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11/06/2004 às 21:30 #72632Miguel (admin)Mestre
Assim pelas aparências … cansa só em pensar!
I) “Entre os mortos do motim da Casa de Custódia de
Benfica, no Rio de Janeiro, havia dois presos condenados
‘só’ por dano e furto. É óbvio que eles deveriam estar
cumprindo sua pena num outro lugar ou, se esse outro lugar
não existe, em regime aberto … Para não perder o rumo de
um projeto nacional, resta um caminho árduo. Consiste em
encarcerar os presos não como membros de uma ou outra
facção criminosa, mas como cidadãos. E em fazer (em gastar)
o que é preciso para que, mesmo assim, seja garantida a
segurança de todos.” (FSP, 10/06/04, Contardo Calligaris)
1. Interpreta-se que CC simplorizou a questão, apressou-se
em solucionar, deu seu recado e partiu pra outra. O autor faz
uma misturama dos diabos.
2. Interpreta-se que CC deveria se permitir um tempo para
filosofar – fazer cogitamentos a respeito do assunto -, porém
evidentemente que talvez não cumprisse seu prazo de entrega
da matéria, até expor-se-ia a levar uma bronca do editor/FSP.
3. Reparar nas coisas pretensamente pensadas pelo autor:
– “… eles deveriam estar num outro lugar …”
– “… ou então em regime aberto …”
– “… não perder rumo de projeto nacional …”
– “… resta caminho árduo …”
– “… encarcerar não como de facção criminosa …”
– “… encarcerar … como cidadãos …”
– “… fazer (gastar) o que é preciso …”
– “… garantida a segurança de todos.”
4. Piada pura isso daí do autor! Afirma-se com todas letras:
“Faltou filosofar! O autor não filosofou, abusou e daí que deu
o que tinha de dar … fez-fora-do-pinico!”
5. Cada trecho acima destacado requereria um contextualizar.
E para dispor de contexto crível, que facilite deter atenção
conveniente, deveria haver um tempo para filosofar. Pois sem
filosofar … neca pau … nada de contexto!II) Reparar a seguir como se desenvolveria o filosofar.
1. Para cada tópico destacado, aplicar o sequenciar:
i) fenômeno
ii) analítico
iii) sintético
iv) eficácia.
2. Fenômeno “… eles deveriam estar num outro lugar …”:
– indivíduos perniciosos à coletividade pegos em flagrante
– lidamentos para impedir novas ações perigosas
– providenciamentos para penalizar e recuperar
3. Analítico:
– considerar indivíduos de só roubar, sem crime de morte
– coloca-se questão: “roubavam desarmados?”
– caso “não portar arma” abordar-se-á com A, senão A’
– opção A: “Qual gravidade no lesar”
– opção A’: “Qual grau na criminalidade”
– na “gravidade” buscar-se-á um relativo privar da liberdade
– conforme “grau” adotar-se-á severidade preventiva
4. Sintético:
– processo criminal e sentença judicial
– alojamento para cumprir pena
– oportunidade para adquirir compreensões e atitudes
5. Eficácia:
– indivíduo na coletividade sem estigma/desonra/vergonhaIII) Isso daí – um mero sumarizado – resultaria da atitude de
filosofar. Para cada sentença lá acima destacada, outro tanto!
Já pensou? “Credocruzes” está de boa medida de exclamar,
“No quê isso daí vai dar?”
1. Ocorre que o autor-colunista da FSP teve que produzir
uma matéria em tempo para a composição, a impressão, a
distribuição de modo que o leitor do veículo-mídia, no seu
momento de conforto, se deparasse com conteúdo para seu
gosto e entretenimento. Não teve tempo nem de se coçar, muito
menos para filosofar a respeito do evento em Benfica.
2. “Ora pois”, retrucará o indivíduo metido a filosofar, “assim
é muito barbadinha, até eu sei amorcegar, tiro de letra!”
3. É claro que caberá ao leitor o seu filosofar, se lhe convier!
(11/06/04)12/06/2004 às 14:18 #72633Miguel (admin)MestreObrigação Máxima à nação brasileira!
I) Abordar-se-á filosoficamente – filosofar a mil! -, a questão
Rio de Janeiro – qRIO -, que é de toda nação, afinal é o Rio
do Brasil!
1. Em mensagem anterior colocou-se assim:
– Primeira Batalha do Rio considerada perdida, cidadela caiu
– nação necessariamente deverá bancar Segunda Batalha
– de modo a “fazer a coisa certa”, evidentemente
– mote do empreendimento: “Vencer e vencer, só vencer”
– BR dispõe de situação paradigmática na obra Os Sertões
– diretiva Um: “Resgatar Rio, gerar paradigma anti-crime”
2. Com isso daí quer-se dizer que para BR não há nada mais
significativo nos tempos futuros, que o gerar de padrões de
convivência à coletividade nacional, a partir da qRIO.
Está-se a dizer que a autoridade federal deverá descogitar
completamente de buscar desenvolvimento ou saldo
comercial ou superávit de contas, essas coisinhas não valem
patavinas, diante da qRIO; enquanto a nação não engajar sua
capacidade para solucionar qRIO, o resto é besteirinha de
titica!
3. Um bilhetinho de bom calibre para autoridade federal:
“Lula, larga de mão tudo o que bolaste para enrolar os
babacas 61%, estão todos mortinhos-da-silva. Trata de criar
um projeto para vencer a Batalha do Rio. Vencer no Rio
valerá para toda a nação. Vais te consagrar, véio. A nação te
dará +4 em placar assim: 100Þbem – %crime. E como o
crime estará quase zerado … já pensou, malandro?”II) Evidente que primeiramente está em apanhar Os
Sertões – aquele calhamaço de 500 páginas -,
concentrado da sabedoria nacional.
1. Os capítulos estão assim:
i) A Terra,
ii) O Homem,
iii) A Luta – preliminares,
iv) …
Pois é por aí que deverá seguir o preparativo
inicial para a empreitada: terra, homem, luta.
