Seria possível, nos dias atuais, existir uma sociedade que não usasse dinheiro?

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  • #81221
    Brasil
    Membro

      nunca chegariam a totalidade, a divisão seria inexata e propicia a falhas.

      ;D Isso me lembra uma piada "filosófica" e meio porca:Dois caras se salvaram de um naufrágio, foram parar numa ilha deserta e sem comida...Sobreviveram meses, um comendo as fezes do outro. Quando um ia defecar chamava o outro para comer e assim foi... Um certo dia um deles aparou a "comida" nas mãos, olhou um pouco mais atenciosamente, jogou tudo fora e disse em tom alterado: -Recuso-me a comer isto!!! Tinha um cabelo na minha comida!!!  :D

    #81222

    Bastante ilustrativo:chickenenough.jpgO que não se corrompe com prata? O que não se corrompe com ouro?

    #81223
    Brasil
    Membro

    Olá unVoltNão estou vendo a imagem que vc postou, tentei abrir o endereço dela no navegador e também não abriu...http://www.savagechickens.com/images/chickenenough.jpgMudando de assunto...Gostaria de ter a tua opinião e a dos outros usuários também, sobre a idéia do Joao Carlos Holland de Barcellos, que eu postei há algumas mensagens acima:http://www.consciencia.org/forum/index.php/topic,1732.msg14123.html#msg14123Abraços

    #81224

    Olá Brasil,Estranho, aqui está abrindo normalmente... Que navegador estás usando? De qualquer modo, hospedei no ImageShack:chickenenoughtd0.th.jpgSobre o texto, acho no mínimo estranho... Ele trata, na verdade, da criação de uma nova moeda - com o único diferencial de que ela será virtual. No mais, ela permite a acumulação, que é a principal falha do sistema atual.E veja este trecho:

    Como ficaria o setor de bens, como por exemplo, o da alimentação ?Este problema pode ser resolvido de diversas maneiras, uma delas permitiria que os produtores, que não conseguissem colocar sua mercadoria ou produção no mercado capitalista, poderiam vender seus produtos diretamente no mercado virtual1 ou vende-los para o governo que os trocaria por créditos virtuais2. Posteriormente, o governo poderia coloca-los em supermercados ou armazéns específicos, que obviamente seriam construídos pelos empregados virtuais para que os usuários do sistema pudessem adquiri-los. O estado poderia também receber os produtos em consignação e vende-los nestes armazéns.

    O segundo trecho destacado configura emissão de moeda sem lastro, pura e simplesmente, e portanto e irá provocar inflação. Além do mais, o primeiro trecho destacado mostra que haverá sim interferência da "moeda virtual" no mercado comum, e apesar de não entender muito de economia, posso dizer que a tendência seria, a médio prazo, toda a sociedade migrar para este mercado "virtual". Isto, no final das contas, faria apenas com que o dinheiro mudasse de formato - de papel para créditos virtuais. Penso que seria muito mais eficaz um sistema (assim como o que defendeste aqui algum atrás) que diferenciasse apenas aqueles prestam serviços à sociedade daqueles que não prestam (em mais de um sentido), sendo que os primeiros teriam direito ilimitado aos produtos produzidos pelo restante da sociedade. O restante da estrutura social permaneceria inalterado, inclusive a hierarquia e as empresas privadas.Que achas?Abraços.

    #81225
    Brasil
    Membro

    Olá unVolt

    Estranho, aqui está abrindo normalmente... Que navegador estás usando? De qualquer modo, hospedei no ImageShack:

    Agora tá aparecendo mas não tá dando pra ler nada... tá muito pequena, eu já diminuí a resolução de vídeo pra imagem aumetar de tamanho mas não adiantou, é impossível ler o q está escrito.  Estou usando o IE no XP.  Mas deixa isso pra lá...  ;)

    Sobre o texto, acho no mínimo estranho... Ele trata, na verdade, da criação de uma nova moeda - com o único diferencial de que ela será virtual. No mais, ela permite a acumulação, que é a principal falha do sistema atual.

