Início › Fóruns › Questões sobre Filosofia em geral › Você acha que existe um Deus? › O Deus do PARADOXO
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19/05/2011 às 13:37 #88538SE7MUSMembro
Religião é um estágio necessário se não a todos a muitos... Arrepender-se significa também mudança de parecer.
Religião é uma doença, bruxaria, esquizofrenia e a filosofia nociva para alma.
Aos movimentos harmônicos entre Deus e sua criação. SE7MUS, procure entender o que Cristo nos ensinou aplicando tão somente o seu coração. Busque não analisar as Palavras Sagradas de Deus pois assim são várias as portas abertas para diversas dimensões...Siga para o alvo amigo. Eu quase me perdi por causa de tantos tropeços, ilusões. Lembre-se: Deus é fiel e Sua Palavra é Vida. É caminho para a vivência prática. E Ele, Deus, é zeloso e amoroso com toda a Sua Obra.
Não aplico os ensinos de Cristo só no coração, mas em todo o meu ser, nas minhas interpretações, nos meus pensamentos e na minha existência. Desafio você para fazer o mesmo, se não vamos fazer prova.
De fato. Mas "Deus há de trazer a juízo toda obra" não em um tempo futuro mas a partir do momento em que passamos a fazer uso do tempo, quer estando nele conscientes ou não.
Um Novo Céu e uma Nova Terra. Hoje?Qual é?! - Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. 1 Coríntios 15:19Não basta fazer uso do tempo. Tem que viver passo a passo aguardando algo melhor. Há justiça nessa bagaçaPorque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Romanos 8:18Digo pelos enunciados de vida e paz psicológica: tenham esperança do futuro já preparado que será divido conforme a reta justiça de Deus.Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso tempo sempre está pronto. João 7:6Jesus aguardava minuto a minuto o seu "tempo". Portanto, o julgamento deste mundo aguarda minuto a minuto o seu tempo.Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Romanos 8:18Em fim... tirar o sentido do tempo na mente é fácil, mas os FATOS dizem o contrário. A natureza diz o contrário da vida atemporal. A organização biológica tem o seu tempo determinado. Salomão percebe o tempo em Eclesiastes 3 (Tempo para todas as coisas) e as oportunidades.AvisandoSE7MUS
19/05/2011 às 19:30 #88539brunopiMembroNão sei se acho engraçado ou trágico o que você disse.Não, eu não estava rebatendo meus argumentos contra de Cristo, mas contra os seus... porém, não é justo com você. Apenas não confunda o que diz a Bíblia com o que você muito toscamente entende dela, beleza? Seguindo por aí, já é um bom começo.Que nos seus caminhos você consiga se libertar da letra e lhe seja dado entendimento.
19/05/2011 às 19:34 #88540brunopiMembroFica a dica, se alguém quiser dar uma olhada fora da caverna paradoxal…http://www.youtube.com/watch?v=8gxoaShPdf0&feature=related
19/05/2011 às 19:53 #88541AcáciaMembro:rose_mini:Ás vezes parece estarmos discutindo frutos da imaginação. Isso seria perca de tempo!
Não aplico os ensinos de Cristo só no coração, mas em todo o meu ser, nas minhas interpretações, nos meus pensamentos e na minha existência. Desafio você para fazer o mesmo, se não vamos fazer prova.
Não ao seu desafio.
Não linearidade do tempo? - Jesus historicamente morreu e ressuscitou um vez por todas. O tempo não é circular; pode parecer circular (a menos que seja uma espiral).
O tempo do homem é linear sim pois a História é registrada desta forma. E foi no nosso tempo que Jesus se entregou para tomar posse de todo o tempo de Seu Pai, ou seja, do tempo que está registrado em camadas, dimensões... do tempo cronológico, Universal. Assim, imaginemos um Eixo X com perpendicular y. O marco zero (0) é Cristo; Da esquerda para a direita passa quem passar pelo crivo de Sua Palavra... Quem está a direita linear que não passou por Ele, desce para a escala dos negativos que precisarão passar por Ele para caminhar para a direita ou subir para os Céus. "Jesus se manifestará e todo o olho o verá". Seria este tempo sincronizado para todos os mortais? Deus é perfeição, justiça, amor, bondade, zelo... Por que Ele permite esta disparidade em seu Reino? Ele também é longânimo e como Jesus mesmo advertiu: "Bom apenas Deus"! Segurar o "braço de Justiça" de Seu filho...Lembra-se de Sodoma e Gomorra? Lembra-se da aliança de Deus com Abraão? Pois é. Deus mantém seu compromisso. Enquanto houver 10 justos... (ou aspirante a Justiça)... "Quem é ímpio torne-se mais ímpio. Quem é justo, continue a buscar e praticar a justiça".
Um Novo Céu e uma Nova Terra. Hoje?
Não sei a que "Hoje" do tempo você se refere ou está. Preciso orar e vigiar na dimensão do tempo em que estou? Deus o sabe e eu também! "Mil anos para o Senhor é como 1 dia e 1 dia para o Senhor, como mil anos...". P.S.: O tempo do homem também pertence a Deus. Mas é o homem quem o administra. Sou humana. Esforço-me para cumprir as leis hierárquicas. Estas sim, são muito complicadas para a devida obediência.
19/05/2011 às 20:37 #88542AcáciaMembroBeijos e abraços carinhosos. Fiquem com esta mensagem:"A vida é dura para quem é mole". Estou "amolecendo"... Preciso me exercitar mais pois o tempo "ilusoriamente ou não" está passando por mim ou eu por ele, sei lá!Tchal!
20/05/2011 às 13:35 #88543SE7MUSMembroNão sei se acho engraçado ou trágico o que você disse.
Simplesmente rebati sua afirmação que diz respeito ao JULGAMENTO DE DEUS - Coisa que se respalda com a Bíblia quando se trata do Deus Criador dos Céus e da Terra, mas se você refere-se a outro "deus" especifique-o. Pois, o Deus testemunhado na Bíblia é Advogado e Juiz. O TEMPO NÃO É UMA ILUSÃO. Percebemos de fato o tempo, porque estamos limitados a ele. Esbarramos com sinais biológicos acerca dele. Qualquer oportunidade já é um começo de um novo tempo. Há tempo para tudo. Se partimos para as coisas meta-físicas começamos a sair do solo e vagear pelas ilusões.O REINO DE DEUS é acessável no momento que entramos no "Gênesis" da nossa interpreção sobre a vida sob ótica de Cristo, ou seja, conforme Cristo se relaciona com os eventos fenomenológicos e sua doutrina acerca da Graça de Deus.
Não, eu não estava rebatendo meus argumentos contra de Cristo, mas contra os seus... porém, não é justo com você.
Eu citei as palavras de Cristo. Você não concorda?
Apenas não confunda o que diz a Bíblia com o que você muito toscamente entende dela, beleza? Seguindo por aí, já é um bom começo.
O que diz a Bíblia... diz a Bíblia, o que eu digo... é o que eu digo, portanto, sei o que estou citando.
Que nos seus caminhos você consiga se libertar da letra e lhe seja dado entendimento.
Abri mão dos meus caminhos para seguir Cristo - O Caminho.
Não sei se acho engraçado ou trágico o que você disse.
É melhor achar engraçado... pois a gravidade que há acerca de Deus ao homem é paradoxal a ponto de não dar-nos a menor chance de entendimento.Eu me divirto... Pois é a primeira vez que tenho a sensação do finito tocando no infinito sem estar discutindo metafísica.Eu acho trágico para aqueles que não tem a mínima noção do que está estudando (exceto ciências aplicadas) e não abre o coração para considerar os fenômenos como fenômenos, antes procuram explicações para ancorarem as expectativas nas especulações.Não é minha intenção ofender ninguém. Se fiz isto, deve-se ao fato da radicalidade que a vida se apresenta, pedoe-me pela minha veemência, mas não abro mão da realidade que todos os religosos são presunçososNem todo aquele que está na igreja... está na igreja. E se não está na igreja participando de seus rituais não é religioso.Eu fui religioso, participava de todas as campanhas, orações, rituais com mãos e óleos, vigílias, seminários, congressos, trabalhos; mas, vendo tudo sob ótica Daquele que todos buscam agradar, percebi que somos presunçosos quanto à nossa estadia física (templo) e espiritual (justificado) e no julgamento daqueles que não estão conosco ( o que vão para o inferno) - os "mundanos".Agora, fora de toda religiosidade (presunção) abraço a todos, com seu livre-arbítrio, com seu carinho manifestado conforme o dom de cada um, com suas percepções variadas sobre a vida conforme a linha de raciocíno e dos silêncios de Cristo. A final, Cristo veio salvar os que se haviam perdidos, ou seja, todos. Aí não cabe nenhuma presunção, mas para os religiosos ainda tem que haver um "facilitador" para o reino (pastor, padre, pajé, xamã...) como se eles fossem os "porteiros" do reino, ou os que "determinam quem fica e quem sai do reino"; se não passar pelo ritual ou frequentar a igreja está perdido (isto é presunção).Aguardo sua opinião brunopi.Nele(Cristo) em que vivo fora de minhas próprias PRESUNÇÕES para acatar a luz da LIBERDADE da fé (certeza).SE7MUS
20/05/2011 às 14:21 #88544SE7MUSMembro:rose_mini:Ás vezes parece estarmos discutindo frutos da imaginação. Isso seria perca de tempo![/QUOTE]Parece mesmo. Só que vamos manter os "pés no chão". E não é perca de tempo quando consideramos a realidade como realidade de fato não no abstrato... abstrato... abstrato... hooo (vácuo).
O tempo do homem é linear sim pois a História é registrada desta forma. E foi no nosso tempo que Jesus se entregou para tomar posse de todo o tempo de Seu Pai, ou seja, do tempo que está registrado em camadas, dimensões... do tempo cronológico, Universal. Assim, imaginemos um Eixo X com perpendicular y. O marco zero (0) é Cristo
É exatamente isso que disse. Se o tempo paracer circular, deve-se ao fato de parecer-se com uma espiral.
