Será Deus Perfeito? – 2

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  • #76516

    Ferris,

    ref. 08.05.02 –

    relativismo/moral .-

    utilizei a palavra relativismo, no sentido de estar determinada por fatores externos ou implicada com ; o problema intrínseco da moralidade estaria em se o homem existe como valor somente quando exerce certas obrigações ou simplesmente porque é homem, sem levar em consideração comportamentos, tem-se uma disposição humana por um lado e uma uma relação com as normas legitimadas de acordo com o contexto , se as transgride, perde seu status moral, mas por outro lado , concebe-se o homem como detentor de certos direitos mesmo que não cumpra com as suas obrigações ; a moralidade final acaba sendo um artifício final de sobrevivência , enquanto colectividades e universalidades , p. ex.: criminoso, o bom senso perpassa o senso comum e a moral de s. crítica legitima o artifício.

    ref. contingências .-

    associado no geral como função de causa, mas parece indicar o que pode ser ou não ser ; o que pode ser diferente do que é;

    ref. ética/moral .- (nada a ver com ensino brasileiro, e sim com a minha cabecinha).

    Exemplo bastante elucidativo .. a eficiência reside do sonho de todo fabricante produzir um objeto sem o qual ninguém poderia passar, que teria qualidades tais, que apaziguaria ao mesmo tempo as necessidades e os desejos, constituindo assim uma perfeita dependência. (Melman, 1991).

    ref. consciente/incosnciente .-

    não referindo-se as duas instâncias entre si, mas sim em relação a moral, na medida em que a moralidade operaria a nível consciente.

    ref. fenômeno repressão .-

    um afloramento espontâneo dos conteúdos inconscientes mediante auxílio de um sabio amigo ao nível consciente, nesse sentido não difere da terapêutica psicanalítica, apenas no que condiz em casos mais ortodoxos na subjetividade.

    abs.

    (…)

    #76517

    Ferris,

    ref. 09.05.02 – 12:59pm .-

    ensino/contraponto .-

    entendo que seja frisada a palavra ensino, mas a conotação é educar , no sentido de mudanças de atitudes através de ações concretas e comportamentos. Compreender para educar.

    paradigma EOT .-

    está para ação, para competividade .. tudo bem .. mas não pode ter uma leitura de ação competitiva em termos do sujeito lidar com o ambiente , em termos de variáveis que se remanejadas estrategicamente , com uma táctica tal mediante uma operacionalidade “x” possa desenvolver-se eficientemente (?), ao nível intra e inter-subjetivo em relação ao ambiente.

    bom … estou lendo o restante … da mensagem ..e diz operar paradigmas com metalinguagem … quer dizer isenta-se de toda tentativa de correlacionar paradigmas EOT com níveis subjetivos … mas se colocarmos como paradigma pessoal como foi dito anteriormente , de modo de atuar , presença, pode ser válida essa correlação , com a terapêutica, a meta-linguagem, seria nesse caso universalisar os momentos efetivamente compreendidos para otras situações.

    abs.

    #76518

    Ref, 10 de Maio de 2002 – 12:32 am, Karein.

    A moral-da-coisa está no senso comum e aparentemente surge de um desconhecido. Porém há História da Moral, e tal história está interligada com outras “n” histórias. Há a história da fidelidade, do deleite, do desprezo, da tolerância, do privilégio, enfim da coisa que assuma estar algum “objeto” frente algum “sujeito”. Há história do bairro, do quarteirão, da rua, da residência.
    O vocábulo “relativismo” pode ser feito ícone com funções: – induzir; – inflacionar; – liquidificar; – desvalorizar; – desestimular; – desmembrar.
    Claro que cada um que faça como lhe aprouver (liberdade!).
    O ícone “relativismo” pode ser uma função de um ícone construído para o “cinismo”. E assim por diante.

    K.: “se o homem existe como valor”.
    O “valor” está no resultado que o humano produz/ gera/ instala. O ensino formal 8+3+5 existe com o propósito de capacitar o humano para resultar com proveito. O “proveito” está valorizado pelo empreender com êxito. O “êxito” está valorizado pela repercussão provocada. A “repercussão” está valorizada pela significação reconhecida. Eis como tudo acaba virando história.
    Então sugere-se assim “o homem existe pelo seu valor numa história”.

