Miguel (admin)

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  • em resposta a: A frase perfeita, não? #74430

    O problema de Deus e sua existência não pode ser resolvido pela razão.

    Porque as pessoas se preocupam tanto em determinar se existe ou não Deus ?

    É óbvio que isto é impossível.

    O pensamento não pode determinar ou negar a existência de Deus.

    É óbvio que o pensamento é limitado por seu conteúdo ou seja: memória.

    O deus atual, que o pensamento sustenta, é apenas uma idéia. Certamente é tão confortável acreditar em deus que tal idéia deve estar sendo já transferida geneticamente na estrutura do cérebro. Isto daria sustentação a teoria dos arquétipos, de Jung. Bastaria algum evento conveniente para despertar e cristalizar a idéia de Deus no cérebro e pensamento humano.

    Tudo que temos é o seguinte:somos criaturas, temos cérebro pensante, e o pensamento é limitado.

    Podemos viajar nas idéias e criações do pensamento, mas certamente jamais desvenderemos certas questões cósmicas.

    Isto pelo simples fato de não o podermos fazer. E talvez não seja nosso destino, como parte da criação, o saber. As vezes o homem se coloca muito no centro da criação, quando pode ser apenas uma parte, talvez insignificante, da mesma.

    Mas em certos momentos… quando o pássaro canta, quando o sol se põe ou a noite está agradável e estrelada, parece que se sente (e talvez apenas pareça) a presença de uma inteligência grandiosa, responsável por esta magnífica criação que é a vida é o universo…

    em resposta a: Filosofia Oriental #80139

    Olá Rodrigo,

    Agora entendi muito melhor a questão da negação do eu, obrigado pelas explicações.
    É semelhante a Jean-Paul Sartre, quando este diz que não existe natureza humana. E também lembra um pouco Heráclito, quando este afirmava que tudo está em constante transformação. Mas apesar das semelhanças, eu sei que a filosofia oriental tem métodos diferentes, e que o entendimento de Buda é diferente do entendimento racional da filosofia ocidental. Até mesmo o conceito de empirismo é diferente entre ocidentais e orientais.
    A visão de Buda também se assemelha a de David Hume.

    Mas eu acho que há diferenças entre a intenção ser boa e a ação ser boa. A intensão é res cogitans (pensamento/espírito) e a ação é res extensa (matéria). Das duas, somente a segunda interfere na matéria.
    É uma questão complicada, a classificação de bem e mal. Talvez nossa cultura maniqueísta nos force a pensar sempre na existência de duas forças antagônicas numa batalha. Talvez não seja necessariamente assim. O yin-yang, por exemplo, é excelente para mostrar que essas forças antagônicas formam uma única força maior, e que uma completa a outra. Ou seja, o bem e o mal não estão em batalha, mas em equilíbrio.
    Talvez seja assim, talvez não.

    Concordo que 1 vida é tão importante quando infinitas vidas. Aliás, não vejo diferença entre vida humana e vida animal. Ambas são formas de vida, e todas devem ser respeitadas.
    Infelizmente, às vezes matamos muitos insetos (baratas, cupins, formigas, mosquitos… sem contar as bactérias que matamos com antibióticos, e os vírus nas vacinas).
    São assassinatos que os humanos cometem a toda hora. Por exemplo, matar um mosquito que está sobrevoando a comida, ou sobrevoando um bebê. Mas como seria complicado, se não fosse assim…

    E os predadores? Será justo o leão matar um antílope para se alimentar? Ou seria justo o leão morrer de fome?
    Os animais não tem senso de justiça ou ética. Para eles, o fato de matar (mesmo que seja um filhote, o que geralmente acontece)não precisa de justificativa ou explicação. Simplesmente acontece.
    Nos humanos é diferente, pois temos cultura e ética. Mas se reparamos bem, na prática somos tão selvagens quanto os animais.
    O capitalismo selvagem, as crianças morrendo de fome, a violência generalizada, as guerras, etc.
    O animal mata para sobreviver. E o homem? também. Mas às vezes, o homem vai além, e mata sem justificativa. O homem pode ser ético, pode ser selvagem e pode ser pior que selvagem.

    É uma questão complicada. É polêmico.

    Uma revolução que vise acabar com a injustiça e a fome pode ter boas intenções. Mas pode ser corrompida, ou mesmo que não seja, pode trazer muitas mortes no seu decorrer. Não sei se é válido. Não sei se a intenção sendo boa, valida a prática material.
    A intenção é boa, e a maioria seria beneficiada. Na verdade, todos seriam benficiados, essa é a verdadeira intenção, mas é utópico crer que numa revolução ninguem vá morrer. As forças que se opõem a revolução causariam a morte de vários, (não a revolução em si).

