Será Deus Perfeito? – 2

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  • #76561

    Ref. 23.05.02 (10:43pm), Karein.

    K.: “complemento … aperfeiçoar, suplementar … suprir déficits, acrescentar”.
    Mas que coisa! *&%$ 7%^8&$#@!(^%$@#@ *&%#! *&^D%@$#@!

    Sugestões a seguir aproveitáveis para ocupar-massa-cinzenta.
    1. Complemento … imaginar uma pizza saborosa … atum, mussarela, parmesão, azeitona, catupiry … está fácil de entender … as fatias da pizza estão complementares. Caso faltar uma fatia … rejeitar por não estar uma “pizza”.
    Nada de “aperfeiçoar”!
    Complemento … cpu, monitor, teclado, caixas de som, mouse, drives … complementos, essenciais … nada de aperfeiçoamentos.
    Associar complemento com equipe. No futebol, onze atletas, goleiro e zagueiros e alas e volantes e meias e atacantes estão complementares na equipe.
    2. Suplemento … imaginar aquela pizza … os extras katchup, mostarda, maionese, orégano, molho inglês … a ceva ou refrigerante. Caso faltar algo solicitado, não se deixar aborrecer e substituir por alternativa.
    Nada de “suprir déficits”.
    Computador … alguns softwares estão como suplementos … dicionário, jogos, novas versões de programas.
    Associar suplemento com grupo. Durante a partida de futebol o treinador está suplemento, também os reservas, o médico assistente.
    3. Complemento: partes-eficácias de um todo.
    4. Suplemento: eficácias disponibilizáveis às partes-eficácias de um todo.
    5. Ser Humano e seus complementos: coração, membros inferiores e superiores, aparelho digestivo, pâncreas, sentidos, mente, órgãos sexuais, sistema circulatório.
    6. Ser Humano e alguns suplementos: vestuários, escova de dentes, calçados, mochila, automóvel, lar doce lar, autoestima, profissão.

    K.: “as pessoas se complementariam e se suplementariam”.
    Num lar – pai, mãe, filhos, avó, empregada, cão de guarda -, há uma equipe de participantes complementares. O gato e os peixes no aquário estão suplementares. Na alcova, os dois atores, um masculino e um feminino, estão complementares.
    Na graduação básica profissional, o conjunto de créditos por disciplinas reúne dezenas de complementares. Outros estudos no pós-graduação estão suplementares à graduação básica profissional.

    K.: “… a autoestima tenderia a patamar holístico”.
    Vai merecer um louvor ao mérito o indivíduo que conseguir identificar de onde é que saem certas idéias. Reparar no que segue “alguém coloca sua boca na saída da água de uma torneira e assim passa a falar com outrém que está com o ouvido na fechadura de uma porta de automóvel”. Coisa amalucada, evidente, feita para figurar a esquisitice do destaque para “autoestima”.

    K.: “emergência de conhecimento intelectual, do coletivo ao holístico”.
    Inexiste conhecimento coletivo. No coletivo somente há o senso comum. O conhecimento é de indivíduo ou de conjunto. O senso comum está a indicar uma composição que o coletivo humano se disponibiliza pelos saberes.
    Reparar que o saberes estão provenientes de: hábitos, costumes, usualidades, práticas, tradições, modas, conhecimentos, entendimentos.
    O conhecimento humano está registrado nas instituições formalizadas e nas ciências.
    O dizer freqüente “o fato está de conhecimento do público em geral” nada mais significaria de que fato foi assimilado pelo senso comum.
    fthy; 23/05/02

    #76562

    Ferris,

    coloca-se complemento parte-eficácias de um todo, pois parte eficácia enquanto parte de um vir a ser todo ; necessariamente implicado no todo.

    suplementos … autoestima elevada, instalar eficácias por conta de recuperações …. caso contrário algo a ser revisto, substituído.

    pensar funcional:

    segue-se conselhos e práticas na medida do possível.

    abs.

