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  • em resposta a: Raízes da violência #82191
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    Não creio que essa seja a melhor solução, embora fosse a mais lógica. Acredito que a pressão que o povo fizer será usada “contra ele” como arma eleitoral. Resolver o problema da violência tira uma poderosa arma de alguns, enquanto prometer resolver e não fazer nada garante munição por muito tempo.Tendo em vista que é possível parar a violência na mentalização do ato ou no raciocínio de quem o cometerá, achar uma solução torna-se mais simples, embora não mais fácil.Brasil, se quiseres ler o tema e comentá-lo, gostaria de ouvir tua opinião.Boa tarde à todos

    em resposta a: Tudo começa do começo! #81873
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    Exatamente. Tentarei colocar em termos mais literários:A opressão gerou um medo na população de modo a deixa-la muda, com medo de expressar, e agora, não exerce mais sua liberdade ( o termo está sendo usado para a liberdade que tratamos nesse tópico ). Isso gera um acúmulo de frustações que fazem o característico aperto no peito. Uma hora, todas essas frustrações serão liberadas, INDEPENDENTEMENTE do tipo de opressão. Em um "Ou vai ou racha" a opinião seria ouvida ou abafada, entende?Creio que o momento em que a panela explodir, será o momento em que mudanças começarão a ser feitas, pois aí haverá (grande) pressão em cima dos governantes.

    em resposta a: Tudo começa do começo! #81866
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    Engraçada sua expressão, um tanto quanto ambígua, mas entendi o que queria dizer.Não deixa de ser uma solução, embora muito perigosa. As consequências podem ser agressivas, a lenha tem que ser medida.Mas é uma solução mais conveniente, ao invés de esperar que alguem lá em cima tire a tampa, ou que todos esperemos pela explosão, aumentamos a agitação, explodirá mais rápido, pois já não estamos mais sem tempo. Para aumentarmos o fogo, sugiro puro e simples debate, com amigos numa roda, e pedirmos que espalhem por aí as idéias. Que pensas?

    em resposta a: Raízes da violência #82187
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    Agora observo o seguinteHouve um tempo que a violência não estava na metade do que está hoje, onde foi que perdemos o rumo? Levemos em conta todos os fatores: economia, eventos históricos, medidas políticas, administração, tudo.Até agora, percebi que falamos de uma violência comum, gratuita, com motivos fracos o suficiente para ceder ao medo. Mas e quanto ao outro lado da violência? Em que, por motivos pessoais, como vingança, os medos e os riscos tornam-se despresíveis? Gostaria de saber sua opinião a respeito, pois estamos entrando num tema um pouco mais subjetivo.

    em resposta a: Tudo começa do começo! #81864
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    Esta é a única solução, o problema é:Quanto mais a pressão vai ter que subir para explodir?Quanto tempo mais vai demorar para que as pessoas fiquem conscientes da opressão?Sem respostas para essas perguntas, resolver o problema fica difícil, concorda?

    em resposta a: Raízes da violência #82185
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    Sim, realmente engraçado como tudo se completaNão creio que os políticos estejam muito dispostos a resolver esse problema da violência, pois é uma poderosa arma eleitoral.Mas se fossemos tomar alguma medida, creio ter maior prioridade livrar a população inocente da violência, para isso, seis meses de ação efetiva de forças policiais e julgamentos rápidos e eficientes seriam o suficiente. Pois creio precisarmos de soluções a curto prazo. Quando a violência abaixar o fogo, medidas quanto a ética, responsabilidade e consciência poderiam entrar em ação. Apesar de serem muitos os motivos que levam uma pessoa a uma vida de crimes ( em crimes, entenda violência, pois outros tipos de crimes levam mais pensamentos ) vejo marginalização e miséria como os pontos mais fortes, bem como a influência da família. Para isso, uma verba pesada para a educação e a criação rápida de empregos, mas esses investimentos só surtirão efeito a longo prazo, coisa de oito ou doze anos.Concorda?