    K.: ” o bom senso perpassa o senso comum”.
    Não! O bom senso (bs) está “inferior” ao senso comum (sc)! Associar ao bs as atitudes viscerais, fisiológicas, de salvar-a-pele, primeiro-o-meu, de individualismo. Associar o sc com atitudes gerais, de coletividade, de cotidianidades. Associar o senso crítico com universalidades, essencialidades.
    Senso baixo: bom senso. Senso equilibrado: senso comum. Senso alto: senso crítico. O criminoso sustenta suas ações devido o seu bom senso, se não tiver êxito na ação empreendida estará ferrado, portar uma arma para causar ônus está uma eficácia.

    K.: “contingências … o que pode ser diferente do que é”.
    Há um dito “se algo está com alguma probabilidade de acontecer, certamente que em algum momento vai acontecer”. Pois bem, contingências abarcam mais do que isso, interpretar como vicissitudes-da-vida, sortes e desditas, venha de onde vier.

    K.: “eficiência … gerar uma perfeita dependência”.
    Apagar da cabecinha tudo o que estiver catalogado como “eficiência” pois deve estar no cérebro como aquelas gavetas atopetadas de trastes.
    O máximo em eficácia está na Vida, no Humano, nos bichos, nos vegetais.
    O Humano se tocou que é pela “eficácia” que dá para sustentar a iniciativa e competir. A “eficiência” está para ganhar tempo até a próxima “eficácia” empreendida.

    A moral só vale enquanto pelo consciente. O inconsciente influiria no bom senso, cada um consigo.

    Referente a “repressão” busca-se sempre textos de livros junguianos.
    Mas emprega-se conduzimentos junguianos devido as facilidades que oferece para adotar leituras universais.
    (fthy; 10/05/02)

    #76519

    Ref. 10/05/02 – 1:00 am, Karein.

    K.: “de mudanças de atitudes através de ações concretas e comportamentos”.
    Ensino cresce pelo saber, permite deter complexidades racionais.
    Educação ambienta pelo discernir, permite deter simplicidades críticas.
    Ensino e educação: diferentes e complementares (modo fatias de pizza!)

    Qualquer proposta de “mudança em atitudes” passa por reestabelecimentos sobre os complementares. Poderá haver um modificar: a) em ambos os complementos; b) somente num deles. Vejamos o caso de “dirigir veículo automotivo”. Deverá haver um ensino (instrumentos, regras, movimentos, responsabilidades), e deverá haver educação (cuidados, defeitos, perigos, gravidades). Sempre que ocorrer alguma situação de quase-acidente, deverá haver um reforço educativo.

    No âmbito do atuar profissional, educação está como meio para instalar eficácia, educação nunca está para eficiências, educação sempre gera fenômenos. No âmbito do atuar profissional, o saber está tanto pró instalar de eficácias como de promover eficiências. A eficácia está sempre como um gerador de fenômenos. A eficiência está como a corroboração da eficácia.

    A Vida – Humano, Animal, Vegetal -, avança por eficácias. O Leão é uma eficácia instalada pela Evolução da Vida, e leão-caçar-devorar-gazela-e-reproduzir-leão está como a correspondente eficiência.
    Atenção: sem eficácia não há produzir (eficiência!).
    Através da educação o bicho é amestrado – golfinho no tanque. A cada salto ornamental do golfinho, há um instalar de eficácia. O golfinho nunca produz eficiência, pois não recebe ensino que é o que admite eficácia-eficiência. A eficiência é a racionalização resultante da eficácia. O golfinho é educado dai que somente gera eficácia, ao obedecer o comando eficiente do humano (que sabe como lidar com golfinho). Cada salto do golfinho está um fenômeno.

    Caso alguém não entender depois de toda a insistência de acima, sugere-se se pôr de imediato a procurar pêlo em casca de ovo, com anunciar no círculo de relacionamentom de que não sossega enquanto não encontrar ao menos um (evidente que continua a mensagear!).

    Paradigma EOT está para agir. Cuidar do gramado e jardins em volta da casa, redistribuir os móveis e apetrechos no aposento de repouso, feriadão no litoral, noitada do casal. Um caso de personagem feminino em ação: – Estratégia: qual a impressão a causar, ou qual a declaração a obter; – Operacional: jeitos e trejeitos a adotar, facilidades a tolerar, limites a administrar; – Tático: deixar a coisa toda rolar.

