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23/10/2001 às 14:43 #72902Miguel (admin)Mestre
A vida não pode ser considerada meramente fruto do acaso afinal o que seria o acaso, um erro em algum momento em que de repente começaram a acontecer coisas e que essas coisas acabaram por originar a vida em nosso humilde planeta e também provavelmente em outros perdidos pela imensidão do universo, a probabilidade de tudo o que conhecemos ser simplesmente obra do acaso é quase zero, basta olhar a perfeição com que as coisas se mantém no universo a lei de gravitação a manter os planetas e demais astros sem que se altere um milimetro se quer fora das trajetórias previstas por estas leis, basta olhar o ser humano que se reveste de um corpo com estrutura e mecanismos complicadícimos que nos ajudam a nos manter vivos, a nossa mente perfeita complexa suscetivel a toda forma de aprendisagem sem limites de desenvolvimento, seria tudo isso meramente fruto do acaso, e não teria essa vida maravilhosa um sentido sublime, afinal não há limites para o desenvolvimento da mente humana e tudo isso seria em vão, não teriamos nós um sentido real em nossas vidas muito maior do que simplismente manter a vida, e para quer precisariamos manter a vida se não ouvesse um grande sentido para ela, será que não significamos nada perante o universo ou muito pelo contrário é o universo que não significa nada perante nós pois não passa ele de matéria em diferente estado e forma.
23/10/2001 às 15:59 #72903ihaMembroEu acho que não é questão de não significarmos nada para o Universo como um todo, mas por não termos relevância nesse equilíbrio. Para nós, o Universo é infinito, pois não atingimos seu fim; assim como para uma formiga, São Paulo é infinita, pois ela não consegue ter sequer noção de seu enorme tamanho (para a formiga). Tudo está mesmo ligado em si, tudo está interligado, seja pela ´consciência universal´, como um universo paralelo, um só espírito de existência; seja pela relatividade das coisas. Mas algumas coisas estão mais próximas de outras, exercendo maior influência sobre estas.
Vejo que a divisão agora está mais visível (haha.. muito redundante): sentido da vida (como existência universal) x sentido da vida (humana).
No contexto universal, acho que a vida humana é pouco relevante (acho). Para a vida humana, o contexto universal é muito grande, infinito, imenso perto das expectativas e limites do ser.
A criação do universo pode ser obra do acaso tanto como a vida humana ser uma obra do acaso, dentro desse acaso maior. (Realmente Marcio, muitos chamam o acaso de Deus…).
Talvez seja uma experimentação do acaso; se mentalizarmos um número qualquer e ficarmos batendo no teclado numérico do computador, uma hora, pela lógica, esse número sai ´ao acaso´.
Acho, agora como humano vivo, que um sentido é manter a vida, que veio ao acaso. Talvez estejamos tentando entender a causa do acaso, (que deixa então de ser acaso) e os efeitos, rumo, desse acaso.23/10/2001 às 21:58 #72904márcioMembroTalvez possa ajudar. Esse site:
http://micro.magnet.fsu.edu/primer/java/scienceopticsu/powersof10/index.html
… mostra nosso Universo atraves de um determinado campo de visao e permite aumentar de 10x cada quadro ou diminuindo 10x.
Abracos,
Marcio24/10/2001 às 21:26 #72905mceusMembroPessoal, o que somos? Senão um amontoado de átomos, pensem nestes átomos, por quantos corpos passaram, por quantas vidas estiveram, foram pedras, terra, mar etc… e de repente eu e vcs… e com certeza um dia de outros seres, coisas, quem sabe até um teclado…até esse monitor que vc olha agora… sem valores, sem ética, sem bom, mau, feio, bonito o que o valha, qual o sentido da vida? Uma vida que de repente é um amontoado de átomos formando um homem e em um outro instante, estes mesmos átomos, formam uma árvore, um cão, um verme…. onde está o homem de ontem? Qual é o sentido da vida hj? E o que será amanhã? E pq? Somos átomos e seremos átomos, não fugiremos disso? Inconsciência? Sem consciência! Deus? Sem homens! Sentido da vida? Sem vida! O que seria do sentido da vida se não existissemos? Ou mais próximo, se fossemos um gato, cão, pedra…etc…Tento mostrar que se há um sentido da vida, não haveria livre-arbítrio, nem acaso, haveria apenas um sentido. E com o nosso subjetivismo, nomeamos de diversas formas esse sentido. Espero ter sido claro.
