Início › Fóruns › Questões do mundo atual › A crise das teorias políticas de esquerda › Seria possível, nos dias atuais, existir uma sociedade que não usasse dinheiro?
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17/08/2006 às 15:40 #81163BrasilMembro
Olá Z...
A vida é curta, e será um portátil, um carro melhor, ou jantar fora mais vezes, que compensa os Verdadeiros caprichos do coração e da consciência...
Acho que essa sua frase é um ponto de partida muito apropriado para o tema aqui discutido.Sabemos muito bem, que o homem se aproxima da nobreza (nobreza no sentido de personalidade nobre), quando ele se preocupa com as conseqüências de seus atos.Quando alguém está por jogar uma casca de banana no chão e, interrompe esse ato por pensar que alguém pode passar por ali, escorregar e machucar-se, ele está sendo nobre.No entanto, já sabemos que se continuarmos a usar a tecnologia dos motores a explosão, em breve a humanidade se extinguirá. Sabemos disso, mas... A vida é curta e o que importa mesmo é o “verdadeiro capricho do coração e da consciência”. Aonde está a nobreza?Será que alguém acredita que não existe tecnologia limpa para os transportes? Das outras tecnologias de geração de energias: Será que alguém acredita que a energia elétrica produzida por usinas nucleares é melhor ou mais limpa, ou mais viável, ou mais barata que a energia elétrica produzida por hidrelétricas??Cadê a nobreza?? Essa é a questão! Esse é o motivo da possível extinção da humanidade!!Abraços
17/08/2006 às 17:28 #81164ZMembroEu sei e você sabe que é a ganância que cega o Homem nessas matérias ecológicas e dignas de um ser “superior”.Eu não evito conduzir um carro a gasóleo sabendo que ele polui. Mas mudava pa um combustível não poluente se ele fosse acessível.Eu não reciclo todo o lixo que vejo, mas pagava taxa de bom grado caso tivesse a certeza que ela era bem empregue neste acto.Eu sou humano, eu não sou samaritano, mas sei ver nobreza onde ela existe.O problema não é só dos governantes, eles decidem não investir em tecnologias limpas porque o povo em si também não coloca isso como prioridade. É triste mas existe verdade no que digo. O povo quer é pagar menos impostos e viver melhor... porque QUER mais.... e vê que outros têm mais fazendo menos, daí a frustração do povo.Mais importante que o povo perder a ganância, seria que os homens dessem o devido valor Aos homens que tentam realmente fazer a diferença.... governar pelo ser humano e não por um pedaço de petróleo... Mas esse homens são comidos pelos magnatas... porque na realidade, quem deseja poder é que o tem. Aquele que luta pela nobreza, tem um poder muito melhor, mas esse.... esse ninguém reconheçe.... é isto que está mal... :(
17/08/2006 às 23:44 #81165BrasilMembroOlá Z
Eu sei e você sabe que é a ganância que cega o Homem nessas matérias ecológicas e dignas de um ser "superior".
Não é matéria digna de um ser superior! Nós temos conhecimento, isso é suficiente! O caso é que as vidas que estão em jogo não são as nossas! Se fosse, a coisa seria muito diferente!Nós sabemos que, na velocidade em que a camada de ozônio está sendo furada, se nada fizermos, daqui a 50 anos as temperaturas estarão insuportáveis, muitas formas de vida já não mais existirão e em 100 anos será impossível viver neste planeta.Resolver isso não é coisa para um ser superior!! Seria coisa para um ser superior resolver, se nós não soubéssemos o que fazer. Nós sabemos muito bem o que fazer, simplesmente não temos força alguma para mudar nada.Quem deveria mudar isso, são os governantes mundiais, mas ao que parece, eles também estão deixando o problema para os “seres superiores” resolverem.
Eu não evito conduzir um carro a gasóleo sabendo que ele polui. Mas mudava pa um combustível não poluente se ele fosse acessível.
Aí é que está... todos nós iríamos utilizar as tecnologias limpas se elas fossem OFERECIDAS. Por que não $ão?
O problema não é só dos governantes, eles decidem não investir em tecnologias limpas porque o povo em si também não coloca isso como prioridade.
As guerras não são colocadas como prioridades e, no entanto muitos a fazem sem nenhum problema... hehehe Qual era a prioridade da Inglaterra invadir o Iraque?
O povo quer é pagar menos impostos e viver melhor... porque QUER mais.... e vê que outros têm mais fazendo menos, daí a frustração do povo'.
