Início › Fóruns › Questões do mundo atual › A crise das teorias políticas de esquerda › Seria possível, nos dias atuais, existir uma sociedade que não usasse dinheiro?
- Este tópico está vazio.
-
AutorPosts
-
22/02/2007 às 16:53 #81206Miguel (admin)Mestre
Sinceramente também sou a favor da redução da maioridade, não para 16, mas para 17 anos. E isso em todos os aspectos: imputabilidade penal, direito ao voto, casamento e etc. Os tempos mudaram, e hoje um cara com 17 anos já pode ser considerado adulto e plenamente consciente dos seus atos. Não tem nada a ver com a violência, é uma questão secundária, de bom senso.Mas o problema, como eu disse, é que as pessoas acham que isso vai resolver o problema do Brasil. Não vai! O problema é social, portanto não são necessários mais que meia-dúzia de neurônios pra perceber que "polícia na rua e bandido na cadeia" são coisas que a médio e longo prazo não surtem efeito algum. Enquanto uns tiverem de mais e outros de menos, vai ter gente roubando. A gente vai prender bandido e vai aparecer mais, não tem fim!Cumpre também lembrar que o motorista do carro que arrastou o garoto era maior de idade, portanto plenamente imputável, e, inclusive, já havia sido preso anteriormente. O que podemos deduzir é que, por maior que seja a repressão, um ambiente podre continuará a produzir indivíduos podres.
22/02/2007 às 18:19 #81207BrasilMembroMas o problema, como eu disse, é que as pessoas acham que isso vai resolver o problema do Brasil.
Com certeza não resolve nem ameniza razoavelmente, apenas contém um pouco.
Cumpre também lembrar que o motorista do carro que arrastou o garoto era maior de idade
É verdade, porém, a princípio tentaram atribuir a condução do veículo a um menor, que inclusive foi denunciado por seu pai numa encenação dissimulada. O menor chegou a dar entrevista dizendo que não viu que o garoto estava sendo arrastado, etc. Tentaram utilizar a lei que isenta o menor de responder por seus crimes, de forma desonesta e fraudulenta. O exemplo que eu dei a respeito destes assassinos , serve para muitos casos em que o autor do crime é REALMENTE um menor. Como o caso dos jovens Liana e Felipe que, foram sequestrados por bandidos que mataram o rapaz no primeiro dia e ficaram abusando da menina por uma semana para depois um menor de nome Chambinha lhe assassinar com 15 facadas. O menor, ao ser detido na FEBEM, declarou que não estava arrependido e que logo estaria nas ruas novamente. É f***!! Será que se não fosse pela certeza da impunidade, ele não teria poupado sua vida?
24/02/2007 às 18:40 #81208BrasilMembroA Peleja do Diabo com o Dono do CéuZé Ramalho
Com tanto dinheiro girando no mundoQuem tem pede muito quem não tem pede maisCobiçam a terra e toda a riquezaDo reino dos homens e dos animaisCobiçam até a planícia dos sonhosLugares eternos para descansarA terra do verde que foi prometidoAté que se canse de tanto esperarQue eu não vim de longe para me enganarQue eu não vim de longe para me enganar O tempo do homem, a mulher e o filhoO gado, o novilho, o curra no curralVaqueiros que tangem a humanidadeEm cada cidade e em cada capitalEm cada pessoa de procedimentoEm cada lamento palavras de salA nau que flutua no leito do rio Conduz a velhice, conduz a moralAssim como Deus, fará bens o mal Assim como Deus, fará bens o mal Assim como Deus, fará bens o mal Já que tudo depende da boa vontadeÉ de caridade que eu quero falarÉ daquela esmola, da cuia tremendoOu mato ou me rendo é lei naturalNo muro de cal espirrado de sangueDe lama, de mangue, de rouge e batomO tom da conversa que ouço me crivaDe setas e facas e favos de melÉ a peleja do diabo com o dono do céuÉ a peleja do diabo com o dono do céu
25/02/2007 às 2:49 #81209tcpMembro__ Na Bíblia (um dos livros Sagrados do ocidente) observamos que o primeiro assassinato em nada teve a ver com o “dinheiro”. Creio que um mundo futuro sem dinheiro, perderia apenas um dos aspectos que levam ao assassinato. Mas seria uma perda bastante substancial, visto que hoje o indivíduo adepto a prática do assassinato, vê numa simples contenda de 5 reais, já um bom motivo para exercitar. A que ponto chegamos!