Sem isso daí, nem pensar! Está vantajoso então
ficar no desenvolvimento, saldo, superávit –
sobrecarregar mais ainda a próxima geração!
2. Coloca-se um trechinho para “A Luta”: “… e como pouco a
pouco, se foram exaurindo os cascalhos e afundando os
veeiros, o banditismo franco impôs-se-lhe como derivativo à
vida desmandada. O jagunço, saqueador de cidades, sucedeu
ao garimpeiro, saqueador de terras. O mandão político
substituiu o capangueiro decaído.”
3. Evidente que a obra de Euclides da Cunha deverá ser lida e
entendida! E n t e n d i d a! Pois o que importa são situações
paradigmáticas – aos borbotões -, que a obra apresenta.
Reparar bem seu leitor desatento: paradigmáticas brasileiras!
A chave da coisa está nisso: BR recorrer às suas
situações paradigmáticas diante de suas questões
da atualidade!
4. Sem filosofar a respeito do Rio, interpreta-se assim: “Hoje
tá bom demais, amanhã a gente vê amanhã!”Nota: o leitor que tiver dificuldade de compreender isso daí,
que vá estudar, que curse alguma faculdade, é certo que
aquela em que se graduou não lhe ensinou coisa de valer,
para a questão em mente: qRIO!
(MCH, 12/06/04)12/06/2004 às 15:34 #72634Miguel (admin)MestreCanudos e Rocinha … tudo a ver!
I) Continua-se com a questão RIO – da nação
brasileira empreender uma Segunda Batalha para
resgatar a cidadela Rio de Janeiro, que caiu nas
mãos do inimigo do Brasil … o crime desenvolto
e descontrolado. Considera-se que nação deverá
colocar toda a sua capacidade cognitiva – do povo
brasileiro -, em tal empreitada. E evidente com
todos os meios e recursos para fazer a coisa
certa que nada mais é que vencer em definitivo –
êxito próximo do 100%.
1. Como foi dito anteriormente, tudo começa por
uma leitura paradigmática d'Os Sertões – de
Euclides da Cunha. Pois sem momento pró filosofar
a respeito da qRIO, neca pau em encaminhamentos
pró-êxito. E para filosofar a respeito da qRIO,
está indispensável acessar atentamente à obra.II) Reparar extraídos a respeito do arraial de Canudos:
– “ausência de ruas, fundos comuns quintais, casebres unidos,
aspecto de vivenda única …
– limites por monte da Favela, morro dos Pelados, leito
escavado como fosso, lombas …
– gentes chegadas de sucessivas caravanas, de todos os pontos,
com todos haveres, salvos de inúmeras hecatombes, estavam
na terra da promissão …
– na crença de que O Bom Jesus isolara-os do resto do mundo
por uma cintura de elevações …
– a cidade selvagem, para as vistas do viajor que se abeirasse,
parecia pequenos aglomerados esparsos, até que em instante
adiante se deparava com a casaria compacta, de estarrecer, de
sentir-se como se caído numa tocaia …
– os casebres se apertavam, atulhando toda a baixada, subindo
pelas encostas, transbordando no alto dos cerros …
– a grei revoltosa não se ilhara … entocara-se …
– Naquela região belíssima, em que as linhas de cumeadas se
rebatem no plano alto dos tabuleiros, escolhera precisamente
o trecho que recorda uma vala comum …
– lá se firmou um regime modelado pela religiosidade do
extravagante …
– na falta de irmandade do sangue, a consanguinidade moral
dera-lha a forma de um ‘clan’ em que as leis eram o arbítrio
do chefe e a justiça as suas decisões irrevogáveis …
– Canudos estereotipava o fácies dúbio dos primeiros
agrupamentos bárbaros …
– o sertanejo simples de então, transmuta-se no destemeroso e
bruto, adota até aquilo que lhe pesara … é um jagunço …
– polícia entre bandidos … inexorável nas pequenas culpas,
nulíssima nos grandes atentados, justiça dos fascínoras …”
[“Os Sertões/ O Homem …V. Canudos”]III) Evidente que há assemelhamentos entre o arraial de
Canudos e o aglomerado Rocinha/RIO. Os trechos acima
estão ajustáveis à Rocinha. Sem tirar nem pôr! Tal e qual!
Credocruzes! Como é que pode haver tanta similaridade entre
comunidades de 1896 e 2004? Mas sim há, aos borbotões!
Reparar nalguns indivíduos do arraial: “Pajeú, Lalau, Tranca-
pés, Bocatorta, Fogueteiro, Cocobocó, Coiqui, Taramela,
Quadrado, Chicoema, Macambira, Estevão …”IV) Está-se a colocar que a necessidade UM nacional/BR está
resolver questão RIO – qRIO -, deixar prum segundo tempo
os tais de desenvolvimentos&superávits&saldoscomerciais …
E no enquadrar pró fazer-a-coisa-certa, os estudiosos devem
referenciar situações paradigmáticas contidas n’Os Sertões –
a obra prima nacional. Assim estará na medida do filosofar
indispensável, peremptório, sem escapatória!
(12/06/04)12/06/2004 às 19:56 #72635Miguel (admin)MestreReferenciar está indispensável!
I) E então, como é que se fica a filosofar para a questão RIO?
1. Primeiramente, imagina-se que a solução dada lá em 1896,
não terá chances nem em cogitamentos cá em 2004. Evidente
que tempos são outros, outras forças e pressões, problemática
com nuances ampliadas … tudo difere de lá com o de cá. O
que varia de uma época e época seguinte é na gravidade, na
complexidade, na diversidade. A seguir trechos d’Os sertões.