    #76563

    I) Nota: não está-se a “dar conselhos”! 'Tô fora! Está-se num fluxo de “apuros” ou coisa parecida!

    II) A seguir uma adaptação de obra “Ontem e Hoje – Freud, Jung, Adler, Lacan”, H. Gratton, ed. Loyola, 1967:
    “Jung e seus discípulos têm a vantagem de jamais 'enquadrar os pacientes numa teoria'. A terapêutica junguiana não sobrecarrega o inconsciente nem o consciente. As curas são muito mais rápidas. Acontece que há uma atitude mais livre de limites ao assunto, os junguianos podem ampliar o âmbito e descobrir flancos abertos sem causar sobressaltos/retraimentos. […] Foi particularmente pelas 'experiências de associações' que Jung se celebrizou como psicoterapeuta.
    O experimentador junguiano dispõe de uma lista de vocábulos, chamadas de 'palavras indutoras' por ele escolhidas por acaso e indiferentes entre si: janela, água, relva, estrela, papel, crocodilo, livro. As palavras apresentadas ao interlocutor paciente, não devem passar nenhuma sugestão. […]
    Em mais de um aspecto, a psicologia de Carl Jung nos parece mais rica que a de Adler, e mais variada que a de Freud.. [ …]
    O inconsciente não se torna desfavorável e perigoso senão por estarmos em desacordo com ele, logo, em oposição às mais importantes tendências de nós mesmos … Por conseguinte, uma falta de contato e de ligações com o inconsciente é sinônimo de instintivos desarraigamentos e instabilidades. Se conseguirmos estabelecer funções que interliguem os fazimentos do indivíduo com suas pessoalidades mais essenciais, diminuirão as desuniões consigo próprio. […]”.

    III) Vamos “converter” a psicologia analítica junguiana para um lugar comum.
    No mundo das normalidades, que significa que o indivíduo está senhor dos seus agires, pode-se adotar um “ambiente paralelo” ao “ambiente corrente”.
    No “ambiente corrente” o indivíduo atua através de suas racionalidades que podem ser traduzidas num ícone “Saber é Poder é Querer”.
    No “ambiente paralelo” o indivíduo imaginativamente faz&desfaz com os seus ícones e paradigmas mentais, como se num lidar com puzzle. Com um detalhe fundamental (um truque mental!): toda vez que modificar o ícone “em uso” o puzzle também passa a ser outro. Interpretar que o ícone representa sempre uma eficácia.
    (FTHY; 24/05/02)

    #76564

    Ferris,

    normalidades. –

    o “ambiente corrente” proporciona, algumas vezes ilusioramente, um status de normalidade , necessário, via racionalidades;

    o “ambiente paralelo” requer uma agilidade mental, discernimentos, clarezas … coerências, fazer e desfazer, articulação associado com causas primeiras e últimas , ao menos nas intencionalidades;

    pensar sob a óptica das eficácias, ler o mundo com outros óculos, requer discernimentos de conceitos,instrumentalização e tudo o mais que está sendo discutido ; … leituras como as de E.Morin, acredito que contribua nesse sentido, (Introdução ao Pensamento Complexo) dentre outras, como as do J. Monod, apesar de ésta última parecer mais complexa por conta da aparente especificidade…

    (… ) a psicologia junguiana, opera com individualidades autônomas mas não isoladas, pode pensar em “ambiente corrente” e “ambiente paralelo” como parte complexa da personalidade, considerando-os como dois pólos antagônicos mas complementares de uma mesma realidade, vê-se a parte no todo e o todo na parte ;

    o complexo acaba por organizar a ordem, a aparente desordem – Monod fala sobre a invariância de escala – parece ser o padrões, no sentido de uma melhor abordagem : a validade unviersal das leis da complexidade …. ;

    O “ambiente paralelo” por conta da sua versatilidade, possibilita “enfrentar” as irregularidades , que por extensão acaba sendo a própria vida real.

    entretanto, ambiente corrente e ambiente paralelo restauram um paradoxo quando da tentativa de acesso ao insconsciente, … o excesso de lucidez se colocado nesse paradoxo, preponderia para que lado …. (?)

    abs.

