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20/05/2002 às 23:54 #76546Miguel (admin)Mestre
Karein, 18 de Maio de 2002 – 10:58 pm:
K.: “recuso a pensar psicologia/psicanálise como tralhas e trastes por conta de não instalarem eficácias”.
Vamos procurar baixar-a-bola, descartar exageros. Entende-se que a área da Psique estaria, aparentemente, descolada da área da Filosofia. E “eficácia” é coisa básica na abordagem pela Filosofia.
Para dar uma idéia de o porquê da idéia daqui apresenta-se um quadro extraído de um Dicionário de Psicologia (Cultrix, 1974): “As escolas de Psicologia e o que elas representam … 1. Estruturalismo; 2. Funcionalismo; 3. Reflexologia; 4. Behaviorismo; 5. Gestaltismo; 6. Psicanálise […]”.
Do quadro em questão fica-se com a impressão de que estaria descartado o agir individual por eficácia&eficiência. Com a abordagem junguiana encontra-se um modo de lidar sem isolar indivíduo do mundo de vivências.
[nota: está-se com impressão de estar a tatear, de estar a caminhar meio no escuro]Caso houver abordagem que suplante tal idéia, estaria a calhar sua exposição.
Certamente que esteve-se a exagerar com “tralhas e trastes”! Ocorre que toda vez que se assiste na tv, ou lê-se na mídia, ou em obras variadas, nunca se encontra qualquer referência que sugira abordagens pelas eficácias; sempre fica sensação assim “psicologia está meio que fora do processo evolutivo da Vida”, o que dá o que hesitar.
Lembra-se o caso dos sensos: 1. bom senso, 2. senso comum, 3. senso crítico. Haveria uma generalizada imprecisão do que tratar-se-ia cada patamar, como lidar em cada patamar, como mudar de patamar.Reparar na adaptação que se faz em artigo da FSP de domingo, 19/05, no caderno “Mais”, de autoria do jornalista Sérgio Paulo Rouanet.
“A volta de Deus […] A Modernidade significa a humanização do Divino. Foi um avanço para o espírito humano, de colocar o humano a pensar por si. Inevitável que se seguiu a divinização do humano, com o fim da autoridade verticalizada de fora e acima do sujeito humano, se deu um crescer de imanência humana […] O amor sentimental, conjugal e maternal não existia em épocas pré-modernas, a Modernidade engendrou formas específicas de amor, o amor moderno escanteia Eros dos deuses, e banca a 'philia' de Aristóteles, e alça o ágape cristão, resulta então um humanismo transcendental […] está a ser substituída a religião 'a priori' para descobrir uma religião 'a posteriori' no interior da imanência que cresce no humano […] diminui a incompatibilidade entre religião e secularismo, e a fé tem lugar assegurado na 'sociedade do conhecimento' […] no momento de tornar-se humano Deus abriu mão por amor, em favor dos humanos, de todo o Seu poder e de toda a Sua autoridade […] o cristianismo consiste numa auto alienação patrocinada por Deus […] a secularização está própria da religiosidade experimentada […] a religião já está a ser interpretada como uma forma de conhecimento […]”.Legal?
Sei não!
Como?
De religião 'a priori' para 'posteriori', xiiii!
E?
Religião na seara do conhecimento, xiii!
Mas?
Vai significar a conjunção ciência e religião!
É?
Uma volta de Deus!
Legal?
Sei não!
(fthy; 20/05)21/05/2002 às 4:02 #76547Miguel (admin)MestreFerris,
ref. 20.05.02 (7:12pm)
eficácia .-
enfatizando a mudança, desprezava a questão do recuperar, substituíndo por superação. ok
ref. Pedro Almodóvar
assisti esse filme e outros dele, já há algúm tempo, mas uma vez mais, vou assistir, agora sob o prisma da eficácia/eficiência.
obrigada pela dica do livro, vou pesquisar.
(…)
abs.