25/02/2007 às 3:39 #81210BrasilMembroSe vc se refere a Caim e Abel, não existia dinheiro na época, hehe ;DMas, entendi o q vc quis dizer... Realmente o dinheiro é um dos aspectos que lavam as pessoas a cometerem crimes, mas pode ter certeza absoluta que é o principal.É só obervar os números e analizar... A começar pelas guerras que são totalmente oriundas da disputa de poder e, consequentemente poder significa dinheiro. Chega a se fabricar guerras até mesmo para se vender armas, tamanha a banalização da vida perante o dinheiro. A carnificina que estmos assistindo no Iraque é por quais motivos? Fanatismo islâmico? hehe, ou petrodólares?Isso aconteceu em São Paulo: Um pai ao ser obrigado pela Justiça a reconhecer a paternidade de sua filha já adulta, para não ter que incluí-la na herança mandou assassiná-la. Será que tem a ver com grana?Abs
22/03/2007 às 14:43 #81211BrasilMembro(Sobre John Locke)Por que um homem que acreditava que, a introdução do dinheiro nas sociedades produziu desigualdades, conflitos e injustiças, que disse que o dinheiro possibilitava o entesouramento e o acúmulo de bens, alimentando a ganância humana, acabou por investir seu dinheiro em tráfico de escravos?Não é um contra-senso absurdo? Por que ele fez isso?São as regras do jogo! É isso e tão somente isso que o dinheiro faz.O dinheiro derruba qualquer moral, ética, consciência ou razão. "A introdução do dinheiro altera o valor dos bens. Eles passam a valer não apenas por sua utilidade, mas também por sua capacidade de serem trocados por dinheiro e acumulados . Com isso, está encerrada a possibilidade de manutenção da justiça do estado de natureza, mediante a simples regra de apropriação pelo trabalho, sem a necessidade de leis positivas sobre a propriedade. Os homens não buscarão apenas o que lhes é necessário para viver, mas se deixarão guiar pela cobiça e ambição, já que o dinheiro permite entesourar e acumular." Trecho extraído de: Locke e o Discurso Econômico - Hugo E. A. Da Gama Cerqueirahttp://www.rep.org.br/pdf/85-9.pdfDepois..."Raramente os primeiros defensores do liberalismo se colocaram contra a escravidão, e freqüentemente a defenderam ou lucraram com a mesma. Locke, por exemplo, um dos pais do liberalismo, defendeu a escravidão e investiu em empresas de tráfico de escravos."http://pt.wikipedia.org/wiki/Liberalismo_cl%C3%A1ssico"As regras do jogo", são desumanas, cegas e nocivas. Além de fazer o homem agir contra seus próprios princípios..
24/03/2007 às 4:47 #81212ZMembroSinceramente também sou a favor da redução da maioridade, não para 16, mas para 17 anos. E isso em todos os aspectos: imputabilidade penal, direito ao voto, casamento e etc. Os tempos mudaram, e hoje um cara com 17 anos já pode ser considerado adulto e plenamente consciente dos seus atos. Não tem nada a ver com a violência, é uma questão secundária, de bom senso.
Poder pode, mas considerar esse "poder ser" como sendo algo mais generalizado do que antigamente, não sei.Antes as pessoas casavam mais cedo, tudo bem que eram casamentos mais fabricados mas exigia maturidade das pessoas à mesma. Os reis reinavam cedo, agora um bom político "n pode" ter menos de 40 anos :PHoje temos jovens dde 17 anos com cabeça de grande adulto, mas continuamos tendo adultos com cabeça de bebezaum.A maioridade, em termos éticos, não passa apenas de um limite legal para algo impossível de avaliar como um todo.Por outro lado, a população vai envelhecendo cada vez mais, será que por isso deveríamos aumentar a idade da maioridade? Não sei, venham os economistas e os sociais para estudarem essa possibilidade melhor.Se num país, as cadeias estão sobrelotadas, antes de se proceder ao reforco da capacidade do sistema prisional, há que tirar pessoas da cadeia e melhorar as condições para que no fim de contas, a sobrelotação não cause problemas ao sentido do sistema judicial e penal.Valor humano acima de tudo.Outro problema para a exequibilidade de medidas com esse objectivo é a falta de recursos humanos do estado para vigiarem mais liberdades condicionais, pulseiras electrónicas, trabalhos comunitários etc.Voltamos asism ao problema crucial, motivo de tanta criminalidade: O FACTOR ECONOMICO-SOCIAL.e esse não precisa recursos humanos a mais, apenas BOA POLÍTICA ;)Cumps e continuem o bom discurso.
25/03/2007 às 0:55 #81213BrasilMembroDurante toda a minha vida eu nunca havia encontrado alguém que tivesse essa mesma teoria que eu tenho. O Waldir pensa exatamente como eu (se alguém falar que são dois idiotas eu saio na porrada ;D ). Ele escreveu isso em 2003. E lendo, por um momento achei que fosse um texto meu hehehe
...vejo que a principal preocupação é a guerra, a dominação pelas naçoes mais fortes e a economia. Pois bem, examinemos isso profundamente. Porque é que há querras e tentativa de dominação? Não vou discorrer sobre isto agora, para não me tornar maçador e para o texto não ficar demasiado extenso, mas digo-vos a minha conclusão, e deixo o raciocínio por vossa conta (afinal, são filósofos, não quererão a papinha toda feita...). Ora, a minha opinião é que as guerras surgem por causa do dinheiro. (Pensem e verão: o poder económico é o principal factor das guerras, directa ou indirectamente) Ora, eu sugiro, que para acabar com as rivalidades, se acabem com a sua origem: o dinheiro! VAMOS ABOLIR O DINHEIRO! Calma, isto não é tão louco assim. Estou só sugerindo outra formna de estrutura socio-económica. Os socialistas tentaram, e louvo a sua tentativa, mas a