Será Deus Perfeito? – 2

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  • #76501

    Ferris,

    ref. 04.05.02 – 11:58 am.

    ref. Noradrenalina, acetilcolina. –

    parece cogitar-se outra leitura.

    ref. Freud

    não sei se a associação foi proposital, me refiro as duas frases “Amar e trabalhar ” e “A anatomia é o destino ” mas se for o caso, parece que o amar contextualizado na teoria freudiana estaria relacionado com a questão do desenvolvimento e amadurecimento da sexualidade, partindo do princípio que a capacidade de amar é condição e pressuposto da integração da sexualidade, de fato, visão simplista ; mas por que não facilitar potencialidades de modo a abrir o escopo , pois o amar , o amor, é um fenômeno humano no sentido exato da palavra, é um ato que caracteriza a existência humana no que ela têm de humano, aliás, além do . O trabalho fora das bordas do processo produtivo em si, requer uma leitura relativa e de sentido pleno tanto no plano individual quanto das suas implicações para o mundo.

    ref. sistema aberto Jung está, como foi dito, assimilado, enquanto leitura paradigmática , apesar de não correlaciona-la, de forma coesa, apenas intuitivamente, com cibernética , teoria de informática , talvez tenha relação com o que Jung denominava de conceito complexo :

    ” A imagem de situações psíquicas fortemente carregadas de emoção e incompatíveis com a atitude e a atmosfera consciente habituais. Essa imagem é dotada de forte coesão interna, de uma espécie de totalidade própria e de um grau relativamente elevado de autonomia . (…) feixes de forças contendo potencialidades evolutivas que, todavia , ainda não alcançadas o limiar da consciencia e, irrealizadas, exercem pressão para vir à tona. (…) os arquétipos são núcleos de energia em estado virtual e os símbolos são máquinas transformadoras de energia.”

    abs.

    (…)

    #76502

    Ref. 04/05/02 – 11:34 pm: Karein, ” ref. Noradrenalina … parece cogitar-se outra leitura”.

    Na primeira (30/04), visou-se destacar que Consciente e Inconsciente estavam catalogados na química do corpo humano, e já em fase de assunto no senso comum geral (revistinha mensal Seleções).
    Comenta-se a respeito de coisa que está “senso comum”:
    – estar do senso comum significaria inteirado, ao par, do conhecimento;
    – em geral indivíduo interpreta que conhecer lhe confere “saber”;
    – adota-se leitura de que “saber” leva ao “poder” mas “conhecer” não;
    – o “saber” instrumentaliza a mente do indivíduo;
    – o “conhecer” atualiza a mente do indivíduo;
    – associa-se “saber” com Ensino, “conhecer” com Educação.
    – senso comum amplia a educação após atualização via conhecimentos.
    Eis o senso comum como um paradigma.
    A mensagem K. (01/05) facilitou maior grau de precisão ao assunto. Então aproveitou-se para dar destaque ao diferencial entre senso comum geral e senso comum pró cientificidades.

    K.: freudianas, “homem sadio é aquele capaz de amar e trabalhar” e “anatomia é o destino”.
    Visou-se destacar que invariavelmente os “motes” ou “os dizeres sintéticos” freudianos … não funcionam! Para justificar a essa opinião repara no seguinte:
    – na teoria de freudiana há três complementos: Ego, Id, Reprimido;
    – Ego para senso comum e razão, Id para paixões, Reprimido para sobrecarga;
    – Ego é influenciado pelo mundo exterior;
    – Id é onde reina o princípio do prazer;
    – Ego procura impor o princípio da realidade sobre o Id;
    – Ego transforma em ação a vontade do Id como se fosse sua vontade.
    Haveria na mente humana um processo de vigarice? O universo da sensação humana estaria sob opressão de malandragens, falcatruas, embustes?
    Um esbôço minimizado de congestionador-no-fluir-mental freudiano, não?
    A freudiana “A anatomia é o destino” está em citação de Jean Baudrillard (francês abusado!), que indica estarem os avanços da mulher na sexualidade (prazer!) atrelariam-na à anatomia do corpo, para sair desta “prisão”, a mulher deveria entrar com-tudo, bancar sujeito no jogo da sedução. Adianta-se que, para leituras daqui, JB não-apita!

    K.: ” amor é ato que caracteriza existência humana no que ela têm de humano”.
    Sugere-se não entrar a-mil neste assunto. Exclusividade humana para “amar”? Mas será que inexistiria espécies de “amor” entre bicho-mãe e bicho-filhote? Ao assistir documentários no Discovery Channel, fica a certeza de ocorrer “sedução” e leva suspeita de haver “amor” no mundo animal; claro que fora de cogitar no animal, quanto sexualidade, sensualidade, volúpia, luxúria.