    Permite a acumulação mas, esta é ou poderá ser passível somente de troca por outros serviços e ou produtos em nível de consumo e não para trocar por dinheiro real e mandar pra Suiça ou acumular em investimentos nem internos ao âmbito virtual e nem externos. Ou seja, se as leis determinarem que o valor creditado pelo âmbito virtual só seja debitado no âmbito virtual acho que resolve esta questão.  (desemprego)

    Como ficaria o setor de bens, como por exemplo, o da alimentação ?Este problema pode ser resolvido de diversas maneiras, uma delas permitiria que os produtores, que não conseguissem colocar sua mercadoria ou produção no mercado capitalista, poderiam vender seus produtos diretamente no mercado virtual1 ou vende-los para o governo que os trocaria por créditos virtuais2. Posteriormente, o governo poderia coloca-los em supermercados ou armazéns específicos, que obviamente seriam construídos pelos empregados virtuais para que os usuários do sistema pudessem adquiri-los. O estado poderia também receber os produtos em consignação e vende-los nestes armazéns.

    O segundo trecho destacado configura emissão de moeda sem lastro, pura e simplesmente, e portanto e irá provocar inflação.

    Não emite moeda SEM lastro. O lastro são os produtos produzidos. O governo estaria comprando produtos que seriam usados ou revendidos.

    o primeiro trecho destacado mostra que haverá sim interferência da "moeda virtual" no mercado comum, e apesar de não entender muito de economia, posso dizer que a tendência seria, a médio prazo, toda a sociedade migrar para este mercado "virtual". Isto, no final das contas, faria apenas com que o dinheiro mudasse de formato - de papel para créditos virtuais.

    Na verdade se isso passar a ser a regra e não a exceção, aí vai acontecer o que vc falou mesmo pois, esse "impedimento" de usar o dinheiro virtual no mercado convencional vai cair... Aí realmente seria a mesma coisa, alias é mais ou menos isso que os bancos tentam fazer desde há tempos, forçando os cientes a usar os cartões bancários: O dinheiro circula virtualmente, enquanto eles investem REALMENTE o dinheiro dos outros. Acho que essa idéia é apenas uma solução paliativa para o desemprego que, na realidade  é apenas um dos muitos problemas "insolúveis" que se  tornam iminentes dia após dia.

    Penso que seria muito mais eficaz um sistema (assim como o que defendeste aqui algum atrás) que diferenciasse apenas aqueles prestam serviços à sociedade daqueles que não prestam (em mais de um sentido), sendo que os primeiros teriam direito ilimitado aos produtos produzidos pelo restante da sociedade. O restante da estrutura social permaneceria inalterado, inclusive a hierarquia e as empresas privadas.

    Desculpe-me unVolt, não entendi nada disto! De q vc está falando? Poderia explicar melhor?Abraços

    #81226
    jota erre
    Membro

    Brasil,Como ficariam as relações de trabalho nesta sociedade? Vc disse que tudo o que há de matéria seria socializado, mas quem pagará o trabalho? Há atividades que trazem muito pouco benefício para a sociedade (como trabalhos particulares dos outros, por exemplo); há trabalhos relativamente humilhantes, mas que têm de ser feitos. Além disso, sabemos que em toda sociedade (verossímel) há recursos que nem sempre são suficientes, como a alimentação, por exemplo.Como manter este equilíbrio?

    #81227
    Brasil
    Membro

    Olá amigos:Hoje, 4 de Maio de 2007, fazem 70 anos da morte de Noel Rosa,  a partir de 1 de janeiro de 2008 sua obra será de domínio público.Você tem palacete reluzenteTem jóias e criados à vontadeSem ter nenhuma herança ou parenteSó anda de automóvel na cidade...E o povo já pergunta com maldade:Onde está a honestidade?Onde está a honestidade?O seu dinheiro nasce de repenteE embora não se saiba se é verdadeVocê acha nas ruas diariamenteAnéis, dinheiro e felicidade...E o povo já pergunta com maldade:Onde está a honestidade?Onde está a honestidade?Vassoura dos salões da sociedadeQue varre o que encontrar em sua frentePromove festivais de caridadeEm nome de qualquer defunto ausente...  E o povo já pergunta com maldade:Onde está a honestidade?Onde está a honestidade?(Onde está a honestidade - 1931 - Noel Rosa)[hr]Viver alegre hoje é precisoConserva sempre o teu sorrisoMesmo que a vida esteja feiaE que vivas na pirimbaPassando a pirão de areia Gastei o teu dinheiroMas não tive compaixãoPorque tenho a certezaQue ele volta à tua mãoSe ele acaso não voltarEu te pago com sorrisoE o recibo hás de passar(Nesta qüestão solução sei dar) Neste Brasil tão grandeNão se deve ser mesquinhoQuem ganha na avarezaSempre perde no carinhoNão admito minhariaPois qualquer economiaSempre acaba em porcaria(Minha barriga não está vazia) Comparo o meu Brasil A uma criança perduláriaQue anda sem vintémMas tem a mãe que é milionáriaE que jurou batendo o péQue iremos à EuropaNum aterro de café(Nisto eu sempre tive fé) (Samba da boa vontada - 1930 - Noel Rosa)noel.gif