sua tentativa falhou, e porquê? Porque eles não eliminaram a raiz do problema, o dinheiro! Se voltarmos à idade da troca directa, veremos que essa é outra formna alternativa, mas não funciona, porque às tantas terá que haver um moderador, enfim, todos conhecem a história. O que eu proponho aqui é uma Sociedade cuja economia se baseia na troca, não dirtecta, tipo dou-te leite e dás-me carne, construo-te a casa e consertas-me o carro (porque haveria dicussões acerca de quais os serviçoes ou bens que seriam mais valiosos), mas sim uma baseada num compromisso (parecido com o que temos com o dinheiro, pois na verdade um«ns pedaços de metal e papel não servem para nada, o sistema do dinheiro baseia-se na confiança que nele depositamos), um compromisso social, no qual todos teriam que prestar os seus serviços à sociedade, "gratuitamente", recebendo consequentemente serviços de todos também gartuitamente. So precisamos de arranjar dinheiro para poder com ele obter outras coisas. Mas se conseguirmos obter essas coisas sem dinheiro, para que nos havíamos de dar ao trabalho de arranjar dinheiro? este já não nos serviria de nada, escusávamos de exigir dinheiro em troca dos nossos serviços. Assim, acabava-se a pobreza e a riqueza, os roubos, e a dominação, pos hoje em dia o mais forte não é o mais corpulento, mas o que tem mais dinheiro. Assim, e só assim, seria possível um governo Mundial Agradecia que os que quisessem discutir estas ideias mais aprofundadamente, por favor contactem-me pelo email que disponibilizo. Obrigado pela atenção Waldir
Só tenho algumas observações a fazer: Ele pensa essa sociedade no âmbito mundial, o que até poderia ser, e inclusive seria até melhor, porém no que dependesse de aceitação... Ou seja, uma maioria tem que estar de acordo com o novo sistema, senão estará fadado ao fracasso entre guerras e conflitos. E, no que tange a aceitação, seria muito mais difícil fazer o mundo entender e optar por essa sociedade, do que somente uma nação. Assim sendo, esse conceito de "governo mundial" que é a maneira com que o Waldir está abordando o assunto, passaria a ser a partir de agora um conceito em nível nacional.O Waldir acredita que uma vez implantantado esse sistema, ainda assim haveriam eventuais situações em que seria necessária a utilização de dinheiro. Bem, se ele está se referindo aos pontuais produtos importados, penso que o Brasil , que já é auto-suficiente até em produção de petróleo não teria problemas em negociar na foma de permuta os produtos que eventualmente precisasse imprortar.O Brasil interessa ao mundo, mas mundo não interessa ao Brasil. Nosso País não e uma pequena ilha fadada à monocutura de cana, como Cuba que, mesmo debaixo de um boicote de 5 décadas, ostenta de forma orgulhosa vários méritos que são sistematicamene omitidos e menosprezados pelos meios de mídia locais. Em se falando de: Educação, Desenvolvimento Humano, Medicina e Bitotécnologia na America Latina, Cuba é o país que detém os melhores indices. Claro sinal de que, querendo dá. Quado se fala em uma sociedade que não usa dnheiro, aquele que nao conseguir aprofundar filosóficamente o raciocínio, fatalmente imaginará uma sociedade atrasada voltada somente para a produção de alimentos, onde o homem "mais trabalha que vive", etc.É importante colocar a HIPÓTESE DA SOCIEDADE SEM DINHEIRO, sob o crivo acadêmico numa espécie de exame sob os Conceitos de Falsificabilidade, como bem lembraram em outro post e num outro assunto, os nossos amigos Luka e Ed Junior.http://www.consciencia.org/forum/index.php/topic,2232.msg12847.html#msg12847O Conceito de Falsificabilidade consite em que: Uma hipótese só é considerada científica se for falsificável ou seja, se por meio de algum experimento real ou imaginário for possível provar sua falsidade. Quem propôs acertadamente o Conceito de Falsificabilidade ou Falseabilidade, foi Karl Popper.Estamos falando de política social e cívica, e o conceito de falsificabilidade é utilizado nas ciências, mas política também é uma ciência! E, eu entendo que a não utilização do dinheiro significaria facilidades nas coisas e não dificuldades como o pensamento social atual acredita. Esse pensamento que está enrraigado em nossas mentes desde os primórdios do capitalismo. Essa idéia de que é "ganhando mais dinheiro" que se resolve os problemas. Seria uma tolice, num fórum voltado à Filosofia eu dizer que todos os problemas humanos advém do dinheiro, mas reflitam... Filosófem... Verificarão que praticamente todos os problemas advém do dinheiro ou seriam resolvidos se não existisse esse sistema que, num determinado momento da hístória, a humanidade optou e, pode LIVREMENTE obolir. Sem guerras, sem revoluções, sem conflitos. Em consenso. Pensem...Obs.: Waldir, esses assuntos a gente tem que levantar é publicamente mesmo. Conversar sobre isso por e-mail, não é legal...Ficaria só entre a gente e, o ponto principal dessa questão é o conhecimento e a aceitação pública. É as pessoas assimilarem a ideia para que ela passe a ser uma idéia aceitável do ponto de vista da discussão, pois nem isso existe ainda.Reai$ abraços a todos