“Primeiro combate …
em 1895 missionário informara que havia em torno de mil
homens destemerosos armados até aos dentes no arraial …
em novembro de 1896, a autoridade militar entendeu ‘enviar
uma força de cem praças para ir bater os fanáticos do arraial
de canudos, aliás força mais que suficiente’ …
em Juazeiro, diante da tropa, previram sua dizimação …
homens sinceros pediram ao comandante não seguir avante …
força partiu sem recursos indispensáveis …
travessia de 200 quilômetros, terreno agro e despovoado …
comandante ignorou princípios básicos de campanha …
reconhecer terreno, clima, regularidades do ambiente …
sempre se diz que o sertanejo é, antes de tudo, um forte …
imaginar que dentro do arcabouço titânico do vaqueiro …
estale a vibratilidade incomparável do bandeirante …
teremos o jagunço …
os combatentes do arraial eram assumidamente jagunços …
em 21 de novembro deu-se o combate …
força expedicionária retornou bando de expedicionários …
[…]
Reação e segundo combate …
Em 29 de dezembro de 1896, primeira expedição regular …
560 homens, dois canhões e duas metralhadoras …
Monte Santo em festa, novidade estupenda tamanha força …
Decididamente a campanha começara bem auspiciada …
ora pois …
um chefe militar deve ter algo de psicólogo …
combates se sucederam …
começara, de fato, a retirada …
os jagunços saíram no encalço liderados por Pajeú …
Pajeú lutador primitivo – ingênuo, feroz, simples e mau …
Pajeú brutal infantil, valente de instinto, troglodita sanhudo …
expedição chegou em Monte Santo sem um homem válido …
[…]
Expedição Moreira César …
Em 22 de fevereiro de 1897 …
ao todo 1281 homens, bateria de 4 Krupps …
mil e tantos homens penetrando, em cambaleios …
torturados de sede, acurvados sob as armas …
em pouco tempo havia uma retaguarda de estropiados …
em 3 de março falece o comandante …
a terceira expedição anulada, dispersa, desaparecera …
a força do governo era agora a ‘fraqueza’ do governo.
[…]
Quarta expedição …
O governo devia agir prontamente …
país inteiro ansiava pela desafronta do exército e da pátria …
em 19 de junho é dada a partida …
não havia um plano de batalha …
a tremenda máquina – Withworth 32 pesava 1700 quilos …
feita para fortalezas costeiras, não para rolar por veredas …
um trambolho a qualquer deslocação de manobras …
para assustar sertões com monstruoso espantalho de aço …
nos combates os jagunços eram duzentos ou eram dois mil …
nunca se lhes soube, ao certo, o número …
em 18 de julho a expedição estava sitiada …
em agosto governo arrebanhava batalhões nos estados …
mais 3 000 homens com trezentos oficiais …
quebrara-se uma peça do enorme canhão que emudeceu …
no final de agosto estavam previstos 30 batalhões …
Canudos tinha em torno de cinco mil e duzentas vivendas …
6 de outubro são contadas 5 200 casas destruídas …
[Os Sertões, A luta, II. Causas próximas]
2. Ufa! Que agonia, gente!II) Mas o que é que isso daí tem a ver com qRIO?
(12/06/04)13/06/2004 às 17:22 #72636Miguel (admin)MestreSocrático e popperiano … na-cabeça!
I) Entende-se que o sistema de ensino BR necessitaria de
facilitações, instalar espírito pró cientificidades, a partir das
últimas séries do Fundamental.
1. Considera-se que deveriam congelar essas “modas” de
progressão, ciclos, provões, cotas, e tudo o mais que esteja
em “bolação” pela burocracia atual do sistema de ensino.
2. Considera-se que haveria um meio de fazer com que as
crianças maiores no Fundamental – independente de escola e
condição social -, começassem a desenvolver atividades em
aplicativos de características científicas, em cientificidades.
3. Visaria instrumentalizar cognitivamente os indivíduos, pró
adoção de modos com disciplinamentos&rigores&apuros.II) O método socrático está fundamental para o Fundamental.
1. Há 2400 anos atrás Sócrates (S.) procedia assim:
– convidava que seu interlocutor propusesse o assunto
– propunha que interlocutor apresentasse ponto de vista
– estimulava que interlocutor externasse objetivamente
– de maneira que interlocutor assumisse certezas, decididos
– com interlocutor posicionado absolutamente, S. intervinha
– o intento de Sócrates era o de avaliar a posição afirmada
– S. relativizava afirmações absolutas, via referenciamentos
– evidente que num exercício misto de retórica&raciocínio
– com emprego de analogias&metáforas S. ampliava âmbito
– o assunto perdia os contornos rígidos iniciais
– surgiam toques&nuances&argumentos&opções&argutos
– as proposições convictas do interlocutor perdiam sentido
– interlocutor ficava pendurado-no-pincel, sem escada&chão
– sobrevinha um estado de perplexidade no interlocutor
– S. ficava firmão, nem debochava nem arredava
– não dava outra … interlocutor mandava S. ir praquelaparte.
2. Evidente – evidente! -, atualmente não há clima&chance
para aplicar o socrático na sua forma original! Evidente que
rolaria pqp-pra-cá-pqp-pra-lá desmesurado, inadmissível!
3. Então como é que estariam a sugerir instalar no ensino, no
meio da criançada brasileira/2004? Mereceria um pqp?III) O jeito de dispor o socrático está no popperiano.
1. O método popperiano é absolutamente anti-indução.
2. A indução funciona – mais ou menos -, assim:
– indivíduo diante de algo que o influencia, reage, é o objeto
– reação pode ser externada em diferentes modalidades
– ora ativamente ora passiva, ora movimento ora retraído
– sintetiza-se: o observado/sentido motiva o comportamento.
3. Modo popperiano – interditar indução -, funciona assim:
– indivíduo diante de algo devido sua expectativa
– indivíduo não reage, sim age, adota status de sujeito
– enquanto no modo sujeito, indivíduo enquadra o observado
– enquadra às suas expectativas e então aprova ou desaprova
– mas aprova ou desaprova qual questão?
– há duas em questão: a) expectativa, b) observado
– ou expectativa deve ser abandonada, é antiquada, mal feita
– ou observado não serve, desaproveitável, inadequado
– ou seja, o indivíduo-sujeito se torna objeto de si!
– assim o indivíduo protege-se de vir a ficar objeto de outrem.