    O freudiano “humano sadio é amar e trabalhar” está próprio de mente meio-que-fora! (nota: na próxima explica-se).
    (fthy; 04/05/02)

    #76503

    Ref. 04 de Maio de 2002 – 11:34 pm; K.: ” O trabalho fora das bordas do processo produtivo em si, requer uma leitura relativa”.
    Em geral as atividades humanas oportunizam forcejar e/ou, suar e/ou, exaurir e/ou, liquidar.
    Casos ínfimos: – quando o “consciente” desliga, o “inconsciente” entra em atividade; – o coração humano não pára nunca, funciona a vida inteira.
    Eis um dizer de F. Pessoa/BS: “O homem que galgou um muro, tinha um muro que galgar”. Estaria a dizer que se algo foi feito é porque havia algo a fazer. Poder-se-ia figurar “muro” para todas as ações humanas.

    Entende-se que o trabalho humano resulta de uma decisão, seja ato voluntário ou forçado ou escravo. Vamos imaginar um ícone “Atividade Humana”. Vai-se necessitar de “funções”, adota-se três níveis funcionais: Estratégico, Operacional, Tático.

    Enquanto “estratégico”, humano adota fantasias, delineios, perspectivas.
    Enquanto “operacional”, humano proposita programas, projetos, planos.
    Enquanto “tático”, humano empreende feitos, desfechos, balanços.
    Deu para entender? Ou embaralhou de vez?

    Reparar que K. propõe um aplicar “leitura relativa” para não ficar restringido ao trabalho ocupacional profissional.
    (nota: No Brasil há um partido político que se denomina Partido dos Trabalhadores, uma denominação esquisita, inadequada, estigmatizadora, discriminadora, com viés totalitário. Mas, evidentemente, ninguém está disposto a dar seriedade à denominação, daí que importa tocar-o-barco.)
    Com um ícone “Atividade” a leitura relativa se instala naturalmente.
    Adianta-se que o paradigma Saber-Poder-Querer está permanente, e alerta-se:
    – em cada etapa há três funcõezinhas, “saber”, “poder”, “querer”;
    – interno ao Saber há saber/poder/querer, interno ao Poder há saber/poder/querer, dentro do Querer há saber/poder/querer;
    – reparar que Saber-Poder-Querer estão substantivados;
    – enquanto que saber, poder e querer estão verbalizados;
    – Estratégico forma um complexo com o paradigma Saber-Poder-Querer, e cada etapa composto da série saber/poder/querer; idem Operacional e Tático.
    Deu para entender? Não, né? Mas o que está a esperar? Dê outra olhadela com um esquemático numa folha rascunho! Anda!

    K.: ” ref. sistema aberto Jung está, como foi dito, assimilado, enquanto leitura paradigmática”.
    Em mensagem anterior está distinguido Ensino de Educação. Para um graduado em Ciências Médicas, o Ensino lhe instrumentalizou com Saber de modo a lhe dotar de Poder. Para os demais indivíduos, via Educação empreendem leituras e estudos de obras para apurar em Conhecimentos. A Educação não proporciona Saber-Poder, somente o Ensino o faz. A Educação motiva, desperta, desafia, impulsiona, atualiza. A Educação se destaca pelas faculdades afetiva e volitiva, e o Ensino pela faculdade cognoscitiva. A Educação se apresenta com eficácia enquanto presente nas funçõezinhas saber/poder/querer internas às maiores Saber-Poder-Querer.

    Quando se diz que o conhecimento a respeito da obra junguiana significaria uma “mochila de instrumentalidades”, está-se a passar a idéia de que estaria oportuno/ útil, um conter de senso comum de maior apuro relativo ao comumente encontrado. Mas tudo na forma de paradigmas! Nada a ver com “estar entendido a respeito” de fulano ou beltrano, não interessa a especialização educativa (educar é paradigmatizar!).
    (fthy; 04/05/02)

    #76504

    K.: “talvez tenha relação com o que Jung denominava de conceito complexo”.
    No embate entre Freud e Jung, venceu o “sistema aberto” junguiano. Dizer “venceu” não indica que haveria posição de vencedor e perdedor. Caracterizaria que modo junguiano teria deslanchado, aberto perspectivas à atualidade, ano de 2002, de modo a facilitar que indivíduos interessados dispusessem de senso comum mais apurado (aspectos educacionais!).

    Vai-se apresentar alguns trechos selecionados da obra “Por que Freud errou”, R. Webster. ed. Record, 1999:
    – “A revelação de Freud 'Eu não posso arriscar minha autoridade' causou um choque em Jung, foi o início do fim do relacionamento entre ambos”;
    – “Para alguns seguidores de Freud, Jung encarnou a perfídia da psicanálise. Acusaram Jung de abandonar a bata do médico para usar o guarda-pó do professor, a sobrepeliz do clérigo, e a veste do mago e profeta”;
    – “Jung se recusou a seguir Freud na rejeição do ritual e do misticismo. Enquanto Freud se ateve à 'bolota', Jung interessou-se pelo carvalho”.