    Para complicar mais ainda, vou trazer a questão para o plano pessoal:
    Você mataria alguém para se defender (se não houvesse como fugir)?
    Você mataria alguém que ameaça a vida de sua mãe ou esposa, ou irmã (se não houvesse outra opção, como apelar para a proteção policial)?

    Não precisa responder, é uma questão apenas para ser pensada. E pense nisto também: os muçulmanos morrem por um ideal. Eles acreditam que a vida de suas famílias corre risco com a invasão da cultura e economia ocidental. Além disso, eles crêem que morrer por Alá é recompensador. E a única saída que eles têm para tentar deter o avanço do capitalismo é o terrorismo. O terrorismo não é um ataque ao mundo ocidental, é uma reposta do mundo islâmico a todas atrocidades que o ocidente já fez e faz no oriente. Quem está certo, quem está errado? Quem é mal?

    Não defendo nenhum lado, mas não acredito que nesse caso exista certo e errado. Ou melhor, ambos estão errados. Mas julgar o certo e o errado é uma visão simplista que omite razões históricas, políticas, sociais e econômicas.

    A vida é como uma rapadura: é doce, mas não é mole não!

    Obrigado novamente, e aguardo novas mensagens.
    Um grandee abraço!!!!

    em resposta a: A frase perfeita, não? #74429

    Caro Marcelo Agassi,

    Compreendo a sua indignação, mas a vida não é tão simples.
    O livre-arbítrio também está dentro da religião. Como Deus poderia julgar as pessoas, se estas não tivessem a liberdade de traçar seus caminhos?

    Obs: Respondo de acordo com o dogma religioso, o qual tenho algum conhecimento, mas particularmente, eu não creio em julgamento divino. Apenas tentei responder sua dúvida dentro do que pregam as religiões judaico-cristãs.

    em resposta a: "Resenha d obras" #79711

    gostaria de receber a resenha sobre A Republica de Platão , agradeço desde já a quem puder me ajudar.

    em resposta a: Ideologia, Alienação e Senso Comum #73263

    Por favor preciso fazer um trabalho para entregar dia 23/09/2005 sobre censo comum e senso cientifico mais não encontro nada se tiver algo sobre esse senso mande o mais rapido possivel pelo meu e-mail.
    obrigada

    em resposta a: O Mito da Caverna #74057

    oi pessoal!Estou perdida!Meu professor pediu pra elaborar um esquema de leitura sobre o mito da caverna..alguem me da alguma dica??

    em resposta a: Filosofia Oriental #80138

    Oi Renan,

    Agora eu entendi a sua dúvida em relação à negação do eu. Vou tentar explicá-la.
    O que é 'eu'? Imaginemos que nosso corpo é apenas um recipiente para algo que é permanente em mim mesmo, esse algo, essa essência de mim mesmo é 'eu'. Buda dizia, porque ele teve a iluminação e percebeu coisas além da percepção comum, que esse 'eu' que acreditamos existir, na verdade não existe de fato, em essência. Nosso 'eu' não é algo permanente, nem único, nem essencial. Por isso que ele dizia que todas as coisas são não-eu, porque ele queria dizer que não há nada nelas que seja eterno, permanente.
    Se imaginássemos que o Universo (e toda a existência) fosse construído com blocos básicos (os átomos originais), cada bloco desses seria esse 'eu'. Buda diz que não existem blocos básicos para a existência e que as coisas são interações de tudo com tudo.
    Para que você entenda melhor o que quero dizer, recomendo que leia o livro 'O Tao da física', do Fritjof Capra. Nele ele explica como a ciência física mais moderna está descobrindo o que a sabedoria oriental já sabia há muito tempo, que as coisas são interdependentes e que não há nada que se possa chamar de essencial, que tudo é essencial. E ele também fala da incapacidade de tentar explicar com palavras (com a linguagem) essas descobertas feitas pela física moderna, a mesma dificuldade encontrada pelos iluminados em explicar a verdade que eles atingiram.

    Que bom que concordamos sobre Maldade e Bondade.
    O objetivo de uma ação é que faz ele ser boa ou má. Talvez, a intenção de uma ação é que faça ela ser boa ou má, também. Pois, mesmo que uma determinada ação não tenha gerado os resultados esperados, a intenção foi boa, então a ação foi boa também. Você concorda?