Nota: evidente que há infinitude de truques a dominar!IV) Isso aí ensinar aos adolescentes do Fundamental&Médio,
ou seja antes de ingressar no Superior. E no Superior, partir
pras-cabeças, empregar método popperiano a varrer&tratorar.
(MCH, 13/06/04)14/06/2004 às 13:22 #72637Miguel (admin)MestreSocrático, uma aplicação.
I) Extraído de “Laques”, obra de Platão:
Interlocutor: – Deve-se educar os filhos a serem corajosos.
Sócrates: — O que seria a coragem?
– Por exemplo, um soldado avançar para enfrentar o inimigo.
— Mas ele não avançaria para atender a voz de comando?
– Evidente que sim mas ele vai com sua força física e mental.
— O que aconteceria se o comando ordenasse um recuo?
– Evidente que cumpriria com a ordem apesar de lamentar.
— Mas ele saberia das condições da batalha para julgar?
– Evidente que não mas ele visaria sempre o de combater
— Mas ao recuar ele seria menos corajoso ou até covarde?
– Evidente que não, cumpria ordens mas desaprovava.
— Recuo não possibilitaria arranjos de restabelecer combates?
– Evidente que sim, o comando estaria com novos planos.
— Então no avançar e no recuar o soldado seria corajoso?
– Evidente que sempre atendendo a voz de comando.
— O educar filhos seria incutir atender a voz de comando?
– Evidente que sob comando, sempre deve cumprir as ordens.
— Então coragem não significaria 'avançar para enfrentar'!
— E educar filhos não significaria recomendar coragem!
— Educar seria recomendar atender a voz de comando!
– ? ? ?II) O proceder de Sócrates (S.)
– S. se depara com declaração que expressa um conclusivo
– S. se fixa num detalhe como centro de abordagem
– S. extrai do Interlocutor esclarecimento quanto ao centro
– S. introduz delimitações para o esclarecimento
– S. leva I. a afastar-se do centro
– ocorrerá progressivo distanciar do I. do centro
– haverá o momento de I. romper com o centro
– a partir daí tudo o conclusivo de I. entra em colapso
– conteúdo inicial está desguarnecido, à mercê
– conclusivo entra em mundo do impreciso, vago, falho
– Interlocutor escorrega por obviedades, vai pro brejo
– conclusivo inicial desapareceu, virou pó, ruir-de-torres.
– no relato, o sentido de educar mudou – desapareceu “ser corajoso” e,
apareceu “atender comando” -, interlocutor perdeu tino&juízo!
(MCH, 14/06/04)14/06/2004 às 15:08 #72638Miguel (admin)MestreRio de Janeiro do Brasil
I) A respeito do socrático.
1. Em faculdades de medicina nos EUA, o método socrático
é exercitado como “necessário, indispensável”. Evidente que
sem qualquer propósito de levar-à-lona o interlocutor, sempre
sim para avivar a acuidade e o discernimento do interlocutor.
2. Entrevista/1956, poeta norteamericano Ezra Pound (1885-1972),
relata que um jornal estudantil de universidade/EUA, adotara
lema: “Qualquer cretino de uma figa pode ser espontâneo”.
3. Método socrático tem gabarito no interditar o espontâneo,
enquanto a abordagem requerer exatidudes e zelos.II) A respeito da questão RIO – qRIO.
1. Matéria/JB do economista Paulo Rabelo de Castro:
– “Rio de Janeiro, devido à violência de 24 mortes/dia …
– em 20 anos perderá 1 trilhão … R$ 1.000.000.000.000,00 …
– homicídios influem diretamente na queda do PIB …
– predominar de mortes de jovens sem paralelo no mundo …
– governo federal deveria indenizar cidade …
– primeiro devido mudança da capital em 1960 …
– segundo pela anexação ao estado fluminense em 1975”.
2. No evento Tocha Olímpica no Rio, 13/06/04, Pelé falou:
“Em todos os lugares do mundo têm violência, mas só todos
só ficam a comentar sobre a violência no Rio …”. Há algumas
semanas atrás a nação brasileira levou tortada-na-cara quando
foi rejeitada a realização da Olimpíada/2012 no Rio. Num
mídia saiu: “ … Para o ministro dos Esportes … a decisão do
COI de não incluir Rio na fase final do processo de escolha
para a sede dos Jogos Olímpicos de 2012 foi ‘política’ …”.
3. Leitor atinou na fala de Pelé – Rei do Futebol no Planeta?
E a do ministro? Ambos refletem o mesmo do povo carioca,
do povo brasileiro em geral, da autoridade pública na sua
totalidade … de quase o mundo (99,99%) … é que a imensa
maioria não põe sua massa-cinzenta a cogitar de uma qRIO …
mas na hora de opinar … he he he … todo mundo o faz!
4. Assim não dá-pé, nem coisa do imaginário, caramba!III) Esta mensagem está a misturar alguns “casos” passados,
com novos dados colhidos na atualidade.
1. Os trechos extraídos d’Os Sertões permitem estudar uma
situação paradigmática brasileira. Naquele evento em 1896, a
autoridade federal estava assoberbada, devida implementação
do regime republicano, os fatos se sucediam e se atropelavam
– figurar-se-ia a autoridade como “casebre com frestas
e goteiras de todos os lados e tamanhos”.
2. Mas de qualquer maneira, houve falta de zêlo impossível
de acreditar, relativo ao correto trato à questão. Houve um
inflacionamento por encadear de diz-que-diz – vizinho do
vizinho do vizinho do vizinho do … me contou!
Recorda-se:
– “… lá nos grotões onde o diabo-perdeu-as-botas …
– “… são mais de mil homens armados até os dentes …
– “… a República está a perigo …
– “Expedições de forças 100 … 600 … 1500 … 15000 …
– “De 5200 casebres sobraram 5200 ruínas …”
3. Em 2004 a nação gerou nova situação-de-Canudos na
cidade maravilhosa do Rio de Janeiro, que tanto está “aqui”
como está “alí”, ou “lá”, ou “acolá”, tudo depende do ponto
de vista no qual se basear o observador. Seja como quiser, o
fato é que está na ponta-do-nariz – diante das fuças! -, para
todo mundo!
