Miguel (admin)

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  • em resposta a: Cristianismo #75120

    Saudações,
    Aqui bem cabe um texto que escrevi a uns ateus humanistas materialistas céticos niilistas arrogantes há alguns dias.

    Humanismo Secular

    O Humanismo Secular é uma corrente de múltiplos pensamentos e idéias que têm como objetivo a deificação do ser humano em detrimento do louvor devido ao Soberano Senhor e Criador dos céus e da terra.
    Diversos filósofos, cientistas e pensadores têm procurado encontrar meios, formas e maneiras para tentar desacreditar o relato bíblico. Em outras palavras, buscam negar a Verdade.
    Sob uma esdrúxula e ridícula máscara de defensores do pensamento e da ciência, esses indivíduos são, em grande parte dos casos, promotores de discussões e de debates que, freqüentemente, não levam a nada e nem a lugar nenhum.
    Como viajantes perdidos em meio a um deserto, caminham em círculos com suas almas desassossegadas e inquietas. Escravos de seus próprios pensamentos e idéias fantasiosas, são, na verdade, dominados por suas paixões e apetites, esquecendo-se de que, quer queiram quer não, como qualquer outro ser humano, terão de prestar contas diante do Deus que lhes deu a vida, o Criador, o Todo-poderoso.
    Argumentam, de forma infantil e perceptivelmente imbuída de segundas intenções, que o homem deve depender da ciência e do método científico para poder aceitar ou entender algum fato, fenômeno ou acontecimento. Contudo, parecem, deliberadamente, se esquecer que no seio dos cristãos existem muitos homens de ciência, professores, físicos, matemáticos, biólogos, médicos, pesquisadores, etc… Contudo, o que, de fato, ignoram é que por mais dotada de inteligência e conhecimentos que uma pessoa possa vir a ser, se tal pessoa não tiver recebido de Deus o dom da fé, tal pessoa será tão cega e ignorante em relação aos assuntos espirituais como um cego o é diante de um livro impresso.
    Os humanistas seculares se baseiam na razão, na lógica, na dedução e, fundamentalmente, na suposição e no “achismo” ( eu acho). Suas tentativas em se utilizar da ciência para tentar negar a existência de Deus, são como surdos que, de posse de partituras musicais, afirmam que a música não existe.
    Contudo, os principais motivadores de suas investidas são: a arrogância e a incredulidade. E é justamente por serem arrogantes que não conhecem a Deus. E a não ser que se arrependam, permanecerão sem conhecê-lo, estando assim, desgraçadamente separados de Deus. Pois está escrito:
    “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.” (Mateus 5:3)