    Reparar que os rituais e mitos e misticismos foram bastante esclarecidos por Campbell e outros estudiosos nos finais do século XX, ou seja, muitas décadas após Jung haver desenvolvido suas teorias. Hoje em dia a Igreja (sistema aberto!) aceita como saber científico a esquematização da Teoria do Big-Bang:
    0 segundos ………….. singularidade infinita
    3 minutos ………….. partículas: hélio, hidrogênio
    5 bilhões de anos ……. 50 bilhões de galáxias
    10 bilhões de anos …… sistema solar
    12 bilhões de anos …… sopa primordial na superfície terrestre
    4 bilhões anos atrás …. DNA e fotossíntese
    700 milhões atrás ……. criaturas multicelulares nos oceanos
    550 ………………… primeiro molusco de concha
    400 ………………… vida emerge dos oceanos
    235 ………………… dinossauros
    216 ………………… mamíferos
    210 ………………… separação dos continentes
    90 …………………. plantas floríferas
    4,4 ………………… primeiro hominídeo
    2,8 ………………… Homo Habilis
    1 milhão ……………. Homo Erectus
    300 mil …………….. Homo Sapiens
    40 …………………. Sapiens Sapiens
    12 …………………. Cultura Neolítica
    3,5 ………………… Cultura Clássica.

    Eis o que Jung tem a dizer: “Sempre pensamos que o cristianismo consiste numa determinada confissão de fé e pertencente a uma igreja. Não! O cristianismo é o nosso mundo ocidental, tudo o que pensamos passou pela Idade Média Cristã. Toda a nossa ciência, tudo o que passa pela nossa cabeça passou por essa história. Todo o caráter da nossa mentalidade, o modo como vemos as coisas, somos todos carimbados como cristãos”.

    Está-se a insistir com Jung, por ele estar presente em todas as obras mais esclarecedoras, relativo à compreensão sobre humanidades, nada de totalidades, tudo com individualidades, de cada um por si, pois todos dispõem das mesmas inerentes condições. Nas mais recentes obras, dezenas delas durante década dos 90's, com preciosidades, está apresentado Jung num papel de “educador da atualidade”; evidentemente que desde que e sempre, fora do Brasil! No Brasil deram prestígio para “construtivismo”, “inteligência emocional”, “programação neuro-linguística”!
    (fthy; 04/05/02)

    #76505

    K.: ” os arquétipos são núcleos de energia em estado virtual e os símbolos são máquinas transformadoras de energia.”. K. deixa pra última hora! Acumula tudo no Domingo! Quase que se perde o futebol!

    Novamente com Jung: “Se o paciente tinha dificuldades com o pai, as respostas que demoravam mais carregavam associações com o pai, qualquer ligação servia para travar. Jung chamou de 'complexos' esses agrupamentos de conceitos com carga emocional. Foi esse assunto que aproximou Freud de Jung. Mas o modo freudiano de ver complicou, embolou-o-meio-de-campo, Jung não se conformou, e optou por outra linha de raciocínio. Mesmo após o consciente assumir o controle ficava uma carga emocional de muita energia e então surgiu o 'arquétipo'. No cerne do complexo paterno está o arquétipo do pai. Infelizmente, o mundo maravilhoso dos arquétipos parece por demais filosófico, evoca imagens ideais de Platão e outros temas tabus. Claro que Jung escolheu tal denominação exatamente por esses motivos.” (“Guia Prático de {Psicologia Junguiana”, Ed. Cultrix, SP)

    Agora vai-se aplicar um redutor nos “arquétipos” e transformá-los em “paradigmas”. Evidente sem cargas emocionais nem centros de energias vitais. Vai estar tudo 'light', numa boa.
    Imagina-se os paradigmas como meros condicionadores mentais para encarar algumas situações comuns, de senso comum; evidente que nunca para situações de vida-ou-morte, daquelas que dependem de doses cavalares de adrenalina.

    Tanto paradigmas como ícones existem em profusão na informática, ocorrência indispensável e em expansão logarítmica. Na atualidade há obrigatoriedade para períodos diários junto ao computador, num mundo de símbolos.

    Poucos estabelecimentos educacionais se dispuseram a fazer com que todo indivíduo carregue estojo-com-disciplinamentos. Disciplinamentos no sentido de disciplinar? É sim, foi o que foi lido! Mas evidente que auto-disciplinamentos, estilo usar-se-quiser.

