Seria possível, nos dias atuais, existir uma sociedade que não usasse dinheiro?

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  • #81039
    Brasil
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    Estou lendo com calma (embora já tenha uma posição a respeito) e em breve pretendo escrever.

    Estou terminando e logo poderei responder.  Embora já tenha uma "resposta" formada (como te disse).Até breve!

    O Edallien deve considerar esse assunto "tão importante" que, ele até esqueceu-se de responder... hahaha, hahahaNão deixe o dinheiro consumir (comprar) sua mente! :-X :-"Quando sonhamos sozinhos é só mais um sonho. Quando sonhamos juntos é o começo de uma nova realidade." (Raul Seixas) :-X :-X :-X :-X

    #81192
    Brasil
    Membro

    Estou incluindo ao tópico, aluns pareceres que, na minha opinião têm muito a ver com o que está aqui “sendo discutido”, ou pelo menos, sendo expressado. Trecho de: O Capital (Karl Marx) – Parte III – Cap. 7: Processo de Trabalho“Ao converter dinheiro em mercadorias que servem de elementos materiais de novo produto ou de  fatores do processo de trabalho e ao incorporar força de trabalho viva à materialidade morta desses elementos, transforma valor, trabalho pretérito, materializado, morto, em capital, em valor que se amplia,  um monstro animado que começa a "trabalhar", como se tivesse o diabo no corpo.”Isso acontece por causa da ganância, que, por ser da natureza do homem, na minha opinião, é incontrolável à cada Ser humano, em qualquer sistema de governo ou sociedade, sendo assim, o que tem que ser avaliado é o processo de trabalho e bens e não o sistema de governo. O que tem que ser avaliado é o conceito(sistema) de “trabalho” e “direito” . O dever de trabalhar e prodizir e o direito de viver confortavelmente e seguro. Não sei se me faço entender...Trecho de: O Capital (Karl Marx) – Parte 1 – Cap. 1 – A MercadoriaDuplo Carater do Trabalho Representado na Mercadoria “Numa primeira aproximação, a mercadoria apareceu-nos sob um duplo aspecto: valor-de-uso e valor-de-troca. Vimos em seguida que todas as características que qualificam o trabalho enquanto produtor de valores-de-uso desaparecem quando ele se exprime no valor propriamente dito. Este duplo carácter do trabalho consubstanciado na mercadoria foi posto em relevo, pela primeira vez, por mim 11. Como a economia política gira à volta deste ponto, precisamos de analisá-lo mais detalhadamente.Tomemos duas mercadorias, por exemplo, um fato e 10 metros de tecido; admitindo que a primeira  tinha o dobro do valor da segunda, então se 10 metros de tecido = x, o fato = 2 x. O fato é um valor-de-uso que satisfaz uma necessidade particular. Resulta de um género particular de actividade produtiva, determinada pelo seu fim, modo de operação, objecto, meios e resultado.  Ao trabalho que se manifesta na utilidade ou valor-de-uso do seu produto chamamos nós, muito  simplesmente, trabalho útil. Sob este ponto de vista, ele é sempre considerado com referência à  sua utilidade prática. Assim como o fato e o tecido são duas coisas úteis diferentes, [valores-de-uso  qualitativamente distintos,] também o trabalho do alfaiate que faz o fato se distingue [qualitativamente] do trabalho do tecelão que faz o tecido. Se estes objectos não fossem valores-de-uso de qualidade diferente e, portanto, produtos de trabalhos úteis de qualidade diversa, não poderiam contrapor-se como mercadorias. Não se troca um fato por um fato igual, um valor-de-uso pelo mesmo valor-de-uso. Ao conjunto dos valores-de-uso de todas as espécies corresponde um conjunto de trabalhos úteis  igualmente diversos, conforme o gênero, a espécie, a variedade - uma divisão social do trabalho.  Esta é condição de existência da produção de mercadorias, embora reciprocamente a produção de mercadorias não seja condição de existência da divisão social do trabalho. Nas antigas comunidades da Índia, o trabalho encontra-se socialmente dividido sem que por isso os produtos se tornem mercadorias. Ou, tomando um exemplo mais familiar, em cada fábrica existe uma divisão sistemática do trabalho, mas a essa divisão não corresponde a troca, entre os trabalhadores, dos seus produtos individuais.”Entendo que, se uma sociedade moderna, tecnológicamente desenvolvida, filosóficamente reflexionada,  exaustivamente experimentada de concepções políticas e ideológicas, práticas políticas e pouco ideológicas, se dignasse a experimentar outros meios de convívio social e desenvolvimento, como os da antiga Índia, por exemplo, o homem estaria dando um gigantesco passo para um futuro limpo e claro, ao contrário do futuro que temos em perspectiva nos nossos dias: Sujo e sombrio.Abraços