    Além disso, quase que invariavelmente, os humanistas seculares citam, com freqüência, escritos de filósofos, cientistas e pensadores agnósticos e ateus, como Nietzsche, Marx, Einstein, Darwin, Twain, dentre outros.
    Existe uma frase atribuída ao inventor Thomas Edison onde ele teria dito o seguinte:
    ” Eu nunca vi a menor prova científica das idéias religiosas de céu e inferno, de vida futura para os indivíduos, ou de um Deus pessoal”.
    Essa frase é um excelente exemplo para os cristãos. Seja lá quem for que tenha dito isso, essas palavras atestam que o autor de tal afirmação não possuía o dom da fé. Sem esse dom, que é espiritual, sobrenatural e divino, ser humano algum pode entender as coisas de Deus. Por mais culta e erudita que seja a pessoa, espiritualmente é cega e simplesmente não vê e não entende as coisas de Deus.
    Digo que esta frase é excelente para os cristãos pois é motivo para sermos muitíssimo gratos a Deus por não nos encontrarmos em meio àqueles que, por nada, ao procurarem negar as Escrituras, chamam, quais suicidas, a condenação e a destruição para si mesmos.
    Com o intuito mascarado de procurar justificar as ações que, em oculto praticam, procuram se valer da argumentação de um “livre pensar” quando, na verdade, o que desejam é um livre agir, ou seja, a licenciosidade, não a liberdade. Mas Deus tem visto o que fazem em oculto e conhece-lhes os pensamentos, bem como os intentos.
    O homem de Deus crê, entende, percebe, pensa, medita, reflete e pondera. O pensar dos cristãos é o verdadeiro pensamento livre, pois não estamos sujeitos aos enredos da mentira e do engodo dissipados por Satanás, e nem escravos do pecado e da injustiça, pois foi o próprio Deus que, em Cristo, nos libertou. Nós somos livres.
    Os apóstolos Pedro e João eram homens incultos e iletrados, porém a sabedoria que Deus lhes concedeu será um testemunho eterno para a glória de Deus (cf. Atos dos Apóstolos: Capítulo 4). Já o Apóstolo Paulo, Moisés e Salomão eram homens cultos e eruditos. Contudo, ninguém, nem eles e nem nós, cultos ou analfabetos, eruditos ou incultos, jamais pôde conhecer a Deus pela mente e pelo intelecto tão somente. Antes, todo o conhecimento de Deus e de seus mistérios só pode se dar pela fé. Uma vez possuindo fé, que só pode ser concedida pelo próprio Deus, então o homem se torna verdadeiramente sábio e conhecedor do que, por Deus, nos está preparado. E por isso nos regozijamos. E é igualmente pela fé que alguém pode ser salvo do inferno, graças ao sacrifício do Senhor Jesus Cristo na cruz.
    Finalmente, os humanistas seculares, por não conhecerem a Deus, e conseqüentemente, permanecerem na cegueira espiritual, não podem ver e nem entender o reino de Deus, pois está escrito:
    “Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” ( João 3:3).
    Por isso, freqüentemente, confundem os verdadeiros discípulos do senhor Jesus Cristo com os apóstatas da Igreja Católica Romana, os quais promoveram a Inquisição e muitas outras aberrações.
    Pouco, ou mesmo nada, importa aos cristãos o que quer que tenha sido dito pelos papas ou pelos tribunais da inquisição. O que nos importa e sempre importará é a imutável e eterna palavra de Deus, diante da qual todo o conhecimento humano, por mais útil que possa vir a ser, é reduzido a nada…ao vácuo.
    Talvez os humanistas seculares com seus livros, “estudos “, publicações e sites na internet consigam algum brilhozinho bruxuleante em meio a outros incrédulos como eles. Quanto a nós, cristãos, que vivemos pela fé, e que também nos utilizamos da ciência, diante dos nossos olhos resplandece a glória e a majestade do fulgor da Luz, o Senhor Jesus Cristo, o Sol Nascente das Alturas.

    ” Certamente a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.
    Pois está escrito:
    Destruirei a sabedoria dos sábios, e aniquilarei a inteligência dos entendidos.
    Onde está o sábio? Onde o escriba? Onde o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria do mundo?
    Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar aos que crêem, pela loucura da pregação. “(1 Coríntios 1:18-21)

    ” Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são;
    a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus. ” (1 Coríntios 1:26-29)

    Valenic

    em resposta a: Cristianismo #75119

    Olá a todos

    não devia, mas…..

    O que tal não brigarmos(?), ao menos descardamente.

    não falemos mais em ateísmo ou teísmo…

    temos no mundo tais e tais pessoas:

    a)o Crente de olhos fechados
    b)o descrente de olhos fechados
    c) o crente de olhos abertos
    d)o descrente de olhos abertos

    de um modo geral…..

    o crente de olhos abertos consegue estabelecer diálogo com o descrente de olhos abertos….

    abs.

    em resposta a: A questão do suicidio #75839

    Alex,

    De volta ao nosso amigo… Depois do acontecido procurei me informar melhor. Ainda tem muito mais para se ver sobre o sujeito, mas, até agora, parece que vou ter que separar Chomsky dos “chomskianos de sopetão”. (E quem sabe eu mesmo tenha respondido de sopetão.)

    O projeto de Chomsky, pelo que pude perceber até agora, é bem mais modesto do que imaginava. Assim, provavelmente tenha sido prematura a analogia do seu projeto de gramatica gerativa com o projeto neo-positivista da linguagem ideal…

    Ao que parece, até agora, ele partiu do desejo de entender como algumas regras aparentemente simples de gramática conseguem gerar as mais variadas construçoes e levar a um fenomeno tao complexo como o da linguagem. No mais, ele deixou muita coisa implicita ou mesmo nao desenvolvida. A questao dos pressupostos possiveis, entao, foi isca para os outros.

