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28/10/2001 às 2:35 #72932márcioMembro
[Phineas], olha que interessante:
(Guarde por um momento essa – Sentido da Vida: Manter a Vida).
Voltemos ao que voce colocou algum tempo atras:
– O sentido da vida é apenas um: ENCONTRAR O EQUILIBRIO.Agora me permita pequenos ajuste na sua recente colocacao:
Equilíbrio seria o ponto em que todos os seres [de um eco-sistema], teriam direito a vida (e a morte) … sem a interferência de outro ser que não faça parte [desse] eco-sistema.
Vamos tirar temporariamente a parte do Eco-sistema e da interferencia e somar com a sua frase inicial:
O sentido da vida é apenas um: Encontrar o ponto em que os TODOS tenham direito a Vida.
O sentido da vida é apenas um: Encontrar o ponto em que os TODOS tenham a Vida.
O sentido da vida é apenas um: Encontrar o ponto em que os TODOS MAN-tenham a Vida.Se essas derivadas se mantiveram validas, eu acabo traduzindo tudo isso por:
Embora de uma maneira geral o sentido da vida seja MANTER a vida, existe um ponto onde TODOS aqueles que procuram MANTER a vida, serao bem sucedidos e no fundo, o sentido da vida é a busca por esse ponto.
Eu diria que essa frase corresponde ao limite superior de MANTER a vida.
Particularmente, eu nao me importo em tirar a vida de um vegetal para manter a minha.
Obs: Conquistar, traduzido como Espalhar, é mais uma forma de MANTER a vida.
Abracos,
28/10/2001 às 19:28 #72933márcioMembroLivre-Arbitrio
Entendo que estao aparecendo 3 possibilidades para o Livre-Arbitrio:
1- Ausencia.
2- Parcial.
3- Total.Tambem entendo que o [mceus] pende mais para o 1, o [Daniel] mais para o 3 e eu mais para o 2. hummm.
Ausencia: Ausencia total de Livre-Arbitrio ? Eu particularmente tenho uma dificuldade enorme para raciocinar nessa direcao …
Total: As vezes tenho essa impressao. Mas eu penso que ele seja parcial, porque as vezes, aparece uma “força”, uma “ordem” que fala ainda mais alto que o Livre-Arbitrio e a maioria, acaba “obedecendo”. Como toda regra tem suas exceções, alguns, em determinadas condicoes vao contra essas “ordens”.
De qualquer forma, a minha opiniao embora sendo “2- Parcial”, pende muito mais para o lado do “3- Total”, do que para o “1- Ausencia”.Teria um bebe tem mais Livre-Arbitrio que um adulto ?
Eu diria que sim. Mas olha só o problema que isso causa: Ele poe a mao no fogo, vai até a beirada da mesa e cai, etc, comprometendo a manutencao da vida (dele). Com o tempo, ele acaba aprendendo a ouvir essas “ordens” da vida, o que lhe reduz o Livre-Arbitrio.Abracos,
28/10/2001 às 20:31 #72934Miguel (admin)MestrePercebemos uma certa semelhança quando falamos sobre livre-arbítrio e instinto natural. Em uma opinião pessoal, tenho que deixar isso claro, partindo dos seguimentos que nosso amigo Márcio apresentou, fazemos uso do livre-arbítrio para impedir ou permitir que algo seja feito, baseando-nos em conseqüências. Quando uma criança coloca o dedo em uma tomada, ou quando bebe aquele detergente líqüido “super colorido”, está apenas seguindo um instinto de descobertas novas, de experimentação. As mentes jovens pouco desenvolvidas para os padrões de nossa sociedade não possuem um livre-arbítrio, mas sim o instinto. Quando uma pessoa “adquire” livre-arbítrio? -Quando conhece o que é certo e errado, sabendo medir conseqüências, mesmo sobre seus instintos. Um exemplo bobo, mas que serve como ilustração: os animais não-humanos, na maioria dos casos, ao sentirem que há uma fêmea da espécie em período fértil, logo ficam excitados e “partem para a batalha”. Nós, humanos, fazemos uso do livre- arbítrio quando encontramos uma mulher atraente e controlamos nossos instintos, pois temos consciência de que se fizermos algum ato em ofensiva, seremos severamente punidos, além de ser um costume da sociedade que certos padrões e rituais de conquista sejam respeitados(ps.: Excluindo as “cantadas” e “gracinhas”). Temos o livre arbítrio para deixar o instinto agir, mas “nos agüentamos”.