    #81193

    Olá unVolt

    O problema é que, como vc disse, a utilização do dinheiro é sempre posta tão fora de questão que são poucos os que se atravem a fazer questionamentos.

    É verdade."A introdução do dinheiro altera o valor dos bens. Eles passam a valer não apenas por sua utilidade, mas também por sua capacidade de serem trocados por dinheiro e acumulados . Com isso, está encerrada a possibilidade de manutenção da justiça do estado de natureza, mediante a simples regra de apropriação pelo trabalho, sem a necessidade de leis positivas sobre a propriedade. Os homens não buscarão apenas o que lhes é necessário para viver, mas se deixarão guiar pela cobiça e ambição, já que o dinheiro permite entesourar e acumular."                              Trecho extraído de: Locke e o Discurso Econômico - Hugo E. A. Da Gama CerqueiraÉ importante preservar a obra de John Locke para que daqui há uns 500 anos, quando o planeta já estiver praticamente destruido, alguém passe a considerar e reavaliar seus conceitos, escritos, haverá passado quase 1000 anos.Abraço$ a todo$

    Brasil, este livro é um comentário sobre Locke ou é uma reunião de textos? Bastante interessante este trecho...

    #81194
    Brasil
    Membro

    Olá unVoltNão é um livro, é um texto sobre o trabalho de Locke, com um enfoque específico nos conceitos de Locke sobre a Economia. Este trecho citado está bem no finalzinho do texto.Esse Hugo E. A. Da Gama Cerqueira, tem bastante textos publicados na internet, sobre Locke e Adam Smith. Encontrei esse em PDFhttp://www.rep.org.br/pdf/85-9.pdfE em DOChttp://www.cedeplar.ufmg.br/pesquisas/td/TD%20132.docAbraços

    #81195
    Brasil
    Membro

    Estou lendo com calma (embora já tenha uma posição a respeito) e em breve pretendo escrever.

    ... ... ... ... tô esperando ... ... ... ...

    "Temos, há muito tempo, guardado dentro de nós um silêncio bastante parecido com estupidez."(Eduardo Galeano)

    hehehe ::)

    #81196
    tcp
    Membro

    __ Está é uma pergunta deveras interessante. E eu acredito que a humanidade está muito próxima de chegar a esta brilhante concepção de sociedade. Não por virtude, mas por consequência de tudo que já viveu. Antes de continuar eu gostaria de deixar o seguinte parecer: Os idealistas e pensadores existem, acrescentando naturalmente suas idéias e as vezes levando os povos a exercitarem novas experiências, mas uma coisa é certa: A humanidade só muda o seu curso, quando as idéias passam a fazer parte do consenso geral. Quando isto não acontece é visto históricamente que volta tudo a ser como “Antes no quartel de Abrantes”. Então como funciona? Bem, após as repetições de inúmeros erros, toda a raça passa a praticar oque é melhor dentro do que se chegou até então, no consenso geral. Não tarda a humanidade perceber que não precisa mais do dinheiro, que já foi uma ótima alternativa aos problemas do passado mas que agora começa a se tornar um estorvo. Este “agora” se visto no tempo histórico de humanidade, pode ser daqui a 100 anos, 200, não importa é uma pequena fração de números, se consideramos miênios a frente da nossa civilização. Ao meu ver, tudo indica que no seu processo inconsciênte toda a sociedade já se move claramente em direção ao descarte do dinheiro. Primeiro ele será subtituído por cartões de créditos ligados a contribuição, dinâmica de trabalho de cada indivíduo. Mas, como a produção de cada individuo já na atual sociedade supera a demanda, ou seja, um operário pode fazer mil sapatos em um dia apertando alguns botões, o ser humano terá que repensar o sistema de direitos a produção. Quando a humanidade perceber que se é capaz de produzir mais em menos tempo, o número de horas de trabalho vai ser reduzido e esta sociedade dará mais enfase a sua qualificação intelectual e espiritual. Em outras palavras, poderemos sustentar os nossos vagabundos sem o menor constrangimento e isso vai modificar o pensamento e as leis humanas. A não ser que tenhamos muitos problemas naturais a humanidade está prestes a realizar o que sempre desejou, trabalhar pouco e se divertir mais.