26/04/2007 às 21:14 #81214BrasilMembroHá alguns posts atrás eu fiz algumas obsrevações sobre John Locke. Referi-me ao fato dele ter reconhecido o “dinheiro” como algo nocivo ao Homem. Mas, eu acho que cabe aqui uma complementação: John Locke identificou a introdução do dinheiro às sociedades, como uma ferramenta fautriz de injustiças e conflitos, porém, toda a sua obra foi voltada à orientação do que ele entendeu ser o melhor sistema que as sociedades poderiam adotar para moldar-se àquela "injustiça" identificada anteriormente. Ou seja, ele contemplou uma soceiedade fundamentada naqueles princípios que anteriormente ele identificou como fautor de cobiça, ambição e guerras:"A introdução do dinheiro altera o valor dos bens. Eles passam a valer não apenas por sua utilidade, mas também por sua capacidade de serem trocados por dinheiro e acumulados. Com isso, está encerrada a possibilidade de manutenção da justiça do estado de natureza, mediante a simples regra de apropriação pelo trabalho, sem a necessidade de leis positivas sobre a propriedade. Os homens não buscarão apenas o que lhes é necessário para viver, mas se deixarão guiar pela cobiça e ambição, já que o dinheiro permite entesourar e acumular"Trecho extraído de: Locke e o Discurso Econômico - Hugo E. A. Da Gama Cerqueira"Segundo Locke, a guerra procede da intervenção do dinheiro como um elemento exterior aos equilíbrios da lei natural."Trecho extraído de: O Segundo Tratado Sobre o Governo Civil, de John Locke – Por: Mendo Castro Henriques e Manuel Araújo CostaQuando eu citei John Locke, eu somente chamei a atenção para o fato dele ter dado ao dinheiro a sua real definição. Porém, sua obra foi voltada para o sistema econômico, participou da elaboração da constituição da colônia inglesa de Carolina, na América do Norte, investiu seu dinheiro em tráfico de escravos e é um dos pais do capitalismo.É... o dinheiro é f***!Abraços
28/04/2007 às 2:20 #81215BrasilMembroOlá amigos.Esta sociedade que eu imagino, cuja aceitação da idéia eu tento propagar é, na minha opinião um "atalho" para o anarquismo. Julgo que uma sociedade literalmente livre seja a melhor maneira de convivência pacífica e evoluída para as sociedades. Porém, o anarquismo é ainda um sonho, posto que, os homens ainda precisam de leis e penas punitivas para o respectivo descumprimento destas leis, para obedecerem aos princípios mais básicos como por exemplo, não roubar, respeitar os demais, etc. Podemos facilmente constatar esse espírito desrespeitador, nas ruas das grandes cidades, no trânsito, nas filas, etc. Então, infelizmente, no atual estágio moral e ético de nossas sociedades, o anarquismo seria um suicídio coletivo através do caos. Isso é algo tão evidente e reconhecido, visto que o termo "anarquismo" é usado e tomado de forma pejorativa na grande maioria das vezes. Com isso, reconhecemos nossa moral limitada, tendenciosa e anti-ética.Digo que a imaginada soceidade sem dinheiro é um atalho para o anarquismo pois, apesar de abolir o dinheiro, e seguir objetivos realmente sociais, ela exige leis e punições tal qual o sistema que usamos. Porém, com a vantagem de se ter a certeza do efetivo cumprimento destas leis, o que por si só, já seria uma "dádiva".Encontrei um texto que, só pela intenção do autor, já merece respeito. O texto sugere uma solução para o desemprego que assola as sociedades e que gera tantos conflitos e violência, além de promover todas aquelas misérias que sabemos que a falta de dinheiro acaba por gerar. Eu diria que este texto propõe um sistema inovador, muito bem pensado e que poderia até ser encarado como um atalho para a Sociedade sem Dinheiro, pois serviria para quebrar tabús e conceitos equivocados e manipulados, além é claro de praticamente erradicar o desemprego.O texto segue abaixo:Joao Carlos Holland de Barcellos(*) 20 de outubro, 2003"NEOCAPITALISMO OU NEOFEUDALISMO ( Pierre Weil ) Vivemos numa época muito curiosa e até intrigante. Algo está a nos deixar perplexos: À medida que se desenvolve o neo-capitalismo, a pobreza e a miséria aumenta. Isto se dá não somente nos países pobres, mas também nos, do primeiro mundo.As causas são bastante conhecidas desde os estudos de Marx. Há porém fatores mais recentes que vem ainda mais piorar o quadro: a explosão populacional, a automação, a informática, o "enxugamento" dos programas de racionalização do trabalho, estão "jogar" milhões de seres humanos para a rua aumentando estupidamente o número de excluídos do processo sócio-econômico.Com isto estamos voltando progressivamente à uma situação bastante parecida com a da época feudal, na qual tinha os senhores feudais com a sua corte e súditos que viviam numa situação financeira ótima ou razoável conforme o caso, e de outro lado a maioria do povo que padecia na miséria. O resultado era uma situação permanente de assaltos, violência, roubos, o que obrigava a classe dominante a se trancar dentro de castelos, cercados por um sistema de defesa constituído por um cinturão de água, e colossais muros. Para entrar, a famosa ponte levadiça.Parece que estamos voltando para uma situação bastante parecida. Enquanto aumenta a pobreza e a miséria, através sobretudo do desemprego, aumentam os assaltos e, paralelamente as medidas de proteção; a única diferença com a época medieval, é que os sistemas de defesas foram modernizados. Em vez das altas paredes, temos as grades metálicas pontiagudas; no lugar da ponte elevadiça, temos o portão eletrônico; as torres de observação, foram substituídas por câmaras de televisão e os vigias que davam o alarme são agora representados por sistemas eletrônicos de alarme.A história se repete, mas com diferenças referente à época. Os meios primitivos da era medieval foram substituídos por processos etnológicos sofisticados. Mas a situação e a sintomatologia são assustadoramente