Da esquerda para a direita passa quem passar pelo crivo de Sua Palavra... Quem está a direita linear que não passou por Ele, desce para a escala dos negativos que precisarão passar por Ele para caminhar para a direita ou subir para os Céus. [/B]
Não entendi a aplicabilidade desta dimensão descrita aqui. Mas a imaginação é válida para algum ambiente espiritual que não conhecemos.
"Jesus se manifestará e todo o olho o verá". Seria este tempo sincronizado para todos os mortais? Deus é perfeição, justiça, amor, bondade, zelo... [/b]Por que Ele permite esta disparidade em seu Reino?[/b] Ele também é longânimo e como Jesus mesmo advertiu: "Bom apenas Deus"! Segurar o "braço de Justiça" de Seu filho...Lembra-se de Sodoma e Gomorra? Lembra-se da aliança de Deus com Abraão? Pois é. Deus mantém seu compromisso. Enquanto houver 10 justos... (ou aspirante a Justiça)... "Quem é ímpio torne-se mais ímpio. Quem é justo, continue a buscar e praticar a justiça".
Deus não é Deus dos mortos. Todos o verão em primavera sem inverno próximo do outono.
Não sei a que "Hoje" do tempo você se refere ou está. Preciso orar e vigiar na dimensão do tempo em que estou? Deus o sabe e eu também! "Mil anos para o Senhor é como 1 dia e 1 dia para o Senhor, como mil anos...".
O hoje de hebreus? - ou o hoje nosso? Prefere o qual?
P.S.: O tempo do homem também pertence a Deus. Mas é o homem quem o administra. Sou humana. Esforço-me para cumprir as leis hierárquicas. Estas sim, são muito complicadas para a devida obediência.
Leis religiosas? Ou a Constituição?Se for a primeira, pode descartá-la. Se for a segunda, cuidado com os crimes que anda comentendo (kkkkk)Nele (Cristo) ando na linearidade do tempo até a consumação dos séculos.SE7MUS
20/05/2011 às 14:44 #88545renan_m_ferreiraMembroUm poema que escrevi recentemente é intitulado: O nada é um paradoxo.Segue o poema no link abaixo:http://interludico.blogspot.com/2011/05/o-nada-e-um-paradoxo.html(espero que gostem)Talvez também seja de interesse essas postagens:Sobre a transitoriedade da vida:http://interludico.blogspot.com/2011/05/memento-mori.htmlO hermetismo na poesia de Augusto dos Anjos:http://interludico.blogspot.com/2011/05/poema-de-augusto-dos-anjos.html
20/05/2011 às 21:02 #88546brunopiMembroEu não aprendo mesmo… Lá vamos nós de novo. O fato de percebermos o tempo com nossos sentidos não exclui o fato dele ser uma ilusão. Você acha mesmo que os sentidos são confiáveis? Não sei se você se deu ao trabalho de assistir ao vídeo cujo link postei aqui, mas citarei alguns exemplos que lá estão. Seus sentidos lhe dizem que você está sentado bem firme em sua cadeira. Ora, seu corpo está claramente encostado nela. Você sente, você sabe, você não tem dúvida quanto a isso. Porém, basta olhar um pouco mais de perto para perceber que o maior órgão de seu corpo, responsável pelo sentido do tato, não está sendo totalmente "sincero".Como vimos na escola, a matéria é composta por átomos. A região mais externa dos átomos é composta por elétrons, que têm carga negativa. Quando dois átomos se aproximam, eles se repelem, correto? Isso acontece porque os elétrons têm cargas iguais e cargas iguais se repelem. Embora não esteja na Bíblia (até onde eu sei), você acredita nisso, né? Pois bem. Quando você "senta" na cadeira, não está realmente tocando em coisa nenhuma. São apenas átomos se repelindo. Acredite: seu corpo está só flutuando no vazio. Explico. Os átomos são compostos em 99,999999999999% de espaço vazio. Isso não é apenas maneira de falar, este é o valor atribuído pela Física (e fiquemos com ela, por enquanto, já que você parece ter medo de Metafísica). Imagino que você esteja entendendo aonde quero chegar. Os sentidos nos oferecem uma decodificação da realidade, mas não nos apresentam a realidade de fato. O que parece um bloco maciço, concreto, assemelha-se, olhando mais de perto, a um enorme buraco. Você acha que vê as próprias coisas, mas o que você vê é apenas o reflexo da luz nas "coisas". A realidade é, por assim dizer, invisível. Mas não é isso que seus olhos lhe dizem. Os olhos lhe fazem crer que há objetos, pessoas, árvores, coisas diversas, que sofrem a ação do tempo, que se desgastam, etc. Tudo isso existe, mas nada disso é real. Uma pessoa cega não ouve o mundo como você, pode acreditar. O que acontece neste caso? O mundo é outra coisa para ela? Sim, é. Para os sinestetas (pessoas que ouvem as cores, que sentem o gosto do som), o mundo é também outra coisa. Suponho que já tenha ouvido falar disso. E o que é o tempo para uma árvore de 1.900 anos? Para uma borboleta ou uma mosca, seres tão breves?Qualquer coisa em que se pense, inclusive o tempo, só é de tal maneira porque é dessa forma para alguém. O universo é um vazio de possibilidades infinitas (que a Física atual chama de campo quântico). Veja, houve um experimento, repetido diversas vezes com o rigor que a ciência geralmente exige e sempre com os mesmos resultados, que vou lhe descrever. Espero que entenda. Se não entender, sugiro que veja o vídeo, pois ilustra melhor.A mecânica quântica se ocupa do ‘mecanismo’ das coisas minúsculas, que se comportam de uma maneira diferente das coisas maiúsculas. Em 1976, um cara chamado John Wheeler propôs uma variação da chamada Experiência da Dupla Fenda, de Thomas Young (médico e físico inglês que viveu entre os séculos XVIII e XIX), a fim de testar a natureza da luz. O experimento, realizado com sucesso em 2007, consistia no seguinte: um aparelho lançava partículas de luz (fótons) contra uma barreira onde havia duas fendas, e registrava-se em que lugar essas partículas iam parar do outro lado da barreira. É como se você jogasse um monte de bolinhas contra uma parede com duas janelas estreitas, e depois visse, numa parede que estava atrás dessa primeira parede, as várias marcas dos locais onde as bolinhas bateram. Bom, o que se observou foi um estranho fenômeno: assim como a experiência de Young havia demonstrado com outras partículas minúsculas, os fótons se comportavam ora como partículas (materialidade), ora como ondas (não materialidade). Mas o que Wheeler verificou, algo sem dúvida revolucionário, é o fator que determina esse curioso comportamento da luz: o fato de o experimento estar ou não sendo observado! Imagine... Quando estavam sendo observadas, as partículas seguiam em linha reta, e marcavam a segunda barreira de forma homogênea, ordenada. Quando não estavam sendo observadas, elas se comportavam como ondas, e atingiam a barreira espalhadamente. Incrível, né? Ou seja, é a presença do observador que determina o comportamento da luz. Não é impressionante isso? É uma descoberta científica que, verificada em laboratório há meros quatro anos, comprova um dos conceitos-chave do Budismo. A consciência tece a realidade aparente. Pois é, meu caro: sem sua presença, ou seja, sem sua consciência, o que você chama de mundo é o Vazio, um magnífico campo de possibilidades infinitas que se constrói permanentemente, como uma tela em branco em que imprimimos nossas experiências. Os mestres do Zen, por exemplo, buscam conduzir seus discípulos justamente a se manterem focados nesta engrenagem, a não se distrairem dela em momento algum, de modo que tal percepção do mundo se torne natural. No Zen, isso geralmente ocorre de forma não-gradual, num susto a que dão o nome de Satori.Abusando da possibilidade de definir algo dessa natureza (um absurdo, realmente), aqui vai: o presente é o “momento” em que o observador testemunha os “eventos”. O passado é o registro desses eventos, fruto da memória do observador, responsável pela ilusória sensação de continuidade, de passagem do tempo. O futuro é também uma abstração (uma projeção, pra ser mais preciso), em que se supõe haver algo para frente, já que há algo que ficou para trás (o passado). Quando chega o futuro, ele se torna o presente; ou seja, ele existe apenas como potencialidade, assim como qualquer coisa no universo. Quem é que está limitado ao tempo, como você diz? O tempo é um conceito, útil para organizarmos nossas vidas, nada mais. Ele não nos controla necessariamente. Bom, saindo dessas questões tão interessantes, vamos à parte chata, que é refutar certas bobagens simplistas...Eu citei as palavras de Cristo. Você não concorda?Gênesis e Romanos 8:18, por exemplo, não contêm nenhuma ‘palavra de Cristo’. Você não concorda?O que diz a Bíblia... diz a Bíblia, o que eu digo... é o que eu digo, portanto, sei o que estou citando. Velho, que doideira é essa...? O que você diz é o que você diz, ok, pra mim isso parece bastante claro, embora seja geralmente confuso... mas como isso prova que você sabe o que está citando? Porque é você que está dizendo, é? Cite apenas a si mesmo que aí não tem erro (eu acho). Escrevi um texto enorme no qual falo, entre outras coisas, sobre a importância da simbologia para a compreensão da Bíblia, e você, além de ignorar isso, citando o cifradíssimo texto de Gênesis, ainda me vem com essa maluquice aí. Você escreveu isso a sério ou é uma piada? Por favor, me diga.Eu acho trágico para aqueles que não tem a mínima noção do que está estudando (exceto ciências aplicadas) e não abre o coração para considerar os fenômenos como fenômenos, antes procuram explicações para ancorarem as expectativas nas especulações. É comigo isso? Não, né? Se for, peço que me diga o que eu falei para que você tivesse a pachorra de afirmar que não sei o que estou falando ou que não abro o coração para considerar o que quer que seja.É melhor achar engraçado... pois a gravidade que há acerca de Deus ao homem é paradoxal a ponto de não dar-nos a menor chance de entendimento.Estude bem muito que você consegue algum entendimento, se for de seu interesse. Mas concordo com você: é melhor achar engraçado.Não abro mão da realidade de que todos os religiosos são presunçosos... Hum, então tá, ó grande generalizador. Mas me diga uma coisa: você já ouviu falar em Yazidi? É uma das mais antigas religiões do mundo... Já ouviu falar em Iazdanismo, Jainismo, Tenrikyo ou Ayyavazhi? Sabe como agiam/agem seus membros, como eram/são seus ritos, suas crenças? Não? Pois é. São todos religiosos. Muitos podem ser bastante presunçosos; outros podem ser muito humildes, sem qualquer traço de vaidade ou arrogância. Você não sabe nada sobre eles, portanto recomendo que reflita sobre o triste preconceito que soltou aqui. Aliás, você sabe mesmo o que é presunçoso? Tá lá no dicionário: “Que ou quem mostra excessiva confiança ou orgulho exagerado em si próprio; vaidoso”. Eu devo ser presunçoso, mas você realmente acredita que isso se aplica a todas as pessoas que seguem alguma religião neste mundo? Admita, que tolice, né não?Ah, vá falar sobre a necessidade de um “facilitador” para um ermitão taoista... Ele vai achar bem engraçado. Você sabe o que é taoista, claro, conhece tudo sobre todas as religiões... Bom, posso lhe dizer que, nas diversas religiões, esses “facilitadores” desempenham muitas vezes papéis bem diferentes. Há quem cobre dinheiro dos fiéis para manter o templo bonito e cheiroso; outros compram carros caros e viajam para a Terra Santa todo mês; outros recebem apenas o necessário para se manter dignamente; há quem diga que apenas por seu intermédio se chega ao Céu; outros dizem que apenas as boas obras podem salvar a alma; há outros ainda que dizem que todos estão salvos, bastando para isso acreditar e seguir a Palavra; e há também aqueles que propõem que se deve buscar descobrir quem se é de fato, pois assim é possível se libertar das malhas da ilusão... Há tantos “facilitadores”, tantos interesses, não é mesmo? Alguns de fato se dizem os porteiros; outros apenas indicam a porta – ultrapassa quem quer. Fico com a segunda opção.