21/05/2002 às 5:03 #76548Miguel (admin)MestreFerris,
ref. 20.05.02 (8:54pm).-
sobre a psicanálise/psicologia versus eficácia :
nem tanto pelo fato de isolar o indivíduo do mundo das vivências …
[gestalt , cognitivismo comportamental: behaviorismo (precursores : funcionalismo e estruturalismo) e psicanálise – excetuando-se a psicologia analítica junguiana], estão para fazer leituras de visão de homem dispares ; seguindo a ordem, a primeira propõe , a grosso modo, o homem como transformador da realidade a partir do estudo da percepção; behaviorismo/funcionalismo/estruturalismo , o ambiente é soberano na construção da personalidade humana; a psicanálise preocupa-se em compreender os atos e produções psíquicas do ser humano, …
mas em reinvindicar focos de “partida” tendo-se em conta a demanda das necessidade humanas e sociais do contexto de cada uma delas; de uma forma ou outra, a maior parte delas toma partido unilateral, entretanto Jung trabalha com a natureza plural, da mesma forma que os filósofos buscam empiricamente um denominador no reino da pluralidade, falar em termos de eficácias tendo-se em conta esses limites (unilateralidade) de fato é incongruente, consequentemente nem pensar em termos de eficiências, …
mas como instrumentalidades que lidam com entidades, sejas elas instâncias psíquicas, variáveis múltiplas …. ou seja qual for os indicativos acabam por convergirem, divergirem, reprimirem ou até ignorarem o inconsciente que em última instância é pura eficácia, vamos deixar de lado, a que ignora,
mas para as demais a eficácia admiti-se implícita, assim, a gestalt, a psicanálise “trabalham” com o inconsciente, nesse caso, haveria necessidade … em lidar com a pura eficácia, … entendo tralhas e trastes no sentido de racionalizar dogmaticamente o inconsciente.
abs.
21/05/2002 às 14:01 #76549Miguel (admin)MestreRef. Karein, 21 de Maio de 2002 – 1:02 am: “eficácia está para recuperar/ restabelecer … estava a encarar como um ato de superação.”
Em todos os jogos de competir com prazo estabelecido – F-1, futebol, corrida de cavalos, maratona -, o último período está sempre para eficácias na forma de esforços extras, de superação pessoal, o arranque nos últimos metros, nos últimos segundos.
Sem querer ser visto como um “exagerado em tudo” e um tipo que “só pensa naquilo”, a troca de intimidades num casal (masculino&feminino!) também atende a “prazos”, coisa de desfechos que requerem eficácias.Os filmes de Almodóvar são estupendos … todos! O filme “Tudo sobre minha mãe” é um filme “da mulher”, ou seja, “o modo de ser feminino”. Reparar que o masculino aparece como meio que “infantilóide”. Todos os filmes do cineasta tematizam o feminino (cineasta é um mulherengo!).
Há uma cena rapidíssima, o trem veloz passa numa direção, e aparece legenda “Dois meses depois” e imediatamente o mesmo trem veloz passa na direção contrária, na pista paralela, e a legenda “Dois anos depois”. Duas monumentais eficácias de Manuela, ela está o tempo todo a engendrar novas situações, que ensejam muitas eficiências, e muitas outras pequenas eficácias.
Pode-se arriscar dizer assim:
“O masculino está para instalar as grandes eficácias (muitas até abomináveis!), enquanto que o feminino está para multi-pequeníssimas eficácias sucessivas, agir que favorece sempre um retificar não atribulado, sem ireversíveis”.
Legal, né?“O acaso e a necessidade”. Jacques Monod, 1970, ed. Vozes, 1976. “A seleção opera sobre os produtos do acaso e não se pode alimentar alhures (noutro lugar), mas também opera num domínio de exigências rigorosas do qual o acaso foi banido […] O fator decisivo na seleção não é a luta pela vida, mas no interior da espécie a taxa diferencial de reprodução.”
Reparar que a “taxa diferencial” são as eficácias.