parecidos. Não será um dos sinais de alarme de que precisamos mudar de sistema econômico?"Novas Idéias para Novos Tempos - Pierre Weil"O texto acima , extraído de ‘Novas Idéias Novos Tempos’, de autoria de Pierre Weil, mostra que alguma coisa precisa ser feita. O objetivo deste ensaio é apresentar um esboço, uma idéia, que permitiria uma extensão ao capitalismo através de um sistema paralelo de aquisição de valores ( Mercado Virtual ) que solucionaria o efeito antropofágico do capitalismo : o desemprego estrutural .IntroduçãoRobert Kurz , prestigiado sociólogo alemão, demonstrou que o capitalismo, tal qual o conhecemos hoje é intrínseca e inexoravelmente antropofágico, isto é, o capitalismo tenderia a se auto-destruir por minar a própria fonte de sua existência : os consumidores. Sem renda não há consumidor e sem consumidor não há mercado. A lógica que demonstra a "espiral suicida", proposta por Kurz, é deveras simples e elegante: Por visar o lucro o capitalismo procura a reduzir todos os custos possíveis. A mão de obra é um dos itens dos custos de uma organização. Para reduzir custos, a mão de obra deve ser minimizada seja através da automação/mecanização seja através do simples enxugamento de funcionários. A redução da folha de pagamentos patrocina um aumento do desemprego. O aumento do desemprego faz diminuir a renda média e o próprio mercado consumidor. Como o lucro das empresas dependem do poder de compra do mercado (consumidores), com a retração do mercado a concorrência entre estas empresas fica ainda mais acirrado. Com o aumento da concorrência as organizações são pressionadas a reduzir ainda mais os custos e, entre estes, o custo de mão de obra. Esta espiral antropofágica, no seu limite, culminaria com as organizações totalmente automatizadas onde um único funcionário, o presidente da empresa, apertaria o botão e toda a produção seria executada. Só restaria uma pergunta : Quem consumiria? Nesta situação hipotética e bizarra, os únicos compradores seriam os que ainda tem emprego: O presidente da VW compraria uma única geladeira, do Dono da GE, que, por sua vez, compraria um carro da VW.O setor de serviços também não passa incólume por esta lógica. Sofwares cada vez mais inteligentes realizam em poucos minutos o serviço que , antes, demandavam dezenas de pessoas trabalhando por muitos dias.Poderíamos supor que, a medida que a tecnologia avança, novos postos de trabalho são criados para desenvolver e suportar tais tecnologias. Por exemplo, com o crescimento da indústria de computadores são necessários novos técnicos, analistas, programadores, digitadores etc.. que antes não existiam. Mas estas tecnologias prosperaram num mercado capitalista simplesmente porque poderiam absorver, em contrapartida, muito mais funcionários do que os adicionais que tivessem que ser contratados por conta desta nova tecnologia. O que os governos tentam fazer, para minimizar este trágico efeito do capitalismo – o desemprego – é adotar algumas medidas que, como veremos, são apenas paliativas :"Salário Desemprego" : Pagamento periódico oferecido pelo governo aos desempregados. Minimizaria o sofrimento mas não resolveria o problema pois, para compensar esta nova despesa, deveria aumentar a carga tributária das empresas onerando o setor produtivo e os consumidores, fazendo com que os custos das empresas fossem ainda maiores e o poder de consumo menor... agravando o quadro. Além disso, como este salário não poderia ser alto, sob pena de estimular o abandono do emprego, os produtos mais caros, de maior valor agregado ou mais sofisticados, ficariam fora do poder de compra destes desempregados, inviabilizando as empresas que os produzem de se beneficiarem deste artificio. "NeoLiberalismo" : A adoção do neoliberalismo, ou algumas variantes desta ideologia, por países em desenvolvimento, ou em vias de se desenvolver, patrocinando a abertura de mercado destes últimos, daria uma sobrevida as empresas transnacionais pois ampliaria seu mercado consumidor e, assim, os empregos em suas pátrias mães. Além disso, evitaria de surgirem, nestes países, companhias que poderiam concorrer nos mesmos mercados. "Protecionismo" : Medidas protecionistas, como taxação de importações ou reserva de mercado, fariam o papel de escudo ao neoliberalismo. A idéia é reservar o mercado as empresas nacionais e, por conseqüência, o emprego local que elas mantém. Proteger as industrias locais postergaria a crise capitalista de emprego na nação que a adota mas não a eliminaria pois, por mais fechado que seja a economia capitalista, ela ainda estaria sujeita ao seu ciclo antropofágico pois este é inerente ao próprio sistema, mas só que, agora, restrito ao mercado local. "MegaFusões" : A incorporação de empresas umas pelas outras, numa espécie de ‘canibalismo empresarial’ faz reduzir a concorrência entre elas e assim dar alguma sobrevida as empresas sobreviventes. Entretanto, tais incorporações são sempre seguidas de um enxugamento da folha de pagamento, aumentando a massa de desempregados e diminuindo o poder de consumo do mercado. Na verdade, todas estas medidas são tomadas, em maior ou menor grau, pelos países do mundo capitalista como forma de dar alguma sobrevida a suas empresas e a seus empregos. Entretanto, sem uma solução definitiva, tais medidas não surtirão efeito a longo prazo e a crise capitalista, sem uma solução estrutural, só fará com que agonizemos por ainda mais tempo.A mudança para um regime comunista/marxista , a princípio, também