    em resposta a: Tudo começa do começo! #81862
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    Com certeza estãoMas hoje em dia, "as apostas" estão altas, as pessoas tem muito mais a perder se arriscarem. Resultado, o medo é multiplicado.Realmente, a opressão e o medo podem ser prejudiciais tanto ao corpo quanto ao espírito, e se não me engano, podem resultar em depressão, outros problemas psicológicos, que acabam se manifestando fisiologicamente.Parece-me uma panela de pressão. Uma hora, vai acabar explodindo.

    em resposta a: Raízes da violência #82183
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    Interessante que tenha se tocado na pena de morte. Creio que seria um meio eficaz para baixar a violência, embora um tanto quanto radical. Mas nenhuma medida seria eficaz se não se pudesse encontrar o transgressor da lei, prendê-lo e submetê-lo a um julgamento sério. O problema é que no Brasil a impunidade é quase TOTAL, isso abre um leque de possibilidades à violência.Quanto à consciência, e respeito automático e mútuo. Creio ser o melhor método, mais saudável, só que é uma realidade muito madura, responsável, e um tanto quanto distante. Não que não seja impossível, mas é um ponto muito difícil de ser atacado. A quantidade de motivos que leve alguem a cometer atos violentos, de todos os tipos, é incalculável, e ainda com a variante da gravidade do ato. Para eliminar a violência por esse ponto seria necessário cuidar de TODOS esses fatores. Não seria fácil.A pena de morte e certeza de que se for pego, será devidamente punido, gera a hesitação, o medo ( o mesmo que discutíamos no outro tópico ) é um motivo único e frágil; um bom golpe de medo pararia o agressor.Agora, com esse seu comentário, posso dizer que chegamos a um ponto fundamental. Todos os fatores que geram a violência, e que se eliminados, acabariam com ela são exatamente o que eu creio que sejam AS RAÍZES DA VIOLÊNCIA.

    em resposta a: Tudo começa do começo! #81860
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    De fato, aprendermos a lutar contra nossos medos é o primeiro passo. Infelizmente, não é fácil, o passo é um tanto quanto grande.Concordo com você, pois o único caminho para perder os medos é ir enfrentá-los, mas como serve de freio, não deveríamos nos livrar deles. São úteis, mas passam a ser nocivos quando começam a "emperrar" o movimento.Para saber quando uma pessoa está emperrada, só ela pode dizer.

    em resposta a: Raízes da violência #82181
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    Engraçado, esse seu exemplo foi muito bom por um outro motivo que percebi, mas não sei se você percebeu tambem. É o seguinte.Se você for em socorro de alguem, e utilizar-se de força ( não é violência ) se for necessário, pela lei é considerado legítima defesa. Um direito seu de denfender-se, ou defender outrem,  de uma agressão. Quer você tivesse reagido ou não, se quem agredir sua mãe tiver consciência de que você reagirá, poderia ter ficado com medo e optado pela não-agressão. Percebe que em todos os pontos do processo, uma brecha pode resultar na hesitação de um agressor?Novamente, o medo de falhar serviu de freio, e pode atuar em qualquer uma das "etapas".Comparando agora com a realidade do Brasil. Praticamente não há possibilidade de falha para um agressor. Tem seus motivos, sabe que as chances de ser pego são muito pequenas e sabe tambem que seu alvo ( que está à sua escolha ) estará indefeso. E os porquês disso tudo? Marginalidade, proibição de porte de armas ( um assunto bem subjetivo ) justiça lenta, às vezes, corrupção.O que pensas a respeito?

    em resposta a: Tudo começa do começo! #81858
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    Perfeito raciocínioHoje em dia, como estamos sendo atacados por todos os lados por injustiças, precisamos de mudanças, que só acontecerão com o espírito que arriscar. Ou seja, não parece acontecer tão cedo.Ainda assim, o oprimido teria culpa por obedecer ao opressor? Creio que apenas em parte. Para isso, vejo dois desfechos possíveis, o oprimido se cansa e resolve lutar, ou apesar do cansaço, continuará obedecedo. De novo dependerá de cada um.Creio tambem que o espírito lutador existe em todo ser humano, mas coexiste com a razão; acelerador e freio. O medo seria um produto da razão.Mas apesar disso, existem meios de se despertar esse espírito lutador. As massas. O que acha?