20/05/2011 às 21:56 #88547AcáciaMembrohoje de hebreus? – ou o hoje nosso? Prefere o qual?
Prefiro o hoje que meus olhos contemplam e que meu coração admira :heart_mini:
Leis religiosas? Ou a Constituição?Se for a primeira, pode descartá-la. Se for a segunda, cuidado com os crimes que anda comentendo (kkkkk)
Eu desconheço Leis religiosas. Quanto a Constituição, analiso se aprovo os meus direitos e deveres ...Gente do Céu! Cientista deve mesmo trabalhar muito pois a "física quãntica" que li sobre...haja cérebro! Parabéns aos cientistas mas peço encarecidamente que tenham mais cuidado com as descobertas que manuseiam ou entregam para serem manuseadas... Que tanto investimento não se volte contra o próprio homem. Fiquemos pois com as bêçãos do Altíssimo! :angel_mini: :drink2_mini:
24/05/2011 às 18:17 #88548brunopiMembroSó depois me dei conta de que o SE7MUS estava aplicando o termo 'presunçoso' refererindo-se aos indivíduos que sustentam uma opinião infundada (presumida) sobre si mesmos. Claro, mantenho minha opinião de que o comentário dele sobre os religiosos é uma tola e preconceituosa generalização, mas reconheço que o uso do termo tenha lá seu sentido. Certamente muitos cientistas trabalham bastante, e grande parte deles toma muito cuidado com suas descobertas. É claro, o uso indevido e irresponsável de avanços científicos sempre ocorreu, e implica inúmeros riscos. Esta é uma questão verdadeiramente paradoxal (alguma coisa neste tópico tem que ser, afinal): descobertas que poderiam resultar em benefício para todos muitas vezes degeneram em grandes prejuízos à humanidade, como a energia nuclear. Mas creio que as descobertas que derivem da experiência de John Wheeler, especialmente no que se refere ao estudo da consciência e do papel do observador na urdidura do fenômeno (ui), são bastante benéficas. Poderão, se Deus quiser, retirar muita gente da ignorância e da falsa solidez de seu pequeno universo particular. Que tudo isso sirva ao Caminho.
25/05/2011 às 14:48 #88549SE7MUSMembroEu não aprendo mesmo... Lá vamos nós de novo. O fato de percebermos o tempo com nossos sentidos não exclui o fato dele ser uma ilusão. Você acha mesmo que os sentidos são confiáveis? Não sei se você se deu ao trabalho de assistir ao vídeo cujo link postei aqui, mas citarei alguns exemplos que lá estão.
Sim... assisti... e achei interessantíssimo... entendi tudo... Estou direcionado a estudar mais sobre o assunto. VALEU...!Veja bem... este estudo Quântico é uma ótima ferramenta para desmistificar os fenômenos, mas não para explicá-los. Parece-me, posso estar eganado, que a máxima da Quântica é: "A realidade é subjetiva", ou seja, depende do seu observador, do instrumento e raciocínio aplicado para a interpretação pessoal (ou coletivo) do real. Sendo assim, pode encadear uma série de individualismo acerca do que é verdade DE FATO (sensível). De modo que até as observações Quânticos é passivel de ser duvidado. Nesta máxima, por via de regra, a quântica de certa forma "duvida de si mesmo" - Será que as observações quânticos estão corretos? (seria como Quântica da quântica) - kkkk. Adentramos em uma nova filosofia.
Seus sentidos lhe dizem[...] Porém, [...] não está sendo totalmente "sincero".Como vimos na escola, a matéria é composta por átomos[...].Embora não esteja na Bíblia (até onde eu sei), você acredita nisso, né?
Acredito até chegar a Quântica e acabar com tudo - kkk (brincadeira). Se determino onde está o eletrón; em que ambiente estará? Se determino o ambiente; onde estará o eletrón? Mas o modelo atômico que aprendemos na escola ainda é válido, não é?
Pois bem. Quando você "senta" na cadeira, não está realmente tocando em coisa nenhuma. São apenas átomos se repelindo. Acredite: seu corpo está só flutuando no vazio.
Só uma observação engraçada. Estou sentado no vazio, mas tem átomos me segurando... kkk. (brincadeiras a parte)Vamos para a explicação:
Explico. Os átomos são compostos em 99,999999999999% de espaço vazio. Isso não é apenas maneira de falar, este é o valor atribuído pela Física (e fiquemos com ela, por enquanto, já que você parece ter medo de Metafísica).
Não... eu não tenho medo da metafísica. Apenas acho que ela não leva para lugar algum. Ela apenas opera com qualidades e relações, e não com a realidade.Prossigamos...
Imagino que você esteja entendendo aonde quero chegar. Os sentidos nos oferecem uma decodificação da realidade, mas não nos apresentam a realidade de fato.
Ou seja. Estamos tratando com fenômenos no tempo e no espaço decotificados apenas com os nossos sentidos?
O que parece um bloco maciço, concreto, assemelha-se, olhando mais de perto, a um enorme buraco. Você acha que vê as próprias coisas, mas o que você vê é apenas o reflexo da luz nas "coisas". A realidade é, por assim dizer, invisível.
Entramos aqui em um PARADOXO mais desgraçado que nunca vi: " O bloco maciço, concreto que acho que vejo [...], mas a realidade é invisível". A luz é refletida no nada, pois "reflexo" é um desvio de luz ou retrocesso dela, quero dizer... onde a luz se esbarrou?Isto é mais um argumento para o tópico.
Mas não é isso que seus olhos lhe dizem. Os olhos lhe fazem crer que há objetos, pessoas, árvores, coisas diversas, que sofrem a ação do tempo, que se desgastam, etc. Tudo isso existe, mas nada disso é real.
Outra observação engraçada. "Tudo existe, mas nada disso é real" - Tudo existe. mas não existe; é real, mas não é real. A existência das coisas não é real. A realidade não existe. Tudo está no vazio. O VAZIO ESTÁ EM TUDO.Vejam... estou escrevendo no nada...! - kkk
Uma pessoa cega não ouve o mundo como você, pode acreditar.
kkkk - Sem comentários. Uma pessoa cega não ouve ou não vê (percebe)? - (brincadeira) Eu entendi o que quis dizer... estou enchendo o seu saco.Prossigamos...!
O que acontece neste caso? O mundo é outra coisa para ela? Sim, é. Para os sinestetas (pessoas que ouvem as cores, que sentem o gosto do som), o mundo é também outra coisa. Suponho que já tenha ouvido falar disso.
Nunca ouvi falar... Parece-me algo paranormal. Chegará um momento que a Quântica parece que vai de encontro ao mundo dos mortos (diga-se de passagem). Agora entendi o sentido do cego ouvir.
E o que é o tempo para uma árvore de 1.900 anos? Para uma borboleta ou uma mosca, seres tão breves?Qualquer coisa em que se pense, inclusive o tempo, só é de tal maneira porque é dessa forma para alguém. O universo é um vazio de possibilidades infinitas (que a Física atual chama de campo quântico).
A tal subjetividade do universo. Entendido...!
Veja, houve um experimento, repetido diversas vezes com o rigor que a ciência geralmente exige e sempre com os mesmos resultados, que vou lhe descrever. Espero que entenda. Se não entender, sugiro que veja o vídeo, pois ilustra melhor.
Certo...!
A mecânica quântica se ocupa do ‘mecanismo’ das coisas minúsculas, que se comportam de uma maneira diferente das coisas maiúsculas.[...] Ou seja, é a presença do observador que determina o comportamento da luz. Não é impressionante isso? É uma descoberta científica que, verificada em laboratório há meros quatro anos, comprova um dos conceitos-chave do Budismo. A consciência tece a realidade aparente. Pois é, meu caro: sem sua presença, ou seja, sem sua consciência, o que você chama de mundo é o Vazio, um magnífico campo de possibilidades infinitas que se constrói permanentemente, como uma tela em branco em que imprimimos nossas experiências.