4. Mas 2004 não é 1896! Há uma diferença everéstica entre
as duas épocas! E qual é essa diferença? ‘Tá na cara, uai!
Qual é? É só pensar! O que pensar? Um pouco mais que o habitual!
(14/06/04)15/06/2004 às 0:35 #72639Miguel (admin)Mestre“Alex, quando quiser dizer alguma coisa, use suas próprias palavras!” Gallagher em Quinta, 10 de Junho de 2004 – 10:24 pm:
Considerou-se infeliz uma participação do Sr Gallanger no fórum sobre filosofia e alienação.
Do evento “infelicidade de Gallager” postamos um extracto que serviria para exemplificar aquilo que alguns chamam de anti-filosofia.
Consideramos que a filosofia visa conhecer a realidade possível para o ser humano e não criar uma realidade por meio de um ideal, desse modo as correntes marxistas não representariam necessariamente a filosofia, fazendo no entanto parte da história da filosofia, ou seja nem tudo que faz parte da história do pensar pode ou deve ser considerado como pensamento filosófico.
Quando digo “..que não sei se entendi direito…” me refiro ao espanto que a mensagem postada no fórum filosofia e alienação causou-me.
Não se trata de forma de admiração, mas sim o seu contrário. Ou seja, consideramos no mínimo vaidosamente-desajustada a pretensão de Gallanger em crer que bajulamos a sua forma de pensar.nota: Da outra parte, MelvinCH (M), o feitiço caiu no feiticeiro.
M desentendeu tudo, evidente que não defenderia uma corrente anti-filosófica, já disse antes vou dizer agora novamente: o tal otimismo sobre o ser humano é considerado por nós tolice. As correntes altamente pragmatizantes liberais tendem ao niilismo, e a pedagogia liberal com a sua natureza local é idealista além de niilista, o combate deveria se dar exclusivamente contra o marxismo e suas multiplas faces, no passado criaram um altar para o marxismo, hoje alguns desejam buscar um altar para o liberalismo, naturalmente que o combate as correntes marxistas irá oportunizar mais liberdade, consideramos desnecessario a defesa que se faz do liberalismo como se o liberalismo fosse uma espécie de religião. Este tipo de religioso é sempre um fanático…fanático pela sua doutrina.O indivíduo que se arrisca a escrever deixa o seu rastro e isto pode SIM ser usado contra ele ou como exemplo para outros participantes em outros fóruns.
Confesso fiquei intrigado com o Sr Gallanger que no passado defendeu a bandeira da tolerância pró-liberalismo neste fórum agir de forma tão intolerante e ofensiva graças a uma simples cola de um de seus textos, onde sequer comentei a infelicidade de suas palavras, ou seja, o que fiz foi tão somente colar um de seus textos: e o indivíduo se mostra um ditador raivoso.
Se Gallager não considera relevante defender a sua posição num fórum como este, que a sua réplica seja feita no fórum que julgar adequado, podendo tb silenciar ou apenas ignorar.
Aqui ninguém é obrigado a nada, nem a escrever e nem a dar respostas, mas certamente aquilo que postamos fica para a nossa glória ou nossa vergonha.
abs.
(Mensagem editada por alex em Junho 14, 2004)
15/06/2004 às 14:34 #72640Miguel (admin)MestreAlex Haydin, 14 de Junho de 2004 – 9:35 pm:
I) AH: ” … já disse antes vou dizer agora novamente: o tal
otimismo sobre o ser humano é considerado por nós tolice …”
1. Pelo que pude perceber, AH está a dizer mais ou menos
que “para mim está pura tolice chancelar otimismo relativo
ao ser humano”.
2. É isso? Caso sim, considera-se AH equivocado, por ledo
engano (beira à tolice)! Não dá – nunca, nunquinha -, para
deixar de lado últimos 40 mil anos de SapiensSapiens. Não
há chance de raciocínio desenvolto, sem tal premissa maior.
AH concordaria, ou não? Conta-se que sim!
3. A História está para meros quatro mil últimos anos:
– primeiras culturas urbanas, cidades egípcias e sumérias
– 2800 aparição de cultura urbana na Índia
– no Egipto em vigência o calendário solar de 365 dias
[…]
4. Num pequeno-auxiliar Índice de História – relatos ano a
ano -, consta relação alfabética de uns 5 mil indivíduos:
– Abbas I el Grande (1567-1628, xá da Pérsia)/1586
[…]
– Bilac, Olavo (1865-1918, poeta brasileiro)/1884
[…]
– Galton, Francisco (1822-1911, biólogo inglês)/1869
[…]
– Paulo, Júlio (230, jurista romano)/230
[…]
– Zwinglio, Ulrico (1484-1531, reformador religioso)/1519.II) Qual a leitura que a história facilita a respeito de
“otimismo no ser humano”?
1. Considera-se que a história demonstra que o Planeta está a
desenvolver, mas a história não qualifica o desenvolver como
“de bem” ou “de mau” – fica tão somente no desenvolver.
2. Cabe ao indivíduo – que se motivar fazê-lo -, elaborar
leitura assim-ou-assado, otimista ou pessimista, quanto ao
desenvolver. Entretanto, o indivíduo que esteja precavido,
pois seu externar tanto poderá alentá-lo como arrasá-lo.
A leitura “otimista” estará inútil e, “pessimista” será obsoleta.
Ou seja, tanto faz como tanto fez, otimista ou pessimista não
vale um vintém-furado.
3. Todo mundo intui de que o amanhã estará diferente do
hoje, e o depois-de-amanhã está inimaginável. Assim é
que tal ‘a priori’ interdita otimismo/ pessimismo.III) AH: “… pragmatizantes liberais tendem ao niilismo …”
1. Ô AH, sugere-se avançar da expressão “pragmático” para a
expressão “mais-que-suficiente&eficácia”. Para raciocinar, o
“pragmático” não traduz de modo correto o momento
presente. Ocorre que na época atual a atividade estratégica
está indispensável, em todas as iniciativas pró empreender.