Esse é um exemplo um tanto peculiar(e cômico, admito) que acontece com o gênero masculino, mas creio que compreensível independente do sexo das pessoas. Gostaria de salientar, mais uma vez, que esta é uma opinião pessoal e há uma discussão muito mais profunda sobre esta relação de livre-arbítrio e instinto.Abraços a todos.
29/10/2001 às 11:57 #72935márcioMembroOla, mais um ajuste …
Qual é o sentido do Acaso ? NENHUM (deve ser né?)
Qual é o sentido do Universo para:
– o Acaso ? Mais uma experiencia.Qual é o sentido da Vida para:
– o Universo ? Mais uma experiencia do Acaso.
– a propria Vida ? MANTE-LA.
– os humanos ? Mante-la com DIGNIDADE.Ou seja, A Vida é uma experiencia do Acaso, cujo sentido primario para quem a possui é MANTE-LA e cujo sentido secundario (por herança do Acaso), é EXPERIMENTAR. No caso particular de nos, humanos, a noção de dignidade vem se juntar a esse sentido.
Obs: Estava na duvida entre as palavras DIGNIDADE e RESPEITO, mas acho que na media, DIGNIDADE se ajusta bem.
Faz sentido ? Que será a Dignidade ? Deve ser um assunto extenso …
Abracos
29/10/2001 às 12:28 #72936ihaMembroOlá a todos.
Agora ficou claro para mim essa relação (sentido x livre-abítrio).
O problema é realmente saber os limites do livre arbítrio. Em nossa esfera social, seria até atingir o livre-arbítrio do próximo. Ou melhor, até atingir um ponto que não chegue a ser ofensivo ou danoso ao próximo, pois os limites devem ter um ponto de intersecção para existir uma relação.
Já, pelo que Daniel disse, eu penso que o instinto é algo que não mede os limites, pois o instinto é natural, e não social.
O livre-arbítrio derivado de instintos medem as consequências; se todos seguissem o instinto, a vida não se manteria. É uma forma de equilibrio.
Acho que a tomada de livre-arbítrio é uma maneira de tomar consciência (consciência de uma série de regras sociais, leis da física, etc.), pois poderá o homem ´prever o efeito de seus atos´, ou pelo menos imaginar o que pode acontecer, pela probabilidade.
De certa forma, o sentido da vida poderia ser, ao meu ver: a) uma média tirada entre todos os humanos (falando da vida humana), ou b) um ponto em comum entre todas as vidas humanas.
A média tirada seria manter a vida (seja matando, roubando, trabalhando..); o ponto em comum já acho mais específico. Caso contrário, seria o sentido da vida apenas SER humano.[marcio] Eu não entendi bem Dignidade. Seria viver de uma forma amena, igualitária ?
29/10/2001 às 23:38 #72937Miguel (admin)MestreÉ deveras difícil encontrar um sentido para o Acaso. Alguns dos mais famosos cientistas crêem que o Acaso é conspiração do cosmos. Outras pessoas mais “espirituosas” já apresentam o Destino, seja por vontade de algum deus ou força espiritual. Quando reflito sobre o tema, logo aparece o Universo para levar a culpa do Acaso. Assim eu penso, bem como este grupo de cientistas, mas quem sou eu para concordar ou discordar da opinião de alguém, ainda mais de um grupo? Quero dizer com isso que eu encontrei meu caminho em linha reta do ponta A para o B, mesmo assim, tento achar atalhos entre curvas criadas por outras idéias. Agora entender o porquê do Acaso é mergulhar em um oceano de especulações. Metáforas à parte, uma possível razão do Acaso é Experimentar. O colega Márcio, em suas linhas, diz que a vida é uma experiência do acaso, mas eu faço uma mudança de seus sentidos: o primeiro sentido seria, em minhas idéias, o “Experimentar”. Nesse sentido, devemos procurar seguir nossa jornada vital, com questionamentos para progredir e também a experimentação em si(seres humanos); Manter a vida é conseqüência desse sentido. Quando o Colega apresenta “Manter” como sendo um sentido, chega a criar uma contradição em meu ideal: “manter” por si só não tem sentido; “usar”, sim.