(fthy; 21/05/02)21/05/2002 às 21:02 #76550Miguel (admin)MestreFerris,
ref. 20.05.02 (8:54pm).-
sobre o artigo referido da FSP ….
a humanização do divino, o fim das transcendências em prol da imanência ; imanência horizontal puramente humana : “livre” … cuja força motriz seria o amor. (Eros versus “philia”),
um senso de amor cosntruído e pensado, …
transformação da secularização … segundo Debray de natureza bidimensional (uma dimensão positiva e ouitra transcedental) … saberes e crenças e respectivas funções,…
provável papel da religião …. contribuir com um saber específico, que pudesse enriquecer a sociedade do conhecimento …
uma mensagem de sabedoria que se perdeu em sua tradição moderna.
ref. Jacques Monod pesquisando.(esgotado)
abs.
(…)
22/05/2002 às 0:24 #76551Miguel (admin)MestreUma nota na FSP de Domingo, 19/05: “A última milha do Universo. Com o Hubble atual, em órbita de 600 km, está detectada a luz de 1 bilhão de anos-luz no passado; após o ano de 2010 o novo telescópio, de nova geração, será instalado num ponto a 1 milhão de km de distância da Terra, e conseguirá detectar a luz de 200 milhões de anos-luz após o BigBang.”
Que coisa pô, quase que vão chegar lá!
Lá onde?
No início do Universo, ué!
Do Genesis?
Isso! Tempo Zero!
Mas pra fazer o quê?Reparar que a última questão não tem sentido, não se trata de não ter resposta, sim se trata de estar sem nexo mesmo! Imaginar uma pergunta que “não existe”.
Agora reparar bem no que segue, de não perder nenhuma vírgula:
– sabe lá como os amigos imploraram que Sócrates recusasse beber a cicuta do cálice; – sabe lá quantos não gostariam de ver os compatriotas helênicos se retirarem das Termópilas; – sabe lá quantas vozes não pediram para que Cristo se rebelasse; – sabe lá quantas vozes não recomendaram reservas a Giordano Bruno e Galileu. Haveria uma infinitude de “sabe lá”, para os personagens na História. E haveria mais infinitude de “sabe lá”, referente a personagens que não aparecem na História, mas que possuem história, que fizeram história.O que é que todos teriam em comum, todos os dos “sabe lá”, e mais os que pretendem no ano 2010 … chegar lá?
Arrisca-se sugerir que o comum entre todos é que em algum momento lhes colocaram a questão ” Mas pra fazer o quê?”. Ou seja, todos teriam se deparado com alguém a lhes fazer a interrogação que não lhes sugeria qualquer sentido.
Acontece que não havia uma resposta crível, sensata, condizente, adequada, razoável, lógica, de proveito.Pois bem, sugere-se que Alguém saia por aí, a identificar iniciativas humanas que se enquadrariam num estado mais ou menos de “não me pergunte o porquê pois não há como te responder!”. Todo mundo deve estar na sua história de vida, com algum/alguns, para relatar.
Há um dizer de William Blake: “O erro é criado, a verdade é eterna”.
O que está a dizer:
– algo, desde que criado, está errado; – quer dizer que está acessível, o errar; – e sem erro, nada advêm como certo; – mas sempre surge o certo; – claro que o certo nem chega perto da verdade; – porém o certo está a obsoletizar o erro; – agora, do próximo erro, sobre o certo, advêm outro certo, que obsoletiza o erro; – e assim por diante; – a verdade estaria no processo erro … certo … erro …; – logo o processo estaria uma verdade pois pareceria eterno, de sempre.Eis o motivo da interrogação “Mas pra fazer o quê?” não obter resposta.
Haveria uma situação inerente de “verdade” no que estaria a ser feito dentro do fazer pelo processo que parece “eterno”.
E “verdade” não se explica!
[nota: esta mensagem 'tá de lascar!]
(fthy; 21/05/02)22/05/2002 às 4:22 #76552Miguel (admin)MestreFerris,
a verdade e o eterno
… quanto mais luminosa a invenção , mais obscura.
como sem mistério não somos, discorremos.
abs.