    #81228
    Brasil
    Membro

    Olá Ed JuniorTe responderei com o maior prazer, pois meu principal objetivo neste site é o de tentar mostrar às pessoas, que esta sociedade não só é possível como também é o único caminho sustentável para um modelo  de sistema de convívio social que consegue unir justiça para todos, dignidade para todos e progresso para todos, agredindo o mínimo possível a Natureza.

    Como ficariam as relações de trabalho nesta sociedade? Vc disse que tudo o que há de matéria seria socializado, mas quem pagará o trabalho?

    Esta sociedede parte do princípio de que todos são úteis uns aos outros. Cada um escolhe o que fará, contanto que seja útil. Os serviços de um médico ou de um pedreiro são tão absorvidos e úteis às sociedades quanto os serviços de um músico ou um ator. Tudo isso nos é necessário, a construção civil, a saúde e o entretenimento. Os três são úteis, os três são "valorosos".Ninguém pagará nada a ninguém. A "moeda" que dá direito à pessoa  usufruir livremente de TUDO o que os outros usufrúem é a responsabilidade de contribuir com o seu quinhão de trabalho: sua parte.  Uma vez que as pessoas podem escolher o que farão, sua única responsabilidade será fazer.Existem trabalhos mais desgastantes, perigosos, insalubres, etc, que os outros. Isto será livremente convencionado pela sociedade para se chegar a um denominador comum, para o tempo semanal que o indivíduo terá que desempenhar a suas funções,  para dar por cumprida sua contribuição com a sociedade.Partindo da excelência de não precisar esforçar-se por demais, pois não estariam cumprindo nenhuma pena punitiva e nem  provendo lucros a ninguém e, por não haver pressa para absolutamente nada, seria por exemplo, estipulado 2 ou 3  dias de folga por semana,  para cada função. Aumentando-se os dias de descanço na proporção do grau de insalubridade, risco e esforço físico e/ou mental para cada função. Exemplo: Um  estoquista ou um ferramenteiro  teriam 2 ou 3 dias de folga por semana, um bombeiro ou lixeiro poderiam ter 4 ou 5.  Assim, retribuindo o esforço, a exposição ao risco e a exposição à insalubridade, com dias de descanço. Obviamente este é um exemplo simplista mas que, norteia às relações do trabalho. Na realidade, a sociedade em LIVRE consenso, determinaria cada lei.  Se uma determinada função fosse exegeradamente escolhida pelas pessoas, as leis, sempre no mais restrito objetivo de prover a justiça, coisa que não nos é comum hoje em dia, trataria de ajustar essa demanda. Trataria de fazer com que as necessidades fossem atendidas. Se determinada função está sendo exageradamente escolida, e isso estiver provocando despropósitos à sociedade, essa função "privilegiada" sofreria sanções. Ou seja, a sua respectiva  retribuição em dias descançados seria diminuida. Sendo assim, as relações do trabalho seriam sempre justas pois, a escolha da profissão é livre. A mudança de profissão também. Nesta hipotética sociedade ninguém seria obrigado a nada, a não ser cumprir com sua cota de trabalho considerada e determinada em consenso, de meneira qualitativa e quantitativa em relação a cada função, por esta sociedade, como um trabalho útil, "valoroso", seja ele qual for.

    Há atividades que trazem muito pouco benefício para a sociedade (como trabalhos particulares dos outros, por exemplo); há trabalhos relativamente humilhantes, mas que têm de ser feitos.