    em resposta a: Raízes da violência #82179
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    Aí é que está.Concordo. O ideal seria que todos fossem conscientes e responsáveis, mas hoje em dia? Como seria feito?Creio que a índole do ser humano não é tão benevolente. Tentar tirar vantagem faz parte da natureza de sua natureza, ( alguns mais que outros ) creio que a psicologia explica esse fenômeno. Deve estar relacionado com instinto de sobrevivência, ou algo do gênero.Mesmo não sendo o ideal, o meio mais simples para evitar a violência seria derrubando a ponte entre a mentalização do ato e o ato em si. Me refiro a recorrer ao medo do própio agressor; para um egoísta nada é mais importante que ele mesmo. Ora, se for arriscado demais para ele, ele recuará. Bom de má vontade, mas bom de qualquer maneira.Para isso "servem" a justiça e a força policial. A impunidade, permite o trânsito da idéia para a ação, como tantos outros fatores. Pena que, a consicência não esteja ao fácil alcance. O medo parece-me mais acessível, infelizmente. Concorda?

    em resposta a: Tudo começa do começo! #81856
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    Bem, então chegamos à um ponto que consiste simplesmente na decisão. O não fazer não alteraria o agora, seria como não estar presente. O fazer seria a diferença, deixar a presença marcada. Cabe aí ao ser humano decidir se vale a pena ou não.E nessa decisão, pesam o histórico da pessoa, sua experiência na área, quão informada está a respeito, a natureza de sua índole, interesses pessoais, estado emocional, e muitos outros fatores. Entres esses fatores, está tanto a coragem da agir e o desejo de arriscar, ou o medo e a vontade de conservar, entende-me?. Uma cominação de tantos fatores em intensidades diferentes gera tantas possibilidades de reação que o agir-não-agir torna-se tão subjetivo. Concorda?Adorei os exemplos que você deu de Ghandi e Guevara. O espírito empreendedor desses homens FEZ com que seus objetivos e idéias tomassem rumo. Nesses casos, vejo que HAVIA necessiade de mudanças, mas faltavam a coragem e espírito para torná-las concretas, aí está o revolucionário.Abraços

    em resposta a: A Crise das Teorias Políticas Inúteis #81839
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    Boa tarde à todosRealmente, excelente observaçãoCreio ,tambem, que a falta de conhecimento do sistema político leve a população à se afastar das decisões e cessar a participação na política. O que numa democracia, não faz sentido.E com a população afastada do campo, os governantes não tem pressão alguma, perdem o interesse ( se tinham algum ) em fazer o trabalho, e a política continua se movendo apenas por Inércia. Possibilita ainda que alguns poucos, mais espertos, tirem vantagem, com lavagem, fraude e outros.As leis sem sentido, atos adiministrativos sem fundamento, devem vir, portanto, desse desinteresse, concordam? A solução então seria uma educação forte, que em alguns anos, gerariam verdadeiros pensadores e críticos. Mas isso NÃO convém aos poucos poderosos que se beneficiam dessa ignorância, e que provavelmente, abafarão qualquer tentativa desse gênero.A mídia, por ser uma instituição "particular" pode até fazer uso das informações e lançá-las de modo a dar mais audiência. Observo que, apesar de não serem corretos na maioria das vezes, os temas que a mídia trata não ilegais, e isso torna tudo muito mais difícil. Concordam?Abraços

    em resposta a: Raízes da violência #82177
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    Parabens, vejo que você citou elementos importantesDinheiro, futebol, paixões; são razões que levam alguem a cometer atos violentos. Se faltasse razões, não haveria violência, mas há muitas.Talvez pudéssemos criar um conceito fixo? Tratar violência como tentar submeter alguem à sua vontade por uso de força.Podemos tambem analisar um ato violento em etapas:- A razão que dá origem ao ato- Uma análise por parte do agressor; se valerá a pena correr o risco- Prática do ato + Reação do agredidoConcorda?Acho que a partir desta análise, podemos deduzir que uma falha nesse pequeno sistema faria com que o ato fosse por água a baixo.Mas ainda poderíamos incluir aí, intervenções policiais, prisões, certezas ou não de impunidade etc. Tantos fatores que poderiam somar-se.

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