22/05/2002 às 14:42 #76553Miguel (admin)MestreRef. 22 de Maio de 2002 – 1:22 am; Karein.
Epa! Parem as máquinas! Ninguém sai nem entra! Todo mundo deve!
Pra quê a bichice?
O texto! Um insinuar! Urge explicitar!
???
Explica-se!K.: “como sem mistério não somos, discorremos”.
Há um livro (compulsório!) para apercebimentos sobre a época que está a mudar: “Seis Propostas para o Milênio”, Italo Calvino, Cia. Letras, 1990. As cinco propostas: 1ª Leveza, 2ª Rapidez, 3ª Exatidão, 4ª Visibilidade, 5ª Multiplicidade. [nota: o autor faleceu antes de compor a sexta de um projeto de conferências que iria apresentar].“Leveza: subtrair de peso, seja das figuras humanas, dos aglomerados urbanos, dos corpos celestes, das estruturas narrativas, dos fenômenos; sempre que parecer haver aumento de peso, mudar o ponto de observação, considerar o mundo sob outra ótica, outros meios de conhecimento.”
– assistir a filme apreciado, e assumir posição de diretor, ator, atriz.“Rapidez: continuidade entre várias formas de atração com um liame mágico; uma sucessão de acontecimentos encadeados um ao outro, e que escapam todos à normas, ao senso comum; o liame que seja 'amor', 'anel', 'trapaça'; o verdadeiro protagonista é o liame.”
– inventar argumento de um imaginário filme que tenha algum ingrediente que transite entre os personagens, de mão em mão, de mente em mente, durante todo o enredo.“Exatidão: um projeto de obra bem definida e calculada; uma evocação de imagens visuais nítidas, memorizáveis; linguagem que seja precisa e com capacidade de traduzir as nuanças de pensamento e imaginação.”
– uma estória que possa ser relatada após ser assistida/ouvida.“Visibilidade: a fantasia ou o sonho ou a imaginação está como um lugar dentro do qual … chove (chove!); as coisas primeiras chegadas à mente, enquanto num idealizar de conto que contenha imagens não triviais em significados.”
– cenas com fenômenos (ações inesperadas, impensadas).“Multiplicidade: fazer um romance com ares enciclopédicos, que contenha conhecimento contemporâneo, com redes de conexões entre fatos, pessoas, coisas, idéias, costumes.”
– ficcionável + verossimilhança + crível + incrível + inverossímil + realizável.– 'Tá!
— 'Tá o quê?
– Deu!
— Deu o quê?
– O cerne!
— Discerne?
– #&%! Dá no mesmo se falasse com uma mula! Observar o que segue. Já que o mistério está imanente ao humano, coisa de nunca se afastar, então está a calhar contrapor com coisas externas ao humano. Um filme, um quadro, um livro, um namorico, um casal juntar suas tralhas sob o mesmo teto.
— Vai mandar outra daqueeeeelas estorietas?
– Fica na tua e mantem a atenção. Imaginar o “mistério humano” como coisa-do-inconsciente. Figurar o inconsciente como um porão sem janelas e sem luz artificial, onde há uma escada de acesso nunca visível, e utilizada para descer e jogar mais um traste naquela escuridão, e subir rapidamente, dar-no-pé. O truque comum no meio artístico, para todas as artes, é de se imaginar a zanzar no interior daquele espaço escuro, munido de vistas ultravioletas, de enxergar no escuro, e fazer do a enxergar, um ambiente que permita instalar personagens enredados com coisas mundanas, habituais ou especiais. Há eficácias no truque, no imaginar, no enxergar, no instalar, no enredar. Eis o que entende-se do “… discorremos”.Tempo?
Manda!
Onde o contrapor ao mistério?
O mistério é “energia” e “energia e razão estão opostos”! Um filme é razão!