    Talvez mais a frente eu acabe recolocando a crítica, mas, por hora, está tudo em suspenso. Contudo, uma coisa estava certa: esse sujeito é complicado.

    Agora, deixando isso de lado aqui, vou tentar rememorar o traçado até aqui:

    Replay fast-forward
    1- partimos da questao do suicidio,
    2- fomos para a questao do subjetivo,
    3- daí caimos na pergunta pelo determinismo,
    4- entao à reduçao materialista,
    5- reintroduzida (FINALMENTE) a questao do sentido, do espirito,
    6- de novo a pergunta pela consciência,
    7- da consciencia para a linguagem,
    8- a derrapada materialista de novo,
    9- existencialismo,
    10- escorregão positivista,
    11- crítica à reduçao da razao positivista,




    e daí a duas vias (nao auto-excludentes):

    • reintroduçao da questao do sentido pela via metafisica com entrelaçamento de posturas existencialistas, espiritualistas e humanistas
    • questao da consciencia e da linguagem (incluindo querela chomskiana)

    Depois do trajeto percorrido, dado o esgotamento, proponho retorno e enveredamento por outra via já enunciada mas que ficou por tempo demais implicita: a questão do Outro

    Suicídio como postulado no inicio, como opçao livre, é colocado existencialmente por quem nao encontra mais sentido em viver. Se nao encontra mais sentido nela, houve diminuiçao de valor da mesma. (sentido <--> valor)

    O problema do suicidio se tornou hoje mais candente do que antes devido ao fenomeno de desconstruçao do ethos tradicional enquanto morada simbólica onde o homem se sentia abrigado. Daí a sensaçao de estranhamento, perda de sentido, pragmatismo utilitarista etc. Daí o retorno (pela porta dos fundos) daquela que tinha sido expulsa pela porta da frente.

    Bem… a questao é:
    # uma vez contatado o fracasso do individuo moderno na construçao do sentido a partir de si – ao ponto de colocar realmente a pergunta pelo suicidio;
    # observado (e nao tenho estatísticas!!) que quem o faz é invariavelmente “individuo individual” – compreensao de si que nao passa pela construçao pelo Outro;
    # postulado que suicidio só é colocado em caso de solidão – ou experiencia forte de solidão;

    O que dizer da relaçao: suicídio <--> sentido <--> solidão ?

    O homem dilacerado que coloca existencialmente a pergunta pelo suicidio (implica que pouquissimos fizeram já que aqui estamos no nivel paupérrimo da reflexão – é comum um moribundo procurar viver através da reflexao sobre a vida) experimentou essa dilaceraçao na amputaçao do mundo e do outro?

    []'s

    em resposta a: Deus mito do homem #73327

    A minha consciência me diz que Deus existe. Portanto, para mim, ele não é um mero mito do homem. Mas, por outro lado, tal afirmação faz-se verdadeira, porque Deus é para a humanidade a caricatura mal feita que fizemos dele ao longo da história. Não somos merecedores da visão de Deus, logo ele não deixará de ser para cada indivíduo a caricatura única que pintamos com os pincéis da nossa inteligência e sensibilidade. Não sendo detentores da verdade, cada um de nós terá a sua próprio visão meio certa ou meio errada da divindade. Eu arriscaria dizer que há uma infinidade de Deus e, em meio ao mar de “deuses” que a nossa inteligência deficiente criou, está o verdadeiro, único e perfeito.

    em resposta a: Pode um ser perfeito criar seres imperfeitos? #76311

    Deus é perfeito, mas isso não implica dizer que tudo que ele tenha criado também o seja. Somos imperfeitos porque Deus, de tão perfeito que é, deu-nos o livre-arbítrio para progredirmos com os nossos próprios pés, sendo, portanto, merecedores de todo mérito ou descrédito; mas nós, contrariados com os nossos frequentes erros, queremos pôr a culpa em Deus porque ele não já nos criou perfeitos, despojando-nos, assim, de toda responsabilidade pelo que fazemos.