    Quanto a uma revolução ser boa ou não, por querer ajudar muitas pessoas em detrimento de uma minoria, essa questão é mais complicada pois não podemos trabalhar com quantidades de vidas. Toda a vida é importante por igual, ou seja, um amigo meu, por exemplo, não é somente tão importante quanto eu, mais é tão importante quanto todo o resto da vida, entendeu? 'Matematicamente' falando, 1 é tão importante quanto o infinito.

    Que Deus Ilumine teu caminho…
    Abraço meu amigo…

    em resposta a: O que é o AMOR #80421

    Nahuina, você tem razão.
    Saiu assim sem querer, por isso vou tentar melhorar.
    Quando eu disse: “amor entre homem e mulher é irracional” entenda que eu estava me referindo exclusivamente ao sexo (e não a amizade entre os sexos)
    Então, na verdade eu tentei dizer que o sexo é irracional. Mas é claro que isso inclui qualquer tipo de relação sexual, e não necessariamente hetero.

    Então, a frase correta seria “aquele amor que é exclusivamente sinônimo de sexo é irracional”.

    E acresento (como já havia feito no texto original) que não há separação entre os tipos de amor. Todos eles se misturam e essa divisão é apenas didática.

    Valeu a ajuda!

    em resposta a: A frase perfeita, não? #74428

    Marcelo Agassi, em 20/09/2005:


    Ouso muito desse tal DEUS mas quem e ele? Como as pessoas podem amar a algo ou alguem sem almenos ver ou falar ter algum contato se DEUS e tao bom porque ele deixa pessoas inocentes moreren ? Porque nao mudar? Se DEUS e bom e pode fazer o bem e nao faz ele nao e bom se ele nao pode entao ele nao e DEUS.

    Existe uma premissa na qual deus compensará os sofredores e punirá os injustos. Chama-se Princípio da Compensação

    …todavia, isso ainda não responde a sua pergunta: por que precisamos sofrer tanto para, só muito depois, sermos premiados?

    Ou qual o sentido de precisar “torrar a mão” para saber que o fogo queima?

    em resposta a: A frase perfeita, não? #74427

    Ouso muito desse tal DEUS mas quem e ele? Como as pessoas podem amar a algo ou alguem sem almenos ver ou falar ter algum contato se DEUS e tao bom porque ele deixa pessoas inocentes moreren ? Porque nao mudar? Se DEUS e bom e pode fazer o bem e nao faz ele nao e bom se ele nao pode entao ele nao e DEUS.

    em resposta a: Sociedades Secretas #80389

    Olá David,
    Convordo com sua visão de mundo. Só que no momento não tenho nada a acrescentar.

    Sobre os filmes:
    Procure sim, JFK é fácil de achar.

    Farenheit de Michael Moore é muito bom. Eu gostei muito. Procure ver também Tiros em Columbine, do mesmo cineasta.

    No forum “O CONSERVADORISMO DE MARXISTA”, eu indiquei vários filmes e livros. Foi a penultima postagem que eu fiz lá. Passe lá e confira.

    Valeu

    em resposta a: Sociedades Secretas #80388

    Confesso que minha visão contemporânea, é bem curta. Porque vejo apenas os EUA o único com enormes intenções sobre o mundo.
    Já havia falado da Illuminati, e mesmo conhecendo um pouco desta sociedade, fico meio cético a respeito da existência da ordem.
    Mas analisando o percurso da história norte americana sobre o mundo, cada vez mais creio que se trata de um país com ambiciosidades a nível global, e a Illuminati como ferramenta principal.

    Vou ver se encontro este filme nas locadoras.

    Já assistiu Farenheith (acho que é assim que escreve)?

    em resposta a: O que é o AMOR #80419

    “a vaidade de serem amados, os fazem benignos” (Mathias Aires, Filósofo Brasileiro – 1705/1763)
    Mathias Aires descrevia o amor como mais um dos impulsos da vaidade humana.

    em resposta a: O que é o AMOR #80418

    O Amor é a ausência de sí mesmo.

    Se manifesta em momentos especiais, quando se vislumbra um acontecimento, por um instante, fora do espaço e tempo.

    Este momento não pode ser capturado pela razão.

    em resposta a: Sociedades Secretas #80387

    Olá David, tudo bem?

    Acredito que haviam segredos que o próprio presidente Sarney não sabia.

    O filme JFK é sobre John Kennedy e os “reais” motivos de seu assassinato. O filme fala da máfia, da Guerra Fria, da questão cubana, do Vietnã, etc…É uma aula de história com algumas especulações no final. Até hoje as pessoas não tem acesso a aquelas informações: a autópsia, a montagem de fotos, a bala mágica, etc… Você tem que assistir.
    Pelo que eu vi você postar até agora, acho que você vai gostar desse filme.

    Um abraço
    Valeu!

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