    Caso: – há uma situação irreal já habitual; – gente como a gente a se explodir para causar danos coletivos no inimigo; – o inimigo também gente como a gente; – a mídia coloca o assunto de vários pontos de vista; – mas o assunto vai esquentando, acalorando e ocupando a mente queira ou não queira; – para o indivíduo que carrega a “mochila”, tudo o que lhe é apresentado está como “dados”; – isso significa que não há posição firmada; – mas com os “dados” que avolumam no passar do tempo, o indivíduo busca na “mochila” um paradigma ou ícone; – com “dados” inseridos no modelo vai haver um gerar de “informação”; – tudo trabalho intelectual, mas sem ônus quanto a tempo precioso, de deixar de fazer as coisas mais aprazíveis; – acontece que com modelo não há pressa, a informação que está semi-pronta pode esperar mais dados e ficar mais-pronta, mas ainda assim com falta de mais algo.

    Evidente que na “mochila” há disciplinamentos para tudo, inclusive quando se está numa! “Numa” o quê? O que cada um quiser interpretar, ué!

    Caso muito corriqueiro, semanal até:
    – reunião de funções da organização para checar perspectivas;
    – imagina-se que cada colaborador “mochilado” se disponha a enfrentar grupo com vários paradigmas informados, ou então várias informações para um único paradigma;
    – a “informação” está como unidade perspectivadora;
    – a regra é apresentar quadro completo e que resista ao assédio dos seus colegas-atacantes;
    – típica situação onde se faz necessário ter-bala-na-agulha, para o que der-e-vier;
    – sair do embate ferido está algo glorioso mas sair carregado em maca está vergonhoso.

    A “mochila” estaria similar (imensamente diminuída!) à “máquinas transformadoras de energia.”
    (fthy; 04/05/2002)

    #76506

    Ferris,

    ref. Freud /processo de vigarice .-

    algumas considerações :

    na teoria freudiana três instâncias , nao diria complementares, há um constante movimento de lembranças e impulsos de um nível para outro, o falar quando o consciente está ligado o inconsciente está desligado, é um delinear verbal.

    O reprimido não está como complemento, o ego funciona principalmemte a nível consciente e pré-consciente ( ao latente , que é inconscientemente apenas descritivamente, não no sentido dinâmico) e a nível consciente. Restringe-se o termo inconsciente ao reprimido dinamicamente inconsciente.

    O ego está para bom senso e razão, condiz com o princípio da realidade, e não necessariamente com o senso comum.

    reprimido para sobrecarga .-

    no id ha catexias instintuais que procuram a descarga , o id se relaciona com o mundo externo somente a partir do ego, não sucede sobrecarga no sentido restrito da palavra devido a que parte del reprimido logra o acesso a consciência a partir de aparecimento dos sintomas, adquirindo status de produto transacional, entre os instintos reprimidos e os instintos repressores do ego.

    ” Ego transforma em ação a vontade do Id como se fosse a sua vontade “. (fthy)

    gera uma certa ambiguidade essa frase, dita assim parece que a vontade do id se concretiza em ação representando vontade do ego; o ego é o mediador entre o id e o mundo externo, em relação ao interior, frente ao id, conquista o domínio sobre as exigências dos instintos, decidindo quais devem ter acesso à satisfação , postergando para oportunidades e circunstâncias mais favoráveis do mundo externo ou tb suprimindo as excitações : mecanismo de prazer / desprazer.

    processo de vigarice ?

    o universo da sensação estaria regulado pelo princípio da construção moral , por via de regra, atuariam duas forças contrárias , por um lado a necessidade de traer a consciencia os elementos esquecidos (insc) por outro, a resistência que se esforça ou luta por impedir que o reprimido e seus produtos tornam-se conscientes.

    A vigarice é produto do vigarista ; ….

    ” Um viciado nunca pára de crescer . A maioria dos usuários costuma cortar a dependência periodicamente , o que envolve o encolhimento do organismo e a substituição das células dependentes da droga . Pelo encolhimento , pela privação é possível manter-se em crescimento contínuo, o que pode prolongar indefinidamente a vida “. (Burroughs, 1984).

    nota.: vigarista no sentido delirante.

    abs.

    (…)

    #76507

    Ferris,

    ref. 04.05.02 (11:58am).

    ref. exclusividade humana para amar .-

    pensamento focado no “amar ” humano,desconsidera.

    ref. 05.05.02

    Jung / Big Bang / Igreja / Cristianismo .-

    ponto de chegada/saída : os sistemas abertos – ponto de vista junguiano e a igreja – estariam a atualizar a mente .

    aceita-se como saber científico a esquematização da teoria de Big-Bang pela Igreja : começo do espaço e do tempo, compatível com leitura do Livro de Gênese : no princípio (…) , a criação do universo explica a nossa existência ;

    a singularidade denota individualidades , não totalidade, relativo a compreensão da humanidade : sistemas simbólicos , magias ; neolítico : inovação das técnicas ;

    cristianismo : duas vertentes – em relação a a igreja (organismo social sistematizador ) e instauração da idéia de um história providencial.

    associando fragmentos

    abs.