    (…)

    #76565

    Ref. 25 de Maio de 2002 – 11:15 am, Karein.

    Dir-se-ia que o “ambiente corrente” nunca estaria ilusório pois estaria o do embate diário, não dá para parar, os horários seguidos à risca , os compromissos atendidos, os negócios fechados, as tarefas desempenhadas, e as oportunidades usufruídas. Ninguém fica de fora destas.
    O “ambiente paralelo” está na mente, na biblioteca, na internet, no imaginário e perspectivas acalentadas. Todo mundo se enleva, através de meios e recursos acessáveis.
    Pensar pela ótica das “eficácias” envolve um processo tensionador. A razão assumirá maiores velocidades, maiores ambições, maiores competições.

    Recorda-se do ícone de Blake “A Energia é o oposto da Razão”. Está na relação direta, quanto maiores energias maiores âmbitos para a razão. E ampliar âmbitos para a razão representa entrar nas searas da produtividade e da competitividade.
    O povo mais habituado com tal “energia oposto à razão” está o norte-americano, ultra pragmático, de viver no engendrar de eficácias. Lá naquele país quem estacionar em eficiências tem hora-e-lugar para ser “abatido” no sentido de ficar obsoleto, com o mico-na-mão.

    O que vem a seguir estaria oportuno para compreender e apreender.

    Estamos na Modernidade. Essa expressão foi cunhada por Baudelaire (1821-1867). Noutra mensagem pode-se entrar em detalhamentos. O que importa agora é sobre as duas facetas da modernidade. Em geral todos os brasileiros sabem conviver muito bem com uma das facetas, eis o processo: estudo, graduação, emprego, desempenho, formar família, crescer profissional e familiar e patrimonial. Durante tal processo há “n” eficácias instaladas. A modernidade implica em instalar eficácias para dispor de eficiências, e também em versionar as eficácias para permitir atualizar as eficiências. Mudar e mudar e mudar … Assim está a modernidade.
    Há um problema que está a se tornar mais evidente na atual aceleração da modernidade (via globalização!). Todas as eficácias, a interminável série de eficácias no decorrer dos anos, em geral, para a imensa maioria da população se apoia … numa eficiência! Espanto? Pavor traduziria melhor a situação!

    Eis agora a outra faceta da modernidade. O lado “escuro” da modernidade, aquele lado que cada indivíduo necessita descobrir por si, pois não há ensino nem educação que o indique, significa o seguinte: “Êi você aí, que ambiciona vivenciar lado bem-bom da modernidade, você deverá fazer seu posto de trabalho!”.

    Deu para perceber? Para o indivíduo se permitir um ambiente corrente com eficácias de todas ordens, este indivíduo deverá providenciar a primeira eficácia que é um posto de trabalho. Nada a ver com “ocupar um posto de trabalho” mas sim tudo a ver com “fazer o seu posto de trabalho”. Esta é a primeira eficácia que compõe a modernidade, mas está completamente desconhecida, de fora dos formalismos institucionais nacionais.

    Então os indivíduos desempregados “querem emprego”, “exigem emprego”! Tudo coisa de massa estulta (nós!)! De ignorar a regra Um da modernidade, que se em tempos passados estava meio que deixada adormecida, nos tempos atuais entretanto está a vir à tona aceleradamente, com tudo.

    Sugere-se fazer a seguinte leitura para testar a veracidade das duas facetas da modernidade da atualidade: – identificar um indivíduo que vive bem, mas que não seja “dono” do seu posto de trabalho; – caso chegar a hora dele, na empresa ele será substituído por um jovem que está graduado com novos conhecimentos; – o indivíduo vai perder o posto e vai sair em busca de um posto igual; – não tem cabimento pois quando alguém perde, perde no ambiente corrente; – quase que impossível encontrar algo semelhante; – então o indivíduo deverá iniciar um degradar-se consigo; – a auto-estima deverá passar por sucessivas baixas, e nunca se sabe até quando e quanto.