Z, não podemos esperar todos cumprirem suas obrigações e muito menos esperar que todos tenham atitudes conscientes, ecológicas, pacíficas, éticas, etc, tem que partir de cima! Entre o povão, a grande maioria são pessoas com pouquíssima cultura, outro tanto são pessoas razoavelmente cultas para entender, porém, “de mãos atadas” para fazer algo, quem teria que resolver isso são os grandes homens de influência e poder.São os grandes cientistas, os grandes políticos e os grandes empre$ários, só esses podem dar inicio à uma solução, o povão obedecerá... como sempre...
Mais importante que o povo perder a ganância, seria que os homens dessem o devido valor Aos homens que tentam realmente fazer a diferença.... governar pelo ser humano e não por um pedaço de petróleo... Mas esse homens são comidos pelos magnatas... porque na realidade, quem deseja poder é que o tem. Aquele que luta pela nobreza, tem um poder muito melhor, mas esse.... esse ninguém reconheçe.... é isto que está mal.. :
Pois é, e o que esses magnatas querem na realidade é conforto? Segurança? Saúde? Lazer? Não!!! eles querem dinheiro, só isso, muito dinheiro, custe o que custar, morra quem morrer.O veneno do mundo é o dinheiro, o dinheiro está consumindo os homens e o planeta.A ganância sempre esteve com o homem e sempre estará, o dinheiro pode ser abolido, a ganância não. O dinheiro só não é abolido, por culpa da ganância.A ganância é algo natural, não temos muito controle sobre ela, o dinheiro não, o dinheiro é algo convencionado. Podemos convencionar outra coisa, podemos convencionar responsabilidades. É isso...Até mais
18/08/2006 às 10:07 #81166ZMembroBrasil, apenas um reparo.A nobreza é digna de um ser superior... QUE SOMOS NÓS!O que quis dizer é que se o Homem se considera superior, se se considera espécie dominante e inteligente, então a Nobreza e mais digna de ele do que qualquer outro ser.Não falei nada de deidades Brasil....
18/08/2006 às 20:28 #81167BrasilMembroA nobreza é digna de um ser superior... QUE SOMOS NÓS!O que quis dizer é que se o Homem se considera superior, se se considera espécie dominante e inteligente, então a Nobreza e mais digna de ele do que qualquer outro ser.
Sim, é verdade. O homem é o ser mais inteligente do planeta, a nobreza só pode partir de nós mesmos!O papel dos líderes é esse, mas, não vemos nada nesse sentido... Não vemos ninguém argumentar nada concreto, só previsões e alertas.Podemos perceber claramente os efeitos provocados pelos raios solares, a todo ano várias partes do mundo atingem níveis recordes de temperatura, tanto no calor como no frio.Aqui no Brasil nunca havíamos tido noticia de furacões, nos 3 últimos anos, a região Sul foi atingida 2 vezes por furacões, provocando mortes e destruição.A Amazônia nunca tinha sido atingida por uma seca, recentemente foi violentamente castigada por este fenômeno.A Antártida está derretendo e o Bu$h está preocupado em vender petróleo... :-Abraço
25/08/2006 às 13:14 #81168naidionMembroSim! de modo que esta sociedade não tivesse nem um contato com dinheiro. Caso contrário, o que está feito não se desmancha…
26/08/2006 às 3:28 #81169BrasilMembroSim! de modo que esta sociedade não tivesse nem um contato com dinheiro. Caso contrário, o que está feito não se desmancha...