Trocando em miúdos. Somos deuses de nosso próprio universo (é o que parece ser).
Os mestres do Zen, por exemplo, buscam conduzir seus discípulos justamente a se manterem focados nesta engrenagem, a não se distrairem dela em momento algum, de modo que tal percepção do mundo se torne natural. No Zen, isso geralmente ocorre de forma não-gradual, num susto a que dão o nome de Satori.
Isto é bonito.
Abusando da possibilidade de definir algo dessa natureza (um absurdo, realmente), aqui vai: o presente é o “momento” em que o observador testemunha os “eventos”. O passado é o registro desses eventos, fruto da memória do observador, responsável pela ilusória sensação de continuidade, de passagem do tempo. O futuro é também uma abstração (uma projeção, pra ser mais preciso), em que se supõe haver algo para frente, já que há algo que ficou para trás (o passado). Quando chega o futuro, ele se torna o presente; ou seja, ele existe apenas como potencialidade, assim como qualquer coisa no universo. Quem é que está limitado ao tempo, como você diz? O tempo é um conceito, útil para organizarmos nossas vidas, nada mais. Ele não nos controla necessariamente. Bom, saindo dessas questões tão interessantes, vamos à parte chata, que é refutar certas bobagens simplistas...
Na questão do tempo é interessante como percepção mental, mas biológicamente... bem... 12:00 (tarde) é o meu almoço, não pelo horário, mas pela fome natural que me disciplinei nesse horário vai dizer a que horas são. O alimento (leve ou pesado) gasto pela velocidade do estômago vai denuciar a fome quer antes ou depois do horário marcado. A final, nada é preciso mesmo. Logo, o tempo biológicamente falando deve ser considerado fato, limite, barreira e não uma "mera ilusão mental".
Eu citei as palavras de Cristo. Você não concorda?Gênesis e Romanos 8:18, por exemplo, não contêm nenhuma ‘palavra de Cristo’. Você não concorda?
Mas contêm o mesmo espirito, mente, percepção, raciocínio que Cristo ( o Verbo) encarnou. Está em discordia com qualquer posição gratuita que Cristo defende no Gênesis a Apocalipse estará contra sua vida-exemplo e palavra.
O que diz a Bíblia... diz a Bíblia, o que eu digo... é o que eu digo, portanto, sei o que estou citando. Velho, que doideira é essa...? O que você diz é o que você diz, ok, pra mim isso parece bastante claro, embora seja geralmente confuso... mas como isso prova que você sabe o que está citando? Porque é você que está dizendo, é? Cite apenas a si mesmo que aí não tem erro (eu acho).
Durante a discussão perceberemos a diferença. Minhas opiniões são todas equivocadas, mas se cuido em ecoar as mensagens de Cristo (o qual se auto-denomina VERDADE), logo estou ecoando a verdade em Cristo. Minhas opiniões podem ser rebatidas, mas rebater ao que Cristo aprova ou reprova... ai é DOIDERA.
Escrevi um texto enorme no qual falo, entre outras coisas, sobre a importância da simbologia para a compreensão da Bíblia, e você, além de ignorar isso, citando o cifradíssimo texto de Gênesis, ainda me vem com essa maluquice aí. Você escreveu isso a sério ou é uma piada? Por favor, me diga.
Bom... a todas as suas respostas eu rebati, mas as suas colocações ainda não provou que Deus não é PARADOXAL.
Eu acho trágico para aqueles que não tem a mínima noção do que está estudando (exceto ciências aplicadas) e não abre o coração para considerar os fenômenos como fenômenos, antes procuram explicações para ancorarem as expectativas nas especulações. É comigo isso? Não, né? Se for, peço que me diga o que eu falei para que você tivesse a pachorra de afirmar que não sei o que estou falando ou que não abro o coração para considerar o que quer que seja.
Não é com você. Mas, se fosse eu diria abertamente. Sendo assim, estou aberto para conhecer o que você conhece e eu passar o meu conhecimento (diminuto) a você; e assim, compartilhar saberes.
É melhor achar engraçado... pois a gravidade que há acerca de Deus ao homem é paradoxal a ponto de não dar-nos a menor chance de entendimento.Estude bem muito que você consegue algum entendimento, se for de seu interesse. Mas concordo com você: é melhor achar engraçado.
É o que eu faço...!
Não abro mão da realidade de que todos os religiosos são presunçosos... Hum, então tá, ó grande generalizador. Mas me diga uma coisa: você já ouviu falar em Yazidi? É uma das mais antigas religiões do mundo... Já ouviu falar em Iazdanismo, Jainismo, Tenrikyo ou Ayyavazhi? Sabe como agiam/agem seus membros, como eram/são seus ritos, suas crenças? Não? Pois é. São todos religiosos. Muitos podem ser bastante presunçosos; outros podem ser muito humildes, sem qualquer traço de vaidade ou arrogância. Você não sabe nada sobre eles, portanto recomendo que reflita sobre o triste preconceito que soltou aqui. Aliás, você sabe mesmo o que é presunçoso? Tá lá no dicionário: “Que ou quem mostra excessiva confiança ou orgulho exagerado em si próprio; vaidoso”. Eu devo ser presunçoso, mas você realmente acredita que isso se aplica a todas as pessoas que seguem alguma religião neste mundo? Admita, que tolice, né não?
pre.sun.ço.so(ô) Adjetivo. Que tem ou denota presunção, vaidade, afetação; presumido, vaidoso, pernóstico, pretensioso, precioso. [Pl.: –çosos (ó).]Não errei... Não disse no sentido pejorativo, mas no sentido de QUALIDADE que se nota em quem é religioso.re.li.gi.ão[/q]Substantivo feminino. 1.Crença na existência de força ou forças sobrenaturais.2.Manifestação de tal crença pela doutrina e ritual próprios.3.Devoção (2). [Pl.: –ões.]Cremos em força sobrenatural (Deus) em Jesus, o qual nos mostra o Pai. Entretanto, a manifestação que nós fazemos pela DOUTRINA e RITUAL próprio é presunçosa para qualquer religião que se diz "servir" a Deus.Sou devoto, mas devoto ao amor manifestado por Cristo não pela religião e suas interpretações. Entendeu?
Quote:Ah, vá falar sobre a necessidade de um “facilitador” para um ermitão taoista... Ele vai achar bem engraçado. Você sabe o que é taoista, claro, conhece tudo sobre todas as religiões... Bom, posso lhe dizer que, nas diversas religiões, esses “facilitadores” desempenham muitas vezes papéis bem diferentes. Há quem cobre dinheiro dos fiéis para manter o templo bonito e cheiroso; outros compram carros caros e viajam para a Terra Santa todo mês; outros recebem apenas o necessário para se manter dignamente; há quem diga que apenas por seu intermédio se chega ao Céu; outros dizem que apenas as boas obras podem salvar a alma; há outros ainda que dizem que todos estão salvos, bastando para isso acreditar e seguir a Palavra; e há também aqueles que propõem que se deve buscar descobrir quem se é de fato, pois assim é possível se libertar das malhas da ilusão... Há tantos “facilitadores”, tantos interesses, não é mesmo? Alguns de fato se dizem os porteiros; outros apenas indicam a porta – ultrapassa quem quer. Fico com a segunda opção.Eu também fico com a segunda opção "passa pela porta quem quer". Os facilitadores seriam apenas aqueles que como você me alerta das minhas presunções, das minhas idiotices sem falar das minhas burrices. Um facilitador como você é mais aceitável do que qualquer um que veste mantos, ternos e gravatas, penas de aves na cabeça que se dizem os "sacerdotes", mas não são.No Caminho o brunopi diz: "SE7MUS cuidado com o que está dizendo". E SE7MUS diz: "Eu sei, mas até agora ninguém provou ao contrário".Em fim... estou muuito feliz por ter tido esta conversa. Passar bemNele (Cristo) em que a Quântica deixa de ser subjetivista e relativista para uma só interpretação da realidade.SE7MUS
26/05/2011 às 20:14 #88550brunopiMembroSE7MUS, me alegrou genuinamente ler tudo o que você disse aqui. Pena que você demora muito a responder. Bom, creio que há algumas coisas que ainda não foram muito bem compreendidas, e tenciono a explicá-las.Parece-me, posso estar enganado, que a máxima da Quântica é: "A realidade é subjetiva", ou seja, depende do seu observador, do instrumento e raciocínio aplicado para a interpretação pessoal (ou coletivo) do real. Sendo assim, pode encadear uma série de individualismo acerca do que é verdade DE FATO (sensível). De modo que até as observações Quânticas são passíveis de ser duvidadas. Nesta máxima, por via de regra, a quântica de certa forma "duvida de si mesma" - Será que as observações quânticas estão corretas? (seria como Quântica da quântica) - kkkk. Adentramos em uma nova filosofia. Estou longe de ser um estudante sério de Física, mas penso que posso dizer que a Física Quântica não tem como premissa essa subjetividade que você identificou. Certamente contempla este aspecto, mas não é este o ponto, creio. É um ramo relativamente recente da Física, e por isso mesmo ainda está em seus primeiros passos, tateando os caminhos, mas o grande cerne, pelo que entendo, é buscar compreender como o universo do infinitamente minúsculo funciona, que leis o regem. O que se sabe é que o macro e o micro parecem se comportar de modos diferentes. Há quem esteja buscando descobrir uma teoria unificadora que dê conta de reunir esses universos, mas ainda não foi possível.Mais que lidar com a subjetivação, a F. Q. trabalha com a incerteza, característica de seu objeto de estudo. Acredito que a ‘realidade aparente’ é sim subjetiva (depois eu volto a este tema). O que o experimento de