    (…)

    #76508

    Ferris,

    ref. 05.05.02 – 5:04 pm

    redutor de arquétipos .-

    transformá-los em paradigmas, extraindo carga emocional ; funcionalidade: condicionamentos mentais para encarar algumas situações comuns.

    parênteses .-
    isso lembra RET : Terapia Racional Emotiva

    instrumentos : mochila c/disciplinamentos

    situação: vários paradigmas informados ou varias informações para um mesmo paradigma.

    participantes : igualdade de disciplinamentos

    objetivo : informação como unidade perspectivadora .

    não sei se compreendi direito, mas parece que os paradigmas ( arquétipos despontencialidados do complexo ) estariam semelhantes as máquinas de transformação de energia que seriam os próprios sujeitos . Expressando de acordo com essa terminologia , seria mais ou menos o sujeito levar uma mochilinha carregada com potencialidades de eficácias dependendo de e quando do certeiro remanejamento das mesmas. (?).

    na prática os colaboradores não ficam isentos da emotividade .

    ref. Pessoa .-

    em processo de digestão. (ainda).

    abs.

    #76509

    Ref. 05 de Maio de 2002 – 7:03 pm, Karein
    Num “limpar de gaveta”.

    K.: “universo da sensação … regulado pelo princípio da construção moral”.
    A moral mudaria devido inúmeras construções sociais de épocas; a moral estaria no senso comum, que não comportaria princípios e, só assimilaria as novidades coletivas; inexistiria moral individual.

    K.: “Pelo encolhimento, pela privação é possível manter-se em crescimento contínuo, o que pode prolongar indefinidamente a vida.”
    Uma sugestão de “drible” no processo degradatório de material orgânico, idéia ficcionável.

    F.: “Ego transforma em ação a vontade do Id como se fosse a sua vontade”.
    Extraiu-se essa frase de alguma fonte e perdeu-se o registro. Empregou-se só para enfatizar uma curiosidade a respeito da concepção de haver na mente fluxos imprecisos. Ocorre que sobre “mecanismo de prazer / desprazer” não compreende-se.

    F.: “ego está para bom senso … não necessariamente com o senso comum”.
    Eis como entende-se: – bom senso num patamar inferior, senso comum num intermediário, e senso crítico num superior; – bom senso está voltado para os interesses individuais, dir-se-ia o atuar egoístico de cada um; – senso comum estaria para um atuar dentro da coletividade; – senso crítico estaria para atuar com universalidades.

    Não compreende-se Id. Quanto ao Reprimido, eis estilo junguiano: “supressão inconsciente dos conteúdos psíquicos que se mostram incompatíveis com a atitude da consciência, o ego reprime o material que perturbaria sua paz de espírito, a repressão causa a 'amnésia sistemática', material muito reprimido deve ser ficar intocável”. (Léxico Junguiano, Cutrix, 1993)
    fthy;08/05/02

    #76510

    Ref. 06 de Maio de 2002 – 2:26 am, Karein.

    De texto junguiano: “Os arquétipos estariam como construídos psíquicos, pelo decorrer da História, desde a época remota de 4,4 milhões de anos atrás, com os primeiros hominídeos, estaria a herança do evoluir da mente humana”.

    Os paradigmas estariam como instrumentos memorizáveis para permitir enquadrar as situações deparadas mentalmente, e proporcionar atividade de raciocinar, discernir, inferir, e conseqüente decidir e agir. Para enquadrar as orientações nas atividades humanas há o paradigma Estratégia-Operacional-Tático: seja mero “limpar o vidro da janela”, até o erigir de torres- gêmeas, esse paradigma enquadra todas as essencialidades.
    Os Imperialismo, Colonialismo, Escravidão, Liberalismo … todos paradigmas.

    Desconhece-se assunto Terapia Racional Emotiva.

    F.: ” instrumentos : mochila c/disciplinamentos”.
    A tal de mochila foi empregada para passar uma idéia rápida. Reparar que há um figurativo para o instrumento “tesoura”, e com movimentar de dedos e mão indica-se o objeto. Um paradigma sintetiza determinado modo de adotar leituras e externamentos. Os disciplinamentos (paradigmas!) seriam sempre de si para consigo, íntimos, nunca revelados. Nada a ver com uniformização de participações. Nada a ver com aquelas fotos de pelotão de soldados com mesma carga a embarcar num veículo transportador. Paradigmas sempre pessoais, de assegurar liberdade e independência do indivíduo.

    K.: ” objetivo: informação como unidade perspectivadora”.
    Certamente. Um propósito de versionar pró futuridades. Evidente que pode até bater na fronteira ficcionável, dar parada, e recuar para gerar objetividades.