2. Estar em tempo estratégico, há instantes de filosofar, claro
que não filosofar com “F”, mas há sim com um “f”.
3. Considera-se que o “niilismo” se instala no indivíduo após
decair a um estado mental caracterizado pela absoluta perda
de identidade, de finalidade, de perspectiva, de história, de
leitura, nada a ver com o pensar liberal.IV) AH: “… hoje alguns desejam altar ao liberalismo …”
1. Sugere-se descartar “liberalismo”, foi-se o tempo de tal
cerrar-de-fileiras, os contrapontos desapareceram, liquidados.
Os complementos Democracia&Capitalismo já preponderam
como sem-volta, todo mundo banca, inapelável, naturalmente.V) AH: “… consideramos desnecessario a defesa que se faz
do liberalismo como se o liberalismo fosse uma espécie de
religião …”
1. Considera-se interpretação equivocada de AH! Nada de
“defesa do liberalismo” pois liberalismo já era! Não há
antagônico! Só há Democracia&Capitalismo. No âmago da
questão há a universalidade de Liberdade&Independência.
2. Talvez lá muito adiante futuramente, a Democracia passará
por algum versionamento, idem o Capitalismo.
3. Por exemplo – só para especular -, em tempo futuro, numa
colônia espacial em Marte/Lua, ou estação orbital gigantesca,
a democracia não dará conta!
4. Reparar que na UE houve eleições, de momento encaram
como mero ajuntamento de nações, o espírito confederativo
vai prosperar, a democracia vai passar por ajustamentos.VI) Sugere-se AH interditar em seus circunlóquios expressões
“liberalismo”, “niilismo”, “pragmatismo”, “religião” …
(MCH, 15/06/04)15/06/2004 às 15:14 #72641Miguel (admin)MestreCanudos e Rocinha … titica a ver!
I) Continua-se com a questão RIO – qRIO -, onde identifica-
se uma similaridade paradigmática entre Canudos/1896 e
Rocinha/2004.
1. Naquela época passada houve um abordar sem-pé-nem-
cabeça, relatada no livro Os Sertões de Euclides da Cunha.
Inexistiram condições à atividade modo fazer-a-coisa-certa.
2. Já na atualidade caso inexistirem condições cabíveis, então
que permaneça como está, que seja protelado, um empurrar
com a barriga, deixar para a próxima geração. Mas inegável
de que a partir do jeito que está, só vai piorar caso deixado
por si.II) Considera-se que para a qRIO haverá projeto nacional, um
firmar de posição da autoridade federal, dar cunho de questão
Brasil: qBR = qRIO.
1. Considera-se que levada a diante a qBR, as metrópoles
brasileiras gerarão questões estaduais: qSP, MG, qDF, …
2. E de lambuja, considera-se que a partir da qBR, também a
questão MST disporá de encaminhamentos – qMST.III) Em Canudos a ação da autoridade transformou 5200
vivendas em 5200 ruínas, e uma mortandade tinhosa.
1. Já na qRIO não haverá “forças expedicionárias&Krupps”.
2. Vai-se cogitar de um começar assim:
– abordar sobre urbanidades, arquiteturas, engenharias
– abordar sobre direitos e legislações
– abordar sobre aspectos inerentes à urbe
– abordar sobre situações familiares e ocupacionais
– abordar sobre comprometimentos nos entornos
3. Reparar que a única coisa em comum entre as duas épocas
já mencionadas, estaria tão somente na percepção de que se
trata de uma questão nacional.
(15/06/04)15/06/2004 às 15:41 #72642Miguel (admin)MestreMelvin,Enviado em Sábado, 12 de Junho de 2004 – 12:34 pm:
Canudos e Rocinha … tudo a ver!
I) Continua-se com a questão RIO – da nação
brasileira empreender uma Segunda Batalha para
resgatar a cidadela Rio de Janeiro, que caiu nas
mãos do inimigo do Brasil … o crime desenvolto
e descontrolado. Considera-se que nação deverá
colocar toda a sua capacidade cognitiva – do povo
brasileiro -, em tal empreitada. E evidente com
todos os meios e recursos para fazer a coisa
certa que nada mais é que vencer em definitivo –
êxito próximo do 100%.>>A batalha pela famosa cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro está perdida. A batalha sobre aquela outra megalópole situada 400 km ao sul do Rio, no planalto Piratininga, também será perdida. Batalhas que serão vencidas não só pelo crime, mas pela miopia, inépcia e cinismo. O mesmo está vem ocorrendo em todas as capitais, de Recife, passando por Belo Horizonte, até as capitais do sul, onde só Florianópolis, não foi ,ainda dominada pela barbárie(os sinais dessa dominação estão a vista). Isso é o resultado do jogo capitalista, que conduz a essa barbárie pós-moderna. Essa barbárie mostrá-se por toda a terra, mas é mais evidente no terceiro mundo. Todavia nos arrabaldes de Paris e Los Angeles, as coisas não são diferentes. Esse é o melhor mundo que o capitalismo pode prometer. Ciência, tecnologia aplicada, super-consumo de um lado.Do outro, exclusão, criminalidade sem controle. Isso é a pós-modernidade. Não há como sair desse jogo sem contestar o sistema. E não adianta, medidas liberais, neo-liberais, ecológicas. Não adianta penas mais severas, ingênuas passeatas pela paz. A questão é o capitalismo e esse tipo de liberdade que ele propõe. A luta continua sendo Socialismo versus Barbárie, agora adjetivada de pós-moderna.
Canudos e Rocinha, nada a ver! Ao contrário de Canudos, as batalhas da Rocinha do Rio, de Sampa, de Porto Alegre,etc, não podem ser vencidas militarmente. Acorda gente! Não existe chance do que vcs chamam de lei/ordem/desenvolvimento, nesta geografia do capitalismo periférico.15/06/2004 às 21:38 #72643Miguel (admin)MestreNiilismo, otimismo … besteirismos!