John Wheeler fez foi demonstrar isso, mas apenas no universo das partículas muito pequenas. A Ciência ainda não provou que o universo manifestado (ou fenômeno, se posso chamar assim) é, todo ele, uma criação da consciência. Mas ainda chegaremos lá. A minha opinião é que a Ciência materialista em breve vai topar com a descoberta de que (assim como já apontam alguns segmentos da Psicologia) os próprios indivíduos são também criações da Mente. Acredito até chegar a Quântica e acabar com tudo - kkk (brincadeira). Se determino onde está o eletrón; em que ambiente estará? Se determino o ambiente; onde estará o eletrón? Mas o modelo atômico que aprendemos na escola ainda é válido, não é?Creio que o modelo atômico que eu aprendi na escola, há algumas décadas, ainda é válido, embora não me recorde de terem dito nada sobre F. Q. :) Não sei se entendi sua pergunta, mas o que sei é que se localizamos o elétron num ponto do espaço, ele parece não ter massa; se medimos sua massa, não é possível localizá-lo no espaço.Só uma observação engraçada. Estou sentado no vazio, mas tem átomos me segurando... kkk. (brincadeiras a parte)E aí eu pergunto: os átomos estão segurando quem? Quem é esse que você diz ser você? Refere-se ao corpo? Às sensações que ele proporciona? Você tem mesmo certeza de que isso é você? Ou isso é uma impressão, mais uma convincente criação da Mente?Não... eu não tenho medo da metafísica. Apenas acho que ela não leva para lugar algum. Ela apenas opera com qualidades e relações, e não com a realidade.Gostaria que você me dissesse o que seria realidade para você. Bem, como você assume que a Metafísica não opera com a realidade, suponho que a Física sim. É isso? Sendo assim, parece-me que você considera “real” aquilo que é palpável, mensurável, verificável. Pergunto: de que matéria são feitos os sonhos? A Física pode dar conta desta realidade? Penso que não, ao menos ainda. O que é a Realidade, com letras maiúsculas? É válido distinguir a aparência e a Realidade.Entramos aqui em um PARADOXO mais desgraçado que nunca vi: " O bloco maciço, concreto que acho que vejo [...], mas a realidade é invisível". A luz é refletida no nada, pois "reflexo" é um desvio de luz ou retrocesso dela, quero dizer... onde a luz se esbarrou?Onde você vê paradoxo, vejo a harmonia dos opostos, que é a própria raiz do fenômeno. A luz não é refletida no “nada”; ambos, a luz e o reflexo, são o próprio Nada. O Nada a que me refiro é o campo potencial do qual emerge tudo o que é percebido. Como afirma o Budismo (e a F. Q. começa a provar), tudo o que há é o Vazio. Entende? Não o vazio como negação absoluta, mas como potência infinita. Outra observação engraçada. "Tudo existe, mas nada disso é real" - Tudo existe, mas não existe; é real, mas não é real. A existência das coisas não é real. A realidade não existe. É mesmo engraçada. Mas eu posso tentar explicar melhor, por meio de um exemplo que já usei aqui: o sonho, você há de concordar, existe. Você sonha toda noite, mesmo que não lembre. Mas o que você vive em seu sonho, você diria que é real? Em certa medida, não há muita diferença entre o estado de vigília (o estar acordado) e o estado de sonho. O grande sábio taoista Chuang Tzu tem um belo texto sobre isso, em que ele relata ter acordado após ter sonhado que era uma borboleta. Acordou encafifado, pois não sabia se era Chuang Tzu sonhando ser uma borboleta, ou uma borboleta sonhando ser Chuang Tzu. Existir é assim incerto, e parte da beleza reside mesmo nisso, nas infinitas possibilidades do Ser.A Realidade, o Real, é só o que existe. Mas não é possível afirmar nada sobre Isso, posto que a linguagem não dá conta da tarefa.Nunca ouvi falar [de sinestesia]... Parece-me algo paranormal. Chegará um momento que a Quântica parece que vai de encontro ao mundo dos mortos (diga-se de passagem). Agora entendi o sentido do cego ouvir.Não é nada paranormal não, SE7MUS. É perfeitamente ‘normal’. Veja uma moça aqui, neste blog, que é sinesteta: http://www.sinestesia.co.uk/blog/?p=13 Tá bom que ela afirma ser uma “condição neurológica”, mas, enfim, acho vale a pena dar uma olhada no depoimento. Trocando em miúdos. Somos deuses de nosso próprio universo (é o que parece ser).“Deuses” é uma palavra de seis letras à qual se aplicam diversos sentidos e interpretações. Sugiro que esqueça isso por agora. Atente para o fato de que tudo o que surge, surge para alguém. Mas para quem surge? Indo um pouco além, cabe perguntar: existem realmente as várias pessoas para as quais tudo isso aparece? Ou essas pessoas todas, você e eu e todos os outros, somos parte disso que surge? Na questão do tempo é interessante como percepção mental, mas biológicamente... bem... 12:00 (tarde) é o meu almoço, não pelo horário, mas pela fome natural que me disciplinei nesse horário vai dizer a que horas são. O alimento (leve ou pesado) gasto pela velocidade do estômago vai denuciar a fome quer antes ou depois do horário marcado. Afinal, nada é preciso mesmo. Logo, o tempo biológicamente falando deve ser considerado fato, limite, barreira e não uma "mera ilusão mental".Sim o tempo é percebido biologicamente como um fato. No exemplo que você citou, o da fome, eu diria que é uma percepção fisiológica do tempo. Assim, a única barreira que vejo aí diz respeito ao corpo. Considere a possibilidade de o corpo ser ele mesmo uma “ilusão mental”, como todo o fenômeno. Mas contêm o mesmo espírito, mente, percepção, raciocínio que Cristo (o Verbo) encarnou. Está em discordia com qualquer posição gratuita que Cristo defende no Gênesis a Apocalipse estará contra sua vida-exemplo e palavra.Bom, as palavras de Buda estão em consonância com as de Cristo em diversos aspectos, mas isso não faz delas as palavras de Cristo, concorda? Durante a discussão perceberemos a diferença. Minhas opiniões são todas equivocadas, mas se cuido em ecoar as mensagens de Cristo (o qual se auto-denomina VERDADE), logo estou ecoando a verdade em Cristo. Minhas opiniões podem ser rebatidas, mas rebater ao que Cristo aprova ou reprova... ai é DOIDERA.O que eu quis dizer naquele comentário foi que eu não estava confrontando o que diz Jesus, mas o que diz você. Seu texto não é composto apenas de citações, há diversas inferências suas, particulares. Sua interpretação da Bíblia não é o que diz a Bíblia, não é o que Cristo diz, acredite. Ou seja, ao refutá-lo, mesmo que você se baseie nas palavras atribuídas a Jesus, eu estou refutando a você, não a Jesus... Não importa o quanto você julgue estar ecoando seus ensinamentos, o que você diz é o que você diz. Bom... a todas as suas respostas eu rebati, mas as suas colocações ainda não provaram que Deus não é PARADOXAL.Bem, imagino que a esta altura você já tenha entendido que Deus não pode ser paradoxal, porque isso é uma palavra, e nenhuma palavra pode ser dita verdadeiramente sobre o Absoluto. Qualquer adjetivação que se apresente sobre Deus, mesmo coisas belas como “Deus é amor” ou “Deus é luz”, não podem estar corretas. A linguagem articulada não se aplica a Deus, entende? Não é possível abarcá-Lo desta maneira. Onde está a palavra, o Absoluto não está, guarde isso em seu coração. O paradoxo é uma contradição lógica, e Deus não é lógico nem ilógico. Nada pode ser dito sobre Deus, muito menos pretender encurralá-Lo na pobre lógica humana. Não errei... Não disse [presunçoso] no sentido pejorativo, mas no sentido de QUALIDADE que se nota em quem é religioso.Cremos em força sobrenatural (Deus) em Jesus, o qual nos mostra o Pai. Entretanto, a manifestação que nós fazemos pela DOUTRINA e RITUAL próprio é presunçosa para qualquer religião que se diz "servir" a Deus.Sou devoto, mas devoto ao amor manifestado por Cristo não pela religião e suas interpretações. Entendeu?Entendo, mas, ao meu ver, continua sendo uma generalização. Há religiosos que se mantêm em êxtase silencioso, em algum recanto escondido de uma floresta indiana ou chinesa, que não são presunçosos em absolutamente nada. Apenas se dedicam a retornar à fonte da qual tudo parte, sem vaidade ou enganos. Pode crer no que lhe digo.No Caminho o brunopi diz: "SE7MUS cuidado com o que está dizendo". E SE7MUS diz: "Eu sei, mas até agora ninguém provou ao contrário".Não há ninguém para provar o contrário. Na verdade, eu digo: “SE7MUS, olhe para dentro de si, em silêncio, que você irá descobrir quem você é, vai descobrir a Realidade”. E por falar em Real, fiquei de falar sobre isso, mas deixo para outra oportunidade. Também fiquei feliz com o diálogo. Até logo.
27/05/2011 às 19:16 #88551SE7MUSMembroSE7MUS, me alegrou genuinamente ler tudo o que você disse aqui. Pena que você demora muito a responder. Bom, creio que há algumas coisas que ainda não foram muito bem compreendidas, e tenciono a explicá-las.
Olá meu irmão. Chamo de irmão porque me converti para um mundo (reino) que não "via" e você foi o "facilitador" desse meu ingresso. Confesso que depois de ler seu comentário fiquei com um nó na garganta (quase chorei) por causa da minha PRESUNÇÃO. Presunção esta que está estampado no título deste tópico (que é uma blasfêmia).(Ah... se outrora soubesse disso... não diria tanta besteira). Pelo "pouco" de conhecimento que mencionaste já foi o suficiente para explodir em mim um Big Bang EXISTENCIAL. Estou em um Novo Gênesis.