    O grau das variáveis está sempre para Estratégica. O aplicar das variáveis está de Operacional. O desgastar das variáveis está no Tático.

    Caso para compreender de imediato: – festinha social para alavancar ambições; – o traje deverá abafar e influenciar algumas cabeças visadas (estratégia); – vestir com um decote cuja abertura entre-os-dois forceje imaginários masculinos, desejosos de avistar mais-de-mais daquilo (operacional); – um transladar-se, movimentar-se pelos grupinhos no salão, de modo que o traje e o decote efetivem suas finalidades (tático).
    Assim está bem entendido, né?.

    Todo paradigma empregado como instrumento racional, oportuniza alguma meta-linguagem. O feminino diante do espelho a se ajeitar: meta-linguagem. A acrobacia do golfinho: meta-linguagem. As bombas que caem a granel do compartimento do B-52: meta-linguagem. O que se passa no interior do bigbrother: meta-linguagem.

    Para auxiliar um indivíduo de sair-se de uma ruim, deve ser empregada alguma meta-linguagem que proporcione fenômenos úteis.

    No Brasil, nada a ver com “tudo já”, mas sim tudo a ver com “ainda não”. O ensino atinge nível de ótimo, proficiente. A educação está numa situação péssima, grotesca. Sugere-se o seguinte: – recordar de um fenômeno deparado nos últimos tempos; – recordar de uma eficácia recente; – recordar de uma meta-linguagem empregada; – recordar de uma situação paradigmática.

    A educação brasileira desdenha a melhor fonte para dar início a um processo educativo que todo-mundo está a procurar e não está a encontrar. A fonte está no recordar com estilo. Na medida que o indivíduo dotar-se de estilo, tudo deslancha ao natural. A educação passa pelo estilo.
    (fthy)

    #76520

    Ferris,

    ref. 10.05.02 – 11:24am

    entendo a moral naturalmente instalada, como moral que cumpre uma função social determinada;

    A Historia da Moral, contém “n” histórias …
    no entanto, a moral como disciplina normativa pode tender ao relativismo moral; nas “n” histórias do atuar humano há um oscilar senão de relativismo moral de tendências pragmáticas …
    a Razão que estaria mais alinhada com a Etica não seria a que nos aproximasse mais das estruturas da ordem do universo e com as de nosso ser, tendo-se em conta sempre a limitação do ser humano.

    os pré-socráticos colocaram em xeque os códigos morais antigos (4500-1200 a.C.):
    tradição, religiosidade/punição; Egipto/Mesopotamia : registros normas morais;
    Sócrates (468-399 a.C.): intelectualismo moral ;
    Platão (428-347 a.C) : relativismo moral versus virtudes morais , ética funcional(purificação);
    Aristóteles (384-322 a.C.) : homem ser social, ética caráter político, objetivo alcançar a felicidade por meio da razão (sabedoria);
    Epicurismo (341-270 a.C.) : ética sem comprometimentos, continua disvinculada da política ;
    A.Magno(356-323 a.C.): filosofia e ética abandonam a política ; individualismo;
    – tetrafármacos : fator sorte predominante, rejeição Deuses, o bem se alçança facilmente e o mal evita-se facilmente ;
    estoicos (336-264 a.C.) : ordem cósmica, conduta do homem delineada pela razão que rege o mundo, finalidade última : felicidade ;
    Mundo Medieval (IV -XV a.C.)
    cristianismo .- virtudes morais cristãs : fé, esperança, caridade;
    Tomás de Aquino (1225-1274): ética adquire seu sentido último e profundo através da religião ;
    sec. XV/XVII/XVIII:
    Descartes: distancamento ética da religião;
    Kant: moral autónoma ;
    Nietzche (1844-1900) : rejeita morais anteriores, especialmente cristã e judaica (moral dos escravos ) ; propõe mudança radical , transmutação e valores ;
    Sartre (1905-1900) : código moral construído a partir da tomada de decisões, o valor máximo é a liberdade junto a responsabilidade.

    a moral-da-coisa surge aparetemente de um desconhecido e está no senso comúm . (fthy) .-

    faz pensar quais juízos de valores seriam realmente justificados.