24/10/2001 às 22:52 #72906Miguel (admin)MestreVocê usou um grande e sabio pensamento para conduzir sua linha de raciocinio “Na natureza nada se perde nada se cria tudo se transforma” certo mas a vida não é só um agregado de átomos há algo por trás de nós que nos faz pensar a nossa mente e ela é completamente independente da matéria que forma nosso corpo como demonstra a parapsicologia e a psicologia moderna ,e usando este mesmo argumento usado por vc pergunto o que acontece com a nossa mente após a desagregação do nosso corpo se ela é independente da máteria que nos forma.
25/10/2001 às 0:33 #72907mceusMembroBom, gostaria de saber quem passou essa informação para vc sobre a independencia do corpo da mente, estou nessa área há algum tempo e nunca ouvi falar sobre isso.
um abraço25/10/2001 às 14:15 #72908Miguel (admin)MestreJá li um pouco a resprito e essa idéia vem se difundindo cada vez mas entre os pesquisadores de modo geral, pena que a maioria deles nem se quer se dá ao trabalho de pesquisar coisas deste tipo dizendo logo sem nenhuma avaliação mais séria do assunto que isso tudo não passa de crendices e invalidando todo e qualquer estudo sério feito por homens competentes e extremamente sérios.
25/10/2001 às 15:42 #72909vinnyMembroComo o corpo se separa da mente? O que é a mente para vc? Alma, espírito? Parece crendice, não parece? Eu tbm gostaria de saber de onde vc tirou essa de pesquisadores sérios. Parece algo do tipo i ching, tarô, sei lá…Pelo menos fala a fonte, beleza
25/10/2001 às 18:50 #72910márcioMembroTambem nao sei ao certo onde podemos chegar, mas mantendo a mente bem aberta, que tal começarmos assim:
TODOS os pensamentos que surgem no seu cerebro vem exclusivamente dele ?
Inicialmente, tente imaginar uma resposta de forma binaria, do tipo definitivamente SIM ou definitivamente NAO.
Abracos,
25/10/2001 às 20:01 #72911márcioMembroEremita, desculpe truncar o seu texto dessa forma, mas acredito que de alguma forma pode facilitar a comunicacao.
“A vida não pode ser considerada meramente fruto do acaso”
>> Essa afirmacao é interessante. Será que se por qualquer motivo chegassemos a resposta SIM, entrariamos em colapso ? Se assim for, entao a resposta é NAO (afinal temos que manter a vida).“afinal o que seria o acaso,”
>> Algo como … uma coincidencia ?“um erro em algum momento em que de repente começaram a acontecer coisas”
>> Eu diria que esta mais para Acerto do que para Erro. E que esta acontecendo todo o tempo, sem parar um segundo que seja.“e que essas coisas acabaram por originar a vida em nosso humilde planeta”
>> É …“e também provavelmente em outros perdidos pela imensidão do universo,”
>> É … Perdidos é otimo. Assim como nos.“a probabilidade de tudo o que conhecemos ser simplesmente obra do acaso é quase zero,”
>> Certo. Mas quase zro nao é zero. O numero de experimentos bem sucedidos vai depender somente do numero de experimentos realizados. Imagine o tamanho do numero de experimentos que o “Acaso” pode fazer durante +20.000.000.000 de anos em um laboratorio com +200.000.000.000.000.000.000.000 Km de extensao.“basta olhar a perfeição com que as coisas se mantém no universo a lei de gravitação a manter os planetas e demais astros sem que se altere um milimetro se quer fora das trajetórias previstas por estas leis,”
>> E ai entra o Equilibrio colocado pelo Phineas Fog. Mas no fundo, nao estamos em equilibrio. Os nossos amigos cientistas, constataram recentemente, que o nosso Universo esta em expansao com velocidade acelerada. O centro das constelacoes é uma verdadeira carnificina de materia.“basta olhar o ser humano que se reveste de um corpo com estrutura e mecanismos complicadícimos que nos ajudam a nos manter vivos,”
>> Certo. Resultado da evolucao no processo de Manutencao da Vida.“a nossa mente perfeita complexa suscetivel a toda forma de aprendisagem sem limites de desenvolvimento,”
>> Eu diria que a nosso cerebro ainda nao esta perfeito. Afinal estamos em um processo de evolucao. (eu diria que a mente é um outro capitulo).“seria tudo isso meramente fruto do acaso,”
>> Definitivamente, é uma duvida valida.“e não teria essa vida maravilhosa um sentido sublime,”
>> Legal. Mas qual seria esse sentido sublime ?“afinal não há limites para o desenvolvimento da mente humana”
>> Pode ser …“e tudo isso seria em vão,”
>> E ai volta na afirmacao inicial ( sendo em vão = acaso ? )“não teriamos nós um sentido real em nossas vidas muito maior do que simplismente manter a vida,”
>> Nesse caso, voce estaria fazendo “manter a vida” soar como algo irreal e muito pequeno. O que por exemplo poderia ser maior que Manter a Vida ? Criar a Vida ? Mas ai já seria a obra do Acaso.“e para que precisariamos manter a vida se não ouvesse um grande sentido para ela,”
>> Acredito que a Manutencao da Vida esta “codificada” no codigo genetico daqueles que a carregam. No fundo, nao é uma opcao.“será que não significamos nada perante o universo”
>> A principio nao, mas se isso de alguma forma afetar a diretriz de manter a vida, entao vamos acreditar que significamos algo para o Universo.“ou muito pelo contrário é o universo que não significa nada perante nós”
>> Teria eu traduzido isto como … somos Deus ?“pois não passa ele de matéria em diferente estado e forma.”