Estou longe de ser um estudante sério de Física, mas penso que posso dizer que a Física Quântica não tem como premissa essa subjetividade que você identificou. Certamente contempla este aspecto, mas não é este o ponto, creio. É um ramo relativamente recente da Física, e por isso mesmo ainda está em seus primeiros passos, tateando os caminhos, mas o grande cerne, pelo que entendo, é buscar compreender como o universo do infinitamente minúsculo funciona, que leis o regem. O que se sabe é que o macro e o micro parecem se comportar de modos diferentes. Há quem esteja buscando descobrir uma teoria unificadora que dê conta de reunir esses universos, mas ainda não foi possível.Mais que lidar com a subjetivação, a F. Q. trabalha com a incerteza, característica de seu objeto de estudo. Acredito que a ‘realidade aparente’ é sim subjetiva (depois eu volto a este tema). O que o experimento de John Wheeler fez foi demonstrar isso, mas apenas no universo das partículas muito pequenas. A Ciência ainda não provou que o universo manifestado (ou fenômeno, se posso chamar assim) é, todo ele, uma criação da consciência. Mas ainda chegaremos lá. A minha opinião é que a Ciência materialista em breve vai topar com a descoberta de que (assim como já apontam alguns segmentos da Psicologia) os próprios indivíduos são também criações da Mente.
Se esta pessoa for Jesus? (digo no sentido científico). Parece forçar a barra, por enquanto suporte-me a minha ignorância, mas entendamos sob perspectiva do Mestre. Poderia ser Ele a resposta para questões desse nível?
Creio que o modelo atômico que eu aprendi na escola, há algumas décadas, ainda é válido, embora não me recorde de terem dito nada sobre F. Q. :) Não sei se entendi sua pergunta, mas o que sei é que se localizamos o elétron num ponto do espaço, ele parece não ter massa; se medimos sua massa, não é possível localizá-lo no espaço.
Isso... isso... isso. A massa do eletrón. Uma vez aferida, medida, localizada, situada onde estará ele (eletrón)? e vice-versa.
E aí eu pergunto: os átomos estão segurando quem? Quem é esse que você diz ser você? Refere-se ao corpo? Às sensações que ele proporciona? Você tem mesmo certeza de que isso é você? Ou isso é uma impressão, mais uma convincente criação da Mente?
Tuchê... ai você me pegou legal. Então, como posso descrever a realidade? Como posso demonstrar a alguèm? Se digo: "Vê, isto aqui é um vaso". Diz Brunopi: "Que vaso? - Não vejo nada; vejo um vazio". Torno a dizer: "É um vaso, como pode ser o vazio? - refere-se ao vazio no vaso?". Diz Brunopi: "Não, mas o Vazio do vaso - você está com o Nada nas mãos". Se7mus, perplexo diz: "Se o vaso é o Vazio (realidade), logo minhas mãos são o vazio com a mesma qualidade do vaso; sendo assim o vazio segurando o vazio; e o vazio (se7mus) conversando com outro vazio (Brunopi) interligando-se ou relacionando-se somente com os sensores (os 5 sentidos emitindo e recebendo as sensações).Que mundo é esse meu irmão? (digo atônito)
Gostaria que você me dissesse o que seria realidade para você. Bem, como você assume que a Metafísica não opera com a realidade, suponho que a Física sim. É isso? Sendo assim, parece-me que você considera “real” aquilo que é palpável, mensurável, verificável. Pergunto: de que matéria são feitos os sonhos? A Física pode dar conta desta realidade? Penso que não, ao menos ainda. O que é a Realidade, com letras maiúsculas? É válido distinguir a aparência e a Realidade.
waw... O nível está subindo (quero ver até onde posso ir...). Bem... Realidade para mim (antes da quântica) seria, como exemplo, uma "tijolada na cara", de modo que pensaria duas vezes antes de mexer com serventia de pedreiro. Ou um "tapa ardente na cara", de modo que me convenceria a não mexer com os sentimentos de uma garota no periodo de sua TPM. Mas, agora, a realidade para mim é outra e estou sentindo endividado em lhe responder.A realidade dos sonhos... Achava eu que seria algo fantasmagórico (mesmo que fosse belo) seria uma realidade "virtual"; só se despluga quando acorda. Do contrário, configuraria para mim a "morte"- Sonhos eternos até a ressureição (o desplugue). Como se a realidade fosse as coisas "sensíveis" (concreto), tanto no tato quanto no palpitar do coração, mesmo que fosse no "Vazio".
Onde você vê paradoxo, vejo a harmonia dos opostos, que é a própria raiz do fenômeno. A luz não é refletida no “nada”; ambos, a luz e o reflexo, são o próprio Nada. O Nada a que me refiro é o campo potencial do qual emerge tudo o que é percebido. Como afirma o Budismo (e a F. Q. começa a provar), tudo o que há é o Vazio. Entende? Não o vazio como negação absoluta, mas como potência infinita.
Entendi... Parece-me um novo conceito para o Nada: "Nada como Tudo". Não seria um Paradoxo? Tudo no Nada, Nada no Tudo, Tudo é nada e Nada é tudo. De modo que para ligar ou conceber os dois deveria ter uma válvula de escape: uma para sair e outra para entrar ou para equilibrar os raciocínios sem dar-nos uma aparência de esquizofrenia?Posso confirmar então que a realidade entre os dois mundos (Tudo e Nada) são instrisecos de tal forma que não deve negar nenhum. De forma que, se estou sentado escrevendo, não estou sentado e escrevendo ao mesmo tempo, sendo, o que "vale" para os dois mundos é tão somente os "movimentos" da consicência (no Nada) e das moléculas (no Tudo)?
É mesmo engraçada. Mas eu posso tentar explicar melhor, por meio de um exemplo que já usei aqui: o sonho, você há de concordar, existe. Você sonha toda noite, mesmo que não lembre. Mas o que você vive em seu sonho, você diria que é real? Em certa medida, não há muita diferença entre o estado de vigília (o estar acordado) e o estado de sonho. O grande sábio taoista Chuang Tzu tem um belo texto sobre isso, em que ele relata ter acordado após ter sonhado que era uma borboleta. Acordou encafifado, pois não sabia se era Chuang Tzu sonhando ser uma borboleta, ou uma borboleta sonhando ser Chuang Tzu. Existir é assim incerto, e parte da beleza reside mesmo nisso, nas infinitas possibilidades do Ser.A Realidade, o Real, é só o que existe. Mas não é possível afirmar nada sobre Isso, posto que a linguagem não dá conta da tarefa.
Perfeito... Chegamos à Chave: "o Ser". Como me converti ao "olhar" Quântico preciso apontar para uma "linha" de raciocínio que poderia ser "interessante". Espero que goste:E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós. Êxodo 3:14 - http://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/3Em torno da apresentação de Deus, em sua essência, seu significado, sua forma. Como poderíamos concatenar a idéia da Realidade quanto ao seu Criador. Tendo em vista que somos semelhantes à Ele? - Somos o que somos.
Não é nada paranormal não, SE7MUS. É perfeitamente ‘normal’. Veja uma moça aqui, neste blog, que é sinesteta: http://www.sinestesia.co.uk/blog/?p=13 Tá bom que ela afirma ser uma “condição neurológica”, mas, enfim, acho vale a pena dar uma olhada no depoimento.
Estou lendo... É interessante.
“Deuses” é uma palavra de seis letras à qual se aplicam diversos sentidos e interpretações. Sugiro que esqueça isso por agora. Atente para o fato de que tudo o que surge, surge para alguém. Mas para quem surge? Indo um pouco além, cabe perguntar: existem realmente as várias pessoas para as quais tudo isso aparece? Ou essas pessoas todas, você e eu e todos os outros, somos parte disso que surge?
É impossivel para eu responder esta questão por ser de natureza "Vazilótica" (olhar no vazio). Mas, tenho uma sensação terrível agora no meio desta conversa: "a fé". Pois somente pela fé entendemos que os mundos... ahhhh; vou deixar o autor de Hebreus lhe responder por mim:Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente. Hebreus 11:3T'aí umas das minhas felicitudes. A quântica na Bíblia.
Sim o tempo é percebido biologicamente como um fato. No exemplo que você citou, o da fome, eu diria que é uma percepção fisiológica do tempo. Assim, a única barreira que vejo aí diz respeito ao corpo. Considere a possibilidade de o corpo ser ele mesmo uma “ilusão mental”, como todo o fenômeno.
Com toda sobriedade. Podemos, com todas estas demonstrações quânticas, considerando os fenômenos (realidade) perceptíveis aos nossos sentidos, levar à cabo que o corpo como ente de minha própria percepção não ser alimentado pelos nutrientes (outros fenômenos) e, ainda sim, não tirar a sua fome, para então viver em harmonia eterna com os outros fenômenos (natureza)? - O que diríamos sobre a morte?Note-se que não assistindo às necessidades, o corpo, minusiosamente, propende à morte. Logo, podemos dizer que: "O que mantém a nosso fisico a esta realidade "concreta" são os alimentos" e não a nossa mente (abstrato ou o "vazio"). OU a Quântica tem algo a dizer com o poder da mente; se tudo deve-se ao fato de uma simples observação. Como deveríamos nos comportar diante dessa descoberta?
Bom, as palavras de Buda estão em consonância com as de Cristo em diversos aspectos, mas isso não faz delas as palavras de Cristo, concorda?
Percebo que no decorrer dessa explanação fenomenológica quântica, devo de antemão afirmar que "antes de Buda Cristo já é". Parece radical, mas vamos chegar ao entendimento melhor depois.
O que eu quis dizer naquele comentário foi que eu não estava confrontando o que diz Jesus, mas o que diz você. Seu texto não é composto apenas de citações, há diversas inferências suas, particulares. Sua interpretação da Bíblia não é o que diz a Bíblia, não é o que Cristo diz, acredite. Ou seja, ao refutá-lo, mesmo que você se baseie nas palavras atribuídas a Jesus, eu estou refutando a você, não a Jesus... Não importa o quanto você julgue estar ecoando seus ensinamentos, o que você diz é o que você diz.
O que disse é verdade... Minhas presunções me cegaram. Perdão.
