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28/05/2002 às 22:45 #76576Miguel (admin)Mestre
Ref. 28 de Maio de 2002 – 2:53 pm.
K.: “pragmatismo vem por conta do versionar natural do ambiente das coisas, sem aparente intencionalidade”.
Pragmatismo é um modo de encarar uma situação assim: “Esta coisa está oportuna para o quê?” ou “Qual o menor ônus que representa?” ou “O usufruto a obter vale a pena?” ou “Dá para passar sem esta?” ou “No mínimo se empata?” e outras mais. O pragmatismo permite tomar um rumo, dar um norte, diretrizar passos seguintes. Há pragmatismo em todos os recantos do globo. Os mais pragmáticos são os bichos que não fazem nada fora de hora e sempre para o proveito sempre intencionado, evidente que pragmatismo entre-aspas, o comando está coisa do instinto animal. Para o humano acontece de que as faculdades volitiva e afetiva, por vezes bagunçam com cognitivos.Então surgiu um autor de obras de psicologia – William James, 1842-1910, norte-americano -, que estruturou filosoficamente o Pragmatismo: prevalecem aspectos de utilidade, de praticidade, de exitoso.
Mas nada de se deixar desviar do principal. Vamos figurar o “pragmatismo” como a luz solar e a “eficácia” como a fotossíntese nos vegetais.
Ou seja, o astro-rei Sol sempre vai estar, de jamais faltar. Vamos só pensar na função química que “fixa o carbono do dióxido de carbono do meio externo e liberta oxigênio”: a eficácia.
Reparar que instalada a “eficácia fotossíntese”, o vegetal se assegura da “eficiência de desenvolver natural”.Até aqui então …
Esplendidamente!
Tintim por tintim bem …
Absolutamente!
Então daria para …
Proximamente!
Mas um mero …
Francamente!K.: “… a eficiência seria o valor prático do fenômeno”.
Neca-pau! A eficiência é a racionalidade sobre o fenômeno instalado pela eficácia. Ter presente que o fenômeno somente está “fenômeno” para o ambiente onde a eficácia é instalada, nunca para o instalador da eficácia.K.: ” eficiência estaria a ordenar a aparente desordem da eficácia (?)”.
Ainda bem, para Alguém, que seu texto está no interrogativo, senão daqui iria se soltar uma cachorrada, que iria desaparecer com os fundilhos de Alguém.Ler&reler: – a eficácia inicia de um empírico que conclui num racional; – a eficácia é instalada num ambiente submetendo a um estado de fenomenizado; – o ambiente racionaliza o fenômeno com a eficiência; – a eficácia obtêm êxito conforma a eficiência produzir os resultados propositados.
K.: ” se partem do bom senso,”.
Sempre. O bom-senso promove uma atitude empírica. O bom-senso obedece à regra singela “primeiro o meu”. Mas logo adiante já em tempo de hipótese o bom-senso cede lugar para o senso-comum.K.: ” o senso comum operaria em sistema aberto”.
Certamente. O senso comum é o maior sistema aberto na superfície terrestre criado pelo ser humano. O bebê após seu primeiro chorinho é completo bom-senso, e paulatinamente vai assimilando o senso-comum. O bom-senso ocupa a consciência pelo lado do egoísmo, o senso comum ocupa a consciência seguindo as exigências da razão, o senso crítico atende às exigências em metalinguagem.K.: “utilização racional do paradigma duas possibilidades”.
Não! Paradigma está somente para eficácia. A eficiência decorrerá do paradigma contido na eficácia. A eficiência está em modo “objeto” sempre. O “sujeito” está sempre com eficácia. Evidente que os paradigmas sempre estão como “funções de ícones”.Nota: após estar com povo (ou com situação!) sob características paradigmatizadas, deixar como registro de história os aspectos formadores de um povo.
Cacildis!
Nem tanto …
Gracejo não!
Ora ora …
Poderias ir naquele lugar!
Lá te pago uma ceva.(fthy; 28/05/02)
29/05/2002 às 5:20 #76577Miguel (admin)MestreFerris,
ref. 27.05.02 (12:49pm)
ref. “duelo de eficácias ” entre Dario e Alexandre …. imagino em relação a Bagoas, menino castrado e treinado para servir ao imperador Dario, que o presenteou a Alexandre … uma história de amor
amor e homossexualismo …. o homossexualismo tende a ser focalizado de forma dual, corpo/mente ; o bom senso ocupa a consciência pelo lado do egoísmo – corpo – ; o senso comum ocupa a consciência seguindo as exigências da razão – mente ; como o senso comum possibilita mecanismos de condicionamentos mentais para encarar situações comuns para alguns e , intoleráveis para outros : em um contexto que não se admitisse o homosexualismo,a nível macro, o senso comum interditaria o homosexualismo, a solução viria a ser a repressão …
o bom senso não estaria a assimilar as exigências do senso comum …. clandestinidade .abs.
