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renan_m_ferreiraMembro
É difícil escolher apenas um dentre vários grandes filósofos do séc. XX, tais como: Sartre, Simone de Beauvoir, Foucault, Derrida, Camus, Wittgenstein, Merleau-Ponty, Adorno, Walter Benjamin, Horkheimer, Marcuse, Althusser, Deleuze, Chomsky, Michel Pêcheux, Lévi-Strauss, Lacan, Mcluhan, Bruce Lee, Popper, Piaget, Vygotsky… Entre vários outros de todas as nacionalidades, incluindo os brasilieros: Gilberto Freyre, Paulo Freire, Leonardo Boff, Darcy Ribeiro, Marcos Bagno e Marilena Chaui que sem dúvida estão entre os grandes nomes daquele século.Curiosidade - no link abaixo há uma lista que enumera cronologicamente os filósofos mais importantes (da Antiguidade à Idade Média pré-Renascentista), todos com data e local de nascimento:http://interludico.blogspot.com/2011/05/cronologia-filosofos-mais-importantes.html
renan_m_ferreiraMembroQual o livro mais antigo do mundo?Veja no link abaixo uma lista dos livros em ordem cronológica:http://interludico.blogspot.com/2011/05/qual-o-livro-mais-antigo-do-mundo.html
renan_m_ferreiraMembroÉ impossível eleger apenas um livro para a humanidade. Mas dentre os mais importantes, considero estes:Os Vedas (Índia Antiga, literatura religiosa e filosófica hindu) - Os Vedas foram a base para quatro Escolas de Pensamento da Índia Antiga. I-Ching (China Antiga, filosofia e misticismo) - Este livro foi o mais importante para o Confucionismo e posteriormente para o Neo-Confucionismo. É um dos livros mais lidos da história e ainda serve de base cultural para o povo que constitui o país mais populoso do mundo. A Bíblia (literatura religiosa cristã) - É o livro que orienta a maior religião do mundo em número de fiéis. Pilar fundamental da cultura ocidental e o livro mais vendido do mundo. Ilíada/ Odisséia (Homero, Grécia Antiga, literatura épica) - Os dois livros influenciaram poetas, filósofos e romancistas desde a Grécia Antiga até a atualidade. A República (Platão, Grécia Antiga, filosofia) - É talvez o livro mais polêmico e influente da Grécia Clássica. O Platonismo também exerceu forte influência no pensamento medieval (teologia de Agostinho) e moderno (Descartes), além de vários outros. Bhagavad Gita (Índia Antiga, literatura religiosa e filosófica hindu) - A população hindu constitui uma das mais numerosas do globo terrestre, além disso, este texto é lido também por pessoas de outras culturas. Alcorão (Península Arábica, Idade Média, literatura religiosa islâmica) - O islamismo é a segunda maior religião em número de fiéis. O Alcorão é leitura obrigatória para todos os fiéis e recomendável para não fiéis. A Origem das Espécies (Charles Darwin, séc. XIX, biologia) - De acordo com Freud, Darwin infligiu a segunda ferida no narcisismo da humanidade. O Manifesto Comunista (Marx e Engels, séc XIX, política e sociedade) - Um livro impactante! A partir deste, a teoria econômica, a visão da história, do trabalho e as políticas sociais seriam transformadas. Não se pode negar que mesmo no mundo capitalista de hoje, muito do marxismo sobrevive nos movimentos sociais, políticos e até artísticos. O Capital (Karl Marx, séc. XIX, economia, sociedade, filosofia e ciências humanas) - Influenciou a sociologia, antropologia, filosofia, arte, economia e política do século XX. Nomes como: Lenin, Rosa Luxemburgo, Gramsci, Lukácks, Althusser, B. Brecht, Sartre, Olga Benário, L. Carlos Prestes, Che Guevara, Fidel Castro, Camus, Oscar Niemeyer, J. Saramago, Frida Kahlo, Paulo Freire, P. Neruda, Merleau-Ponty, Lévi-Strauss, Leonardo Boff e os filósofos da Escola de Frankfurt (Teoria Crítica), além de muitos outros, foram marxistas. O Capital ensina as bases do materialismo histórico (ciência) e do materialismo dialético (filosofia). A Interpretação dos Sonhos (Sigmund Freud, séc XIX, psicanálise) - Promoveu uma revolução no interior da medicina e que mais tarde se irradiou para a filosofia, antropologia e para as artes. Freud mudou a forma como nós olhamos para nós mesmos. O Livro Vermelho (Mao Tsé-Tung/ Lin Piao (org.), (séc. XX, citações de Mao Tsé-Tung) - É o segundo livro mais vendido na história da humanidade. A população chinesa é constituída por mais de 1 bilhão de pessoas.