    #81197

    Ao meu ver, tudo indica que no seu processo inconsciênte toda a sociedade já se move claramente em direção ao descarte do dinheiro. Primeiro ele será subtituído por cartões de créditos ligados a contribuição, dinâmica de trabalho de cada indivíduo. Mas, como a produção de cada individuo já na atual sociedade supera a demanda, ou seja, um operário pode fazer mil sapatos em um dia apertando alguns botões, o ser humano terá que repensar o sistema de direitos a produção. Quando a humanidade perceber que se é capaz de produzir mais em menos tempo, o número de horas de trabalho vai ser reduzido e esta sociedade dará mais enfase a sua qualificação intelectual e espiritual. Em outras palavras, poderemos sustentar os nossos vagabundos sem o menor constrangimento e isso vai modificar o pensamento e as leis humanas. A não ser que tenhamos muitos problemas naturais a humanidade está prestes a realizar o que sempre desejou, trabalhar pouco e se divertir mais.

    Olá tcp,A questão da automação e da tecnologia é interessante. Conforme já me posicionei no tópico O progresso das ciências e das artes contribuiu para a melhora da humanidade?, penso que a evolução dos métodos de produção conseguiu tornar o homem ainda mais escravo e gerar ainda mais disparidades sociais. A Revolução Industrial trazia levas de pessoas para as cidades, e em pouco tempo, as descartava em benefício de alguma nova máquina ainda mais "eficiente". Em pouco tempo as pessoas nem possuiam suas antigas terras, nem possuiam empregos ou meios de subsistir nos centros urbanos.Este é, portanto, um dos principais paradoxos do capitalismo: os donos dos meios de produção conseguem produzir cada vez mais com cada vez menos pessoal, e isto por fim fará com que poucos tenham empregos e meios de consumir.No entanto minha previsão não é tão otimista quanto a sua. Me parece mais provável que se estipulem limites para a automação, de modo que os funcionários ainda possuam recursos suficientes para consumir, e os donos dos meios de produção continuem a ter meios de acumular capital.Utilizo aqui um trecho do livro "A Alma do Homem Sob o Socialismo", de Oscar Wilde:"Até hoje o homem vem sendo, em certa medida, escravo das máquinas, e há algo de trágico no fato de que, tão logo inventou a máquina para trabalhar por ele, o homem tenha começado a passar fome. Isto decorre, no entanto, de nosso sistema de propriedade e de nosso sistema competitivo. Um único homem possui a máquina que executa o trabalho de quinhentos homens. Logo, quinhentos homens são postos na rua; sem trabalho e vítimas da fome, passam a roubar. Aquele homem sozinho detém e estoca a produção da máquina. Possui quinhentas vezes mais do que deveria possuir e, provavelmente, o que é ainda mais importante, possui realmente mais do que realmente quer. Fosse a máquina propriedade de todos, e todos se beneficiariam dela. Proporcionaria uma vantagem imensa à sociedade. (...) Atualmente, as máquinas competem com o homem. Em condições adequadas, servirão ao homem."

    #81198
    Brasil
    Membro

    Olá tcp

    A humanidade só muda o seu curso, quando as idéias passam a fazer parte do consenso geral.