I) Editorial FSP, 14/06/04: “Pode-se perceber uma dose de
niilismo no resultado das eleições para o Europarlamento. Na
média, apenas 45,3% dos eleitores … menor taxa … desde o
primeiro pleito direto para o Parlamento europeu, em 1979,
quando mais de 60% do eleitorado votou. … num mundo
ideologicamente frio, cujos partidos ficam cada vez mais
parecidos, corre-se o risco de o niilismo converter-se em
desprezo pela democracia.”
1. Santa ignorância do editorialista!
2. A UE está recém nos inícios, ainda está nos engatinhos, a
caminhar mesmo somente em secundários tipo Eurocopa …
O mapa da UE recém ampliou de 15 para 25; França recém
conseguiu dar conta da questão “véu muçulmano”; dirigente
da Alemanha recém esteve presente na Normandia. E ainda
por uma década (quem o sabe?) a UE estará pelos recéns …
E ainda há muitas nações que serão incorporadas, provável
que Israel será admitida, e logo Palestina e demais da região.
Pensar adiante não ofende, não estressa, mas abre vistas!
3. Reparar que UE lá nos finalmentes – tempo futuro remoto
-, assumirá carácter de confederação de nações e, a expressão
“união” vai obsoletar! Provável que unionista em geral –
indivíduo das 25 -, nem está para coisa, não cogita a respeito,
e se por acaso o fizer é certo que concluirá mais ou menos:
“Isso é coisa pros netos”. Portanto, dá de considerar que a
coisa está indo nos trinques – nem tão ligeiro que esgace,
nem tão lerdo que trave.
4. Daí considerar-se “niilismo” uma expressão mal colocada!
O editorialista empregar erradamente a expressão “niilismo”!
[“Niilismo: redução ao nada; descrença absoluta.”]
Evidente que não estaria a propor isso, o editorial! Porisso
que interpreta-se que o texto começou ruim e e só podia
adentrar em ruindades! O texto foi ficando enredado até
chegar a colocar LeitorFSP diante de situação absurda:
“Cidadãos europeus arriscam-se a desprezar democracia”.
Mas isso está uma barbaridade inaceitável! O editorialista
endoidou! Ou então está a se lixar pelo LeitorFSP!
5. A democracia é uma invenção humana inacabada, está em
permanente processo de ajustes&apuros. Para exemplificar, a
Constituição dos EUA tem um pouco mais de duzentos anos,
aquelas várias emendas estão atuais, mas já “passou bocado
d’água sob a ponte”, muita jurisprudência foi assumida pela
nação, a democracia se desenvolveu, avançou, assimilou os
emergidos ao longo da época.
6. O que está a ocorrer na UE, deve-se considerar como fonte
de institucionalidades de ensejar ampliamentos democráticos.
7. Mas e quanto ao editorial e possíveis estragos acarretados?
Emburreceu o LeitorFSP! Ao reduzir contexto, emburrece!II) FSP, 14/06/04, entrevista:
“Folha – Mas o sr. é pessimista ou otimista em relação ao
futuro do Brasil?
Eakin – Nos meus dias mais pessimistas, vejo o Brasil, daqui
a dez anos, numa situação social insuportável, por não ter
resolvido as necessidades básicas para a população, sem
emprego, confiança, fé no futuro. Mas, nos meus dias
otimistas, vejo que o Brasil tem os recursos para fazer algo
por seus problemas. A diferença entre hoje e 50 anos atrás é
que as possibilidades atuais estão nas mãos dos brasileiros.
Isso não era assim nos anos 50. O Estado não mantém tantos
recursos como antes, mas tem mais diversidade nas opções de
desenvolvimento. O problema se situa em duas coisas:
liderança política e organização do que chamo de “grass
roots” [bases sociais]. A sociedade tem de fazer um
movimento na base para mudar e é preciso liderança política
para isso no governo. Tem que ser uma atuação conjunta. É o
único caminho.”
1. Considera-se que externar “otimista/ pessimista” é coisa
subjetiva, pessoal, íntima, intransferível, inútil no entabular.
No texto acima, ainda bem que o autor coloca “nos meus dias
mais …”, pois ele mesmo interdita sua fala quanto otimismo e
pessimismo, que funciona só como besteirol puro!
(15/06/04)16/06/2004 às 12:00 #72644Miguel (admin)MestreNos principais jornais de hoje. O número de ricos, no mundo, aumentou. Mostrando concentração de renda. Isso é mais terrível em nossa América latina. Abaixo trecho da notícia.
>> estudo mostra ainda a alta tendência de concentração da riqueza na América Latina. Enquanto os super-ricos – pessoas com investimentos financeiros de mais de US$ 30 milhões – respondem por 0,9% de todos os milionários do mundo (70 mil pessoas), na América Latina eles são 2,4% dos ricos, o dobro da proporção registrada na América do Norte (1,2%) e três vezes a da Europa (0,8%). No total, a região fechou o ano passado com 270 mil milionários, que detinham fortuna conjunta de US$ 3,647 trilhões, contra 201 mil e US$ 3,565 trilhões no ano anterior.
''A América Latina continua a ser o resumo da polarização da riqueza entre ricos e pobres: os milionários latino-americanos têm a maior fortuna média entre todas as grandes regiões'', acrescenta o documento. << Daí há que se concluir pelo que venho dizendo. Quem quer ser de esquerda mesmo, tem que esquecer esta via liberal de crescimento, da ilusão do livre comércio, etc. Há que se entender que os milionários, muito ricos, ricos e mesmo, no caso da América latina, as altas camadas médias, são os inimigos. Em resumo há que se ousar elaborar um programa de ação, baseado na luta de classes. Mais ou menos no estilo que faz Hugo Chávez. Fora disso, os discursos de esquerda, serão mera retórica vazia, ilusão, vigarice.16/06/2004 às 14:04 #72645Miguel (admin)MestreFernando, 15 de Junho de 2004 – 12:41 pm:
I) F.: “… Não existe chance do que vcs chamam de
lei/ordem/desenvolvimento, nesta geografia do capitalismo
periférico.”
1. F. está errado! E caso a gente supusesse haver F. levado uma
vida toda errada? Credocruzes! Êi F., estás errado demais!