    Segundo Nietzche o essencial e inestimável em toda moral é que ela é uma longa coacão , por submissão a leis arbitrárias.

    o homem existe pelo seu valor numa história.(fthy).-

    desvinculou-se o “valor” inato do ser social enquanto homem, no que diz respeito aos seus direitos, para vincular a um valor-processo.

    eficácia .-

    polarizada ; correlacionada com competividade específica do sujeito, descartando-se juízos de valores do senso comum ; relacionada a vida.

    eficácia máxima .-

    unificadora .- correlacionada a competividades humanas, a eficácia reside na própria Vida.

    abs.

    (…)

    #76521

    Ref. 12 de Maio de 2002 – 1:56 pm, Karein.
    K.: ” os pré-socráticos colocaram em xeque os códigos morais antigos (4500-1200 a.C.) … Sartre (1905-1900) : código moral construído a partir da tomada de decisões”.
    Entende-se que está uma misturama essa relação de alguns partícipes em histórias humanas.

    Só para dar estilo, um alinhavar da História da Família:
    – humano subordinado à natureza, relacionamento precário entre homem e mulher;
    – humano domina aspectos da natureza, homem e mulher se acrescentam segurança;
    – deslocamentos com segurança, caçando e pescando, homem e mulher complementam no trabalho;
    – surgir de cerâmica e cultivo, homem trabalha fora e mulher se torna doméstica;
    – fase de irrigação e cultivos e forças armadas, homens trabalham individualmente e mulheres formam grupos caseiros;
    – surgem modos urbanos, homem convive mais com mulher e familiares.
    E assim por diante, tudo mais ou menos. Reitera-se, só para insistir que há histiriado para qualquer coisa criada/inventada/descoberta pelo humano. (“Origem e evolução do casamento”, 1991)

    K.: “… oscilar senão de relativismo moral de tendências pragmáticas …”.
    Não se trata de “relativismo” mas sim de adotar faixa-de-atuar.
    Comenta-se:
    – a Moral universalizada está no senso comum;
    – mas não interpretar como “linha” de coisas certas ou erradas, sim considerar que há uma faixa de tolerância;
    – há faixas de tolerâncias para tudo nas coisas humanas, enquanto em sistema aberto; faixas não tem nada a ver com “relativismo”;
    – o “relativismo” está arraigado no bom senso, num patamar inferior ao senso comum; bom senso existe para salvar-o-seu-primeiro.

    Quanto ao “pragmatismo”:
    1) vigora a pleno enquanto em patamar do agir fisiológico (bom senso);
    2) no patamar do agir sistemático (senso comum), o pragmatismo ameniza, está secundário;
    3) no patamar de agir interpelativo (senso crítico), o pragmatismo está um estorvo.

    K.: “… a Razão que estaria mais alinhada com a Ética …”.
    Alerta-se que não há a mínima pretensão de prevalecer em idéias nestes textos fórum.
    Mas sugere-se que coloque a Razão como oposto à Energia (W.Blake). Explica-se:
    – imaginar o Oceano, aquele que disponibiliza a usufruível beira da praia;
    – para bem após arrebentação, aquela imensidão verde-acinzentada, de amedrontar; imaginar lá longe, do fundão, um sítio para Energia;
    – agora imaginar, aqui na beirinha, onde as ondas se esgotam na areia branquinha e fofinha, dos caranguejos se divertirem, um sítio para a Razão;
    – agora imaginar as ondas desde a arrebentação como o transmutador de energia em razão.

    Fazer desta figuração o ícone: “A Razão é o oposto da Energia”. O Universo está Energia, o corpo humano está Energia. O Átomo é Energia. A Ética e a Moral não tem nada a ver com Razão.

    Os sábios em todas as épocas, pelos registros históricos, abordaram os assuntos mais ou menos conforme o relacionado na mensagem de Karein.

    Eis como sugere-se empregar os relatos históricos:
    – compreender que qualquer coisa que existe na atualidade está como resultado de “n” adequações no transcorrer das épocas;
    – com tal compreensão o indivíduo deve corresponder o passado;
    – “corresponder o passado” quer dizer que cada época detem uma coerência própria, específica;
    – todas as épocas se complementam;
    – a época corrente está sempre “em formação”;
    – a época corrente nunca está para leituras completas.
    (fthy; 12/05/2002)

    #76522

    Ferris,

    estava pesquisando algo sobre o autor e livro, do ” O Papa de Hitler ” e o livro parece ser bastante interessante, tem uma frase que é por demais apropriada para o atuar humano …
    ” nada do humano deve surpreender ” .

    abs.