    Sim é verdade. Daí o motivo das concessões de rádio e tv serem tão misteriosoas e reservadas.

    Não tarda a humanidade perceber que não precisa mais do dinheiro, que já foi uma ótima alternativa aos problemas do passado mas que agora começa a se tornar um estorvo. Este "agora" se visto no tempo histórico de humanidade, pode ser daqui a 100 anos, 200, não importa é uma pequena fração de números, se consideramos miênios a frente da nossa civilização.

    Sim, em se falando de história da humanidade, 200 anos é um instante. E essa consciência de que não precisamos de dinheiro, já tem tímidas manifestações, quando vemos as pessoas se preocuparem com o consumismo, quando vemos obras como as de Sebastião Salgado(pessoa da qual não tenho nada contra) serem consagradas e admiradas. Obras que retratam a degradação humana, a fome e o abandono.Pra teminar, como estamos em pleno carnaval, ocasião em que o povo faz o espetáculo e os ricos lucram com isso, cito um carnavalesco:“Quem gosta de miséria é rico, pobre gosta de luxo” (Joãozinho Trinta)Abraços

    #81199
    Brasil
    Membro

    Olá unVolt

    A questão da automação e da tecnologia é interessante. Conforme já me posicionei no tópico O progresso das ciências e das artes contribuiu para a melhora da humanidade?, penso que a evolução dos métodos de produção conseguiu tornar o homem ainda mais escravo e gerar ainda mais disparidades sociais.

    Isso só aconteceu porque os métodos dos meios de produção foram utilizados em benefício de alguns e não de todos. Foram utilizados para satisfazer intere$$es pessoais de poucos. Se não houvesse dinheiro as coisas seriam inventadas e utilizadas em efetivo benefício à humanidade. Quando descobríssem que o amianto é perigoso e nocivo, parariam de industrializá-lo. Simples!! O homem teria o domínio da energia nuclear, mas nunca teria explodido a bomba. Nunca problemas financeiros negligenciariam à manutenção e prevenção de vazamentos de radioatividade, como aconteceu em Chernobil na Rússia. Ao contrário do que muitos pensam, o desmatamento predatório no Brasil, está acontecendo de algumas décadas pra cá. D. Pedro II, em 1860, preocupado com o desmatamento mandou plantar UMA FLORESTA (Floresta da Tijuca)no Rio de Janeiro. O termo “madeira de lei”, é oriundo do fato de que certas madeiras eram protegidas do desmatamento, por força da PENA DE MORTE.As facilidades acontecem na medida em que os interesses se manifestam. Quem tem que coibir são as autoridades. Porém, se estas acham pouco o que possuem, querem mais e, a corrupção acontece... o ciclo continua...Abs.

    #81200
    tcp
    Membro

    Olá unVolt

    A questão da automação e da tecnologia é interessante. Conforme já me posicionei no tópico O progresso das ciências e das artes contribuiu para a melhora da humanidade?, penso que a evolução dos métodos de produção conseguiu tornar o homem ainda mais escravo e gerar ainda mais disparidades sociais.

    Isso só aconteceu porque os métodos dos meios de produção foram utilizados em benefício de alguns e não de todos. Foram utilizados para satisfazer intere$$es pessoais de poucos. Se não houvesse dinheiro as coisas seriam inventadas e utilizadas em efetivo benefício à humanidade. Quando descobríssem que o amianto é perigoso e nocivo, parariam de industrializá-lo. Simples!! O homem teria o domínio da energia nuclear, mas nunca teria explodido a bomba. Nunca problemas financeiros negligenciariam à manutenção e prevenção de vazamentos de radioatividade, como aconteceu em Chernobil na Rússia. Ao contrário do que muitos pensam, o desmatamento predatório no Brasil, está acontecendo de algumas décadas pra cá. D. Pedro II, em 1860, preocupado com o desmatamento mandou plantar UMA FLORESTA (Floresta da Tijuca)no Rio de Janeiro. O termo “madeira de lei”, é oriundo do fato de que certas madeiras eram protegidas do desmatamento, por força da PENA DE MORTE.As facilidades acontecem na medida em que os interesses se manifestam. Quem tem que coibir são as autoridades. Porém, se estas acham pouco o que possuem, querem mais e, a corrupção acontece... o ciclo continua...Abs.