>> Certo.25/10/2001 às 20:38 #72912márcioMembromceus, com meu cerebro binario, extrai a seguinte equacao de parte suas palavras.
1) Haver sentido na vida = Nao haver livre-arbitrio.
ou no caso da inversao ser verdadeira,
2) Haver livre-arbitrio = Nao haver sentido na vida.O que indica que deve existir uma relacao entre Livre-Arbitrio e o Sentido da Vida.
Desculpe a minha incapacidade, mas nao “captei” a relacao que existe entre ambos.A proposito, dizem que temos o tal livre-arbitrio, mas afinal o que vem a ser isso ?
Nao que eu queira ser polemico, tambem nao pensei muito sobre isso, mas no fundo, tenho o sentimento de que nao temos tanto livre-arbitrio assim quanto pensamos que temos.
O que me leva a imaginar que um relaxamento nas equacoes binarias acima, iria resultar em algo como:3) Existencia Parcial no Sentido da Vida = Existencia Parcial de Livre-Arbitrio.
De qualquer forma, continuo intrigado na relacao que existe entre ambos.
Abracos
25/10/2001 às 21:59 #72913márcioMembro[iha] Continuacao da historia da floresta …
Imagine agora uma “palpebra” cobrindo o seu cerebro.
Imagine que do lado de fora dessa palpebra exista algo (como a luz no caso da tribo) que digamos seja uma consciencia.
Qual seria a funcao dessa palpebra ? A principio deveria ter algo a ver com a manutencao da vida.
Sera que uma pessoa com a palpebra aberta teria menos chance de sobreviver que outra com ela fechada ?
Num ambiente altamente competitivo, que animal teria mais chance ? Aquele que esta 100% concentrado em seus objetivos imediatos de manutencao da vida ou aquele que estaria de certa forma, deslumbrado no compartilhamento da eventual sabedoria existente em uma consciencia superior ?
Com o passar do tempo teriamos mais e mais desses animais com o cerebro “protegido” por uma couraça que permite que eles fiquem 100% focados nos seus objetivos imediatos, que permitem a manutencao da vida.
Mais para frente no processo de “evolucao”, teriamos esse grupo, já em grande maioria, em funcao da ignoracia e sentindo algum tipo de ameaca na eventual presenca de animais desse grupo minoritario, eliminado-os.
Atualmente, apenas os menosprezamos em funcao da ignorancia.Qual a sua chance de sobreviver no ambiente atual, altamente competitivo, que continua exigindo toda a sua atencao a maior parte do tempo, se voce estivesse com a sua “palpebra” aberta ?
[iha] “Mas eu não sei agora Marcio, vc acha que iria gerar um descontentamento global, uma revolução ?”
Nao diria que chegaria a um descontentamento global ou revolucao …Abracos
25/10/2001 às 22:13 #72914Miguel (admin)Mestretem gente que acha bonito ser ciêntifico sem ser ciêntifico, ou seja, ele não prova o que se propõe a provar, tão pouco desaprova através de provas o que deseja desaprovar, não obstante, acha provado o que não provou e desprovado o que não foi capaz de desaprovar, mas para ele esta tudo tão provado que sequer consegue encontrar prova para o que pretende provar, mas sabemos que o que ele deseja é provar para si mesmo que a sua prova é melhor prova do que a prova apresentada pelo outro que na verdade nada prova, pois as provas do outro não são as suas provas, logo, ele apenas prova que não pode provar, contudo, certo seria ele primeiro provar suas provas para depois desaprovar as provas dos outros. mas perngunto: será isto possível?
enquanto não é possível brincamos de torcedores de clubes de futebol… ou seja, “o meu sempre é melhor.”
abs.
25/10/2001 às 22:19 #72915Miguel (admin)Mestredescartes é dualista…mente/corpo, pode ser que ele tenha tirado daí.
abs.
25/10/2001 às 22:22 #72916Miguel (admin)Mestrequem é capaz de provar que se apresente!
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