    Tudo devido a que o indivíduo vivia a modernidade (exercia eficácias) enquanto apoiado numa eficiência. Coisa de trouxa, ignorantão!
    Mas é assim que a coisa estaria nacionalmente. Faltaria aos brasileiros o modo de fazer a primeiríssima eficácia, a da faceta que a modernidade não mostra às claras.
    (fthy; 25/05/02)

    #76566

    Ferris,

    parece contraditório dizer que os norte-americanos , ultra pragmáticos, estariam a viver engendrar eficácias …. estariam por conta do excesso de eficiências … não seria correto pensar em termos de eficiências mesmo ciente de que ésta é resultante da eficácia, enquanto racionalizada …

    (…)

    #76567

    Ferris,

    (…)

    sobre um artigo da FSP – A pulsão de morte da concorrência . Roberto Kurz .-

    … que o sujeito mesmo em estado de loucura homicida estaria guiado por uma espécie de disciplina funcional e por “autocontrole ” estratégico ; a sociedade contemporânea engendraria homicidas e suicidas calculistas e estrategistas : potencialidades emergentes de paradigmas de concorrências funcionais, …. sublimações obtusas da normalidade e do pragmatismo vigentes…

    pós modernismo …. pulsão da morte da subjetividade capitalista, anularia estados tensionadores, provenientes de qualquer embate,
    eficácia e saber-querer-poder comprometidos enquanto opera-se por mecanização das potencialidades e despersonalização … nada a ver com passividade e sim com processos sutis
    de equacionamentos de lógica de sobrevivência;

    “fazer seu posto de trabalho ” (fthy; 25.05.02)

    a filósofa H.Arendt nos fala da cultura da “autoperdição” ; na mensagem referida fala-se em fases da modernidade, o lado óbvio, apreendido e operacionalizado enquanto instrumento de sobrevivência sem garantia ; e o lado obscuro, o desprender-se da eficiência vigente e trabalhar com eficácias e, eficiências versártis …

    … o sujeito moderno de outrora, engendraria um sujeito pós-moderno digamos … normal (?!?!) …

    abs.

    (…)

    #76568

    (…)

    ” os afluentes ou vetores de uma bacia imaginal ( uma sensibilidade) não são estanques, não deixam de comunicar-se com os que os precederam: são extensões de outros, mais remotos.”
    [REVISTA USP, S.P. (1998-99)]

    o sistema marginal … o ponto de referência final estaria fora do fragmento do sistema estigmatizador ;

    ” Nada é feio, só o homem degenerado o é. Os nazistas projetavam na arte ” degenerada ” sua própria degeneração ética e imaginal. Nunca poderiam transformar-se em obras-primas. Nada os impedia de fazê-lo a não ser eles mesmos. Por isso propuseram uma arte como eles imanente : a realista-celebratória, a realista-nazista .
    (idem, pág. 91)

    abs.

    #76569

    Ref. Karein, 26/05/02 – 6:30 pm: “parece contraditório dizer que norte-americanos …”.

    O que gera o novo, em modo de situação, quadro, mudança, fenômeno … sempre e somente a eficácia. A eficiência implica no usufruir … após a eficácia.
    Caso raciocinar assim o mundo à frente vai parecer constituído de uma infinitude de “janelas”.

    Escritor ao entregar seu texto para virar livro … eficácia.
    Pintor ao dar um basta no trabalho na tela … eficácia.
    Delegado ao enviar ao Ministério Público autos investigatórios … eficácia
    Presidente da Câmara ao concluir votação de projeto de lei … eficácia.
    E assim infindáveis situações.

    A eficácia sempre instala uma proposta de fenômenos.
    A eficiência sempre vira&mexe&remexe&bola&rebola em fenômenos.
    Os norte-americanos, por natureza de origem, anglo-saxão calvinista puritano, contam com o seu aliado-eleito Deus, e evidente que Deus não sabe de nada, mas também nem precisa ficar a saber. As cenas assistidas em filmes, documentários e noticiários, de mostrar o presidente nacional acompanhado da família, presente num templo modesto de vilarejo, na cerimônia dominical, é a realidade nacional, do povo em geral.