(…)
29/05/2002 às 14:31 #76578Miguel (admin)MestreRef. Karein, 29/05/02 – 2:20 am: “Dario, Alexandre, menino castrado, amor e homossexualismo”. Eis um chutão-fora-do-estádio de Alguém.
Reparar naquela época 330 a.C., o indivíduo eunuco estava em serviços-escravos portanto deve ser evitado qualquer conotação comum, de senso comum. O escravo no século XIX estava como um objeto sob tratos humanos inferiores aos bichos domésticos; sugere-se evitar sempre (sempre!) abordagens de senso comum da atualidade quando a situação envolve comportamentos escravos.
K.: “o bom senso …lado do egoísmo; senso comum … exigências da razão”.
Num primeiro contato com expressões está bem dispor do diferencial indicado. Mas somente coisa de dar a partida na conversa. Com apuros em leituras, o bom senso e o senso comum chegam a se confundir quando observados superficialmente. Ambos dependem da razão e se parecem em quase tudo; para separá-los deverá haver um propósito de embate: fulano versus beltrano. Há sistemáticas para tal proceder.K.: “senso comum possibilita … encarar situações comuns para alguns e , intoleráveis para outros”.
Não! Errado! Interdita!
O senso comum está como o ar que todos respiram num ambiente. O que ocorre é que há embatedores que recorrem aos seus bons sensos, e se dispõem a atropelar o senso comum, com pretensão de torná-lo “intolerável”. Considerar sobre o bigbrother de Terça 28/05, que a desatinada Tina foi catapultada devido seu abusado bom senso.K.: “bom senso não estaria a assimilar exigências do senso comum ….”.
O bom senso é uma face e o senso comum outra face, compõem “moeda” de duas faces. Gravar para sempre assim!Não vamos nos dispersar.
O intento deste fórum está em abordar a Divindade.
Reparar no que segue.O assunto Eficácia&Eficiência está bastante bem esclarecido, vamos então adotar como paradigma E&E e voltar à questão “Será Deus Perfeito?”.
Eis então um oportuno ícone Evolução com as funções: 1. BigBang, 2. Via-Láctea, 3. Sistema Solar, 4. Terra-Lua, 5. Natureza, 6. Vida, 7. Sapiens Sapiens, 8. Razão, 9. Senso Comum.Agora vamos associar o ícone Evolução e o paradigma E&E à Divindade.
A Evolução está como a maior descoberta – A Descoberta -, feita pelo Humano. E o paradigma E&E está como uma criação do Humano.Com tal Descoberta, o Humano descobriu uma parcela da Divindade.
E com o paradigma E&E o Humano descobriu uma ferramenta da Divindade.Eis o porquê da Divindade estar em apuros (mera conjectura daqui!), talvez meio que a suspeitar que seus dias estariam contados! (outra conjectura atrevida!)
[nota: não está-se a engendrar uma situação com ares de meia engraçada?]
(fthy; 29/05/02)30/05/2002 às 15:55 #76579Miguel (admin)MestreFerris,
ref. 29.05.02 … descobrir uma parcela da Divindade ; ferramenta E&E como estratégia .
segundo mensagem 21.05.02 (4:06 pm) .-
“o erro é criado, a verdade é eterna ” ( William Blake ) … a verdade não se explicaria …
a Divindade estar em apuros …. parece ser o reverso … as ferramentas estariam em processo de depreciação, haja criatividade e racionalidade para dimensionar uma parcela da verdade ….
abs.
30/05/2002 às 16:05 #76580Miguel (admin)MestreRazão e Senso Comum.
a) Tudo estaria a depender do modo de proceder uma leitura sobre algo: ângulo ou distanciamento ou ênfase.
b) Na mensagem anterior conjecturou-se que o Humano deteria A Descoberta e A Ferramenta – processo Evolução e paradigma Eficácia & Eficiência; ambos resultariam de aceleramentos durante o séc. XX.
c) A época atual estaria a dar partida para dois ambientes extras ao terrestre: Internet e Estação Orbital; ambos em fases de primórdios, restritos à razão, nada ainda assimilado pra-valer pelo senso comum; as mudanças geradas pela atividade humana, iniciariam pela razão e desembocariam no senso comum.