não refresca, já que poda a liberdade, desestimula a criatividade e o desenvolvimento. O ideal seria continuarmos tendo as vantagens do capitalismo mas sem o problema intrínseco do desemprego estrutural. Como consegui-lo? Irei propor o esboço de uma solução para a crise do desemprego na sociedade capitalista. Esta solução , que chamei por enquanto, de PósCapitalismo ou Mercado Virtual, ainda está em fase embrionária e precisará ser bastante lapidada até que tome sua forma final.Antes de entrarmos no mérito da solução propriamente, vamos , através de uma pequena história, entender um pouco a função do dinheiro. Esta historinha, que meu pai contou quando eu era adolescente, serve como um exemplo ilustrativo bastante interessante: Uma pequena HistóriaChega um forasteiro numa pequena cidade do interior e entra num pequeno hotel e diz ao balconista, que era o dono do estabelecimento : "- Ola !, Estou de passagem nesta cidade e precisaria de um quarto por três dias para acertar um negócio com um cliente. Quanto seria a estadia por estes três dias? "O dono diz : "-São apenas 50 reais, adiantados, por estes três dias. "O forasteiro tira uma nota de 50 da carteira e fala :"-Aqui está. Vou pegar minhas coisas na estação de trem e volto em 2 horas"Enquanto o forasteiro ia pegar suas malas na estação de trem, o dono do estabelecimento pensou : ‘Agora posso pagar os 50 que estava devendo ao açougueiro.’ Ele foi ao açougue e pagou a conta. O Açougueiro, por sua vez, recebeu a nota de 50 e pensou : ‘Ah ! agora posso pagar os 50 que estou devendo à mercearia !’ Foi lá e pagou a mercearia. O dono da mercearia pensou :’Agora posso, finalmente, devolver os 50 que tinha pegado emprestado do dono do Hotel’ . Foi ao hotel e pagou sua dívida onde a mesma nota de 50 tinha saído. Nisso, o forasteiro retorna e diz :"-Desculpa Sr., eu percebi que desembarquei na cidade errada e não vou ficar. O Sr. poderia me devolver os 50 reais que paguei adiantado? "O dono do Hotel, com a nota ainda na mão, devolve-a ao forasteiro e diz :"-Claro ! O Sr. foi bastante útil! Obrigado!"O forasteiro , sem entender o que estava acontecendo, pega a sua nota, se despede e parte.É Importante notar, nesta historia, que muitas dívidas foram saldadas, problemas da cidade foram resolvidos apenas com o aparecimento deste forasteiro que deixou seus 50 reais por algumas horas e voltou com os mesmos 50 reais. Isto mostra que a principal função do dinheiro é facilitar a troca de valores e serviços. Nesta mesma história, poderíamos ter este dinheiro circulando , não para pagar dívidas, mas também como forma de promover a economia local. Por exemplo : O dono , ao receber os 50 reais do forasteiro, poderia ir ao açougue e comprar 50 reais de carne; O açougueiro, ao receber os 50 reais poderia ir na mercearia e comprar 50 reais de mantimentos; O dono da mercearia reservaria um quarto no hotel para seus parentes o visitarem e , por fim, os 50 reais voltariam para seu dono original.Mercado VirtualNo capitalismo, a massa de desempregados está em ascensão. E não estamos nos restringindo a um ou dois países o desemprego é um problema estrutural que atinge todos os países capitalistas. Se nada for feito, não será espanto se em 20 ou 30 anos tivermos mais pessoas desempregadas que na ativa.Sabemos que esta massa de pessoas excluídas do sistema produtivo não parou de trabalhar por vontade própria, muitas, pais de família inclusive, foram vítimas do enxugamento empresarial e estão desesperados para voltar a trabalhar. Ou seja, existe um enorme potencial inativo de trabalho, potencial este que cada vez aumenta mais. Muitos destes desempregados poderiam formar ciclos de trocas de serviços e/ou valores, como na nossa historinha acima, sem que, na verdade, houvesse dinheiro envolvido, e assim poderiam voltar a trabalhar num sistema paralelo ao mercado capitalista tradicional.A minha proposta pós-capitalista tem como meta aproveitar o potencial produtivo da massa de desempregados para movimentar uma economia paralela ao capitalismo sem contudo interferir diretamente neste último como as tentativas de soluções tradicionais, apontadas acima, que, via de regra, geram inflação ou ineficiência. Esta economia paralela movimentaria bens e serviços de forma que ninguém que quisesse trabalhar ficasse sem trabalho. Esta economia paralela, por não utilizar dinheiro, não interferiria no mercado e, portanto, não geraria inflação. Em muitos países a massa desempregada é grande o suficiente para formar um "sub-país" dentro do país. Existem todos os tipos de trabalhadores, especializados e não especializados, prontos para serem úteis, especialmente uns aos outros. O problema dos excluídos é justamente este : organização. Se houvesse um sistema que pudesse fazer com que essa massa desempregada pudesse trocar bens e serviços entre si, como na nossa historinha acima, o problema do desemprego estaria resolvido. Atualmente, não existe uma forma de saber quem esta desempregado ou quem pode oferecer um determinado serviço para outra pessoa que, porventura, precisasse deste serviço. E mais : como a troca de bens e serviços poderia ser feitas sem dinheiro ? Para simplificar as coisas, vamos tratar primeiramente do setor de serviços, onde a mercadoria não é um bem material mas sim um serviço, como um corte de cabelo, uma aula, um projeto etc.. Também, para simplificar, vamos excluir deste segmento as pessoas empregadas e tratar apenas dos desempregados. Quero frisar