    (…)

    #76523

    Ferris,

    transpor eficiencias e eficácias nessa história :

    Isaac é filho único. Perdeu o pai … aos nove anos . Sua mãe , … apegou-se exageradamente ao filho, mimando-o e superprotegendo-o. Entretanto, Isaac tentava tornar-se independente . Foi assim que estudou radiotelegrafia e aos dezenove anos ingressou na marinha mercante brasileira , fazendo a linha para a Europa. Nos intervalos entre as viagens namorou uma vizinha , loura e bonita . (…) casou-se com essa jovem. Três meses após o casamento, rompe com a esposa, acusada de infidelidade . Manifestaram-se imediatamente graves perturbações emocionais e Isaac foi internado no Hospital da Praia Vermelha em 1930.
    ano 1939 : abaixamento do nível intelectual , desorientação completa no tempo e no meio, inafetividade, respostas desconexas, …

    ano 1946 : começa a frequentar atelier de pintura ; interesse contínuo, desenvoltura, sua pintura é rica em detalhes e cores, excelente relacionamentos com as monitoras, …

    aparentemente Isaac não era detentor de instrumental que o capacitara a produzir eficiências, pois aparentemente não leccionara desenho, pintura ou algo do gênero ;

    no entanto, provavelmente com algúm tipo de orientação (e respeito) por parte das monitoras , das terapeutas ocupacionais e dos psicólogos , que se (pressupõem) saberem lidar com os pacientes , faz com que Isaac desenvolva seu potencial nas telas , fazendo com que no seu processo de criação e trabalho contínuo consiga gerar suas obras de arte.

    abs.

    (…)

    #76524

    Ref. 12 de Maio de 2002 – 1:56 pm, Karein.

    Eficácia. A Vida chegou ao limite atual do Sapiens Sapiens devido processo com eficácias. O Humano é que se flagrou da “eficácia”, aprendeu e formatou e se pôs a imitar o processo. Eficácias: colocar folhagem na sala, relógio no pulso, quadro na parede, adesivo no vidro do carro, pintura de cabelo, batom nos lábios. Toda mudança, no momento da instalação, está como uma eficácia. Nos momentos subsequentes, está como eficiência.

    Moral. Ninguém se põe a conjecturar como estará a moral na época “dos nossos filhos”, por isso é que fala-se “surge de um desconhecido”. É certo que a moral e a ética sempre expressam o que mais convêm para assegurar o conviver social coletivo. O senso comum expressa a moral de cada sítio.

    Nietzche. Adotar uma leitura estilo historiado “num momento o mundo esteve assim”, nada de fixar para desenvolver idéias, proceder assim com tudo a história, a História está útil para firmar estágio, patamar, chão sobre o qual haverá um erigir.

    História individual. Cada indivíduo sabe de si, mas sabe sempre parcialmente pois há na sua psique o inconsciente que não se deixa dominar. As pessoas que convivem às vezes conhecem facetas que o indivíduo ignora de si. Uma vida de indivíduo portanto não pode ser historiada pelo próprio. E a história de um indivíduo sempre está aberta para novos detalhes. Eis que no mês de maio/2002 surgiu novo livro sobre Batalha de Termópilas, sobre empreitada de Alexandre Magno, sobre vida de Cristo, o que não deve causar estranheza.

    Valor do ser. O valor que o humano está possuidor se encontra nas instituições. Não nos resultados mas sim nas normas. Na eficácia. No Brasil, a instituição SUS está uma eficácia, que caracteriza haver o propósito de dar assistência digna a todos os cidadãos. Mas à falta de eficiência por diversos motivos. O valor à dignidade humana se encontra na eficácia.

    Reparar no dito “A Razão é o oposto à Energia”. A energia está como uma eficácia. A transformação da energia está uma eficácia. Deter a razão está uma eficácia. A eficiência surge com a aplicação da razão.
    A Moral e a Ética surgem como reguladores sobre os efeitos da Razão.
    A Moral e a Ética são opostos aos resultantes da Razão.

    #76525

    Ref. 13/05/02 – 1:18 am, Karein. “nada do humano deve surpreender”.