2. Desde que eventos humanos compõem história – últimos 4
mil anos -, está implícita uma presença permanente de duas
“inspirações” para as atividades humanas: Liberdade e
Independência – L&I.
3. No transcorrer dos séculos, os seres humanos estiveram a
atuar, com adequações ao L&I, pelas condições de época. No
tempo dos faraós egípcios, L&I servia tão somente ao faraó, e
todos os demais humanos sustentavam-no, subordinados. No
tempo de gregos dos Estados-cidade, L&I valia para cidadão
ateniense – coisa de duas dezenas de milhar- , enquanto que
escravos estavam na casa das centenas de milhar. Na época
medieval, L&I servia os senhores feudais e coletividades de
castelos, vilarejos, trabalho rural. A partir do século 18, L&I
valia para cidadãos do Estado-nação. No início do século 21,
L&I começa a valer para confederação de nações: UE.
4. Nesse sumário diz-se que L&I versiona continuadamente,
ocorreria mudar-de-pele, as necessidades das épocas seriam
assimiladas e humanidades ampliadas.
5. Na atualidade – a partir dos inícios do século 20 -, a L&I
está assumida com Democracia&Capitalismo.II) Considerar que a Democracia entra-no-jogo sempre no
segundo tempo, o primeiro tempo é sempre do Capitalismo.
1. Considera-se época do fordismo como típico mudar-de-
pele do capitalismo; após guerra 1939-1945, o capitalismo
entrou em novo processo mudar-pele.
2. Com a Ciência&Tecnologia – C&I -, o capitalismo muda-
de-pele ciclicamente, em períodos cada vez mais curtos.
3. A democracia chega para fazer a poeira-baixar, após
passada do capital; considerar processo figurativo “Ordem
… Progresso … Ordem … Progresso … Ordem …”. Compete
ao capital as arrancadas “Progresso”, e cabe à democracia as
ajeitadas “Ordem”. Assim é como mundo estaria a avançar
em humanidades.
4. Evidente às vistas de todos, que o Coletivo Humano está a
aperfeiçoar, aprimorar, acrescer vivacidades à Vida; resulta
do alternar de “jogadas” dadas por capitalismo e democracia.III) F: “…Do outro, exclusão, criminalidade sem controle …”
1. Considera-se F. O Errado! FOE! O erro-chave de F. reside
na sua desinterpretação de que o capitalismo gera rastro de
desproveitos e desassistidos e desgrenhados. Não de não!
2. Figurativamente, o capitalismo sempre acelera as
atividades e coisas, está em permanente processo pró
modificar, enseja individualidades. Reparar que tão somente
no primeiro tempo, de jogo em dois tempos. Compete à
democracia chegar em tempo hábil, colocar a casa em ordem,
dispor de performance para normalizar ambiente coletivo.
Por onde passa o capitalismo tudo rebuliça, arruaça, embate
via produtos, mercadorias, serviços, práticas, costumes.
Cabe à democracia ficar-na-cola, de intervir imediatamente
no ambiente, assenhorar-se da situação e, normalizar.
3. Considera-se que a criminalidade não tem nada a ver com
capitalismo, tudo a ver sim com a democracia que não chega,
que não faz a coisa certa, não intervem na sua parte, não entra
no jogo, chega tarde e sem zêlo.
4. A questãoRIO – qRIO -, é coisa da descuidada democracia
brasileira, nada a ver com o capitalismo, pois este não pára
nunca, está a ir adiante a mil, não pode parar.
5. Texto de F. traduz o bestializado hegemônico espírito-de-
esquerda que: i) tomou conta da nação brasileira, ii) delegou
autoridade federal para LulaSemEstudo. Evidente que F. está
apavorado consigo, perdeu trem da época, se tornou iletrado.
Está de mente de-esquerda desiludido, degredado, desabrido.
(MCH, 16/06/04)16/06/2004 às 14:47 #72646Miguel (admin)MestreIntransponíveis já nos preparativos?
I) Continua-se com a questão RIO – qRIO -, que deverá se
tornar uma questão Brasil – qBR -, a facilitar situação
paradigmática para demais centros urbanos – qSP, qMB,
qBA, …-, e que também servirá paradigmaticamente para o
Movimento dos Sem Terra – qMST.II) Reparar que fez-se uma analogia com Canudos/1896, mas
somente para denotar que BR já enfrentou no passado – e em
modo desprimoroso -, situação onde a coletividade deu
origem a sociedade paralela aquela institucionalizada.
1. Canudos/1896 e Rocinha/2004, aglutinados diferenciados,
noutro plano relativo à sociedade existente: coletividade está
numa ruptura segundo esses dois planos (clivagem). Assim
está também o MST: noutro plano relativo ao conhecido.
2. Para encarar&bancar a qRIO, só a partir de situação de
fenômeno: “A situação do RIO é puro fenômeno, ou seja
mundo/2004 não dispõe de esquemas paradigmáticos para
brasileirinho abordar; há de sair a descobrir!”.III) Eis primeiro conclusivo joínha: “qRIO está fenômeno”.
1. Assim facilita interditar sabidos e sabidões e sabetudos.
Com isso quer-se dizer que “ninguém sabe nada”, e enseja
engrenar o mote socrático: “Sei que não sei, daí que sei mais
do que todos os que pensam que sabem alguma coisa, pois na
real não sabem coisa alguma, enquanto que eu sei nada nada sei”.
2. ‘Taí então a primeira providência simples e dificílima:
colocar na cabeça de todos que eles não sabem bulhufas!
Como fazer um coisa dessas? Como chegar para o colunista
d’O Globo, JB, FSP, Veja … e falar mais ou menos assim: “Ô
meu, tu não sabes nada de nada!”. E chegar na UFRJ, PUC,
USP e falar: “Véio, o que pensas vale merrécas!”
3. Evidente que não é por aí! Esculhambar com todo mundo
só vai interditar o intento de colocar as coisas em leitura de
fenômeno.
4. Mas, então, que fazer?
(16/06/04) -
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