Vou utilizar um exemplo(banal, como usei antes em outro texto, mas acho que também serve como ilustração): imagine a vida como sendo um dicionário. Sim, um dicionário do tipo Aurélio ou qualquer outro. Seu professor(Universo) lhe dá um dicionário(Vida). O que você faz com isso? Você usa(viver, experimentar, questionar) e usa e usa…, guardando(Manter) sempre à mão. Pegar o dicionário e jogá-lo no armário, sem ao menos usá-lo uma vez ou outra(negar a vida) não seria correto, ou não teria sentido, pois ele lhe foi dado para ser usado. Se o professor lhe deu um dicionário por algum motivo(Acaso), podendo ser várias as razões(Sentido), ou só uma, você não tem como saber(suponhamos que não se pode perguntar ao professor, pois não podemos perguntar ao universo). Pensando sobe o assunto, é possível encontrar razões para o motivo que levou o professor a dar um dicionário: você estaria errando muito na grafia, era um presente muito útil uma vez que você era um escritor ou algo do gênero, o professor sabia que você tinha paixão pela língua…,motivos diversos. Ele poderia ter dado o dicionário sem nenhum motivo específico, ou simplesmente por pura vontade própria? Sim, é uma hipótese, mas se pensarmos bem, a menos concreta de todas.Concordo que o Acaso pode não ter nenhum sentido, como pode ter todos. Já para o Sentido da Vida, meu ponto de vista se difere ao do Colega, pois minha idéia é que “Manter” só é possível se você “Usar, Experimentar”, e mesmo assim “Manter” não seria Sentido, mas conseqüência.
Agora, sobre Dignidade, coloque assunto extenso nisso… Sem entrar em muitos detalhes, uma das possíveis definições de Dignidade seria “o bom uso do livre-arbítrio”, não seria? (julgo desnecessária a explicação do que representa “bom uso/mau uso”).
Abraços a todos.
30/10/2001 às 2:57 #72938márcioMembroLivre-Arbitrio (ainda filosofando sobre ele, com todo o material aqui colocado recentemente):
Assim como um objeto esta sujeito a uma acao resultande da soma (vetorial) de varias forças mecanicas, o ser vivo tambem age de acordo com a resultante de um outro conjunto de “forças”. Entre essas forças posso citar:
– instinto (por força do)
– experiencia
– livre-arbitrio
– consciencia (peso da) (peso tambem é uma força)
– motivo de força maior
– sociedade
– religiao
– destino (força do)
– etcDesculpe a pitada de ironia, mas a colocaçao é seria.
Apenas quando as demais “forças” sao fracas, que predomina o Livre-arbitrio.Faz sentido ? Se fizer, porque sera que inventaram essa palavra ?
Seria o Livre-arbitrio, uma especie de “constante cosmologica (*1)” ?
Imagine, que todas essas forças (todas, menos o Livre-arbitrio) apontem para um sentido (direçao), que parece ser o mais logico (por exemplo, manter a vida, hehe).
Porem, o infeliz vai no outro sentido. Como explicar ?
Resposta: Ele agiu segundo seu Livre-arbitrio.De qualquer forma, eu ainda continuo nao vendo muita vantagem no tal de Livre-arbitrio.
(*1) Constante Cosmologica – eu nao entendo das equacoes do Sr. Einstein (assim que se escreve?), mas li uma vez que essa constante, foi uma “tramoia” inventada por Einstein para fazer com que o Universo ficasse estavel, parado ou algo assim. Mais tarde, ele se arrependeu e disse que a constante foi o maior erro da sua vida. Hoje a constante é aceita como valida.
Abracos
30/10/2001 às 3:14 #72939márcioMembro[iha] Acho que entendi sua colocao, mas gostaria de re-escreve-la apenas para confirmacao:
De que modo, na media, as pessoas estariam mantendo a vida ?
Voce ja estaria dando um passo mais alem:
Uma vez qualificado o sentido da vida, estariamos nos agora na fase de quantificacao …Brincadeira. O sentido da vida nao esta qualificado. A linha de raciocinio “Manter a Vida” é apenas uma linha de raciocinio.
Voltando a quantificacao, … essa parte vai ser dificil. O cara pode matar hoje, roubar amanha, trabalhar (vendendo) depois de amanha, …
De qualquer forma, seria interessante, se esse “valor medio” caisse do ceu …
Perdi a nocao da hora. Depois explico de onde saiu a Dignidade, que tal o Matrix, e legal o exemplo do professor do [Daniel]. Amanha tentarei expor meu ponto de vista, usando o mesmo exemplo.