d) Enquanto isso o senso comum “se viraria como pode”, estaria submetido a contínuo e progressivo modificar (degradar!) de fundamentos, mais ou menos como desbotar, perda de tonalidades, crescer em mesmices; os padrões sustentadores estariam cada vez com menos proveitos; eis alguns dos sensos comuns modo pesos-pesados, que conviveriam com situações de sobrecargas: ONU, FMI, OMC, Mercosul, ALADI, ONG's, CCVIM, e dezenas de outros reguladores para relações internacionais.
e) um caso que denotaria o desencontro entre razão e senso comum:
– no Oriente Médio há indivíduos que literalmente “se explodem para causar danos e mortes”;
– do ponto de vista da razão tal modo de proceder estaria como “sobreviver a qualquer custo”;
– pelo senso comum a coisa toda estaria caracterizada como “terrorismo”;
– entende-se que estaria a razão a faltar com eficácias, de modo a facilitar que o senso comum viesse a identificar, assimilar e assumir, outra direção para lidamentos.
f) acontece que a razão sempre estaria voltada para novas descobertas, inovadores lidamentos, vislumbres futuros; a razão não se detem para lidar com o senso comum estabelecido; a razão só se proposita para instalar eficácias no senso comum; o senso comum é que deve se portar com eficiência.
g) mas o senso comum estaria trôpego, mal-das-pernas por exclusiva “culpa” da razão que se portaria com lentidão ou até indiferença, não estaria a gerar provimentos plausíveis e urgentes, suficiências junto ao senso comum.
h) destacar-se-ia três vetores onde a razão estaria motivada para inovações (e eficácias ao senso comum!): União Européia, Estação Orbital, Ambiente Internet; salienta-se que “gerar inovações” significa instalar eficácias, e às vezes oportunizar novos paradigmas.
i) certamente que há – n – situações de sensos comuns distribuídas pelo globo terrestre; no Brasil haveria – n' – sensos comuns pela imensidão do seu território e, nas suas metrópoles urbanas – n'' – sensos comuns e, nas movimentações de suas populações – n''' – sensos comuns.
j) evidente que também haveria – n'''' – razões humanas em andamento; muitas razões estariam a prover – n''''' – sensos comuns, enquanto que haveria – n'''''' – sensos comuns que estariam deixados no esquecimento, a degradar de modo irreversível.
k) estariam nos desencontros – entre razão e senso comum -, algumas das explicações para quaisquer dos quadros-de-momento, sejam apresentados de parcelas simples, sejam de parcelas bem complexas.
(fthy; 29/05/02)30/05/2002 às 17:57 #76581Miguel (admin)MestreRef. 30/05/02 – 12:55 pm, Karein: ” a verdade não se explicaria …”.
De William Blake: “O erro é criado, a verdade é eterna”. Interpreta-se assim: – o “erro” é coisa do Humano enquanto emprega paradigma E&E, e a “verdade” é coisa da Evolução; – nunca será dito “foi um erro ocorrer o desaparecimento dos dinossauros”; – e também nunca será dito “O humano deveria ter seis dedos em cada mão”; – ou seja, em tudo aquilo que ocorreu anterior aos últimos 40 mil anos … não houve erro nem acerto, houve somente a verdade; – e agora para os SS (nós!), nestes últimos 40 mil anos, há erros e acertos enquanto em busca das verdades.A verdade não se explicaria mas deve ser descoberta porque existe!
Relativo a William Blake, sempre um assunto puxa outro, o pensador está reconhecido como um ser de mente invulgar (visionária!). Eis um outro trecho oportuníssimo:
“Aquele que não imagina formas melhores e mais fortes, sob uma luz melhor e mais forte, do que vê seu olho mortal, não imagina nada. O autor de uma pintura afirma que todas as coisas por ele imaginadas lhe parecem infinitivamente mais perfeitas, e mais minuciosamente organizadas, do que qualquer coisa vista por seu olho mortal. Quando se olha com nosso olho mortal junto a uma janela, se olha pela janela, nunca com a janela.”Comenta-se: – estaria a ser indicado que a mente adota o paradigma Eficácia&Eficiencia em todos os momentos de consciência; – mas a imaginação avança mais do que o consciente pode oportunizar; – certamente que o inconsciente atua a interferir nos momentos seja de reflexão, seja de intuição com feições artísticas (atuar empírico sempre envolve arte!).
K.: “as ferramentas estariam em processo de depreciação, haja criatividade e racionalidade para dimensionar uma parcela da verdade …. “. Esse externar parece leitura maneira de “dar paradinha na linha diante de locomotiva a 350 km/h”. E nem coraria? Arre!