que não é necessário que seja assim : haverá uma interface entre estas "duas economias" que estudaremos posteriormente.Antes de entrarmos em detalhes técnicos do projeto vamos nos aprofundar em sua essência : Um trabalhador é demitido e fica desempregado e ocioso. Ele tem um certo grau de escolaridade, possui algumas habilidades especializadas e outras gerais. Algumas pessoas, que também estão desempregadas, e sem dinheiro, precisam de seus serviços. Por que este trabalhador deveria oferecer seus serviços se estas pessoas não tem como paga-lo ? E mais : como localiza-lo ? O trabalhador deveria oferecer seus serviços, sem ganhar dinheiro, porque desta maneira ele também poderia receber os serviços de que ele necessita, igualmente sem ter que pagar um centavo!! Quem mais trabalhar, e executar mais serviços, teria direito a receber mais serviços de outros. Então, de alguma maneira, as pessoas precisariam saber quem trabalhou mais , quem trabalhou menos e quem pode ou não receber serviços. Essa troca de serviços, sem movimentar nenhum capital, faria com que as pessoas continuassem trabalhando fornecendo e recebendo serviços conforme sua necessidade.Mas como saber quem e quais serviços estão sendo oferecidos? Como saber quem tem direito a receber serviços? Como o veneno de cobra, que mata mas também cura, a mesma ferramenta que manda tantas pessoas para rua será a que fará sua reintegração no Mercado Virtual : O computador e a rede Internet.Ao ser demitido o trabalhador seria cadastrado no "Cadastro Nacional de Desempregados" ( CND ) que seria um imenso banco de dados nacional com os dados do trabalhador : Como encontra-lo, suas habilidades e preço de seus serviços. A troca de serviços se faria através do "Dinheiro Virtual" ( DV ). O DV seria um número, que indicaria o valor relativo a serviços prestados ou a bens oferecidos. Assim, o banco de dados também armazenaria o "Saldo Virtual" ( SV ) do trabalhador. Este SV corresponderia aos valores de todos seus serviços prestados menos os serviços recebidos. Como uma conta bancária comum, se o SV fosse positivo, significaria que o usuário teria direito a receber serviços ou comprar bens, caso contrário, não. Por exemplo, eu dou uma aula particular e cobro "50 virtuais" por ela - ao contrário do real, o "virtual" (V$) é uma moeda que circula apenas no Mercado Virtual - então quem recebeu a aula seria debitado de V$ 50 e eu , que forneci o serviço, seria creditado em V$50 no meu Saldo Virtual.Algumas perguntas devem ser respondidas : Como deveriam ser criado os primeiros créditos ? Os primeiros créditos, na área de serviços, deveriam ser fornecidos pelo estado pelos serviços prestados pelo desempregado. Assim, os primeiros que entrassem no sistema de Mercado Virtual deveriam prestar serviços para o estado, por exemplo em hospitais , escolas ou estatais, a preço fixo, e receberiam deste os primeiros créditos virtuais. O governo também poderia fornecer créditos virtuais pela produção ou o estoque de plantações ou fábricas que não fossem assimiladas pelo mercado capitalista normal mas que tivessem alguma utilidade.Como seriam vendidos/comprados os serviços com o Dinheiro Virtual ? Esse é um problema técnico que pode ser resolvido de várias maneiras. A que considero mais interessante seria através de um cartão magnético, que identificaria o usuário. O cartão seria utilizado junto com um aparelho, similar a um celular, que se conectaria ao Banco de Dados e faria o débito/crédito da transação. Outra forma, seria através de papel moeda específico, emitidos pelo governo e semelhante ao dinheiro normal , mas diferente deste e que poderia ser obtido nos bancos convertendo-se os créditos virtuais com o cartão magnético.Como ficaria o setor de bens, como por exemplo, o da alimentação ? Este problema pode ser resolvido de diversas maneiras, uma delas permitiria que os produtores, que não conseguissem colocar sua mercadoria ou produção no mercado capitalista, poderiam vender seus produtos diretamente no mercado virtual ou vende-los para o governo que os trocaria por créditos virtuais. Posteriormente, o governo poderia coloca-los em supermercados ou armazéns específicos, que obviamente seriam construídos pelos empregados virtuais para que os usuários do sistema pudessem adquiri-los. O estado poderia também receber os produtos em consignação e vende-los nestes armazéns.Como os produtos ou trabalhadores poderiam ser localizados ? Os produtos e os trabalhadores poderiam ser localizados através de um site de busca específico na Internet. Estes sites fariam a pesquisa no Cadastro Nacional de Desempregados localizando os bairros ou regiões mais próximas. Estes terminais de busca deveriam estar disponíveis em quiosques específicos , em bancos ou estabelecimentos comerciais.ConclusãoA medida que o capitalismo desemprega mais e mais pessoas, a adoção da economia virtual permitiria que a massa desempregada pudesse continuar produtiva sem onerar a economia tradicional capitalista. Embora a qualidade dos produtos e serviços do mercado virtual, ao menos no inicio, pudessem ficar aquém do mercado tradicional ainda assim representaria uma solução ao problema do desemprego estrutural. (*) João Carlos Holland de Barcellos é mestre em Engenharia pela USP, Físico e Bacharel em ciências da computação.RG : 9435335 Fone : (011)9302-2172 São Paulo SP, Brasil. http://www.odialetico.hpg.ig.com.br/Membros/econvirtual.htmParabéns Jão Carlos, é de cabeças pensantes que precisamos!