(fthy; 22/05/02)22/05/2002 às 19:06 #76554Miguel (admin)MestreFerris,
ref. mensagem 18.05.02 (10:58pm) .- ” recuso a pensar psicologia/psicanálise como tralhas e trastes por conta de não instalarem eficácias “.
admite-se exagero do uso do verbo.
ref. mensagem 22.05.02 (1:22am).-
nada a ver com critérios propostos por I.C., tudo a ver com ponto de fuga numa linha retórica.
(…)
22/05/2002 às 19:55 #76555Miguel (admin)Mestre(…)
da reflexão das variáveis, exige-se um explicitar …
a leveza não implica em ver o mundo sobre outra óptica, para ser eficácia exige-se “óptica” , a qual permita estabilidade e flexibilidade de leitura.
a rapidez em termos de causa e efeito, racionalidade do amadurecimento , exatidão.
a falta de visibilidade, apego, transferencial ; multiplicidade, correlações, palavras em movimento, sutilezas eficazes por vezes densas esteticamente, mas com pleno signficado.
pode haver eficácia no imaginar no mistério do insconsciente e versionar no sentido de apreender, tantear com os olhos o divino ao contrapor com exterioridade que subjetivamente adquire essência do imanente, a modo de projeções. O mistério transmuta-se no versionado, com validade imprecisa.
(…)
abs.
22/05/2002 às 21:15 #76556Miguel (admin)MestreBuscou-se Calvino com “Seis propostas para o milênio”, para facilitar uma abordagem da arte do cinema. Imagina-se (no embalo do autor citado) que a época presente mudaria (versionaria!), engendraria um novo Ensino/ Educação, com modo de agir assim “cada um que faça uma sua história”.
A individualidade passaria pela geração de histórias para si e seu grupo.
Alardeia-se pró atenção à “Leveza, Rapidez, Exatidão, Visibilidade, Multiplicidade”.Eis que se consideraria como “palavrinhas mágicas”, de re-posicionar o indivíduo. Vai-se até meio que exagerar … essas palavras se prestariam para sustentar autoestimas renovadas junto ao indivíduo, pelos próximos tempos.
– Vamos repensar.
— Como assim?
– Quanto à autoestima.
— Estás a armar?
– O senso comum estaria esgaçado.
— A sério?
– A individualidade habitual “apagou”.
— Perdão?
– O saber e o fazer estariam clivados.
— Destrambelhou?
– No mineral há plano de clivagem que separa fácil, em placas ou blocos.
— Ah! Saber e fazer estariam dissociados?
– Sim, indivíduo estaria (exagerando!) submetido a “esquartejamentos”.
— Daí redundaria um inexistir de pequenas histórias?
– Certo, a autoestima propenderia para estados holísticos.
— Cada um com tudo?
– Mas só que, “cada um” nada a ver com indivíduo, tudo com individualidades.
— Qual a sutileza?
– Individualidades comporiam aglutinados, admitidas expansibilidades.
— Quais fatores aproximariam?
– Estados comuns de mente, espíritos aproximativos, modos de ver associados.
— Quiquéissoôxenti?
– Bem – como dizer? -, as pessoas se complementariam e suplementariam …
— “A posteriori”?
– Sim, o conviver chegaria a reboque do conhecimento.
— “Conhecer” intelectual?
– Casais (m&f) “ficariam” após ajustes técnicos-teóricos plenos de tipificações, no que tange a viver de bem.
[nota: pára-se por aqui – caramba! -, nem de acreditar – foi-se longe demais -, uai!]
fthy; 22/0522/05/2002 às 23:23 #76557Miguel (admin)MestreRef. 22 de Maio de 2002 – 4:55 pm, Karein.
K.: “… óptica, a qual permita estabilidade e flexibilidade de leitura.”
Sim. Adoção de outra leitura estaria como um “seguir eficaz”, e no haver leitura de proveito estaria o “conseguir eficiente”.
Há um dizer contido no filosofar “racionalismo crítico”: “Queime suas idéias, não seja tolo de queimar-se”.