    Como eu disse, a sociedade se encarregaria de determinar o que é útil ou não para ela própria. E, as pessoas não estariam obrigadas a exercer função alguma que não quisessem, apenas exercer alguma função à sua livre escolha.  Nenhum trabalho seria humilhante. (cada função com seus respectivos dias de descanço)

    Além disso, sabemos que em toda sociedade (verossímel) há recursos que nem sempre são suficientes, como a alimentação, por exemplo.

    Na minha maneira de ver, e eu acho que vcs vão concordar comigo, os "recursos não são suficientes" economicamente falando. Se dermos uma olhada em qualquer mapa de qualquer cidade, constataremos que as pessoas se aglomeram, o que não julgo errado, apenas mostro que o recursos são vastos, amplos, gigantescos! Não é raro ver colheitas inteiras sendo jogadas no lixo por causa da baixa dos preços. Não é mesmo?  É inverossímil que o planeta não tenha a capacidade de produzir alimentos suficientes  para os animais que nele vivem.  Quais recursos faltariam à sociedade?  Isso eu vou pedir pra você me dizer, ok?

    Como manter este equilíbrio?

    Naturalmente. Não havendo caminho ou propósito para alguém acumular algo e com isso obter mais poder que os demais, o equilíbrio seria totalmente natural.Fique à vontade para perguntar mais. Abraço

    #81229
    jota erre
    Membro

    Não é raro ver colheitas inteiras sendo jogadas no lixo por causa da baixa dos preços. Não é mesmo?  É inverossímil que o planeta não tenha a capacidade de produzir alimentos suficientes  para os animais que nele vivem.  Quais recursos faltariam à sociedade?  Isso eu vou pedir pra você me dizer, ok?

    Olá, Brasil,Em "A Saúde da Terra: problemas e perspectivas", Wellington C de Almeida (et al) defende que um dos principais problemas a serem enfrentados no futuro pela sociedade é a escasez de alimentos, na seguinte argumentação:A Terra possui 2/3 de água em sua constituição.Dessa quantidade, 98,2% são de água salgada; 2,8 de doce.Dos 2,8% de água doce, 2,38% são de geleiras, 0,39% são de água subterrânea, 0,029% são de lagos e rios, e 0,001% estão na atmosfera.O Brasil possui 20% de toda a água doce superficial do Mundo.Desse total, 80% está concentrado na Região Norte (que tem 5% da população nacional) e o restante distribuído desequilibradamente pelo resto do país (para atender todos os 95%).A partir destes dados sobre a água da superfície, ele analisa os seguintes números, relacionados ao consumo brasileiro de água:39% da água é utilizada pela indústria e mineração;8% utilizado em geração de eletricidade;11% utilizados em casas e comércio;e42% da água é utilizada para a agriculturaNesse sentido, a escassez (não tão) futura da água vai afetar diretamente a agricultura e a produção de alimentos.Mas a nível de mundo, a situação parece mais crítica:"Em contraste com a diminuição da disponibilidade de água, a sua demanda aumentou seis a sete vezes nos últimos 100 anos. O principal fator de aumento do consumo é a agricultura, responsável por apriximadamente 80% da utilização global de água, estimada atualmente em 4000Km³ por ano".Tudo isso lembrando que o consumo está diretamente relacionado aos habitantes (principalmente humanos) do planeta, e a população mundial, que é de aproximadamente 6,1 bilhões de habitantes, saltará em 2050 para 8,9 bilhões (lembrando que, em 1950, era de apenas 2,5 bilhões).Abs.