Abracos
30/10/2001 às 15:31 #72940Miguel (admin)MestreO que é isso parece uma reunião de grandes pensadores tentando encontrar uma resposta definitiva para tudo, isso é o sentido da vida crescermos devastando as matas do não conhecimento transformado-a em conhecimento me sinto até envergonhado de alguma coisa falar em meio a tantas colocações filosóficas mas sei que a omissão é o maior dos pecados portanto me pemitam usar do meu livre arbítrio e expor minha humilde idéia a respeito da liberdade de ação.
Pelo que vi o livre arbítrio foi dividido em três hipóteses.
1-ausencia
2-parcial
3-total
Vejamos a hipótese 1 me parece um pouco ilógica pois diz que eu não tenho liberdade alguma, ou seja, tudo o que eu faço não depende da minha vontade se assim é quem controla minha liberdade.
A hipótese 2 me parece um pouco melhor tenho liberdade para fazer algumas coisas não sou mais um mero bonequinho mas ainda assim algo me impede de ser totalmente livre e o que seria isso.
A tercira oção me parece mais lógica pois tenho eu a liberdade de fazer o que bem entender se eu decido colocar minha mão no fogo colocarei mas se algum motivo me diz que não deve ser assim o fato de eu aceitar esse motivo eu estou utilizando da minha liberdade de analizar a situação e decidir por não colocar minha mão no fogo, e numa observação um pouco menos material quem é capaz de impidir meus pensamentos sou totalmente livre para pensar o que eu quiser independente de ser uma coisa boa ou ruim, certa ou errada.Abraços para todos e até mais.30/10/2001 às 16:58 #72941márcioMembroUm belo dia, o professor ACASO resolve criar o Grupo Escolar UNIVERSO.
Em uma de suas salas, o professor, convoca 500 discipulos.
O professor entrega 300 dicionarios-VIDA para eles (infelizmente, nem todos vao receber os dicionarios).
Apos 5 minutos da entrega, restavam na sala, integros, apenas 5 dicionarios. A maioria tinha sido queimado, outros tinham simplesmente desaparecidos, e assim por diante.
Há quem diga que houve até um inicio de briga com aqueles 5 discipulos que bravamente lutaram para MANTER integros os preciosos dicionarios.
Passados esses momentos turbulentos, todos voltaram as suas, digamos, carteiras, a maioria, obviamente, de maos vazias.
Aqueles 5 discipulos, ENTAO, com todo o cuidado, EXPERIMENTARAM os dicionarios e …[Daniel disse] “manter” por si só não tem sentido;
(pensando) Se eu imaginar VIDA, como sendo uma CONDIÇAO, a frase “O sentido primario da minha existencia é MANTER uma determinada condiçao …”, a principio faz sentido para mim. Porque nao faria ?
Abracos
31/10/2001 às 2:07 #72942Miguel (admin)Mestreops…faço tudo que quero… coloco a minha mão no fogo ou não… logo faço tudo o que eu quero…. MEU DEUS DO CÉU…..idéias préconcebidas… natural, diria, para o homem intelectual… podemos dizer que este HOMEM INTELECTUAL decide que as coisas que fazemos ou dizemos são questões de opinião….a palavra chave é CONSEQUÊNCIA… pense nisso……acredito que o significado de tudo isso é muito maior…. o segredo esta nos meio saberes… optar pela alternativa nº02 pareceu um pouco melhor, isto quer dizer não tão ruim e nem tão bom assim…..pense…. nenhum fato é isolado(lembra-se da palavra chave CONSEQUÊNCIA?)… algo esta acontecendo em resultado desta nossa conversa.. e esta acontecendo na mente de todos que estão aqui…..sejamos simples……um homem entra em uma loja e compra um pedaço de sabão… bom, podemos dizer que em virtude desta compra muitas coisas podem acontecer……o dono da loja ganha mais dinheiro, é possível que encomende mais sabão, etc………….as palavras pronunciadas na transação têm um efeito conforme o estado de espírito das partes….. mas ao sair da loja há na vida do homem um fator que não havia antes… ou seja… o sabão….ninguém dá conta das ramificações e poucos se interessam….mas quando acontece algo digno de nota, segundo o ponto de vista das partes é claro, é que pensarão no fato e suas ramificações….desta forma dirão: “vejam, o homem que comprou o sabão era um asassino ou um rei…” existe um incrível complexo de ações em torno de nós… só não vê quem não quer…se vc acha que controla a sua vida plenamente tudo bem…. um dia a vida lhe mostrará que isto não é bem assim… num piscar de olhos………
A PALAVRA É: CONSEQUÊNCIAS.
abs.