    K.: “paradigmas … máquinas de transformação de energia que seriam os próprios sujeitos”.
    Há um mote de W. Blake assim: “a Razão é o oposto da Energia”.
    Não deu para entender, né? Mas vale a pena captar a idéia.
    Explica-se: – “energia” pode ser lida “capacidade, potencial, disponibilidade, suficiência”; – eis que essas análogas caracterizam Poder; – está-se a falar do paradigma Saber-Poder-Querer; – a Razão está no passar do Saber para Poder, e no passar do Poder para o Querer; – a Razão interpreta uma transformação.
    Os paradigmas são esquemas mentais rápidos, sem complexidade, simples, que oportunizam uma postura diante de uma situação, não importa no papel de sujeito ou de objeto. Enquanto no empregar de paradigma é certo que a Razão está no posto de comando, da condução, e portanto está a ser promovida alguma transformação, nem que sejam nas idéias.

    K.: “sujeito levar mochilinha com potencialidades”.
    Não! Três “não”! Esquece a figura da mochilinha. Imaginar um elefante e agora um avião e agora um guarda-chuva e agora um ruir-de-torres. Eis algumas figuras mentais meio que ridículos de citar, mas que servem para alavancar a idéia de paradigma. Imaginar Saber-Poder-Querer. Cada mente humana vai figurar de uma maneira até meio inexplicável.

    K.: “na prática os colaboradores não ficam isentos da emotividade”.
    A emotividade se torna administrável. Tudo se torna administrável. Um caso exagerado, não com intuito de chocar, mas para gravar de modo irreversível: – o amor “vendido” na prostituição, está obrigatoriamente administrado; – mas o amor compartilhado entre amantes espontâneos, está livre. Com paradigmas, no papel de sujeito ou objeto, há liberdade absoluta quanto ao grau a adotar em administração, do oito-ao-oitenta.
    fthy; 08/05/02

    #76511

    Ref. 06 de Maio de 2002 – 1:18 am, Karein.

    Num texto há a seqüência para 15 bilhões de anos desde o Big-Bang. Sugere-se adotar como um ícone intitulado “Tempos do Universo”.

    A Igreja é pura-polêmica.
    Eis dois livros recentes:
    1) “Rex Deus – a dinastia de Jesus”, ed. Imago, 2002: “Jesus nunca se anunciou como 'Filho de Deus', sempre se disse 'Filho do Homem'. Alguém dizer-se co-igual a Deus seria interpretado como uma blasfêmia no meio do povo judeu, e certamente que seria severamente punido. Os discípulos tratavam Cristo como um rabino. Cristo era essênio, ramo esotérico doa Terapeutas. São Paulo, Saulo de Tarso, foi o primeiro herege cristão. A mensagem de Saulo foi entendida como uma blasfêmia por Tiago, o Justo e seus discípulos de Jerusalém. Saulo jamais se encontrou com Cristo. Maria mãe de Cristo, foi educada na Escola do Templo de Jerusalém, o mais proeminente estabelecimento educacional judeu. Tiago o irmão de Cristo foi Sacerdote do Templo. Ou seja a família de Cristo era culta. O dizer 'Jesus é Deus' só consta nas epístolas de Saulo, idem a expressão 'morreu por nós'. Tiago, o Justo, irmão de Jesus se opôs a Saulo e suas interpretações mas foi literalmente esmagado. Houve também Tomé, o irmão gêmeo de Jesus. Maria Madalena foi a esposa de Jesus. Jesus foi morto pelos romanos nunca pelos judeus …”. ( http://www.imagoeditora.com.br )
    2) “O Papa de Hitler” relata como o Papa Pio XII (1939-1958), negociava com os nazistas com elevado grau de desprezo para com o que estava a acontecer desde 1933 com as pessoas de origem judia. As autoridades eclesiásticas européias falavam abertamente “Os judeus que se safem desta”, “Enquanto houver judeu vivo vai haver anti-semitismo”.

    Tremenda confusão, né? Seja lá como for, e como tenha acontecido, e como venham a relatar, a Igreja e o Ocidente estão como de-mãos-dadas, mancomunados, se levam a reboque.

    Evidente que a Igreja teria que assimilar o Big-Bang, pois uma organização de tal porte, com a presença que detem no Ocidente, nunca vai se deixar travar, perder a compostura. Um jogo-de-cintura, um acomodar de melancias, uma cara-de-pau e … toca pra frente!
    Ainda bem!