    #81230
    Brasil
    Membro

    Amigo Ed Junior,A verdade, os fatos, as notícias, com poucas exceções, estão aí pra gente verificar, o problema, como eu disse no outro tópico, "a informação como um produto" , é a ênfase que se dá às notícias em função do interesse que por trás delas estão.Veja, o processo de dessalinização da água salobra é uma realidade verificável em vários locais. Todo o "grande e fatal problema" consiste no fato dele ser "caro"... Só isso!! O que quer dizer "caro"? Seria algo  Importante? Imprescindível? Ou algum número depois de um cifrão?O autor do texto, pessoa a quem não desmereço em momento algum, tomou por base, primeiro os "problemas" econômicos para processar seu conceito sobre o problema do abastecimento de água, abastecimento necessário para a sobrevivência humana.  Hehehe, realmente, o senso comum coloca o dinheiro SEMPRE em primeiro lugar... Assim como o eficaz processo de dessalinização da água do mar, também é de "conhecimento público" a existência de motores movidos a ar comprimido, o que se traduz numa tecnologia absolutamente limpa, "tão" cenográficamente buscada.Dessalinização da Água do Mar"A dessalinização de águas salobras acontece quando passa a vapor e se torna doce e o vapor não produz água salgada depois que se condensa. Os oceanos, esta é a principal solução para o atendimento das futuras demandas de água doce, já que são possuidores de 95,5% da água existente no Globo Terrestre."http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./agua/salgada/index.html&conteudo=./agua/salgada/artigos/dessali.htmlO Pocesso de Dessalinizaçãohttp://www.sattamini.com.br/tech/processo.htmVeículo movido a ar:Coisas que a mídia não faz questão de mostrar.http://www.consciencia.org/forum/index.php/topic,1836.0.htmlAbraço

    #81231
    Brasil
    Membro

    Olá Ed Junior, veja esta matéria, veja se alguém “lá” está preocupado com os aqüíferos freáticos brasileiros."Enquanto os hectares destinados à monocultura de eucalipto se expandem e, com apoio do Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, criam um deserto verde improdutivo, camponeses e indígenas são empurrados para as cidades na esperança de uma melhor condição de vida. A história é antiga — e continua sendo exaustivamente ignorada pela imprensa de grande circulação. Os telejornais diários têm obrigação moral de citar as razões pelas quais os milhares de trabalhadores e trabalhadoras rurais se movimentaram, no Rio Grande do Sul, contra a Araracruz Celulose e seu laboratório. No entanto, nenhuma palavra acerca da expansão da monocultura de eucalipto. Essa atividade vem crescendo vertiginosamente e, segundo as agricultoras presentes na ação, tem transformado a região em um deserto verde improdutivo."O Eucalipto tem característica de sugar rios, nascentes e lençóis.http://www.consciencia.net/2006/0314-monocultura.htmlAs informações estão aí, no "ar"... temos que procurar a informação que realmente nos interessa.  ;)Abraço

    #81232
    Brasil
    Membro

    “Deste modo, administrada pela sophrosyne, a casa seria bem governada, e bem administrada a cidade ou qualquer outra coisa em que a prudência imperasse. Suprimido o erro e guiados pela razão, os que assim agissem, forçosamente procederiam bem e com beleza em todos os assuntos, e, procedendo bem seriam felizes. ” ( Platão, Cármides. )"Não é curto o tempo que temos, mas dele muito que perdemos. A vida é suficientemente longa e com genorosidade nos foi dada, para a realização das maiores coisas, se a empregamos bem. Mas, quando ela se esvai no luxo e na indiferênça, quando não a empregamos em nada de bom, então, finalmente, constrangidos pela fatalidade, sentimos que ela já passou por nós sem que tivéssemos percebido."  ( Sêneca )

    #81233

    Olá Brasil,

    Permite a acumulação mas, esta é ou poderá ser passível somente de troca por outros serviços e ou produtos em nível de consumo e não para trocar por dinheiro real e mandar pra Suiça ou acumular em investimentos nem internos ao âmbito virtual e nem externos. Ou seja, se as leis determinarem que o valor creditado pelo âmbito virtual só seja debitado no âmbito virtual acho que resolve esta questão.  (desemprego)

    Não creio. Na prática, isso aí logo vai se tornar um mercado paralelo: neguinho já vai começar com agiotagem, câmbio entre a moeda "padrão" e a "virtual", e todos os outros trambiques do sistema atual. Sinceramente, acho que a inclusão de uma nova moeda vai complicar ainda mais as coisas.

    Não emite moeda SEM lastro. O lastro são os produtos produzidos. O governo estaria comprando produtos que seriam usados ou revendidos.