Comenta-se: – adotar um agir que tolere algum nível de criticidades; – as idéias sempre estão bem menos importante do que o pensador; – o pensador deve atentar às armadilhas de si para consigo; – zelar pelos limites para bancar uma idéia; – a idéia permanece defensável enquanto não colocar em risco o pensar crítico sobre si; – se a idéia entrar em rota de colisão com o próprio senso crítico … queimá-la.
Comenta-se II: – em geral o indivíduo não se provê de senso crítico; – o processo educacional nacional não sabe nada a respeito de “crítico”; – a quase totalidade de escolas não educam nada (p#$& alguma!); – nada a ver com “criticar” mas tudo a ver com “escalar agudizações”.O autor Calvino com “leveza” pretendeu enfatizar uma atitude de “bancar com elevado grau de exigência uma meta de aliviar sobrecargas e pressões”, ou seja, faça a coisa com o mínimo de informação possível, ou seja, busque e encontre a informação mais curta com maior densidade.
[nota: “informação” é o que o sujeito emite, “dado” é o que o sujeito recepta]K.: “rapidez em termos de causa e efeito.”
Não. A “rapidez” que o autor destaca é quanto a um objeto que arrasta/ atrai/ empurra os personagens e as cenas e as contendas. Entender como “rapidez devido ao modo de que o objeto muda de quadros, de situações, de impressões. O cinema está a depender de tal “rapidez”. No caso da fita “Saber tudo sobre minha mãe” de Almodóvar, o objeto está no segredo que Manuela retêm, a respeito do que se passou em Barcelona, dezessete anos atrás, na época de sua gravidez. No filme De Olhos Bem Fechados (filmaço com Kidman/ Cruise) a “rapidez” está na controvérsia alojada na mente do marido-médico devido a um relato fora-de-hora da esposa.K.: “racionalidade do amadurecimento, exatidão”.
Muito longe. A “exatidão” visa denotar transparência, nitidez, personagens e ambientações objetivas, sem enrolar, sem distraimentos laterais e sublimares.K.: ” a falta de visibilidade, apego, transferencial”.
Nada disso! Repete-se quanto à “visibilidade” o que o autor indica: “apresentar imagens que expressem um sonho ou fantasia, e onde chova dentro”.
Muito estranho? Evidente que não está entendível!
Comenta-se: – todo ícone busca uma afirmação ao assegurar elevada visibilidade; – a eficácia de instalar folhagens no hall do andar dos escritórios, deverá “fazer chover”; – como “fazer chover?”; – facilitar uma sensação de espaço não confinado, de área “externa”, de ambiente pró des-tensionamentos; – eis como uma adequada folhagem “faz chover”; – a folhagem está como ícone.K.: “pode haver eficácia no imaginar”.
Paradinha! De interromper até o respirar! A eficácia deve estar com o sistema de coordenadas determinado. A eficácia está na presença constatável, no realizar, no objetivado. Sem traço de subjetividade na eficácia!
Na psique há qualquer coisa a sugerir incogitáveis eixos de coordenadas. Não há eficácia “no imaginar”! No pensamento e no processamento mental inexistem eficácias.
Porém – atenção! -, a psique está uma “eficácia” no complexo Ser Humano. Analogamente, a Terra está uma “eficácia” no complexo Sistema Solar.
Porém a idéia está uma “eficiência” da “eficácia” psique. E qualquer identificar na superfície terrestre está “eficiência” da “eficácia” Terra.K.: “no mistério do inconsciente”.
Entende-se assim: – o sonho está eficiência da psique; – durante o acordar e um recordar de final de sonho, está mais eficiência; – a razão processa os indícios do sonho, está mais eficiência; – a razão toma uma decisão, mais eficiência; – a decisão é externada, eis enfim uma eficácia que interessa sobremodo.