    As facilidades acontecem na medida em que os interesses coletivos se manifestam. A humanidade não é feita só de pensadores. Mas os indivíduos tem todo direito de viverem suas experiências sejam boas ou nefastas, afinal são eles a força de produção e sempre que erram são eles mesmo que pagam por seus erros. Os pensadores, sempre chamando a humanidade as responsabilidades que podem contribuir para melhorias na civilização, a qual também fazem parte, oferecem o seu quinhão. De século em século pequenas melhorias são absorvidas pelo todo, o consenso geral, independente do pessimismo dos colegas. É fato. Por isso acredito, não tarda a humanidade  dispensará o dinheiro. Nesta época, lá, haverão os problemas da época. Quais serão estes problemas? De que os pensadores estarão reclamando e ensinando? Se eu não acreditasse nisso, não faria a minha parte e deixaria de enviar mensagens ao público. Inclusive aproveito para convidar os colegas a conhecerem o meu novo fotoblog: http://entrevistasfantasticas.NAFOTO.NET ,gostaria que vocês filosofassem lá também (leiam o início já postado onde explico os motivos do evento). Se vocês quiserem interpretar um personagem fantástico também podem ficar a vontade, a idéia é esta. Áh, tudo lá é gratis, viu!  / Quero aproveitar e deixar um recado para o Miguel, nosso moderador: __ Depois de muito meditar, enfim escolhi o "predio virtual" onde vou fazer um link, deste forum no "PatinsVoador"> http://geocities.yahoo.com.br/aboboramig  __ Lá também não precisa pagar para locar o prediozinho. Desculpem falar do meu trabalho aqui, mas eu não tenho dinheiro pra propaganda! Abraços! Ass: TCP

    #81201
    Brasil
    Membro

    Acho que este texto consegue explicar bem, o que aconteceria se NÃO usássemos dinheiro. Muito bom!

    Utilizo aqui um trecho do livro "A Alma do Homem Sob o Socialismo", de Oscar Wilde:"Até hoje o homem vem sendo, em certa medida, escravo das máquinas, e há algo de trágico no fato de que, tão logo inventou a máquina para trabalhar por ele, o homem tenha começado a passar fome. Isto decorre, no entanto, de nosso sistema de propriedade e de nosso sistema competitivo. Um único homem possui a máquina que executa o trabalho de quinhentos homens. Logo, quinhentos homens são postos na rua; sem trabalho e vítimas da fome, passam a roubar. Aquele homem sozinho detém e estoca a produção da máquina. Possui quinhentas vezes mais do que deveria possuir e, provavelmente, o que é ainda mais importante, possui realmente mais do que realmente quer. Fosse a máquina propriedade de todos, e todos se beneficiariam dela. Proporcionaria uma vantagem imensa à sociedade. (...) Atualmente, as máquinas competem com o homem. Em condições adequadas, servirão ao homem."

    É crescente o número de pessoas ligadas à ONG’s ou até mesmo ao Poder Público, propagandeando que não devemos dar esmolas às crianças que ficam nos farois, tampouco comprar suas balas ou chicletes pois, fazendo isso “estamos contribuindo com o quadro”.Hoje ouvi no rádio um destes “especialistas” dizendo para denunciarmos caso vejamos crianças vendendo produtos nos farois, para que seus pais sejam processados por “colocar as crianças em trabalho escravo”.É muito engraçado...  Se vermos um garoto vendendo crack ou batendo carteiras e denunciarmos, acabaremos descobrindo que ele é um menor delinquente e que vive praticano atos à revelia da vontadae de seus pais. Muitas vezes, já esteve na FEBEM, etc. Portanto, ele é um problema com o qual nós temos que conviver.Agora, se ele estiver trabalhando, vendendo chicletes, fazendo malabarismos ou pedindo esmolas, seus pais “são criminosos” e DEVEM ser processados pelo crime de colocar crianças em trabalho escravo.Então tá... Pô!! Será que é novidade pra alguém que, existe fome? Se existe fome é porque existe desemprego? E se existe desemprego existe falta de grana? Então porque o pai de quem está pedindo ou trabalhando é criminoso e o pai de quem está roubado ou traficando não é? Por que essa hipocrisia? :-Isso não empurra mais ainda o indivíduo pro crime? >:(Será que não é esse mesmo o objetivo disso? Ou será que é só pelo dinheiro que eles dizem pra doarmos às ONG's?Fica aqui a pergunta ou, as perguntas. :-