    Repara no seguinte caso: – a equipe Ferrari F-1 está atualmente no topo, dispende três centenas de milhões de dólares; – há suficiência tanto em meios como em recursos; – laboratórios, quadros técnicos, projeto&desenvolvimento; – há “energia” quase que imensurável que permite eficácias inimagináveis; – as eficácias formam a “razão”; – e então a “razão” se depara no vivenciar com desgastar, inflar, destrambelhar; – no Domingo 12/05/02, a “razão” ferrarista desdenhou o público que assistia, torcia, aguardava a vitória de um piloto; – a “razão” senhora-de-si deu uma ordem ao natural, trivial, de rotina, para modificar o resultado (diante de todos que assistiam!); – a “moral” e a “ética” reagiram, saíram da letargia e incitaram que o público reagisse, protestasse, discordasse do resultado armado; – o pilôto favorecido percebeu e tentou remendar; – a “razão” vai passar por alguns desconfortos nos próximos tempos.

    Eis a síntese paradigmática:
    “A Energia transformada em Razão e confrontada pela Moral e Ética”.

    Evidente que “nada deve surpreender” pois o humano inventou um paradigma que lhe dá autonomia completa. Reparar que não necessita recorrer a poderes divinizados, de outras paragens extra-terrestres. A base de “energia” está ou descoberta ou potencializada. A “razão” está como o processo realizador e resultador . A “moral e ética” está como trava e corretivo. Eis um ciclo completo em sistema aberto. Perfeito para deslanchar a inteligência humana.
    (fthy; 13/05/02)

    #76526

    Ref. Karein, 13 de Maio de 2002 – 2:17 am: “transpor eficiencias e eficácias nessa história”.

    Ambiente familiar corriqueiro que coloca indivíduo em situação do-contexto. O “perder pai” gera queda de eficiência no ambiente. O “mãe mimar” significa instalar de eficácia. O “superproteger” representa disponibilizar de eficiência. O ambiente familiar recoloca nova situação do-contexto. Então “estudou … ingressou” leva a adquirir independência com Saber-Poder-Querer. O “namorar e casar” significa instalar eficácias/eficiências. Um ambiente de-contexto está a ser tocado com um S-P-Q. Envolvimento com “abandonar por estar traído”. Eis ambiente sem-contexto que acarreta supressão da eficiência. E o S-P-Q existente não gera eficácias. Com “graves perturbações” o ambiente acelera em degradar. O “internar” representa eficácia. Há possibilidade para ambiente mas que obsoletiza S-P-Q.
    O indivíduo que perde seu S-P-Q assume zero-à-esquerda. Por longo período, 1930-1939, indivíduo privado de S-P-Q, vive estilo largado-no-meio-da-selva. Mas elabora eficácias diante das contingências, adquire eficiências. Está sem S-P-Q mas sai da situação zero-à-esquerda. Há propensão para novo do-contexto graças aos “abaixamento, inafetividade, desorientação”. Em 1946 “começa atelier” o que lhe renova S-P-Q, que facilitará eficácias controladas …

    Ferramental: Do-Contexto, S-P-Q, Eficácias/eficiências, Zero-à-esquerda, Largado-na-selva.
    (fthy; 13/05/02)

    #76527

    Ferris,

    ref. 12.05.02 – 6:20 pm .-
    “A Razão como oposto à Energia “. (W.B.)

    a razão pode vir a aglomerar as eficácias , mas em relação a energia é contrária a ésta por conta da dominação que aquela exerce ; Moral e Ética estariam a regular ou equilibrar , por serem diametralmente opostas a Razão propiciam uma tensão que a própria vida requer, sen contrário não haveria processo, também necessários a existência humana.

    o que viria a obedecer a Razão estaria na qualidade de passivo, pois dominado, o que estaria a reinvidicar estaria na qualidade de ativo … ( os tais desconfortos da Razão mencionados) … num processo dialético, onde Razão e Energia se traduzem em atração/repulsa; amor/ódio; consciente/inconsciente ….

    Segue um texto de W.Blake …

    La Voz del Diablo

    Todas las Bíblias o códigos sagrados fueron la causa de los siguientes Errores :

    1. Que Hombre tiene dos principios reales de existencia, a saber : un Cuerpo y un Alma.
    2. Que Energía, llamada Mal, sólo nace del Cuerpo; y que Razón, llamada Bien, sólo nace del Alma.
    3. Que Dios atormentará a Hombre en Eternidad por haber seguido sus Energías.