28/04/2007 às 14:45 #81216BrasilMembroBrilhantes DiamantesÉ mais um dia, O sol já brilhaA urbe acordaComeça a rotina citadinaQue a mente afogaPor isso, foca na tua sinaTraça a tua rotaProcura a tua saída,Eu abro-te o trinco da porta do labirinto,Canto o que sinto,Isto sai-me por instinto.Nesta vida, não vou desperdiçar mais um segundovou dar o máximo, rápidoprego a fundo, rumo ao futuro.Podes crer que não me afundona sociedade consumoQue dá frutos sem sumo;Fortaleço o meu carácterA um nível profundoCom verticalidadeComo um fio de prumoLonge do luxo,Ócio e comodidade Prefiro valores altruístas de fraternidade.Dos quais não abdicoNem por breves instantes.Pois todos os momentos são Brilhantes Diamantes.Não mudo a minha atitude, nem por instantes.Todos os momentos são Brilhantes Diamantes.Eu abro-te o trinco da porta do labirinto.Canto o que sinto, isto sai-me por instinto.Não mudo a minha atitude, nem por instantes.Todos os momentos são Brilhantes Diamantes.Eu abro-te o trinco da porta do labirinto.Canto o que sinto, isto sai-me por instinto.Já se faz tardeO percurso é longoMano, dá-me pratos, tarola e bomboe um “sample” divinopara mostrar o caminhodescobrir um mundo novocomo Cristóvão Colombo.Nada temo, não tombo nem me rendo;vou aprendendo, surpreendendo.Não perco tempoa dizer mal d’outréme, se digo bem de alguém,não é porque convémnão sou interesseiro, sou verdadeiro.Esse pessoal oportunista deve-me dinheiro.estou farto desta máquina capitalista;no fundo,quero mais humanidade e justiçapara acabar com a ganância e cobiçaque enfeitiça, aliciae alimenta a desigualdadetanta dificuldadeAguça a minha vontadede criar, alcançarum pouco mais de liberdade.Não mudo a minha atitude, nem por instantes.Todos os momentos são Brilhantes Diamantes.Eu abro-te o trinco da porta do labirinto.Canto o que sinto, isto sai-me por instinto.Não mudo a minha atitude, nem por instantes.Todos os momentos são Brilhantes Diamantes.Eu abro-te o trinco da porta do labirinto.Canto o que sinto, isto sai-me por instinto.Mais uma noite:a lua sobe,a urbe dorme.Sinto o calorda rima que me consome;tenho tanta fome de microfoneganho o poder enormedum ciclonedebito palavras sincronizadas com o metrónomoquero-me tornar autónomo, e não autómatopois sou um ser orgânicoe não mecâniconão posso viver fechadonuma sala de pânicoamordaçado, sem poder soltar o meu cânticoque me mantémúnico e autênticopois quero ser fértilnão quero ser fútilnem ser um inútilde criatividade estérilsou hábil, não vilcom psicose de posseas minhas ansiedades são de arte ignoseLimpem-se as lágrimas que o sorriso se esbocesinta-se a Fénix em nóscomece a metamorfose. Não mudo a minha atitude, nem por instantes.Todos os momentos são Brilhantes Diamantes.Eu abro-te o trinco da porta do labirinto.Canto o que sinto, isto sai-me por instinto.Não mudo a minha atitude, nem por instantes.Todos os momentos são Brilhantes Diamantes.Eu abro-te o trinco da porta do labirinto.Canto o que sinto, isto sai-me por instinto.Não mudo a minha atitude, nem por instantes.Todos os momentos são Brilhantes Diamantes.Eu abro-te o trinco da porta do labirinto.Canto o que sinto, isto sai-me por instinto.Não mudo a minha atitude, nem por instantes.Todos os momentos são Brilhantes Diamantes.Eu abro-te o trinco da porta do labirinto.Canto o que sinto, isto sai-me por instinto.Eu abro-te o trinco,Eu abro-te o trinco,Canto o que sinto.Isto sai-me por instinto.Eu abro-te o trinco da porta do labirinto.Eu abro-te o trinco da porta do labirinto.Ana Rita Gomes
28/04/2007 às 22:34 #81217jvictorrMembroImpossivel, não pode o egoísta ser o contrario, a raça humana é egoísta, creio que os filósofos são menos, mas nunca chegariam a totalidade, a divisão seria inexata e propicia a falhas.
29/04/2007 às 1:47 #81218BrasilMembro“Impossível” é uma palavra muito forte, absoluta! Os homens são egoistas perante o julgamento dele próprio e isso prova que sabe auto-criticar-se. Sabendo auto-criticar-se sabe auto-corrigir-se. ;)O egoismo é apenas um dos instintos de auto-preservação que o indivíduo tem em relação a sua própria pele, ao seu eu. O cão fiél e amigo mostra os dentes ao primeiro sinal de seu dono retirar-lhe a comida. Apenas um instinto ainda indomável.Acredito num Ser criador e fautor da bondade, da fraternidade, da honestidade e da fartura e, sendo assim, sou levado a acreditar nos homens, ainda que esses não nos dêem motivos pra isso. O que é um milênio ou dois para o Criador ? Um instante, um breve instante! Pra nós, o tempo brilha como diamante! Pra ele, é só um instante.Já fomos piores, muuuuito piores!Abraços
29/04/2007 às 3:57 #81220BrasilMembroImpossivel...
Existiram e existirão homens que simplesmente ignoraram e ignorarão este conceito. Os que existiram? Bem, de cabeça eu posso dizer: Santos Domont, Albert Einstein, Isaac Newton, Graham bell, Thomas Edison, Leonardo da Vinci, Alexander Fleming, Frederich G. Banting, Galileu Galilei, Louis Pasteur, Albert Sabin, Guglielmo Marconi...Os que existirão? Bem, eu tenho filhos e espero que eles me dêem netos, bisnetos... e você?Penso que o dinheiro é uma célula degenerada, um câncer e, um câncer não pode ser tratado, um câncer tem que ser eliminado, extinto.Comecemos a metamorfose.Abs
29/04/2007 às 4:40 #81219BrasilMembronunca chegariam a totalidade, a divisão seria inexata e propicia a falhas.
"Exatidão"... Não podemos ser tão exigentes assim!! A "criança" mal foi fecundada!!É exato que o dinheiro produz ganância. É exato que a ganância produz desigualdades.É exato que as desigualdades produzem miséria. É extao que a miséria produz injustiças.É exato que as injustiças produzem conflitos. É extato que os conflitos produzem mortes. É exato que as mortes produzem a ira. É exato que a ira produz a revolta...Nem sempre a exatidão é tão imprescindível assim!Também penso que, "nunca" é um termo muito absoluto! Muito pessimista :D
-
AutorPosts
- Você deve fazer login para responder a este tópico.