Bem, imagino que a esta altura você já tenha entendido que Deus não pode ser paradoxal, porque isso é uma palavra, e nenhuma palavra pode ser dita verdadeiramente sobre o Absoluto. Qualquer adjetivação que se apresente sobre Deus, mesmo coisas belas como “Deus é amor” ou “Deus é luz”, não podem estar corretas. A linguagem articulada não se aplica a Deus, entende? Não é possível abarcá-Lo desta maneira. Onde está a palavra, o Absoluto não está, guarde isso em seu coração. O paradoxo é uma contradição lógica, e Deus não é lógico nem ilógico. Nada pode ser dito sobre Deus, muito menos pretender encurralá-Lo na pobre lógica humana.
Irmão. A simplicidade que rebate minhas indagações são chocantes. Fico boquiaberto (sem bajulações). A seriedade do caso em epigrafe me deixa envergonhado: "Deus paradoxal" - que idiotice minha.Pelo menos provo que o meu coração está aberto para todas as dimensões. Mas, agora, meu coração está escancarado... para qualquer manifestação de pensamento. Entretanto, fico de lanças e espadas levantas para qualquer religião que seja NOCIVA À SAÚDE física ou psicológica" - T'aí minhas palavras agressivas para a presunção religiosa que são contra o Caminho, Verdade e a Vida.
Entendo, mas, ao meu ver, continua sendo uma generalização. Há religiosos que se mantêm em êxtase silencioso, em algum recanto escondido de uma floresta indiana ou chinesa, que não são presunçosos em absolutamente nada. Apenas se dedicam a retornar à fonte da qual tudo parte, sem vaidade ou enganos. Pode crer no que lhe digo.
Isso é pura verdade. Logo preciso dar "nomes aos bois", a final, não é o gado que é ruim.
Não há ninguém para provar o contrário. Na verdade, eu digo: “SE7MUS, olhe para dentro de si, em silêncio, que você irá descobrir quem você é, vai descobrir a Realidade”. E por falar em Real, fiquei de falar sobre isso, mas deixo para outra oportunidade. Também fiquei feliz com o diálogo.
Agradeço pela "terapia" mesmo que não tivesse essa intenção, mas serviu para eu "abrir os olhos" e comer a realidade e "ouvi-la" para sentir seu sabor.Abraços FraternaisNele (Cristo) que tira minhas presunções com um simples olhar Quântico: a Fé.SE7MUS
30/05/2011 às 21:08 #88552brunopiMembroNo começo não acreditei que você estivesse falando sério; depois senti que minha permanência nesse fórum se justificou.Então... Essa teoria unificadora (também chamada de Teoria da Grande Unificação ou Teoria de Tudo), como eu disse, ainda não existe. A ideia, grosso modo, é encontrar um modelo teórico simplificado que seja aplicável a todas as interações básicas da natureza: a força gravitacional, a eletromagnética, a força nuclear forte e a força nuclear fraca. Pelo que sei, a teoria que mais chega perto disso é a Teoria das Cordas. Se você não conhece, recomendo essa série de vídeos aqui: http://www.youtube.com/watch?v=uEbzBQHTxRk É um pouco longa, mas é conduzida por um dos cientistas que estão à frente das pesquisas, que tenta traduzir esse ‘ninho de vespas’ para a compreensão de leigos como nós. Acredito que ficará impressionado com o que esses caras estão fazendo.Veja bem, meu irmão, não sei até que ponto você está disposto a mudar sua compreensão acerca de Jesus, nem sei se tenho esse direito. Observo os textos que antecedem sua assinatura e vejo a importância que ele tem em sua vida. No entanto, com relação a essa questão da Teoria Unificadora, eu só vejo um aspecto em que Jesus se encaixaria, mas talvez isso fosse alterar substancialmente seu entendimento sobre Cristo. Esse aspecto refere-se ao Verbo. Quero deixar claro que respeito todas as crenças e que não sou detentor da “verdade última sobre a Bíblia” ou algo assim. Mas, pelo que aprendi e pelo que me dizem algumas fontes que considero seguras, assentei minha crença nisso que vou lhe contar. Só quero ressaltar que, claro, é apenas minha crença, que não necessariamente reflete os profundos ensinamentos das doutrinas que eu venha a citar.É comum a compreensão de que o “Verbo feito carne” se refere ao “Deus feito homem”, e talvez esse seja seu entendimento. Há alguns anos eu comecei a estudar, por minha conta, alguns temas que para mim eram cruciais. Esses temas diziam respeito ao Sagrado, ao Mistério. O caminho a mim oferecido foi o de buscar não a contradição nos textos sagrados, mas a intercessão entre eles. Não foi nada consciente, do tipo: “ah, vou buscar a Verdade que é comum a todos os textos sagrados...”, sabe? Aconteceu de, conhecendo os princípios básicos de diversas tradições espirituais (especialmente as orientais), eu topar com inúmeras semelhanças e convergências. Uma das primeiras dessas convergências diz respeito justamente à questão do Verbo. Não sei se você conhece algo sobre Sanatana Dharma, a religião que se costuma chamar de Hinduísmo. Essa frase sânscrita é geralmente traduzida como A Lei Eterna. É uma tradição mais aberta do que o que costumamos chamar de religião no Ocidente, e penso que seja assim em função de sua antiguidade, do caráter do povo que a mantém, e por causa da própria natureza de sua sistematização. Bem, nessa teia absurdamente rica e complexa que é a religião tradicional hindu também há uma compreensão tripartida de Deus. Eles a chamam de Trimurti. Não equivale à trindade cristã, pois trabalha com outras características de Deus – poderíamos chamar de aspectos de Deus. Deus para eles é um só, ao contrário do que muitos pensam. Os três aspectos são: Brahma (o aspecto criador), Vishnu (o aspecto preservador) e Shiva (o aspecto destruidor). Repare que realmente Deus está em tudo, que no fugaz instante que compõe o presente imediato em que de fato existimos, você, por meio da consciência, percebe a permanente criação de incontáveis formas e sensações, que, tão imediatamente quanto surgem (a criação, Brahma), são também devoradas, extintas (a destruição, Shiva). No entanto, é justamente esse Movimento infinito de criação e dissolução que dá origem a tudo, um Movimento que se mantém por meio da Lei (Dharma) e que garante que o que existe siga existindo (o aspecto preservador, Vishnu). Claro, a síntese que fiz nesse parágrafo é absurdamente concisa e cheia de buracos, mas é por aí. Bem, isso tudo eu disse para ressaltar o aspecto representado em Vishnu. Existe uma sílaba sagrada entre os hindus, que você já deve ter ouvido falar, que é o AUM. É o mantra mais importante do Sanatana Dharma, porque está associado ao Som Cósmico (ou Vibração) que origina o universo. Nunca tentei entender de que maneira uma vibração poderia gerar o universo, mas desde que ouvi falar disso sempre me pareceu estar certo. Bem, esse AUM tem um simbolismo profundo. Cada um de seus três caracteres (ou sílabas) representa diferentes conceitos – em uma das Upanishads, por exemplo, é dito que se referem aos estados de vigília, sono e sonho. As sílabas do AUM também simbolizam, veja só, os três aspectos da Trimurti: Brahma, Vishnu e Shiva, nesta ordem. O Som Cósmico, que a tudo origina, que "esteve com o Pai desde o princípio”, raio primeiro derivado do Absoluto Insondável, este é o Verbo. Essa é minha compreensão: Jesus, um avatar nascido com corpo do sexo masculino em uma região árida deste planeta, elevou sua consciência a este Princípio, identificou-se com Ele, tornou-se Ele – ou, melhor dizendo, regressou conscientemente a Ele. Mais especificamente, Jesus estaria relacionado de modo particular com o aspecto de Vishnu, o preservador. Se você estudar a história de Krishna (avatar de Vishnu), verá as incríveis semelhanças entre detalhes da história de sua vida e a de Jesus. Voltando à Teoria de Tudo, arrisco a dizer que isso que os cientistas estão tentando deduzir em fórmulas matemáticas Jesus via claramente. Certamente não com os olhos de carne, talvez não com o intelecto, mas com o Grande Olho. Sugeri que você assistisse aos vídeos sobre a Teoria das Cordas, mas vou lhe adiantar uma coisa aqui, por julgar pertinente e capaz de fundir seus miolos como fundiu os meus. A Teoria das Cordas sustenta que os menores elementos constituintes do universo, aquilo que está na base de todas as partículas, são filamentos fibratórios de energia – as Cordas. Os diferentes padrões vibracionais (ou seja, as diferentes frequências com que essas Cordas vibram) dão origem, segundo essa teoria, a todas as diferentes partículas subatômicas. O quê? Uma vibração de energia estaria na origem de tudo o que percebemos, tão solidamente, como matéria? Sim, uma vibração, um Som Cósmico, um Verbo.Isso... isso... isso. A massa do eletrón. Uma vez aferida, medida, localizada, situada onde estará ele (eletrón)? e vice-versa.Não tenho a menor ideia, SE7MUS. Creio que em lugar algum.Tuchê... ai você me pegou legal. Então, como posso descrever a realidade? Como posso demonstrar a alguèm? Se digo: "Vê, isto aqui é um vaso". Diz Brunopi: "Que vaso? - Não vejo nada; vejo um vazio". Torno a dizer: "É um vaso, como pode ser o vazio? - refere-se ao vazio no vaso?". Diz Brunopi: "Não, mas o Vazio do vaso - você está com o Nada nas mãos". Se7mus, perplexo diz: "Se o vaso é o Vazio (realidade), logo minhas mãos são o vazio com a mesma qualidade do vaso; sendo assim o vazio segurando o vazio; e o vazio (se7mus) conversando com outro vazio (Brunopi) interligando-se ou realicionando-se somente com os sensores (os 5 sentidos emitindo e recebendo as sensações).Que mundo é esse meu irmão? (digo atônito) Olha, alguns segmentos do Budismo, por exemplo, apresentam um entendimento de que percebemos o mundo por meio de oito consciências. Cada uma das faculdades dos sentidos (tátil, olfativa, gustativa, visual e auditiva) está relacionada a uma consciência. Além dessas, há a consciência atrelada à chamada faculdade mental (decodificadora dos estímulos sensoriais); a consciência de Manas, que é o centro