Início › Fóruns › Questões sobre Filosofia em geral › A poesia como meditação…
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01/12/2010 às 1:50 #86929BrasilMembro
A sabedoria popular carece de conhecimento...
Que coisa mais redundante!!
quanto a futilidade da beleza estética, apenas quem é sensível ao belo pode ser capaz de avaliá-lo!
Para avaliar o belo basta escolher, mas para avaliar a futilidade do belo, há que se afastar destes conceitos estéticos como belo e feio.Para avaliar a futilidade do belo, não se pode estar seduzido ou arrebatado por ele, tampouco estar sugestionado e condicionado a repelir o feio. ;)
o belo a que me referi não é o belo fútil ao qual você se refere.
Claro... você se referiu ao “belo importante”, Ok. E qual seria o belo importante? Certamente é aquele que mais agrada ao seu gosto. Acertei?
01/12/2010 às 3:16 #86928AcáciaMembroquote author=Brasil link=topic=2554.msg19817#msg19817 date=1291168215]
A sabedoria popular carece de conhecimento...
Que coisa mais redundante!!
quanto a futilidade da beleza estética, apenas quem é sensível ao belo pode ser capaz de avaliá-lo!
Para avaliar o belo basta escolher, mas para avaliar a futilidade do belo, há que se afastar destes conceitos estéticos como belo e feio.Para avaliar a futilidade do belo, não se pode estar seduzido ou arrebatado por ele.
o belo a que me referi não é o belo fútil ao qual você se refere.
Claro... você se referiu ao “belo importante”, Ok. E qual seria o belo importante? Certamente é aquele que mais agrada ao seu gosto. Acertei?"Ai de quem se dá a reflexão para do belo, fazer juízo de valor". Se isto acontece é porque o belo já não pode mais ser avaliado apenas pelo sensível pois, havendo percepção de belo e feio, o parâmetro de avaliação é também o conhecimento. Desta forma, minha escolha pode ser o que mais me agrada como também o que realmente é belo. A partir do conhecimento, ficamos tão limitados como a ciência. O espaço a ser percorrido entre o observador e o Absoluto é que gera a relatividade de valores...
01/12/2010 às 3:38 #86930BrasilMembroo belo já não pode mais ser avaliado apenas pelo sensível pois, havendo percepção de belo e feio, o parâmetro de avaliação é também o conhecimento.
O parâmetro de avaliação de beleza é o conhecimento?Acho que o parâmetro ou os parâmetros para avaliar a beleza são os diferentes padrões de dotes de beleza aculturados ao longo do tempo.Estando eu errado e sendo o conhecimento o parâmetro de avaliação da beleza, então, em sua opinião, quem gosta do pássaro azul tem mais conhecimento do que quem gosta do pássaro verde? Ou seria o contrário?
01/12/2010 às 4:39 #86931AcáciaMembroO belo é apenas o que satisfaz os nossos sentidos. Não entendo de belo “por parâmetro”. O belo é o que me sensibiliza e pronto. Quanto aos pássaros, conhece mais aquele que gosta dos coloridos…
01/12/2010 às 15:51 #86932AcáciaMembroDizes que a beleza não é nada? Imagina um hipopótamo com alma de anjo… Sim, ele poderá convencer os outros de sua angelitude – mas que trabalheira!Mário Quintana
01/12/2010 às 16:17 #86933BrasilMembroDizes que a beleza não é nada? Imagina um hipopótamo com alma de anjo... Sim, ele poderá convencer os outros de sua angelitude - mas que trabalheira!
Não estou bem certo de que hipopótamos têm alma... Mas o sentido da metáfora de Mário Quintana é acertado! Contudo, eu não disse que a beleza não é nada, disse apenas que ela é fútil e, fútil é quem a supervaloriza.Perceba que a trabalheira do hipopótamo com alma de anjo consiste na sua árdua luta contra a futilidade.Perceba que a trabalheira do hipopótamo é a desventura do feio ante a futilidade exacerbada.Claro que Mário Quintana estava certo! Simplesmente você não tinha entendido o conteúdo das suas palavras.