Para lembrar para todo-o-sempre:
– a ferramenta arquetípica Eficácia & Eficiência (E&E) foi descoberta pelo Humano enquanto a fuçar à procura do rastro da Divindade: ícone Evolução;
– nos últimos 40 mil anos, de nós Sapiens Sapiens (SS), houve infinitude de quadros-ferramentas.Reparar (atentamente!) na seqüência: – em 2600 a.C. o legal estava erigir pirâmides; – em 1250 a.C. um povo fugiu para se libertar da escravidão; – em 28 d.C. a crucificação era pena máxima para condenações pelas leis; – em 1096 uma religião promove cruzada bélica para destruir outra religião; – em 1492 um grande feito é descobrir novos mundos; – em 1633 um indivíduo é obrigado a se retratar por anunciar movimentos corretos de astros no cosmos; – em 1789 está um entretenimento assistir execução de sentença onde há um separar da cabeça do corpo do humano, instantaneamente (num único plóc!); – em 1865 termina uma guerra onde morrem um milhão de compatriotas (“nóis mata vóis e vóis mata nóis!”), para acabar com escravagismo; – em 1989 é derrubado um muro que obrigava que um povo agisse tal e qual fosse dois povos diferentes.
No curioso rol (míni!) de acontecidos acima, a ferramenta (paradigma!) E&E funcionou a mil em todas as épocas, com resultados diversos devido ao avanço no conhecimento humano pró inteiramentos quanto verdades existentes.
Para gravar: – a eficácia nunca deprecia pois ela só existe no momento da instalação; – a eficiência é que perde paulatinamente (no tempo!) as capacidades originais; – o truque está em adotar paradigma E&E de modo obstinado (permanente!); – assim alcança o individuar por pragmaticidades.
Para ter presente na mente (se entender!):
– corrida de passagem de bastão;
– a cada cem metros um mudar de mãos do bastão,
– um corredor entrega para seu colega de equipe;
– mais cem metros corridos e outra passagem;
– a eficácia está no tempo obtido pelo corredor;
– a eficiência individual está no entregar o bastão na mão do seu próximo.Entendeu?
[ ]
Entendeu o “entendeu”?
[ ]
Não entendeu, e nem tendeu?
[ ]
Entendei! Não entendeu que entendeu!
(fthy; 30/05/02)31/05/2002 às 2:25 #76582Miguel (admin)MestreFerris,
ref. 30.05.02 (12:55pm).-
a Divindade estar em apuros …. parece ser o reverso … as ferramentas estariam em processo de depreciação, haja criatividade e racionalidade para dimensionar uma parcela da verdade ….
comentário : reverso … ferramentas (eficiência) estariam em processo de depreciação, nada referente a eficácia.
a verdade foi associada, no caso, ao Divino, não como coisa da evolução. ok. Mas que estratégias seriam idôneas para abarcar fenômenos. (?)
abs.
31/05/2002 às 15:12 #76583Miguel (admin)MestreRef. 30 de Maio de 2002 – 11:25 pm; Karein.
Chama-se a atenção de Alguém para a parcimônia (de parco) de suas mensagens, mesmo após receptar alguns megabytes de textos “fthy”. A (des)educação brasileira (nada a ver com o ensino!) estaria bem representada com Alguém. No Brasil da gente ainda não estaria conseguido (coletivamente!) um preciso distinguir entre “ensino” e “educação”. O Ensino estaria a graduar profissionais brasileiros, em todas as áreas de conhecimento, que ombreariam com equivalentes dos países mais adiantados, porém inexistiriam âmbitos específicos para a Educação, as escolas nacionais desconheceriam processos educativos que complementassem o Ensino. O educativo brasileiro está meramente suplementar ao ensino do conhecimento.
Relativo a vocábulos implícitos no desenvolver de raciocínios apurados – “pragmatismo”, “eficácia”, “poder”, “senso comum”, “estratégia”, “modernidade” -, e outras duas centenas de palavras-chaves, compulsórias na atual época de transição, interpreta-se que Alguém estaria um legítimo personagem-transdutor do desaparelhado sistema educativo nacional.No atual vaivém no fórum “Será Deus Perfeito?” estaria oportuno o modo de abordar pausado rumo às divindades, por um aproximar pelas humanidades. Mas já dever-se-ia (há muitas mensagens atrás!) estar muito de muito adiante, num outro universo de conteúdos, onde estaríamos fluentes com : a) a questão crítica percebida; b) a tecnologia; c) a mudança na percepção humana.