do pensamento e está vinculada ao eu individual; e a de Alaya, o “depósito” de todas as nossas experiências, do karma, que originaria todas as outras. Ou seja, não ‘seríamos’ apenas os cinco sentidos dialogando, mas toda essa estrutura mais complexa. Claro, tudo isso é fruto da Dualidade e, por isso mesmo, não é Real. Como lhe disse, a linguagem não dá conta disso. Não somos o Vazio, literalmente. De forma mais acurada, mas ainda assim incorreta, podemos dizer que o Vazio existe no Absoluto e com Ele se identifica. Você é o Absoluto; logo, o Vazio está em você e com você se identifica. Mas acredito que sua intuição está correta quando diz “Se o vaso é o Vazio (realidade), logo minhas mãos são o vazio com a mesma qualidade do vaso”. A realidade dos sonhos... Achava eu que seria algo fantasmagórico (mesmo que fosse belo) seria uma realidade "virtual"; só se despluga quando acorda. Do contrário, configuraria para mim a "morte"- Sonhos eternos até a ressureição (o desplugue). Como se a realidade fosse as coisas "sensíveis", tanto no tato quanto no coração, mesmo que fosse no "Vazio".Curioso como essa sua descrição em muito se assemelha à presente no Livro Tibetano dos Mortos (o Bardo Thodol). O termo Bardo significa, ao pé da letra, “entre dois”, no sentido de "estado intermediário", e refere-se a seis estados particulares pelos quais transita a Consciência: o estado natural do Bardo durante a concepção (o nascimento); o Bardo do estado onírico (o sonho); o Bardo do equilíbrio extático (meditação profunda); o Bardo do momento da morte; o Bardo da experiência da Realidade (experiência pós-morte, momento em que nos dissociamos do corpo físico); o Bardo do processo inverso da existência sansárica (grosso modo, o retorno a um corpo físico). Onde você usou o termo ressurreição, um budista usaria talvez renascimento. Este é um dos objetivos do Budismo: romper esse ciclo de nascimento e morte e alcançar a Libertação. Para isso existem diversos métodos. O Bardo Thodol descreve alguns. A Consciência transita (ou deixa-se imprimir) por todas essas ‘realidades aparentes’, embora essencialmente esteja apenas testemunhando tudo em seu silêncio eterno, vislumbrando em sublime paz o grande jogo da existência. Aquele que testemunha tudo o que se dá, ou seja, o Absoluto, o Insondável, é o autor, os atores e o palco. Esse nosso diálogo é apenas mais uma pequena fala em seu Teatro Infinito. Entendi... Parece-me um novo conceito para o Nada: "Nada como Tudo". Não seria um Paradoxo? Tudo no Nada, Nada no Tudo, Tudo é nada e Nada é tudo. De modo que para ligar ou conceber os dois deveria ter uma válvula de escape: uma para sair e outra para entrar ou para equilibrar os raciocínios sem dar-nos uma aparência de esquizofrenia?Posso confirmar então que a realidade entre os dois mundos (Tudo e Nada) são instrisecos de tal forma que não deve negar nenhum. De forma que, se estou sentado escrevendo, não estou sentado e escrevendo ao mesmo tempo sendo o que vale para os dois mundos é tão somente os "movimentos" da consicência (no Nada) e das moléculas (no Tudo)?Observe que você deu aqui um exemplo incrível de como a dualidade tece o mundo. Reparou que você partiu do simples Nada e, no espaço exíguo de dois parágrafos, chegou à concepção de dois mundos ligados por uma válvula hipotética e com realidades intrínsecas que não poderiam ser negadas? Uau... De onde veio tudo isso? Respondo: da Mente. É o que ela faz: vagueia e divide e compartimentaliza e, com isso, cria TUDO. Ela cria o que você chama de mundo (e que existe dessa forma apenas para ‘você’, a consciência egóica). Dessa maneira surge a aparência, compreende? A Realidade não está aí, na multiplicidade, mas no mais simples, naquilo que os neoplatônicos chamam de Uno. Perfeito... Chegamos à Chave: "o Ser". Como me converti ao "olhar" Quântico preciso apontar para uma "linha" de raciocínio que poderia ser "interessante". Espero que goste:E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós. Êxodo 3:14 - http://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/3Em torno da apresentação de Deus, em sua essência, seu significado, sua forma. Como poderíamos concatenar a idéia da Realidade quanto ao seu Criador. Tendo em vista que somos semelhantes à Ele? - Somos o que somos.Veja que nem precisei reordenar o discurso: suas próprias pontuações já dão conta do recado. A esse tipo de ‘coincidência’ dão o nome de sincronicidade. Esse trecho contém um dos ensinamentos mais profundos da Bíblia, do que eu tenho conhecimento: o EU SOU. Preste atenção a isso: quando você acorda, antes de se situar no tempo e no espaço, antes de lembrar que está num corpo, que tem atividades para fazer durante o dia, que está com dor de dente etc., existe uma sensação sutil de presença. Ela jamais lhe abandona, por mais que não esteja atento a ela, àquela sensação de que se existe, 'anterior' ao conhecimento de quem é que existe. Essa sensação, que é a própria raiz da Consciência, é o EU SOU. É o Ser. É o que você é de fato, você e eu e tudo o que há, é Aquilo do qual tudo deriva. Na verdade, creio que o que somos mesmo está para além desse EU SOU, mas, como já disse, a linguagem não dá conta. Por exemplo, a simples presença de um EU nessa construção já denota algum tipo de ‘individualidade’, por mais etérea que seja, o que já implica erro. Recomendo que procure estudar os diálogos com Nisargadatta e também que repare no papel deste EU SOU no discurso de Jesus, presente no livro de João. Eu disse assim: “sugiro que esqueça isso por agora. Atente para o fato de que tudo o que surge, surge para alguém. Mas para quem surge? Indo um pouco além, cabe perguntar: existem realmente as várias pessoas para as quais tudo isso aparece? Ou essas pessoas todas, você e eu e todos os outros, somos parte disso que surge?" Você respondeu:É impossivel para eu responder esta questão por ser de natureza "Vazilótica" (olhar no vazio). Mas, tenho uma sensação terrível agora no meio desta conversa: "a fé". Pois somente pela fé entendemos que os mundos... ahhhh; vou deixar o autor de Hebreus lhe responder por mim:Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente. Hebreus 11:3T'aí umas das minhas felicitudes. A quântica na Bíblia.Imagino que, a essa altura, você tenha uma outra compreensão sobre este texto de Hebreus... Mas esqueça um pouco a Física Quântica. É um grandioso esforço humano, sem dúvida, mas uma pálida luz se comparada com os conhecimentos que nos trazem muitas tradições milenares. Nada mais que um ramo da Ciência tentando comprender o Mistério com o limitado intelecto. Mas me diga: será que o aparente é feito do Real?Com toda sobriedade. Podemos, com todas estas demonstrações quânticas, considerando os fenômenos (realidade) perceptíveis aos nossos sentidos, levar à cabo que o corpo como ente de minha própria percepção não ser alimentado pelos nutrientes (outros fenômenos) e, ainda sim, não tirar a sua fome, para então viver em harmonia eterna com os outros fenômenos (natureza)? - O que diríamos sobre a morte?Note-se que não assistindo às necessidades, o corpo, minusiosamente, propende à morte. Logo, podemos dizer que: "O que mantém a nosso fisico a esta realidade "concreta" são os alimentos" e não a nossa mente (abstrato ou o "vazio"). OU a Quântica tem algo a dizer com o poder da mente; se tudo deve-se ao fato de uma simples observação. Como deveríamos nos comportar diante dessa descoberta?Olha, Nisargadatta diz que o “corpo é comida”. Mas não foi preciso um grande mestre como ele lhe dizer isso para que você percebesse a mesma coisa. Se o corpo não se alimenta, ele perece, por mais que leve gerações – como tem ocorrido com o corpo físico de santos em diversas partes do mundo e de diversas tradições religiosas, que permanecem incorruptos (http://www.acemprol.com/viewtopic.php?f=16&t=1502). Mas essa harmonia eterna à qual você se referiu não depende do corpo, embora haja quem a experimente ainda no corpo físico (como os jivanmukta).Percebo que no decorrer dessa explanação fenomenológica quântica, devo de antemão afirmar que "antes de Buda Cristo já é". Parece radical, mas vamos chegar ao entendimento melhor depois.Achei que estivesse claro: o tempo é uma ilusão. Antes de Buda ou depois de Cristo são meras convenções linguísticas. Além disso, Buda não é o nome de um homem ou uma personalidade. O termo Buda significa ‘o desperto’, ou aquele que está acordado. Geralmente quando se fala em Buda, refere-se a Sidarta Gautama, um príncipe que atingiu, por seus próprios meios, a compreensão suprema e cujo ensinamento reformador ajudou a moldar o pensamento oriental como é hoje. Compreenda que sua afirmação carece de sentido. O Cristianismo costuma atribuir a Cristo uma condição superior à de qualquer outro mestre, por tomá-lo como Filho Unigênito de Deus. Bem, eu não vejo dessa maneira.Esqueçamos os nomes, as subdivisões, os pensamentos, as sensações, as projeções e as memórias... assim seremos como Jesus, seremos como Sidarta, apenas seremos. Finalizo com uma tradução do segundo capítulo do Tao Te Ching, um dos mais importantes e concisos textos sagrados da China:Quando o mundo percebe que a beleza é a beleza, a feiúra é criadaQuando percebe que o bem é o bem, o mal é criadoAssim o ser e o não ser geram um ao outroO difícil e o fácil trazem um ao outroLongo e curto revelam um ao outroAlto e baixo suportam um ao outroMúsica e voz harmonizam um ao outroFrente e trás seguem um ao outroPortanto o sábioconsegue trabalhar sem agir e ensinar sem palavras Trabalha com inúmeras coisas, mas não as controla Cria, mas não possuiAge, mas não tem expectativasTem sucesso, mas não se apega ao sucessoE é porque não se apega ao sucessoque dura eternamente
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