01/12/2010 às 16:30 #86934AcáciaMembroEntendimento Apaixonado Mau grado o que dizem os moralistas, o entendimento humano deve muito às paixões, que, de comum acordo, também lhe devem muito: é pela sua actividade que a nossa razão se aperfeiçoa; só procuramos conhecer porque desejamos gozar; e não é possível conceber porque aquele que não tivesse desejos nem temores se desse ao trabalho de raciocinar. As paixões, por sua vez, originam-se a partir das nossas necessidades, e o seu progresso dos nossos conhecimentos; porque só podemos desejar ou temer coisas segundo as ideias que temos delas, ou pelo simples impulso da natureza; e o homem selvagem, privado de toda a sorte de luzes, só experimenta as paixões dessa última espécie; os únicos bens que conhece no universo são a sua nutrição, uma fêmea e o repouso; os únicos males que teme são a dor e a fome. Digo a dor, e não a morte; porque jamais o animal saberá o que é morrer; e o conhecimento da morte e dos seus terrores foi uma das primeiras aquisições que o homem fez afastando-se da condição animal. Jean-Jacques Rousseau, in 'Discurso Sobre a Origem da Desigualdade'
01/12/2010 às 16:35 #86935BrasilMembroSerá que você entendeu Rousseau assim como entendeu Mário Quintana?
01/12/2010 às 17:07 #86936BrasilMembroAcácia, perceba o infortúnio de alguém com nariz torto, portanto feio, ante a futilidade dos apologistas do belo. ;)
01/12/2010 às 18:36 #86937AcáciaMembroAcácia, perceba o infortúnio de alguém com nariz torto, portanto feio, ante a futilidade dos apologistas do belo. ;)
Diz a sabedoria popular que Deus escreve torto por linhas tortas. Se é assim, Deus não se preocupou também com a "estética do belo" . No entanto, há de ser lembrado que Deus é a própria perfeição que contempla tanto o infortúnio daquele que tem o nariz feio como a futilidade dos tais apologistas do belo. Com certeza perto da perfeição, tudo se "realinha"...
01/12/2010 às 18:43 #86938BarcoNoMarMembroA criança e a estrela do marNuma bela manhã de sol uma criança foi dar um passeio pela praia com o seu avô. Na noite anterior tinha havido forte temporal no mar e a praia estava pejada de estrelas do mar. A criança, à medida que caminhava, ia-se baixando, pegava numa estrela e devolvia-a ao mar. Já tinha repetido o gesto diversas vezes quando o seu avô lhe disse:"O teu gesto é bonito, mas não vale a pena! Mesmo que estivesses aqui todo o dia não conseguirias salvar a maior parte destas estrelas do mar."A criança parou por alguns momentos. Depois retomou o seu gesto e, atirando mais uma estrela para as ondas, respondeu:"Pelo menos para esta, valeu a pena!"(Isaltino Afonso de Morais)
01/12/2010 às 18:51 #86939AcáciaMembroSerá que você entendeu Rousseau assim como entendeu Mário Quintana?
Não, não os li para o meu entendimento...
02/12/2010 às 4:06 #86940AcáciaMembroDAS UTOPIASSe as coisas são inatingíveis... ora!Não é motivo para não querê-las...Que tristes os caminhos, se não foraA presença distante das estrelas!Mário Quintana
02/12/2010 às 17:33 #86941AcáciaMembro:blush_mini:
02/12/2010 às 19:52 #86942AcáciaMembro. Há TemposLegião UrbanaComposição: Dado Villa-Lobos/Renato Russo/Marcelo Bonfá Parece cocaínaMas é só tristezaTalvez tua cidadeMuitos temores nascemDo cansaço e da solidãoDescompasso, desperdícioHerdeiros são agoraDa virtude que perdemos...Há tempos tive um sonhoNão me lembro, não me lembro...Tua tristeza é tão exataE hoje o dia é tão bonitoJá estamos acostumadosA não termos mais nem isso...Os sonhos vêm e os sonhos vãoE o resto é imperfeito...Dissestes que se tua vozTivesse força igualÀ imensa dor que sentesTeu grito acordariaNão só a tua casaMas a vizinhança inteira...E há temposNem os santos têm ao certoA medida da maldadeE há tempos são os jovensQue adoecemE há temposO encanto está ausenteE há ferrugem nos sorrisosSó o acaso estende os braçosA quem procuraAbrigo e proteção...Meu amor!Disciplina é liberdadeCompaixão é fortalezaTer bondade é ter coragem (Ela disse)Lá em casa tem um poçoMas a água é muito limpa...
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