    Com Deus tudo está somente em eficácia pura. Cristo foi um indivíduo de eficácias o tempo todo. Reparar que divindade-eficácia nunca castiga nem censura nem cobra nem agradece nem festeja nem coisa alguma, mas … somente instala! A Ciência … somente instala!

    A eficácia está como ato de compor. A eficiência está como ato de comportar. Ambos os modos, eficácia e eficiência, estão pelas racionalidades.
    Porém para chegar à eficácia há o empírico, a eficiência desconhece o empírico. Diz-se “norte-americanos ultra pragmáticos” somente para salientar que está no espirito nacional impregnado uma atitude pró eficácias.

    Está incorreto dizer “por conta do excesso de eficiência”. Acontece que a eficiência sempre está de menos, sempre a faltar, sempre num degradar. É devido às mini rápidas/ urgentes eficácias, que acontece de as eficiências não obsoletizarem. O que os norte-americanos descobriram, e que se lhes tornou aprazível fazer, é versionar em cima do existente mesmo que esteja a funcionar a contento. O versionar está como processo para a próxima eficácia.

    [nota: educação brasileira (escolas!) ignora por completo paradigma “eficácia”].
    (fthy; 27/05/02)

    #76570

    Ref. 26 de Maio de 2002 – 11:43 pm, Karein: “… sociedade contemporânea engendraria homicidas e suicidas calculistas e estrategistas”.

    Atitudes “calculista e estrategista” traduzem eficácias. A Evolução está como uma interminável série contínua de eficácias, portanto está irrefletido dizer “sociedade contemporânea”. Considerar que a Divindade é pura eficácia, portanto o Universo está como fruto de eficácias. Os deuses da mitologia grego-romana estão eficácias. Cristo foi um sujeito estrategista o tempo todo, até durante sua execução, ao aceitar morrer para redimir vida humana perante Deus. Repete-se, a modernidade está a diferir relativo às outras épocas somente em têrmos de velocidades, volumes e diversidades. O humano está sapiens-sapiens tanto quanto esteve nos últimos 40 mil anos. Sugere-se adotar um ícone assim “40.SS” para caracterizar período de coisas “nossas”.

    O motoboy galante-estuprador-homicida atuou por estratégia, cálculo, frieza … empregou eficácias. Para interpor a um indivíduo de medidas eficazes, deve haver um aparato que gere contramedidas de eficácias que superem outras eficácias, eis a “guerra” entre eficácias. O ruir-das-torres foi uma eficácia. Para embates entre eficácias o-furo-está-bem-mais -embaixo.

    Um duelo de eficácias houve entre Dario e Alexandre (ver “Menino Persa”, Mary Renault, ed. Siciliano, 1993).

    K.: “potencialidades emergentes de paradigmas de concorrências funcionais”.
    Sugere-se o seguinte para K.: – esquece essa pantomina de paradigmas concorrentes; – o maior paradigma na sociedade está identificado como Senso Comum; – os paradigmas independentes desse maior adquiriram autonomia após se libertarem do senso comum; – nenhum paradigma surge sem passar pelo Senso Comum; – inexiste paradigmas concorrentes; – mas internamente no Senso Comum há propensões, tendências, possibilidades para novos paradigmas adquirirem autonomia.

    Entendeu?
    Sim e não!
    E estaria como o diabo-gosta?
    Sei não!
    Está o máximo “não”?
    Sim sim!
    (fthy, 27/05/02)

    #76571

    Ref. Karein, 26/05/02 – 11:43 pm.