Desculpe-me, mas não entendi sua colocação. Poderia explicar melhor?Até mais
14/10/2006 às 1:27 #81027BrasilMembro” Nos parágrafos seguintes, Locke analisa a origem do dinheiro e as conseqüên-cias de sua criação para o regime de propriedade. Como vimos, no estado de na-tureza o produto do trabalho constitui propriedade exclusiva do trabalhador. Mas,se ele não for consumido, se não realizar sua destinação de atender às necessida-des humanas e se deteriorar antes disso, a propriedade deixa de existir e se confi-gura um abuso contra o direito de todos os homens em comum sobre a matériade que foi feita o produto: “o exagero nos limites de sua justa propriedade nãoresidia na extensão de suas posses, mas no perecimento inútil de qualquer partedelas.” (T II.v.46). Contudo, Locke observa que a maioria das coisas úteis para avida humana perece em pouco tempo se não forem consumidas, como, por exem-plo, os alimentos. Por outro lado, há uma série de coisas duráveis, que podem serguardadas por muito tempo sem se perder, como o ouro e a prata. E, se em vez deconsumir os produtos da terra, seu proprietário os trocasse por esses metais e coi-sas duráveis, não haveria nisto nada que ofendesse as leis naturais: “Desse modo,instituiu-se o uso do dinheiro, um instrumento durável que os homens pudes-sem guardar sem se estragar e que, por consentimento mútuo aceitassem em tro-ca dos sustentos da vida, verdadeiramente úteis mas perecíveis.” (T II.v.47; trad.modificada). Porém, a criação do dinheiro traz consigo uma série de conseqüências que, nojuízo de Locke, são negativas Em primeiro lugar, o ouro e a prata são bens depouca utilidade para o homem, “são coisas a que a imaginação ou um acordo atri-buíram valor, mais que o uso real e o necessário sustento da vida.” (T II.v.46; cf.II.v.50). Uma vez desenvolvido o uso desses metais como moeda, atribuindo-se-lhespor acordo um certo valor, o valor intrínseco de todos os bens será alterado. Antesdisso, o valor natural ou intrínseco de um bem consiste, segundo Locke, na suautilidade para a vida humana (T II.v.37). Mas, como é o trabalho que transformaos materiais que a natureza põe à nossa disposição em coisas úteis à vida, “é o tra-balho, com efeito, que estabelece a diferença de valor em cada coisa.” (T II.v.40;trad. modificada).A introdução do dinheiro altera o valor dos bens. Eles passam a valer não ape-nas por sua utilidade, mas também por sua capacidade de serem trocados por di-nheiro e acumulados Com isso, está encerrada a possibilidade de manutenção dajustiça do estado de natureza, mediante a simples regra de apropriação pelo traba-lho, sem a necessidade de leis positivas sobre a propriedade. Os homens não bus-carão apenas o que lhes é necessário para viver, mas se deixarão guiar pela cobiçae ambição, já que o dinheiro permite entesourar e acumular (Tully, 1980: 147-8).Essa situação estende-se à posse de terras, que se tornará desigual e desproporcio-nal, pois torna-se possível cultivar maiores extensões e produzir mais do que se podeconsumir sem ferir a lei natural, bastando trocar o excedente produzido por dinheiro.Todavia, o sistema se torna disfuncional, pois as disputas em torno da propriedadese multiplicarão. A solução para esse problema consistirá em constituir um gover-no que, detendo o poder político para regular o direito de propriedade segundonormas positivas, resolverá qualquer controvérsia.Em resumo, a principal conseqüência da introdução do dinheiro é a criação dedisputas intermináveis sobre o direito de propriedade e a necessidade de constituiras sociedades políticas. No estado de natureza, os homens não conheciam motivopara cobiça ou ambição: “A igualdade de um modo de vida simples e pobre, limi-tando-lhes os desejos aos limites estreitos da pequena propriedade de cada um, poucascontrovérsias gerava...” (T II.viii.107; trad. modificada). A criação do dinheirosubverte essa situação, pois os homens passam a desejar mais do que aquilo quelhes é necessário, dando origem à inúmeras controvérsias. O direito natural à pro-priedade torna-se incerto, pois sujeito à invasão dos homens ambiciosos: “emboraa lei da natureza seja clara e inteligível a todas as criaturas racionais, contudo, porserem os homens influenciados por seu interesse, bem como ignorantes dela por faltade estudo, não são capazes de reconhecê-la como uma lei que os obriga em seus casosparticulares.” (T II.ix.124; trad. modificada, grifo