renan_m_ferreiraMembroUm poema que escrevi recentemente é intitulado: O nada é um paradoxo.Segue o poema no link abaixo:http://interludico.blogspot.com/2011/05/o-nada-e-um-paradoxo.html(espero que gostem)Talvez também seja de interesse essas postagens:Sobre a transitoriedade da vida:http://interludico.blogspot.com/2011/05/memento-mori.htmlO hermetismo na poesia de Augusto dos Anjos:http://interludico.blogspot.com/2011/05/poema-de-augusto-dos-anjos.html
renan_m_ferreiraMembroApesar de eu aceitar a existência da alma imortal, há também a questão da transitoriedade da vida e do sentido da vida.Fiz um vídeo (curtíssimo, apenas 3 minutos e meio de duração) sobre a questão da transitoriedade da vida. Aqui está o vídeo e a sua descrição:http://interludico.blogspot.com/2011/05/memento-mori.htmlNesse vídeo eu procurei resumir Heráclito, Freud (pulsão de vida e de morte), o pensamento barroco (memento mori, carpe diem) e toda uma tradição artística que trata desse tema.Na vida, tudo é efêmero, tudo é transitório. Então, como podemos ter a ideia de infinito? Será que Descartes acertou em seu racionalismo? Como negar o que os sentidos nos dizem? Como negar os sentidos (sendo eles, pelo menos em parte, determinantes de nossa consciência)?
renan_m_ferreiraMembroO rompimento da tradiçãoQuatro feridas no narcisismo da humanidade: http://interludico.blogspot.com/2011/05/quatro-feridas-no-narcisismo-da.html
renan_m_ferreiraMembroRubinero, concordo em parte com você. Gostaria apenas de acrescentar o seguinte.As tradições podem ser mantidas de dois modos:1- Supersticioso e inconsciente 2- Racional e consciente.Nem toda tradição é ruim. Como exemplo, mostro esta cantiga trovadoresca cantada no idioma galaico-português. É claro que a tradição da cantiga de amigo trovadora já está morta, mas sua influência ainda pode ser sentida tanto no fado português quanto na música folclórica nordestina (dos versos da literatura de cordel ao repentismo). Aqui está o link para ouvir a cantiga medieval galaico-portuguesa:http://interludico.blogspot.com/2011/04/trovadorismo.html
renan_m_ferreiraMembroPrimeiro devemos entender o que Sócrates considerava/entendia como uma “atitude racional”.Depois, devemos ter consciência de que a atitude racional é um ideal de moral, uma meta, algo que buscamos por toda a vida.
renan_m_ferreiraMembroNão vejo como uma questão filosófica apenas, mas além disso.Baseado em Sócrates/Platão e em vários outros, acredito que sim. A alma existe.Recomendo a leitura de Fédon (livro de Platão).Na minha opinião pessoal, a alma existe, e disso não tenho nenhuma dúvida.O que podemos debater é o conceito de alma. Para isso, sugiro uma consulta ao seguinte livro:BRUNEL, Pierre. et al. Dicionário de Mitos Literários. Rio de Janeiro: José Olympio, 1997.Sobre a alma, deixo este poema para a reflexão:http://interludico.blogspot.com/2011/04/estrangeiro-no-mundo.html
renan_m_ferreiraMembroCaro, Miguel DuclósConcordo com seu ponto de vista. O materialismo histórico e o materialismo dialético conseguiram amenizar os efeitos extremamente nocivos da economia liberal do final do século XIX e início do século XX. Ainda existe muito a ser feito, mas é bem verdade que o mundo mudou (pelo menos um pouco) pelas mãos dos trabalhadores. Parabéns pela sua exposição!Recomendo que leia o poema “O operário em construção” de Vinícius de Moraes. Este belíssimo texto ilustra um pouco do que você sabiamente soube colocar aqui.Caro, BrasilCongratulações pelas suas palavras! Mesmo não escrevendo mais no fórum, acompanho com felicidade suas postagens. É animador ver que a esperança ainda habita a alma humana, pelo menos em alguns. Continuemos assim!Obviamente o autor em questão não previu tudo, mas pôde prever muitas coisas, dentre elas a ação dos reformistas e a globalização (que já estava ocorrendo desde aquela época, mas não com este nome).Observe o trecho abaixo:“Pela exploração do mercado mundial, a burguesia imprime um caráter cosmopolita à produção e ao consumo em todos os países. Para desespero dos reacionários, ela retirou da indústria sua base nacional. As velhas indústrias nacionais foram destruídas e continuam a sê-lo diariamente. São suplantadas por novas indústrias, cuja introdução se torna uma questão vital para todas as nações civilizadas, indústrias que não empregam mais matérias primas nacionais, mas sim matérias primas vindas das regiões mais distantes, cujos produtos se consomem não somente no próprio país mas em todas as partes do globo. Em lugar das antigas necessidades, satisfeitas pelos produtos nacionais, nascem novas necessidades que reclamam para sua satisfação os produtos das regiões mais longínquas e dos climas mais diversos. Em lugar do antigo isolamento de regiões e nações que se bastavam a si próprias, desenvolve-se um intercâmbio universal, uma universal interdependência das nações. E isto se refere tanto à produção material quanto à produção intelectual. As criações intelectuais de uma nação tornam-se propriedade comum de todas. A estreiteza e o exclusivismo nacionais tornam-se cada vez mais impossíveis; das inúmeras literaturas nacionais e locais, nasce uma literatura universal”. “A burguesia despojou de sua auréola todas as atividades até então reputadas veneráveis e encaradas com piedoso respeito. Do médico, do jurista, do sacerdote, do poeta, do homem da ciência fez seus servidores assalariados”.“A burguesia só pode existir com a condição de revolucionar incessantemente os instrumentos de produção, por conseguinte, as relações de produção e, com isso, todas as relações sociais... Essa subversão contínua da produção, esse abalo constante de todo o sistema social, essa agitação permanente e essa falta de segurança distinguem a época burguesa de todas as precedentes. Dissolvem-se todas as relações sociais antigas e cristalizadas... as relações que as substituem tornam-se antiquadas antes mesmo de ossificarem-se. Tudo que era sólido e estável se esfuma, tudo o que era sagrado se torna profanado...”.Manifesto do Partido Comunista, 1848.