    Autor Robert Fuaz, sociólogo e ensaísta alemão, texto na FSP, Mais, 26/05/02. Eis alguns trechos selecionados:
    – “pós modernismo …. pulsão da morte da subjetividade capitalista …”;
    – “totalitarismo econômico do capital globalizado”.
    – “crianças e adolescentes, que não têm mais nenhum critério de comparação e nenhum critério de crítica possível”; “indiferença para com todos outros se reverte na indiferença ao próprio eu”;

    Vai-se a seguir tecer algumas críticas ao autor alemão.
    1. Mesmo após 55 anos decorridos, o cidadão da Alemanha ainda está susceptível a desconfortos e constrangimentos, caso o assunto enveredar para período 1935-1945; acontece com todos os cidadão de idade de compreender.

    2. Todos os escritores alemães – repete-se … todos! -, adotam vistas de mundo contemporâneo desfocado em algum momento de seu externar.

    3. A UE ainda não está assimilada completa, por todas nações européias, mas a alemã está com a maior sobrecarga, devido perda definitiva de sutil ascendência continental.

    4. Logo, tudo o que vier da Alemanha deve estar filtrado através de um processo mais ou menos assim: visto&virado&revirado&revisto.

    5. Capitalismo nos inícios esteve chuva-salvação-da-lavoura aos capitalizados; atualmente representa chuva-de-canivetes; os CEO's estão a comandar navios dentro de furacões sucessivos; na época atual a leitura sobre capitalismo aponta-o como fonte de tormentas; não está nem crise de setor, nem geo-político, nem de paradigmas; a globalização acirrada, tal como de outros séculos, não tem artífice nem dono nem moderador, mas tem ventilador.

    6. Portanto, travar o externado pelo autor alemão está como primeira medida a ser encetada; aquilo que ele escreve sobre crianças está desfocado, pois todos os cidadãos europeus vão precisar de tempo – toda uma geração! -, para assimilar a confederação que engendraram; nada de bancar apressadinho, os de mais idade não vão viver para ver o Estado Europeu realizado.

    7. Reparar que em alguns aspectos de nacionalidades, o povo brasileiro está à frente dos europeus que recém iniciam sua unidade; pois segurar as pontas de um território extenso, os europeus não sabem patavinas, engatinham com seu território de 3,250 milhões quilômetros quadrados; mas os brasileiros agüentam as pontas para uma imensidão com mais de 8,5 milhões.

    8. Repete-se, dar um “alto lá” para todos os textos provenientes da União Européia, e com maior severidade para artigos germânicos.

    9. A UE está como o primeiro fruto concreto da globalização; o autor Robert Fuaz nem se apercebeu!; coisa de bronco-da-época; a HP ($45 bi) e a Compaq ($35 bi) juntaram suas instalações e produtos … para sobreviver; o autor alemão está cego-surdo-mudo mas mesmo assim se põe a escrever esquisitices; está um indivíduo malaventurado quando se puser a esbravejar de modo desastrado, relativo à globalização, deveria grudar sorvete-na-própria-testa para ficar poupado.
    (fthy; 27/05/02)

    #76572

    Ferris,

    ref. 27.05.02 (11:31 am)

    empírico e pragmatismo e Deus .- (contexto norte-americano).

    diz-se que para chegar à eficácia há o empírico, a eficiência desconhece o empírico ;

    entende-se assim que a eficiência pressupõe uma racionalização ou teorização qualquer que permitisse o usufruto da eficácia , por outro lado , a eficácia não se basearia em nada preexistente.

    O ultra-pragmatismo norte-americano estaria associado ao puritanismo impregnando o cotidiano e internalizando esse sentimento … nesse sentido, a atitude pró-eficácia estaria moldada pelas circunstâncias do puritanismo, a modo de senso comum. Esse pragmatismo estaria a instalar verdades ideais baseadas nesse puritanismo; foi dito anteriormente, que – em relação ” a Energia é oposto a Razão ” – quanto maiores energias maiores âmbitos para competividades e produtividades, nesse sentido o povo norte-americano estariam a sublimar eficácias e proporcionalmente estariam a potencializar eficiências ;

    a eficiência estaria como mecanismo de adaptação continua em relação às eficácias dinâmicas, nesse caso , perpetua-se eficácias não permitindo eficácias baseadas em eficiências e sim molas propulsoras de outras novas eficácias.