nosso). Isso os leva a unirem-seem sociedade, renunciando ao seu poder político e de trabalho, para a “mútua con-servação de suas vidas, liberdades e bens, aos quais atribuo o termo genérico depropriedade.” (T II.ix.123). Esse objetivo é o limite do governo: como cada homemrenuncia a seu poder “apenas com a intenção de melhor conservar a si mesmo, asua liberdade e propriedade (...) o poder da sociedade ou o legislativo por esta cons-tituído jamais se pode supor que se estenda para além do bem comum.” (T II.ix.131;trad. modificada). É isso que legitima a extensa regulação dos Estados mercantilistassobre a reprodução econômica das sociedades, ao mesmo tempo que estabelece umlimite para a intervenção estatal (Tully, 1993: 28-9)."Trecho extraído de: Locke e o Discurso Econômico - Hugo E. A. Da Gama Cerqueira[hr]"Esta igualdade natural dos homens é considerada pelo judicioso Hooker tão evidente em si, e tão fora de toda a questão, que ele a reputa como fundamento da obrigação do amor natural entre todos os homens, sobre o qual estabelece as mutuas obrigações que eles se devem reciprocamente, e donde deriva a grande máxima de justiça e caridade. As suas palavras são: «A mesma indução natural tem dado a conhecer aos homens, que não é menor a obrigação de amar os outros, do que a de amar a si mesmos; pois vendo eu que aquelas coisas que são iguais devem ter necessariamente todas a mesma medida, se eu não posso deixar de desejar receber o bem, tanto quanto está no poder de outro, como qualquer homem pôde desejar para si mesmo, com que direito devia eu esperar ver realizar-se qualquer parte deste meu desejo, uma vez que eu da minha parte não tenha o cuidado em satisfazer o mesmo desejo, que indubitavelmente se acha nos outros homens, sendo eles duma e a mesma natureza ?"Trecho extraído de: ENSAIO SOBRE O GOVERNO CIVIL – Cap. 4 – DO ESTADO NATURAL - John Locke[hr]"Deve-se entender que todo aquele que sair do estado natural para se unir em sociedade civil, cede todo o poder que for necessário aos fins para que ele se uniu à maioria da sociedade, salvo se eles convierem expressamente em algum número maior do que o da maioria. E isto acontece pelo simples acto de convir em se unir em sociedade política, o que vem a ser todo o pacto que há, ou que é preciso entre os indivíduos que fazem ou compõem uma república. Portanto, aquilo que dá princípio e com efeito constitui uma sociedade politica, não é outra coisa mais do que o consentimento de qualquer número de homens livres, que tem o uso da razão para se unirem e incorporarem numa sociedade tal. E é isto o que, e somente isto o que deu ou podia dar principio a todo e qualquer governo legitimo."Trecho extraído de: ENSAIO SOBRE O GOVERNO CIVIL – Cap. 8 – DO PRINCIPIO DAS SOCIEDADES POLÍTICAS. - John Locke[hr]"O estado de natureza é um estado de perfeita liberdade de regular as próprias ações e dispor das próprias posses e das próprias pessoas como se acha melhor, dentro dos limites da lei de natureza, sem pedir permissão ou depender da vontade de nenhum outro."Trecho extraído de: SEGUNDO TRATADO SOBRE O GOVERNO CIVIL – Cap 11,4 - John Locke[hr]"Se a propriedade era instituída pelo trabalho, este, por sua vez, impunha limitações à propriedade. Inicialmente, quando "todo o mundo era como a América", o limite da propriedade era fixado pela capacidade de trabalho do ser humano. Depois, o aparecimento do dinheiro alterou essa situação, possibilitando a troca de coisas úteis, mas perecíveis, por algo duradouro (ouro e prata), convencionalmente aceito pelos homens. Com o dinheiro surgiu o comércio e também uma nova forma de aquisição da propriedade, que, além do trabalho, poderia ser adquirida pela compra. O uso da moeda levou, finalmente, à concentração da riqueza e à distribuição desigual dos bens entre os homens. Esse foi, para Locke, o processo que determinou a passagem da propriedade limitada, baseada no trabalho, à propriedade ilimitada, fundada na acumulação possibilitada pelo advento do dinheiro."TrEcho extraído de: John Locke e o individualismo Liberal - Leonel Itaussu Almeida Mello[hr]"Segundo Locke, a guerra procede da intervenção do dinheiro como um elemento exterior aos equilíbrios da lei natural."Trecho extraído de: O Segundo Tratado Sobre o Governo Civil, de John Locke – Por: Mendo Castro Henriques e Manuel Araújo CostaCalorosos abraços a todos!
18/10/2006 às 3:28 #81170BrasilMembroBoa pergunta!