    Se fosse possível o governo simplesmente inventar estes créditos virtuais, e passar a comprar os excedentes da produção agrícola com eles, também seria possível usar esses créditos para qualquer outro propósito, como pagar os servidores públicos, ou aposentados, ou contratar professores, ou médicos, e por aí vai. O dinheiro é simplesmente um pedaço de papel simbolizando certo valor, que precisa ser, necessariamente, um produto ou um serviço. Portanto existem limites para a emissão de dinheiro, que são, se não me engano, relacionados ao PIB e à inflação. Quanto mais moeda circula no mercado, além dos limites que citei, mais aumentam os preços. Basta citar que o problema inflacionário brasileiro foi causado principalmente pelos governos militares, que embarcaram na onda do New Deal de emitir moeda adoidado.

    Penso que seria muito mais eficaz um sistema (assim como o que defendeste aqui algum atrás) que diferenciasse apenas aqueles prestam serviços à sociedade daqueles que não prestam (em mais de um sentido), sendo que os primeiros teriam direito ilimitado aos produtos produzidos pelo restante da sociedade. O restante da estrutura social permaneceria inalterado, inclusive a hierarquia e as empresas privadas.

    Desculpe-me unVolt, não entendi nada disto! De q vc está falando? Poderia explicar melhor?

    Na verdade eu só resumi as idéias que tu mesmo defendes aqui, sobre a abolição do dinheiro. É que por algum motivo eu só consigo escrever as coisas de modo extremamente confuso, hehehe...

    #81234
    Brasil
    Membro

    Olá unVolt

    Não creio. Na prática, isso aí logo vai se tornar um mercado paralelo: neguinho já vai começar com agiotagem, câmbio entre a moeda "padrão" e a "virtual", e todos os outros trambiques do sistema atual. Sinceramente, acho que a inclusão de uma nova moeda vai complicar ainda mais as coisas.

    Você está certo. Isso seria apenas um "balão de ensaio" para tomar mais e mais dinheiro vivo dos cófres públicos. Afinal, para isso prosperar como um paliativo para o desemprego, haveria que se cumprir as leis com observância aos reais interesses de nossa sociedade... Um sonho!   Uma ingenuidade momentânea minha.Se as leis fossem feitas e cumpridas ETICAMENTE e SOMENTE  com observância aos REAIS INTERESSES DA SOCIEDADE, não estaríamamos precisando de paliativo algum... O desemprego nem sequer existiria...  ou seria algo reduzido a números tão insignificantes que o próprio serviço social daria conta de resolver... 

    Se fosse possível o governo simplesmente inventar estes créditos virtuais, e passar a comprar os excedentes da produção agrícola com eles, também seria possível usar esses créditos para qualquer outro propósito, como pagar os servidores públicos, ou aposentados, ou contratar professores, ou médicos, e por aí vai.

    Aí vc disse tudo!  E mudou minha opinião!  Minha ingênua e já ratificada opinião. Se as leis fossem todas feitas e cumpridas somente com observância para o bem geral e não individual, os problemas financeiros nem sequer existiriam... as coisas seriam matematicanete exatas e precisas, hehehe As contas bateriam, fechariam... hehehe Pois, administração enxuta não existe em nenhum país, basta citar os US, que são os maiores devedores do MUNDO.Um país só mantém a administração de seus recursos financeiros razoavelmente equilibrada se explorar outros, mesmo assim os US não conseguem nem isso. Cito os US pois, em se falando de economia, finanças e administração destes recursos, fala-se neles. Eles são "modelo" para o mundo, nestes assuntos.

    Na verdade eu só resumi as idéias que tu mesmo defendes aqui, sobre a abolição do dinheiro. É que por algum motivo eu só consigo escrever as coisas de modo extremamente confuso, hehehe...

    Hehehe, deixa eu ver se eu entendi. Você concorda que independentemente de ser fácil ou extremamente difícil algum dia as pessoas estarem convencidas de que o uso do dinheiro é real e efetivamente nocivo aos seres humanos,   se isto realmente acontecer, ou seja, se as pessoas acreditarem que não devam usar dinheiro para regular as relações do trabalho e outras relações, essa sociedade seria possível? Ou seja, partindo deste pressuposto que acabei de citar, você acha essa sociedade possível? Caso responda sim, você  a acha  interessante? A considera algo bom,  indiferente, ou mau ?Abraço

    #81235

    Possível, interessante e bom. É uma solução relativamente simples, e resolve os maiores problemas tanto do capitalismo quanto do comunismo: igualdade econômica e liberdade, respectivamente.

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