    O ajeitar na interpretação bíblica, para ajustes com o dogma cristão, praticamente está algo secundário, faça quem quiser. No fundo a Igreja está a compor novas alianças com as nações ocidentais para uma investida definitiva no Oriente. No fundo do fundo a Igreja não depende mais da religiosidade de seus fiéis. Seus patrimônios financeiros, que giram nas grandes bolsas mundiais, asseguram sua participação no mundo dos grandes. A alta administração romana da Igreja estaria ultra acordada com a UE e EUA, para o quê só sendo uma sumidade no conjecturar, ou sendo um passarinho a voar pelas janelas do Vaticano.

    A singularidade não tem nada a ver com individualidade. A singularidade é um fato único, coisa inimitável, é o singular extremado.
    Fthy; 08/05/2002

    #76512

    Ferris ,

    ref. 08.05.02 – 7:30 pm .-

    moral .- se construída socialmente, podemos dizer então que seja admitido um relativismo moral , seja por conta de contingências históricas , por conta de aspectos sociológicos que poderia ser considerado como uma subdivisão da anterior, e relativismo moral de fundo psicológico, o qual deriva das diferenças na perspectiva moral, baseadas na personalidade e nos impulsos internos do indivíduo, …. a moral estaria no senso comum … no tratar coletividades … poderiamos dizer então que a moral estaria regida por fatores extra-éticos, os mencionados anteriormente ( psicológicos, sociológicos e históricos ) …. ao mesmo tempo a ética estaria para universalidades .. para o senso crítico .. mais então a avaliação moral seria determinada por fatores não éticos (?) haveria uma distinção entre ambas .. ou tanto moral quanto ética seriam parte de uma mesma escada sendo uma num patarmar superior … composta de subníveis distintos … excludentes (?) ou noção uma absoluta próxima noção de Deus … (?)

    a nível de inconsciente e consciente não haveria essa distincão.

    Id e Reprimido . –

    referiu-se ao Id por conta da abordagem freudiana ; ponto de vista junguiano do Reprimido desconhecido, … mas fico pensando como uma supressão pode ser inconsciente e como se instalaria essa amnésia sistemática … vou ver isso … ;

    abs.

    (…)

    #76513

    Ferris,

    ref. 08.05.02 – 9:21pm

    Terapia racional emotiva (REBT), citei apenas como parênteses, mas à título de curiosidade trata-se de uma psicoterapia cognitivista , que basea-se em um modelo educacional de atuação, em que o terapeuta ensina o cliente a compreender-se melhor e a modificar seu próprio comportamento. Esse tipo de terapias enquadra-se muito bem no paradigma estratégia-operacionalidade-táctica , no sentido de esquemas e premissas.

    ref. muchila com disciplinamentos .-

    não tinha entendido como associado a rapidez, aliás a noção de paradigma não tinha essa imanência quase que imediata que parece ter , arquétipos .. figuras mentais a alavancar paradigmas, algo como insigths … a serem transformados pela Razão … o paradigma em si me parecia complexo per si. E a Razão que interpreta o transformado , como se instrumentaliza para atingir tal efeito … qual a funcionalidade do seu poder.

    emotividade . –

    não colocaria como administrável … inexiste qualquer tipo de barganha .

    abs.

    (…)

    #76514

    Ref. 08 de Maio de 2002 – 11:43 pm:
    K.: “admitido relativismo moral”.
    Relativismo nunca! Nunca de nunca sobre seja lá o que for! Rapidamente descamba para um vale-tudo, uma frouxidão descontrolada. A moral final está sempre naturalmente instalada. Mesmo que haja forcejos morais promovidos pela Violência Institucional (do bom senso), acaba por prevalecer a moral ajustadas pela Convivência Social (do senso comum). Reparar que Violência Institucional e Convivência Social podem ser adotados como ícones.
    A moral sempre é da mentalidade da época. O Rei Dario da Pérsia 340 a.C. usufruía de benefícios pessoais num harém que reunia quase um milhar de mulheres e meninos eunucos: coisa de moral da época. Na Guerra da Secessão norte-americana entre 1861 e 1865, morreram um milhão de soldados e milhões de incapacitados: evento para modificar fatores morais da época. No século XVI a escravidão não era “violência”. No ano de 2002 está incorreto afirmar “a escravidão foi uma violência” pois naquela época os escravos estavam submetidos a tratos inferiores aos dos bichos domésticos, enquanto que os empregadores de trabalho escravo estavam gente-como-a-gente.

    K.: “contingências históricas”.
    Não existe tal coisa! As contingências se parecem como as mudanças das condições atmosféricas, tudo fenômenos que surgem do nada e dissipam do nada e geram pandemônios do nada. “Contingências” associar com “um nada que promove um nada por nada mas não deixa nada como estava”.
    A primeira contingência registrada está na singularidade do Big-Bang, há 15 bilhões de anos atrás, que gerou o Universo.