Há um dito “O universo está construído num plano cuja profunda simetria está, de alguma forma, presente na estrutura interno do nosso intelecto” (P. Valéry), que traduziria um ícone Evolução com sete funções:
1. Big-Bang,
2. Galáxia-Sistema Solar,
3. Terra-Lua
4. Natureza
5. Vida
6. Humano,
7. Razão-Senso Comum
Entende-se que o indivíduo que não se dispuser de algum ícone mais-ou-menos-assim – seja lá o quanto estiver profissionalmente preparado -, desperdiçará (estupidez!) chances de engendrar raciocínios humanos proficientes, e permanecerá travado/tolhido/reduzido, dominado pelo bom-senso, e descurado do senso comum.Percebe-se a respeito de Alguém, que nem no seu imaginário disporia de algum inferir orientado por ícone, fosse qual fosse a amplitude e abrangência. (terrivel!)
K.: “ferramentas (eficiência) estariam em processo de depreciação, nada referente a eficácia”. O que está nesse destaque acima, certamente que não foi pensado, foi chutado!
Os vocábulos “eficácia” e “eficiência” expressam relações abstratas, ou seja, ficam de fora (incólumes!) das relações que apresentam ganhos&perdas. Eis alguns vocábulos de mesma classificação: “número”, “ordem”, “diferença”. Reparar que tais vocábulos estariam inerentes ao Universo (ou à Divindade!).
Um dos grandes achados humanos: um vocabulário que seria próprio de deuses.Há 40 mil anos que existe uma ferramenta mental humana para o modificar de ambiente. Um proceder com “eficácia/eficiência” esteve algo apropriado ao humano desde os inícios de sapiens-sapiens, mas prevalecia num modo natural até há duas dezenas e meia de séculos atrás. Foi com a civilização helênica que o humano se apercebeu estar num aperfeiçoar, até dispor em modo de paradigma E&E. Reparar que processo “eficácia/eficiência” iniciou com Big-Bang, e provavelmente vai continuar até o conjecturado Big Crunch.
K.: ” verdade foi associada, no caso, ao Divino, não como coisa da evolução”.
Não! As verdades são coisas da Evolução! O elefante tem tromba, o leão tem juba, a zebra é listrada, o habitat do jacaré é a água: verdades. A água escorre rio abaixo, e as pressões de ar geram movimentos nas águas profundas dos oceanos que se transforma em ondas litorâneas até se extinguirem no rasinho da costa: mais verdades. A bananeira gera fruta “banana”, a videira gera fruta “uva: mais verdades. Todas verdades da Evolução. O Divino está anterior à Evolução: ou a Divindade “inventou” a Evolução, ou a Evolução surgiu devido alguma “invenção anterior” da Divindade. O Humano mais adiante (em épocas!) vai conjecturar a respeito.K.: ” Mas que estratégias seriam idôneas para abarcar fenômenos. (?)”
Esse destaque está tão errado de errado, que nem dá para propositar alguma insipiente partida, está impossível identificar um fio-de-meada. (terrível!)
(fthy; 31/05/02)31/05/2002 às 16:44 #76584Miguel (admin)MestreFerris,
concordo com as críticas, atenções devidas estão sendo um tanto neglicenciadas, por circunstâncias que não vem ao caso;
ensino-educação e representação .-
alguém não estaria a representar nada e ninguém, no caso cada qual representa-se a si mesmo. Sugere-se como alguém munido de informações relativos a conceitos mostre parcimonia de pensamento e articulação, nada a ver com intencionalidades e sim haver com processo, a respeito de intencionalidades …
” Porque sinto que, normalmente, os gestos e ações performados se perdem e são absorvidos pela intencionalidade. E intencionalidade é controlada por esquemas intencionais particulares que uma sociedade particular, na qual você convive estabelece. E eu não quero que o impulso do gesto e do pensamento e da ação seja sugado nesses modelos de intencionalidade. Quero posicionar estratégicamente os espelhos que devolvem o impulso. E é o que faz a frase; é o que faz o fragmento de encenação, o que faz o fragmento de música, idealmente. Eles dizem não, não seja engulido pela onda de intenção que faz com que cada um se perca”.
Richard Foreman (s/fonte).
abs.
31/05/2002 às 22:03 #76585Miguel (admin)MestreRef. Karein, 31 de Maio de 2002 – 1:44 pm.
Vamos combinar?
O quê, e pra quê!
Vistas administrativas?
Embirutou!
Para conduções no fórum?
Com pontos nos i's!K.: concordo com as críticas.
Combina-se o seguinte:
– cada participante está dois-em-um;
– o primeiro como indivíduo real do cotidiano;
– o segundo como indivíduo virtual;
– tal idéia vinga por aí na rede;
– funciona assim: ser humano e ser internet, SH e SI;
– SH para mundanidades, com bom senso, senso comum, senso crítico;
– SI para virtualidades somente sensos comum e crítico, nada com bom senso;
– dessa maneira a palavra escrita se impõe.Sugere-se assim: não haveria críticas, haveria sim re-orientações de rumos, certamente evitar-se-ia gratuidades.