    Pero los Contrarios siguientes son Verdaderos:

    1. Hombre no tiene Cuerpo distinto de su Alma, pues lo que llamamos Cuerpo es un trozo de Alma percibido por los cinco Sentidos, las principales puertas de Alma en este período de la vida.
    2. Energía es la única vida, y nace del Cuerpo ; y Razón es el límite o circunferencia periférica de Energía.
    3. Energía es Eterno Goce.

    “El Matrimonio del Cielo y del Infierno, Los Cantos de Inocencia , Los Cantos de Experiencia “, Visor Madrid 1983.

    ainda segundo Blake a satisfação dos desejos , sem a intenção de aprisionar o gozo passageiro, estaria como dever primordial do homem, … porque tal satisfação esclareceria a percepção dos sentidos, necessária para educar a visão e a desenvolve-la ; o inconsciente estaria como eficácia e o consciente igualmente estaria como eficácia mas também como depurador, digamos assim, como razão no sentido de conter os impulsos, e não eficiente em casos de psicoses, ou desorganizações do ego, mas ao mesmo tempo estes estados estariam como potencializadores de eficácias, mas fazendo um link com a leitura da última mensagem , estaria , temporiaramente, um “zero-a-esquerda” por não deter S-Q-P,… vou viajar um pouco … mais seria possível admitir um Saber patológico … ciente da não correlação com o Querer/Poder … mas detentor de Saber. (?)

    (…)

    abs.

    #76528

    Ref. Karein 14/05/02 – 9:47 am:

    “O Homem não tem Corpo distinto de sua Alma.
    O que chamamos Corpo é uma parte da Alma.
    O Corpo se destaca através dos cinco Sentidos.
    Os cinco Sentidos são as principais portas da Alma durante a vida terrena.
    A Energia é a única Vida e deriva do Corpo.
    A Razão é o limite, a circunferência externa da Energia.
    A Energia é o eterno gozo.
    A Energia é o contrário da Razão.”
    (William Blake, 1757-1827, inglês, poeta/ visionário/ ourives/ pintor/ filósofo)

    Vamos esmiuçar alguns segmentos:
    – a vida resulta da energia que se originou nos primórdios, após o Big-Bang;
    – a alma é o composto de corpo e psique (consciente, inconsciente)
    – o corpo possibilita a energia;
    – a transformação da energia gera a razão;
    – a vida ocupa todo o espaço onde se faz presença a energia e a razão ( que éenergia transformada).

    Está mais claro agora o dizer “Energia é o contrário da Razão”. Com 100% de energia-corpo, inexiste razão; com 100% de energia-razão, inexiste corpo. Evidente que nunca está atingido o teto 100% e 0%.

    Entre os dois extremos há infinidade de graus em autoestima. Isso significa que há momentos de baixa estima (energia excessiva, razão mínima), momentos de alta estima (energia ínfima, razão agudizada)
    Adotar o ícone Autoestima com três funções: 1) zelar por si; 2) zelar pelos seus feitos; 3) zelar pela sua história.

    K.: “a razão pode vir a aglomerar as eficácias , mas em relação a energia é contrária a esta por conta da dominação que aquela exerce”.
    Não! A razão não aglomera eficácias! Nos primórdios da Vida não havia “razão” mas as eficácias campeavam a torto-e-a-direito. O caranguejo é uma eficácia da Vida. O dinossauro foi uma eficácia da Vida. A Vida está para a deusa-Eficácia. A Razão está uma eficácia da Vida. Há 40 mil anos que o Humano não muda nada em energia-corpo, mas muda logaritmicamente na energia-razão. Essa mudança resulta de eficácias exclusivas da Razão. A Vida parou de gerar eficácias há 40 mil anos atrás. No transcorrer dos últimos 40 mil anos, tudo está com a Razão. Há momentos de baixa razão (descuidada estima) e há momentos de alta razão (apreciável estima).
    A Razão é “administrada” pelo ícone Saber é Poder é Querer.