    K.: “diferenças na perspectiva moral, baseadas na personalidade e nos impulsos internos do indivíduo”.
    Esquisitice dizer “perspectiva moral”. A moral é coisa pé-no-chão, para todos enxergarem sem dificuldades.
    Há a moral maior – de senso comum (social), e uma moral menor – do bom senso (individual). A personalidade e os impulsos internos recorrem sempre ao exclusivo bom senso, o que torna cada indivíduo um único no mundo. Reparar que os órgãos de segurança social existem para conter as estrepolias geradas pelos bons sensos que exacerbam nos aglomerados humanos. Qualquer questão interna ao casal está como questão de conflito entre dois bons sensos. O Estado disponibiliza instituições e procedimentos para resolver confrontos decorrentes do bom senso.

    K.: “a moral estaria no senso comum”.
    Há uso de moral enquanto no senso crítico, enquanto no senso comum, enquanto em bom senso. Evidente que a moral é a mesma, única. As conveniências individuais ou sociais é que deixam a impressão de que há várias modalidades de moral. Pode-se afirmar que a moral de senso comum externa todos os fundamentos. A moral de bom senso degrada e a moral de senso crítico sofistica.

    K.: ” a avaliação moral seria determinada por fatores não éticos”.
    Credo! Que barafunda! Realmente o ensino brasileiro está num descalabro total! Para memorizar – a ética e moral não estão com nada em comum; – a moral existe para estabilizar aglomerados humanos; – a ética existe para formatar a competição humana; – moral e ética estão com funções complementares junto ao humano; – mas nada a ver moral com ética; – um indivíduo do narcotráfico está totalmente anti-moral mas atua com ética específica à atividade.

    K.: ” no nível de inconsciente e consciente não haveria essa distinção”.
    Putz! No inconsciente não haveria nada do que há no consciente. O inconsciente estaria como o ambiente mais livre de todos gerados pela Vida.
    Num dizer junguiano: “O inconsciente pessoal contém memórias perdidas, idéias dolorosas reprimidas, percepções sublimares e conteúdos não amadurecidos para uso do consciente”. Para o uso comum, o inconsciente estaria um “amigão” que zela pelo “amigo” com o gerar de indícios através de sonhos.

    Em modo junguiano há o fenômeno “repressão”: “O ego reprime aquele material que perturbaria sua paz de espírito. Uma mente debilitada consciente do paciente sofre 'assaltos' do inconsciente. Para aflorar espontaneamente os conteúdos 'reprimidos' o paciente deve receber auxílio para sustentar um nível consciente apreciável.”
    Legal, né? Favorece que toda pessoa amiga e sábia, possa assumir papel colaborador ao amigo enfraquecido em auto-estima.
    fthy; 09/05/02

    #76515

    Ref. 09 de Maio de 2002 – 12:59 am:
    K.: “ensina o cliente a compreender-se melhor”.
    Reparar num contraponto ao trechinho acima: – o “ensino” coloca frente a frente um mestre-sujeito diante de um discípulo-objeto; – o “ensino” visa instrumentalizar, nada a ver com compreender; – “ensino” está para indivíduo “possuir saber” e educação está para “dispor de compreensão”; – a ninguém interessaria “compreender-se” ma sim interessaria compreender momentos, situações, estados das coisas, ambientes; – o indivíduo não “existiria” isolado.
    Para “modificar comportamento”: tudo com educação nada com ensino.

    K.: “muito bem no paradigma estratégia-operacionalidade-tática”.
    Não! O paradigma citado, EOT, está para a ação, atuar em ambiente de competição, bater-e-levar, toma-lá-dá-cá. Nada de ambiente para terapia.

    K.: “paradigma … imanência … arquétipos”.
    Os arquétipos estão nas grandes estruturas humanas: a) família humana com os personagens avós, progenitores, irmãos e outros; b) aglutinado humano com os âmbitos bando, tribo, partido, estado, federação; c) composições coletivas com os regulamentos moral, ética, constituição, leis, contratos.
    Os paradigmas gerais são esquemas de época: imperialismo, comunismo, neoliberalismo. Há paradigmas de estações: veraneio no litoral, inverno na serra. Há paradigmas pessoais, esquemas de cada um consigo, para assegurar-se de presenças, êxitos, avanços, vistas, exercimentos.
    O paradigma deve ser visto como uma meta-linguagem. Como proceder em meta-linguagem? A regra primeira está mais ou menos assim: “Caia fora da situação de onde será feita a leitura”. A regra segunda assim: “Proceda a leituras isenta de conotações pessoais”.

    Referente à Razão (ícone!).
    A melhor imagem para fixar mentalmente Razão, estaria no dizer de Blake: “A Razão está o contrário da Energia”. Isto significa que a Razão está como um ferramental que facilita transformações em coisas do mundo de vida humana.

    Emotividade.
    Certamente que estaria “administrável” somente até certo ponto. Ainda bem!
    fthy; 09/05/2002

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