21/10/2006 às 16:05 #81171BrasilMembroOlá amigos!Totalmente cego em filosofia, sem nunca ter lido sequer uma obra filosófica, fui buscar respaldo para minhas ideias, nos grandes pensadores do iluminismo. Qual não foi minha surpresa ao deperar-me com essa figura que parece ter vivido em nossos dias, John Locke, na realidade, acho que foi um precursor do iluminismo.Sua visão sobre o dinheiro e sobre a sociedade em geral, mais parecem previsões que se concretizaram! Difícil entender como há quase 500 anos atrás, alguém poderia enxergar com tanta facilidade, algo que hoje é encarado como um caminho sem volta.Os malefícios que se escondem por trás da pretensa utilidade e caráter organizacional do uso dinheiro. Algo do qual, parece que não vamos conseguir nos livrar tão cedo.As vezes tenho a infantil impresão de que, quem inventou o uso do dinheiro era um grande malandrão!! O dinheiro, esse agente que faz aflorar nas pessoas os sentimentos mais mundanos: a cobiça e a ganância, sentimentos que estão e já estavam em nós desde muito antes do advento do dinheiro, porém retraidos e, na minha maneira de entender, sabiamente retraidos. Como é possível uma simples convenção amarrar os homens do mudo todo de meneira irreverssível, prodizir guerras, exploração constante, fome, doenças, desigualdade, crimes, etc, etc, etc?Só posso concluir que o dinheiro acabou cegando praticamente toda a humanidade! Como um homem pôde perceber tal caracteristica, vivendo em uma época em que não haviam indústrias, marketing, informática etc? Como ele pôde avaliar os primórdios da exploração em massa? da exploração internacional por meio da “economia”.Acho que hoje, não há qualquer corrente de pensamento que considere o desuso do dinheiro e que não esteja ligada à alguma religião, seita ou mesmo à alguma ideia de regresso ao passado, viver em condições naturais, sem tecnologia, sem conforto, como se isso fosse condição sine qua non. Ledo engano!! O homem, comprovadamente tem capacidade de desenvolver 90% de seu raciocínio e, vlotar a ignorância seria impossível, tanto quanto será impossívem a raça humana, essa que é a única com capacidade de raciocinar, tolerar o uso do dinheiro, por muito mais tempo. Abraços filosóficos.
23/10/2006 às 22:07 #81172Miguel (admin)MestreOlá Brasil,Eu já havia lido algumas obras de Locke (Ensaio Acerca do Entendimento Humano e Carta Acerca da Tolerância, se não me engano), mas meu desconhecimento também era total com relação às obras políticas que vc citou. De qualquer modo, já estão na fila!Abraços...
25/10/2006 às 18:24 #81174Miguel (admin)Mestre25/10/2006 às 20:24 #81173BrasilMembroEu já havia lido algumas obras de Locke
Olá unVoltLí alguns trechos de obras de outros autores sobre as obras de Locke.O que eu achei interessante é que já naquela época, em que o dinheiro(acredito eu)era considerado uma boa solução para as relações, já que o comércio já existia antes do dinheiro, porém mal regulamentado, ele vê com muita clareza tudo o que só pudemos constatar séculos depois: A principal conseqüência da introdução do dinheiro é a criação de disputas intermináveis sobre o direito de propriedade e a necessidade de constituiras sociedades políticas. Assim como a geração de guerras e a simples exploração comercial ilimitada, desumana e inconsequênte.Pelo que eu entendi ele também acha necesário a manutenção de um Governo, porém, um governo totalmente livre de interesses, pessoais e de terceiros também. E isso não se conssegue esperando que as pessoas tenham ética, honestidade, etc. Ná minha opinião, isso é impossível diante da atual conjuntura e concepção de "sociedade" por parte das próprias sociedades.Abraços
25/10/2006 às 20:28 #81175BrasilMembroDepois eu comento isso, vou ter que ir buscar uma lupa! hehehe :D ;D :D ;D :DTá parecendo contrato de plano de saúde! ;D
25/10/2006 às 20:58 #81176Miguel (admin)MestreOlá Brasil,
O que eu achei interessante é que já naquela época, em que o dinheiro(acredito eu)era considerado uma boa solução para as relações, já que o comércio já existia antes do dinheiro, porém mal regulamentado, ele vê com muita clareza tudo o que só pudemos constatar séculos depois: A principal conseqüência da introdução do dinheiro é a criação de disputas intermináveis sobre o direito de propriedade e a necessidade de constituiras sociedades políticas. Assim como a geração de guerras e a simples exploração comercial tão ilimitada e inconsequênte.
Na verdade os problemas de concentração de renda — inevitáveis em sociedades baseadas no capital — já éram bastante evidentes em fins do séc XVII, mesmo a nível de Estado, com o Mercantilismo, cujo princípio vital é justamente a acumulação de metais preciosos*. O problema é que, como vc disse, a utilização do dinheiro é sempre posta tão fora de questão que são poucos os que se atravem a fazer questionamentos.*precioso | adj. | s. m. do Lat. praetiosuadj., que é rico; magnífico; raro; utilíssimo; que tem grande importância;fig., presumido, afectado; amaneirado;s. m., coisa preciosa.
Depois eu comento isso, vou ter que ir buscar uma lupa! hehehe :D ;D :D ;D :D
Começa assim: "Preservar o meio ambiente é nosso objetivo como estratégia de negócios."Porém o que eu achei interessante foi a associação: subentende-se que devemos preservar meio ambiente porque verde também é a cor do dinheiro..hehehe...Abraços.
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