renan_m_ferreiraMembroTalvez vocês gostem:http://interludico.blogspot.com/Leiam a descrição do blog, depois vejam as postagens.
renan_m_ferreiraMembroSobre dualismo e pluralismo (na vida e na poesia), visitem este blog:http://interludico.blogspot.com/Boa semana a todos!
renan_m_ferreiraMembroOlá, Nairan.É uma questão muito complexa, envolve mais crença do que conhecimento científico. Nesta questão, o conhecimento intuitivo, creio eu, é mais válido. Para saber a que me refiro quando digo "conhecimento intuitivo" leia sobre “práticas de meditação” e pesquise também as escolas do pensamento oriental (na Índia e China, especialmente).Algumas dessas escolas tradicionais eu listarei a seguir.Primeiro as escolas surgidas na Índia:1. Sankhya: forte dualismo teórico entre mente e matéria.2. Raja Yoga: enfatiza a meditação.3. Nyaya (ou lógicas).4. Vaisheshika: escola empírica e “atomista” (fundada antes de Demócrito).5.Mimamsa: escola anti-ascética (recusa a mortificação dos sentidos) e anti-mística.6. Vedanta: opõe o ritualismo védico em favor do misticismo.E algumas escolas chinesas:1- Taoísmo: fundada por Lao Tze, lendário autor do Tao Te Ching.Outro taoísta importante foi Chuang Tzu (séc IV a.C.), conhecido pelo seu “sonho no qual era uma borboleta”.2- Lógicos ou Escola dos Nomes: trabalha com a lógica, os paradoxos e os nomes. Seus principais representantes são Hui Shi (séc IV a.C.) e Gongsun Long (325 – 250 a.C.) cujo texto “Quando um cavalo branco não é um cavalo” escrito em forma de diálogo é bem famoso.E este notável pensador chinês:Wang Yangming (1472 – 1529) formulou o pensamento que se tornou o mais proeminente do xinxue (estado da mente). Ensinava que os objetos não existem inteiramente separados da mente porque é a mente que os forma. Não é o mundo que dá forma à mente, mas é a mente que dá razão ao mundo. O conhecimento, para Wang Yangming, é inato, entretanto, ele entendia o conhecimento como ação. Conhecimento é ação, dizia ele.Obviamente, falo como leigo em física, mas até onde consegui entender, a física contemporânea não consegue definir satisfatoriamente o conceito de matéria.Creio que a matéria determina nossa existência na Terra, enquanto espíritos habitando corpos, mas o oposto também é verdadeiro. Temos aí uma relação dialética.Quando digo que a matéria não é a existência em si, significa crer que a matéria é apenas a parte efêmera da existência, porque a essência é a ideia (eterna).Peço que não confunda alma e energia, são coisas diferentes. Segundo algumas tradições, o homem possui sete níveis de existência, algumas delas são a matéria, a energia e o espírito.Se debatermos o tema “alma” apenas com os olhos da ciência, realmente ficaremos limitados. Mas a metafísica e a teologia explicam a alma de forma coerente. É claro que, às vezes, também tenho minhas dúvidas, mas acho importante conhecer um pouco de todos esses pontos de vista e não apenas o científico.Boa semana.
renan_m_ferreiraMembroBlog sobre poesia, música, cotidiano, filosofia etc. Segue o link:http://interludico.blogspot.com/Deixo aqui um poema para a reflexão:http://interludico.blogspot.com/2011/04/estrangeiro-no-mundo.htmlTema do poema: a alma imortal (baseado em Platão e em Dante Alighieri)
renan_m_ferreiraMembroSe Sócrates fugisse ele não teria uma vida digna. Foi sem dúvida um mártir e pai da filosofia ocidental (apesar de ter havido filósofos antes dele).Deixo um poema para vocês pensarem:http://interludico.blogspot.com/2011/04/estrangeiro-no-mundo.html
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