(fthy; 22/05/02)23/05/2002 às 4:30 #76558Miguel (admin)MestreFerris,
ref. 22.05.02 (6:15 pm) .-
re-pensar individualidades, enquanto atuar humano limitrófe, imaginar individualidades enquanto atuar “quase ” trascendental, não estaria esta complementariedade e suplementariedade do atuar humano na condição de sincronismo, e enquanto sincronicidade caracterizada por irregularidade e imprevisibilidade… esse conhecer comum de dois intelectual não estrapolaria o saber mais de dois … (?) … o conviver a reboque do conhecimento, mas quando do empírico sobrepujar o conhecimento enquanto necessário para ser considerado como tal.
abs.
23/05/2002 às 13:43 #76559Miguel (admin)MestreRef Karein, 23/05/02 – 1:30 am:
K.: “transcendental, não estaria esta complementariedade …atuar humano”.
Sugere-se (enfaticamente!) que Alguém interdite-se “palavrões” tais como “complementariedade” e “transcendental”.
“Complementariedade” está para designar o paradoxo da luz atuar em modo de partícula e em modo de onda, com matemáticas independentes e estranhas entre si. Só para tal saber é que existe “complementariedade”, portanto não atravancar a mente com impossibilidades (de estar impossível!).
“Transcendental” está lá com Kant, e lá deixar. Na época atual o verbete “transcendental” está na História da Filosofia, não sobrecarregar a mente com algo que não acresce em desenvolvimentos.
As significativas são “complementar, complemento, suplementar, suplemento”. Adotar “versionar, nova versão” para indicar estar-noutra, sugere-se esquecer “transcender”.K.: ” o conviver a reboque do conhecimento”.
Nada disso! Nada de a reboque! O conhecimento provem do conviver. O senso comum está como “escola” para massas de indivíduos. Entender a respeito do senso comum está algo essencial! Impossível que Alguém ainda veja o senso comum em modo de fenômeno! Há conhecimento tanto na Instituição Formal como em Laboratório. A Nasa está como laboratório, o maior laboratório desta época. O MST de cidadãos brasileiros está como um modo de laboratório perante uma questão crucial nacional. Mas assistir um filme, ou ler um livro, ou mensagear-internet, estão coisas do senso comum. Há fóruns-internet em modo de laboratório mas são fechadíssimos.K.: ” empírico sobrepujar o conhecimento”.
Está-se a perceber que Alguém equivoca-se com “empírico”. O conhecimento surge de atuar empírico ou racional. Qualquer interrogar, buscar, fuçar, criar, desembocar, lá adiante no conhecimento, obrigatoriamente. Vale o conhecimento reconhecido, o laboratório está sempre provisório, na obrigação de receber o “aprovado”. Impossível “empírico sobrepuja”.K.: “conhecer comum de dois intelectual não extrapolaria saber mais de dois?”.
Um colossal equívoco de Alguém! Inexiste um conhecer comum de dois, seja lá quem estiver esses dois. Reparar que o máximo em união estabelece complementação (estilo pizza com duas fatias!), e complementos iguais está um único caso dentre infinitude de outros casos. Vale pensar que inexiste conhecimentos iguais entre as 6 bilhões de mentes humanas da atualidade. O conhecimento igual é aquele ministrado pelo processo de ensino nas escolas.
Conhecimento igual é coisa de sistema fechado, logo sugere-se sempre procurar um meio de cair fora o quanto antes.
Fthy, 23/05/0223/05/2002 às 17:09 #76560Miguel (admin)MestreFerris,
ref. 23.05.02 (10:43pm) .-
reconhece-se emaranhamento na mensagem anterior;
o complemento estaria a aperfeiçoar, suplementar estaria a suprir déficits, acrescentar …
” as pessoas se complementariam e se suplementariam ” por meio de trocas de saberes no nível senso comum, por conta de atuar nas coletividades … a autoestima tenderia a patamar holístico … e nesse patamar haveria, junto expandir de individualidades , “emergência” de conhecimento intelectual, do coletivo ao holístico … algo na linha de um senso crítico, sincrônico … (?) ….
abs.
(…)
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