K.: não estaria a representar nada e ninguém.
Certamente! Interpreta-se participantes como “indivíduo em ambiente internet, a bancar virtualidades em modo SI”, ou seja em estilo cada-um-consigo.K.: nada a ver com intencionalidades e sim haver com processo, a respeito de intencionalidades … .
Vou tentar interpretar:
– Alguém atua de modo parcimonioso; anuncia que não lhe faltam conteúdos ou acessos; diz que está imbuída de um conduzimento intencionado;
– Alguém assegura que não vai colocar na rede seus intentos exclusivos; portanto Alguém espera estar como está … e fim de papo.K.: Quero posicionar estrategicamente os espelhos que devolvem o impulso.
Bravo! Legal esse destaque. Estaria o mesmo que dizer “a primeira impressão nunca estaria a valer”, ou de outra maneira “para mim toda impressão/sensação passa por filtros mentais, na recepção tudo está dados a serem apreciados e discernidos pró gerar informações que me importam externar”.K.: Eles dizem não, não seja engulido pela onda de intenção que faz com que cada um se perca.
Hurrah! Em alto e bom tom, estaria a anunciar estilo “senso crítico”, ou “conhece-te a ti mesmo”, ou “sei sim, pois sei que ainda há mais a saber, além do que sei!”. Só para corroborar esse destaque de precisão, reparar numa de embasbacar do poeta William Blake: “A oposição é amizade”.
(fthy; 31/05/02)01/06/2002 às 19:35 #76586Miguel (admin)MestreFerris,
ref. 31.05.02
SH e SI .- diferencial no bom senso, por ocasión da palavra que intencione individualidades, estacionar no âmbito da representação, por conta do estar dois em um. ok
K.: nada a ver com intencionalidades e sim haver com processo, a respeito de intencionalidades … .
a simplificação de argumentos e articulações justificou-se na neglicência em termos de atenção e outras circunstâncias que não viriam ao caso; a intenção não é estar como está … nem “engolir” :
… posicionar estrategicamente os espelhos que devolvem o impulso. … a neglicência é pura justificativa e a intenção se fosse o caso aprisionamento, inclina-se para o processo o qual implica em percalços e tb em descobertas.
– Alguém assegura que não vai colocar na rede seus intentos exclusivos; portanto Alguém espera estar como está … e fim de papo.
nada disso.
abs.
(…)
01/06/2002 às 21:00 #76587Miguel (admin)MestreFerris,
ref. 30.05.02 (1:05pm)
relação senso comum e razão.-
segundo W.Blake ” para adquirir a dupla visão há que impulsionar ao intelecto, exercitá-lo na ação, forçar a visão para dentro, não para fora.”
a razão estaria como a capacidade extra de gerar eficácias com eficiências, enquanto o senso comum haveria de se virar e lidar com eventuais sobrecargas , já que a razão estaria “ocupada ” na instalação de “novas ” eficácias no senso comúm.
O senso comum estaria impregnado por visões generalizantes, por conta da razão ainda não disponibilizar eficiências para lidar com os eventuais ” déficits ” no senso comum.
a visão dupla de W.Blake operaria nesse relação – senso comum e razão, ao que parece, entretanto o senso comúm estaria a degradar em fundamentos , estados de sobrecargas …
W.B fala acerca de não podermos prolongar essa dupla visão por estar inserida no seu tempo – ” pulsação arterial ” pois se se pretender extender, corre-se o risco de corrompê-la . Nesse sentido a razão teria o seu tempo( de ação), enquanto o senso comum impregnaria o ambiente enquanto isso ; na citação do R. Foreman a intencionalidade pode vir a ser interpretada como atitude que condizem com coletividades em oposição ao impulso gerador…
ainda segundo Blake … quem vê o infinito em todas as coisas , vé Deus ; em contrapartida, quem só vê a razão, se vê a si mesmo e nada mais . … interpretada razão como senso comum e bom senso.abs.
(…)
02/06/2002 às 18:15 #76588Miguel (admin)MestreRef. 01 de Junho de 2002 – 4:35 pm, Karein.
Ser Humano/SH versus Ser Internet/SI, ambiente real versus ambiente virtual. Ainda estar-se-ia em momentos primordiais, mais ou menos figurativo daquela “sopa primordial” de 3,5 bilhões de anos atrás. Tudo ainda estaria insipiente, frágil, precário, inculto, insalubre (mais ou menos!).
Mas SH já sabe muito a respeito das coisas. E certamente que um engenho SI não deverá ter nada que lembre SH. Seria tolice (atraso!) caso SH se reproduzisse em ambiente de virtualidades.Mas então o quê?