    #81202

    Pô!! Será que é novidade pra alguém que, existe fome? Se existe fome é porque existe desemprego? E se existe desemprego existe falta de grana? Então porque o pai de quem está pedindo ou trabalhando é criminoso e o pai de quem está roubado ou traficando não é? Por que essa hipocrisia? :-Isso não empurra mais ainda o indivíduo pro crime? >:(Será que não é esse mesmo o objetivo disso?

    Pois é, e aí vem sempre alguém defendendo a redução da maioridade penal como a fórmula mágica para acabar com a violência. Realmente não dá pra saber se é burrice ou hipocrisia...

    #81203

    Bastante pertinente ao tópico:http://www.youtube.com/watch?v=Jz8wU9DdbqUSleep Now In The Fire, do Rage Against The Machine, gravado em Wall Street com direção do Michael Moore.

    #81204
    Brasil
    Membro

    vem sempre alguém defendendo a redução da maioridade penal como a fórmula mágica para acabar com a violência. Realmente não dá pra saber se é burrice ou hipocrisia...

    A redução da maioridade penal. Tema dificílimo...É óbvio que seria um caos se semelhante lei fosse aprovada. As cadeias estão mais que superlotadas e, se tivessem que receber toda a casta de marginais com mais de 16 e menos de 18, só com uma mágica mesmo é que isso seria possível.Também é muito desconfortável  a “sensação de carrasco” que sentiriamos caso tivéssemos que mandar garotos de 16 ou 17 anos pra cadeia junto de marginais, assassinos da pior espécie, só porque praticou um ou dois assaltos. Isso lhes tiraria qualquer chance de racuperação. Porém fico pensando... será que, se não tivesse certeza da impunidade, o assassino que arrastou João Helio, ao ver que o garoto estava preso e sendo arrastado, não teria parado aquele maldito carro? É muito dificil de responder.Acho que caberia um meio termo nesse assunto. Acho que a redução da maioridade penal deveria ter efeito somente para crimes de morte. A chançe que a inimputabilidade dá ao marginal, seria “jogada fora” no momento em que ele não desse chance para sua vítima ficar viva. Matou é imputável, não matou continua sendo  inimputável. É um meio termo.Claro que a redução da maioridade penal, mesmo para esses casos deveria ser aprovada somente depois de se construir muitas escolas públicas de formação profissional, muitas áreas de lazer para afastar os jovens das drogas, etc. Pois, sem educação, sem profissão, sem emprego, sem saúde e sem lazer, fica difícil de “andar na linha”.  Como eu disse na mensagem anterior, os menores que vivem em situação financeira precária são empurrados para o crime. Bem, para casos de assassinato, eu sou a favor da reduçao da maioridade penal, porém eu não seria irresponsável para dizer que sou a favor da redução da maioridade penal, sem que se desse PRIMEIRO a chance dos jovens favelados, regeitados e desprezados pela sociedade, terem ensino pofissionalizante, boa educação, saúde, lazer, etc. Então, diante disso, sou obrigado a dizer que,  ainda é cedo para reduzir a maioridade penal, infelizmente.

    #81205
    Brasil
    Membro

    Bastante pertinente ao tópico:http://www.youtube.com/watch?v=Jz8wU9DdbqU

    hehehe, numa cena rápida, exatamente aos 2:47 (2 minutos e 47 segundos) do filme, pode-se observar que o spray de pimenta lá, é usado em cilindros gigantescos paracido com instintor de incêndio. Aqui eles usam alguma latinhas... ;)

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