    (…)

    abs.

    #76573

    Ref. Karein, 28/05/02 – 2:16 am:

    Uau! K. está em ritmo de “te seguuuuuuuuuura peãooooooo”. Figuração: montar no cavalo indócil, se segurar com uma mão corda americana, ordenar abrir a porteira e … por pouco não amansar o bichão.

    K.: ” norte-americano estariam a sublimar eficácias e proporcionalmente estariam a potencializar eficiências”.
    Nada de “sublimar” nem de “potencializar”.
    Entre norte-americanos a eficácia estaria coisa assim “no ar da terra” ou “no espírito comum” ou “no inconsciente coletivo”.
    Ninguém se poria a pensar num “fazer a coisa certa”. Comumente está a pensar “fazer diferente do que está feito”. Evidente que para obter êxito deverá apresentar algum fenômeno (alguma coisa ainda desconhecida no senso comum). Tecnicamente falar-se-ia em “versionar”, gerar uma versão a partir de um existente (nada só copiar!).
    Tudo muito naturalmente, junto ao fundo-de-garagem da residência, no laboratório da escola, nos estúdios de preparos profissionais, nas pranchetas, nos ensaios, nas salas de estudo das bibliotecas, em simulacros teatrais, e em muitos outros ambientes.
    A eficácia resulta de alguma coisa que instala um fenômeno inicial de duração variável, seja de instantezinho (beijinho na recepção), seja de momento mais duradouro (casal consigo), seja por período prolongado (férias lua-de-mel).
    A eficiência está no fenômeno funcionar, ou seja, o beijinho enrubescer/comover, o casal se usufruir/deleitar, as férias renovar/recriar.
    A eficácia implica em aventurar e encontrar e apossar e propagar e ensejar.
    A eficiência implica em executar e prosseguir e produzir e perfazer.

    Assim?
    É!
    Só?
    Sô!

    K.: ” ultra-pragmatismo norte-americano estaria associado ao puritanismo impregnando o cotidiano”.
    Atenção. Agora que K. já está a montar-no-bicho sugere-se jogar na lixeira expressão “ultra-pragmatismo”, ou seja, dotar-se de um paradigma a respeito de um comportamento coletivo; paradigma é algo estratégico (que nunca se revela!). E referente ao puritanismo e várias outras facetas, recomenda-se deixar de salientar (pra lixeira!), pois não mais “funcionam” após haver um paradigma para a situação.

    K.: ” circunstâncias do puritanismo, a modo de senso comum”.
    Confusão em demasia nisso aí … é dizer pouco!
    K. já está com o paradigma para o modo-de-ser do povo, portanto tudo o que permitiu elaborar o paradigma … jogar na lixeira!
    É sempre através do senso comum que se extrai paradigmas, somente após passar pelo campo-de-provas do senso comum é que um modo-de-ver adquire status paradigmático. (gravar na cacholinha!).

    K.: ” quanto maiores energias maiores âmbitos para competividades e produtividades”.
    Não! Nada de misturar alhos com bugalhos! A existência de energia … dá chances/ desafia … os atentos/ espertos/ audaciosos. Enquanto que produtividade e competitividade … resulta de atentos/ espertos/ audaciosos.
    Tudo está junto à eficácia. Perceber a “chance” ou aceitar o “desafio” já é uma eficácia. Atuar de “atento” ou “esperto” ou “audacioso” é uma eficiência intermediária que resultará numa eficácia. Essa eficácia ao ser instalada num ambiente promoverá “produtividade” e/ou “competitividade”.
    Um caso para gravar (na massinha cinzenta!): – o feminino se perfuma de modo jeitoso; – o masculino se achega/encosta e é tomado pelo aroma; – a eficácia está o modo jeitoso de perfumar-se; – a eficiência está levar-de-roldão o masculino; – a produtividade está nas sensações afloradas. Essa figuração funciona, todo mundo entende rapidinho!
    (fthy;27/05/02)