Outra coisa!
Figura?
Vamos tentar!Vai-se tentar uma figuração para um SI que mesmo sem qualquer coisa em comum com SH, permaneça apreciado (útil!) perante SH, que esteja um SI simulacro de “heterônimo” para SH.
Reparar (sem estranhar!) no que vai relatar-se sobre bicho “elefante”. A tromba do elefante tem dois metros, diâmetro de 30 cm, 60 mil músculos, e serve para:
– arrancar árvores;
– transportar toras e carregar em caminhões;
– apanhar um alfinete e uma moeda no chão no meio do pó;
– apanhar um lápis e fazer traços numa folha de papel;
– destampar uma garrafa, abrir a lingueta de ferrolho;
– segurar xícara fortemente sem danificar;
– arrancar grama e tirar os torrões num bater contra a perna;
– sacudir coqueiro e apanhar côco, cavar poço e sugar água;
– bater no chão para passar sinais de comunicação com outros elefantes;
– detectar cheiro de jibóia e feras;
– perceber alimentos frutíferos distantes até 1,5 quilômetros;
– emitir sons: barrido, zunido, sopro, ronronar, apitar, rugir, ribombar.
(“O instinto da linguagem – como a mente cria a linguagem”; Steven Pinker, 1994; ed. Martins Fontes, 2002).Os estudiosos da Evolução andaram se interrogando “pra quê tanta capacidade num órgão (tromba!)?”. O único concluir em hipótese (empírico!) foi de que tal grau de precisão teria facilitado o sobreviver da espécie até época atual.
O mesmo descobrir/inferir, estaria para o crocodilo/jacaré, para o qual ainda há muito o que descobrir em características: foi recentemente descoberto que no focinho há pontos que detectam uma gota de água cair no leito do rio mesmo distante centenas de metros, e também que sentem o cheiro da jibóia dentro da água mesmo numa distância de 1,5 km.
Elefante e jacaré e SI e SH … qualé?
Vamos tentar sair desta!1. Ser Humano (SH) engendrará seus “heterônimos” Ser Internet (SI).
2. SH – real -, não terá nada em comum com SI – virtual.
3. SI não estará internalizado ao SH, pelo contrário, SI estará externo.
4. SI existirá em ambiente (clube!) exclusivo onde “SH (e meninas!) não entra”.
5. SI disporá de espaço sem limites, e tempo sem-partida-nem-chegada.
6. SI inicialmente estará “servo”, adiante estará “complemento”, mais adiante assumirá como “líder”, e muito mais adiante, numa atitude ultra descarada, bancará o próprio “ente”.Credo, cruzes!
Arrepios?
Estranhezas!
Mera idéia ficcional?
Mas texto determina!
Só de brincar?
Sei não!
(fthy; 02/06/02)02/06/2002 às 19:14 #76589Miguel (admin)MestreSobre Karein 01 de Junho de 2002 – 4:35 pm:
K.: “nada disso”.
Certamente! Depois de pegar-o-jeito e então gostar-da-coisa e logo querer-mais e se dar conta que não-dá-pra-passar-sem … algum SI está a caminho (nada a ver com periodicidade de nove!).K.: “nem 'engolir'”.
Certamente! A questão 'Será Deus perfeito?” não é coisa para imediatismos!
Só para fazer uma relação, na questão de vida vegetal “Nutrição vegetal: fotossíntese, nutrição mineral e respiração celular”, há um dicionário que envolve quase dez mil vocábulos. E em busca de uma prova racional para a existência de Deus, Tomás de Aquino elaborou uma obra “everéstica” e não obteve êxito.Foi-se a descobrir sobre Richard Foreman:
“Richard continua a definir o teatro experimental americano”.http://www.ontological.com/
http://liriah.teatro.vilabol.uol.com.br/historia/teatro_do_seculo_xx.htm(fthy; 02/06/02)
02/06/2002 às 22:13 #76590Miguel (admin)MestreRef. Karein 01 de Junho de 2002 – 6:00 pm:
K.: “Blake [] dupla visão [] intelecto na ação [] visão para dentro, não fora”.
Entende-se o seguinte:
– “intelecto” está como a razão; razão tolera tudo, aceita num estilo saco-de-pancada, de-bater-até-cansar; mas razão não é boba, enquadra tudo via bom-senso, senso comum e senso crítico;
– bom-senso está a proteger pessoa (organismo e personalidade); senso comum fixa situação em ambiente, seja na coletividade ou tipo no-meio-do-mato;
– a “dupla visão” de que Blake se refere é de “visionário”, que ele detinha; ele é visto como pensador que provoca arrepios, seus escritos se mostram nus e crus e secos e gélidos; rigorismo + austeridade + severidade + inexorabilidade;
– Blake não tem nada a ver com bom-senso e senso comum; os escritos de Blake estão no âmbito do senso crítico, de meta-linguagem.K.: ” a razão estaria como a capacidade extra de gerar eficácias com eficiências”.