    K.: “num processo dialético, onde Razão e Energia”.
    Nada de “dialética”! Imaginar eixos X e Y em ângulo reto.
    Primeira curva de ponto extremo em alto Y e curto X, e outro extremo com Y baixo e estendido X, a formar barriga voltada aos eixos: curva indica “energia”.
    Segunda curva de extremidade em baixo Y e curto X, e outra extremidade em alto Y e distante X: curva indica “razão”.
    As duas curvas “barrigudas, se cortam num ponto intermediário.
    Interditar “dialética”. Sempre admitir empates: 9×1, 7×3, 5×5, 4×6, 2×8.

    K.: “se traduzem em atração/repulsa; amor/ódio; consciente/inconsciente”.
    Pára tudo! Credo! Coisas grotescas!
    Se não tomar cuidados vai pedir para descer de avião enquanto a 9 mil metros de altura!
    Nada de excludências!
    [nota: dá vontade de mandar descascar batatas, coisa de panelão pro quartel!]
    Sugere-se traçar aquelas duas curvas, eixos cartesianos X e Y .
    Duas curvas barrigudas, esquerda ao “ódio” e direita ao “amor”. No decrescer “ódio”, acrescer “amor”. Nada dialético. Sempre processo por empates.
    Idem para consciente/inconsciente. Curva da esquerda inconsciente e curva da direita consciente. Ora prevalece inconsciente ora prevalece consciente, mas sempre num “empate”.
    (fthy; 14/05/02)

    #76529

    Ferris,

    ref. 14.05.02 (9:47pm)

    […. antes batatas do que cebolas … (!) e descer de avião … toparia … com pára-quedas.]

    a pensar nos carangueijinhos na beira do mar e na Razão, como processo .

    abs.

    #76530

    Ref. Karein, 14 de Maio de 2002 – 9:47 am:

    K.: “a satisfação dos desejos … estaria como dever primordial do homem, … “.
    Olha! Pensa-se que há algum espírito de provocar-pra-ver instalado na cachola de alguém! Não é possível imaginar de onde é que saem certas idéias!
    Mas vamos adiante.
    Reparar no dito WB: ” A Energia é a única Vida e deriva do Corpo. A Razão é o limite, a circunferência externa da Energia. A Energia é o eterno gozo.”
    Onde houver energia há gozo. Caso alguém fizer associação do Big-Bang com a Divindade então esta usufruirá de gozo. Não está legal? Já pensou dizer “O Divino goza”? Que estranho, né? Eis então que fica caracterizado que o gozo está em tudo no transcorrer dos últimos 15 bilhões de anos!
    Evidente que há gozo durante uma transformação de energia. A Vida assegura transformações permanentes. O Animal e o Vegetal vivem em gozos. O Humano, nos últimos 40 mil anos, se assegura de transformações permanentes, portanto o Humano apreendeu o modo-de-fazer da Vida: o que importa é o gozo.

    Atenção agora, de não perder nenhuma palavra do que segue!

    Com a crescente complexidade do coletivo humano, foi configurado o “desejo”. Não foi da noite-pro-dia que “desejo” surgiu. O gozo sempre houve, mas foi nas seguidas mudanças de épocas, centenas épocas, que o desejo assumiu característica humana. Na medida que o humano apurava seus feitos surgiram então os objetos-de-desejos. A beleza feminina está como um dos mais caros objetos-de-desejos. Outros desejados: automóvel, viagem, bilhete premiado, prato de comida, picanha assada, soneca-da-tarde, onda radical, e assim milhares de milhares.

    Mas sempre associar gozo com energia, com troca energética.
    E descartar esquisitóides como “dever primordial do homem”. Impossível estar o gozo como “dever” se ele surgiu lá no Big-Bang; especula-se até que a Divindade estaria por todos os tempos a usufruir de gozos.

    K.: ” inconsciente estaria como eficácia”.
    Percebe-se que não vale um níquel-furado o que até agora falou-se sobre “eficácia” pois alguém entendeu menos de patavina de nada de nada.
    O inconsciente atua de modo eficaz pelos sonhos ou quando destrambelha o consciente. O inconsciente é pura eficácia, tanto quanto o fogo, o vento, a maré, o terremoto, a felicidade. O consciente não! Pois a Razão é quem inventou a eficiência. A Vida é eficácia pura até há 40 mil anos atrás quando inventou a Razão. Desde então foi inventada a eficiência.
    Fthy; 15/05/2002

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