    #76574

    Ferris,

    ref. 27.05.02 (12:45 pm).

    ok … então esse pragmatismo vem por conta do versionar natural do ambiente das coisas, sem aparente intencionalidade …. naturalmente … mas o pragmatismo não pregaria um valor prático … nessa praticidade não haveria uma intencionalidade … (?)

    a eficiência seria o valor prático do fenômeno inicialmente instalado o qual poder ter durações graduais ou distintas. A eficácia seria uma projeto fenomenizado que uma vez operacionalizado com êxito adquire eficiência.

    “Pintor ao dar um basta no trabalho na tela …. eficácia.

    a existência de Energia proporciona alicerces para o versionar, no caso do pintor, idéias, associações, assimilações , memórias … estariam eficácias por possibilitarem versionar … seria correto dizer que a eficiência estaria a ordenar a aparente desordem da eficácia (?) … ordenação ésta relativa …

    (fthy) é sempre através do bom senso que se extrai paradigmas, somente após passar pelo campo-de-provas do senso comum é que um modo de ver adquire status paradigmático.

    se partem do bom senso, quer dizer que obedecem a interesses individuais, por outro lado adquirem status paradigmático somente após aceitação colectividades (senso comum), na pratica acabam sendo condicionamentos mentais – como foi dito em alguma mensagem deste forum – para encarar algumas situações comuns ; entretanto o senso comum operaria em sistema aberto pois possibilitaria tendências e possibilidades para novos paradigmas adquirirem autonomia. Nesse sentido, haveria na utilização racional do paradigma duas possibilidades : instalar novos paradigmas (eficácia) , ou dar continuidade ao mesmo de forma dinâmica (eficiência) … (?)

    nesse sentido, ao referir “ultra-pragmatismo” estaria implícito o atuar puritano nas coletividades norte-americanas, daí que se sugira jogar na lixeira (?).

    (…)

    abs.

    #76575

    Ref. 28 de Maio de 2002 – 2:16 am, Karein: “a eficiência estaria como mecanismo de adaptação continua em relação às eficácias dinâmicas”.

    Mais outra dessas acima, e vai-se estacionar o aparelho em pleno vôo (lá no alto, sim!) e promover o desembarcar de última-hora, motivo alegado: clandestinidade!

    Para ler e reler: – decorrente de atuar empírico há o engendrar da eficácia; – a eficácia-1 é instalada no ambiente; – inevitavelmente provoca um agitar por fenomenidades; – há um desencadear de exercimentos racionais que expressam a eficiência; – mas toda eficiência tende a acumular perdas operacionais; – em algum momento os led's de detectar acendem para assinalar ocorrências de risco no processo; – eis então que nova eficácia já está em preparo para entrar em ação e evitar queda prejudicial; – a eficácia-2 é instalada no ambiente; – sempre provoca …”.
    [nota 1: recomendado sem meias-palavras ou lero-lero, um reler com entender]

    K.: “perpetua-se eficácias”.
    Olha lá hein com essas provocações, porque o transporte vai estar há 9 mil metros de altura e vai ser queda-livre direto no solo, sem colchão de molas ou de água ou de imaginários!
    A eficácia depois de instalada … evapora como um sopro (fhuhuhu!), só existe como registro historiado … o que permanece a transcorrer é essencialmente eficiência.

    Caso: – um clandestino é descoberto num aparelho a 9 mil metros de altura, velocidade de 900 km/h; – há um breve bate-boca entre tripulação e o espertinho; – a determinação (eficácia!) é “fora com o metido!”; – a execução (eficiência!) é abrir uma comporta auxiliar, forçar que o gajo saia, e no momento de desprender, um recomendar “vai pela sombra”.

    [nota 2: estaria como um dever-de-casa evitar novelas por dá-cá-esta-palha].

    Deu?
    Bah!
    Certo?
    Pô!
    Então?
    Tá!

    (fthy; 28/05/02)

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