Não! Imaginar a razão como uma super capacidade (estonteante!) que utiliza tudo o que lhe estiver útil contido na consciência. Figurado: a consciência estaria como uma imensa extensão de terra de onde pode ser colhido de tudo no âmbito mineral e vegetal e animal; a razão estaria como uma capacidade de engendrar que exploraria a imensa extensão em modo: usa&abusa, vira&mexe&remexe&revira, fazer gato&sapato.Mas a razão não é independente, a razão está interna numa hierarquia, a razão tem “chefão”: a psique (ou coisa parecida!).
Para gerar eficácia a razão deve estar orientada para o êxito da ação. O ícone Saber-Poder-Querer está com um oportuno instrumento para gerar eficácias. Reparar que a eficácia implica em êxito (nem que seja mínimo!) e a razão nem sempre atua visando o êxito. Ocorre que a razão está influenciada pelas faculdades cognoscitivas, afetivas, volitivas. Há muitas chances da razão se dar mal, por coisas relevantes ou irrisórias.K.: “senso comum haveria de se virar e lidar com eventuais sobrecargas”.
Não! Figurar o senso comum como o ar atmosférico: com cheiros, com pó, com neblina, com umidade, com chuva, com luz claríssima, com brisa e ventania. O senso comum estaria como uma coisa passiva, de ninguém. O feito humano é o que modificaria o senso comum. Neste mês de junho/2002, com a realização da Copa do Mundo de Futebol, o senso comum do globo estaria momentaneamente excitado.K.: ” entretanto o senso comum estaria a degradar em fundamentos”.
Não! O senso comum não degradaria nem agradaria. O bom senso sim degradaria e modificaria o senso comum. No período de 1935-1945 o bom senso degradou em demasia e sobrecarregou o senso comum que virou uma mazela, uma p. confusão. O senso comum não teria fundamentos, sempre estaria a importar das atividades humanas: científicas, místicas, comportamentais.K.: ” W.B fala acerca de não podermos prolongar essa dupla visão por estar inserida no seu tempo”.
Interpreta-se assim:
– a “segunda visão” coloca o indivíduo como “visionário”; Nostradamus teria tido “dupla visão”, e decidiu-se escrever suas quadrinhas de prognósticos, em modo enigmático; fosse ou não fosse um “vigarista”, o fato é que ele evitaria que o senso comum da época absorvesse suas estranhas leituras;
– Blake estaria a dizer que o “visionário” sempre seria visto como quase um desmiolado; e se a “visão” fosse longe demais, até onde nunca nada haveria equivalências nos imaginários, provavelmente o “visionário” perderia sua sanidade.K.: “… corre-se o risco de corrompê-la”.
Talvez é o que teria ocorrido com Nostradamus, não ele mas seus sucessores, pois ainda hoje/2002 há pessoas que usufruem de ganhos através de interpretações sobre as quadras editadas no século XVI (Nostradamus, francês, 1503-1566, médico, astrólogo, preditor).K.: “Foreman a intencionalidade pode vir a ser interpretada …”.
Auxilia-se noutra de Foremam: “… gestos e ações performados se perdem e são absorvidos pela intencionalidade”.
Interpreta-se “performados”: algo bastante bem formado, estabelecido, coisas bem feitas, perfeitas. Mesmo que na mente os paradigmas estejam “performados”, as realidades deparadas ativam intenções variadas, e os paradigmas ficam depreciados, perdem instrumentalidades. A “intencionalidade” des-orientaria o emprego de paradigmas até um distorcer completo.K.: “quem vê o infinito em todas as coisas, vê Deus; em contrapartida, quem só vê a razão, se vê a si mesmo e nada mais”.
O texto acima pode ser transposto para outro dito de Blake “A Energia é o oposto da Razão”.
Para indivíduos comuns (tal como os daqui!), o tocar a vida cotidiana – de humanidades com normalidades dentro de coletividades -, estaria inadmissível se atrelada cpm prevalência às coisas divinas. Mas também deveria evitar qualquer prefencial exagerado à razão, pois senão ceramente haveria algum embrutecer de vistas e agires. Para cair fora dessas alternativas que se tornam opressivas, estaria conveniente (esperto!) adotar o dito “A Energia é o oposto da Razão”. Reparar que “Energia” estaria nos limites da Beleza, Estética, Maximalidades.
(fthy; 02/06/02) -
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