31/10/2001 às 15:03 #72943mceusMembroExatamente Alex.
31/10/2001 às 15:31 #72944ihaMembro[Alex] Nesse exemplo, eu acho que se pode tirar conclusões simples, mas que são complexadas de acordo com o anseio de entender (nunca vou entender muito bem as relaçoes de consumo.. hehe):
O homem compra sabão para limpar, logo, penso eu, que o sentido da trañsação para ele seja limpar-se (ou revender, daí a complexidade desse indivíduo). Para o vendedor, o sentido da transação é ganhar dinheiro, manter seu comércio (ou ele tem obsessão de ver as pessoas limpas, mais complexo e menos provável).
Daí a diferença em analisar o sentido de alguma coisa (como queremos analisar o da vida): dependerá do Ponto de Vista sob o qual analisamos.[Marcio] … Manter por si só realmente não parece ter sentido, talvez seja instinto do homem tentar não morrer.
Se eu ver a vida humana apenas, o sentido parece ser ´manter… (condição)´. Eu acho que inconscientemente vivemos na esperança de algo. Ninguém se imagina morrendo, ou tem como expectativa de vida, os 20 ou 30 anos. Porque? Talvez se espere uma evolução, uma transcendência.
Como eu não consigo analisar muito bem isso, eu, por enquanto, tento imaginar o sentido como ´manter a vida na esperança de evoluir´, ou ´manter a vida esperando trasncender´. ?
O Universo em si se mantém em equilíbrio, mas rumando para algum ponto. Provavelmente ele vai acabar novamente um dia. Mas esse ponto talvez não seja evolução, apenas seja uma mudança. No caso so homem, não faz sentido manter-se vivo esperando uma mudança apenas. Uma mudança esperada contraria as hipóteses de Livre-arbítrio: Se eu não tenho livre arbítrio, não tenho porque esperar mudanças, elas serão ´pregadas´ e eu não tenho nada com isso; se eu tenho livre arbítrio parcialmente, eu posso mudar sozinho, sem ter que esperar, alguns aspectos da minha vida. Se eu tenho total arbítrio sobre minha vida, não tenho que esperar nada, apenas devo ter força de vontade.
Caramba.. me enrolei…31/10/2001 às 20:35 #72945Miguel (admin)Mestre(( vdj )) Meu Caro, vejo que gosta das metáforas, assim como eu.
Lembro-me de um pensamento de Nietzsche, o qual dizia: “O valor da vida não pode ser avaliado.” Ele, pelo menos até agora, está certo, pois nenhum valor foi definido. Há uma possibilidade de nunca acharmos uma resposta definitiva, mas já a especulação… Penso que especular é uma chama que alimenta o calor de minha mente – Serei um aficionado devastador de florestas de mistério, como queira! Arrisco até uma intertextualidade: “Especular é preciso!”(( Mário )) Cá para nós, aprecio muito os exemplos ilustrativos. São como “espelhos do imaginário”.
O que acontece entre nossa “troca de sentidos” sobre Manter é apenas uma divergência na formulação de ideais. Em sua lógica existe, de fato, o sentido. Já em meu encadeamento de idéias, Manter seria apenas a conclusão – não um sentido – de duas premissas: “ganhar a vida” e “experimentar a vida”. Se tivéssemos formas iguais de pensar e concluir, de nada valeria a opinião própria e até não teria “graça”. Não é mesmo?! Faço-me valer de um princípio da Antropofagia, movimento da arte criado em 1928: assimilar o que há de bom no estrangeiro, não evitá-lo, mas, como um bom antropófago, comer o que mereça ser comigo. Assim, cada um julga o que merece comer e tenta matar a própria fome.Abraços a todos.
01/11/2001 às 2:33 #72946Miguel (admin)Mestreviche maria….o que vc quis dizer iha(?)…$#*+_&^%$#@!???????……………
mceus… quanto ao que disse.. anteriormente… não falava de vc, mas sim de mim mesmo…. compreende???
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