    em resposta a: Cristianismo #75118

    “Moscas mortas infectam e fazem fermentar o ungüento do perfumista; uma pequena tolice pesa mais que a sabedoria, que a glória. A mente do sábio vai pelo bom lado mas a do insensato vai pelo lado errado. Mesmo estando a caminho, ao estulto, quando anda, falta o entendimento: ele faz todos dizerem: 'É um insensato!'”

    em resposta a: Cristianismo #75117

    Fernando,

    “sou comuna , gostaria de expropriar o avarento e distribuir o que ele acumulou aos pobres”

    vc que crê (fé completamente cega) nessa utopia comunista é tao ou mais fanático do que o outro aí que crê em Deus! utopia por utopia, deixe o sujeito seguir a fé dele, vc tb tem a sua… vc o impio (!), e ele o porco capitalista, alienado, burgues e outros nomes… nao vejo diferença de atitude, exceto que no caso cristao, se for praticado, ainda restará lugar para o amor no mundo – na utopia comuna nao vai precisar pq tudo se reduziu ao economico.

    “sou comuna , gostaria de expropriar o avarento e distribuir o que ele acumulou aos pobres”

    foi o que muitos fizeram atacando os porcos capitalistas com facas, paus e pedras. ah… nao existiu ainda o comunismo perfeito…

    É CLARO!!!

    ps: o capital de marx é infinitamente mais chato do que qualquer outra coisa.

    em resposta a: Cristianismo #75116

    Certo Valenic( que nome mais estranho! Soa-me como algo misantrópico…enfim). Então sou ímpio. Agora quando a dobrar-me de joelhos quer queira ou não….Ora, qualquer um pode ser colocado de joelhos, hoje em dia então, com a criminalidade crescente( por problemas sociais, e não devido aos ímpios como eu….por sinal, onde anda teu deus??), ser humilhado, etc, mas nunca por algo que não existe( pelo menos que não pode ser provado pela ciência), algo transcendente . Prefiro ser um ímpio que um crente como vc,que talvez sequer tenha compaixão, pelos mais humildes,etc. Vc está me parecendo aqueles fanáticos que têm orgasmos ao se identificarem com o absoluto( que não existe, ao menos para ateus como eu).Enfim, fica aí com a tua adoração, que eu vou vivendo cá comigo.Passe bem( mas não muito)

    em resposta a: Cristianismo #75115

    Saudações!

    “Acho que também não sou ímpio( mas aí depende do conceito)” (Fernando)

    Comecemos pelo “acho”. Achismo não significa nada e nem coisa alguma, principalmente em se tratando do absoluto que paira sobre todos, quer queiramos quer não. Não há, absolutamente, como, e nem por onde, relativizar o que é perfeito e absoluto. E perfeitas e absolutas são as palavras dAquele à respeito de quem você diz que não louva.
    Suas palavras, infelizmente, são a confissão de um coração ímpio. Um coração ímpio, que não crê, que não tem fé e nem respeito por aquele diante de quem vais ter de dobrar os joelhos, novamente, quer queiras, quer não.
    Não há neutralidade possível diante de Deus. Ou se é ímpio ou se é justo. E se é justo é porque foi justificado. E se foi justificado é porque creu naquele que justifica, a saber, Deus. Se não creu não é justificado, se não é justificado, é ímpio. Segundo o que Ele diz.
    Você é um belo cumprimento das palavras do Salmo 10. Um ímpio “com tudo o que tem direito” (infelizmente (pra vc mesmo).

    “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus.” Salmos 14:1

    Valenic

    em resposta a: Cristianismo #75114

    Não bendigo ao avarento, ao contrário, sou comuna , gostaria de expropriar o avarento e distribuir o que ele acumulou aos pobres. Acho que também não sou ímpio( mas aí depende do conceito). De toda a forma , não busco,não louvo e muito menos, sequer , considero a existência de Deus. Vc não teria algo mais profundo a dizer, do que simplesmente, copiar a chatura deste salmo?.

    em resposta a: Cristianismo #75113

    “Porque o ímpio gloria-se do desejo da sua alma; bendiz ao avarento, e renuncia ao SENHOR. Pela altivez do seu rosto o ímpio não busca a Deus; todas as suas cogitações são que não há Deus.”
    Salmos 10:3,4

    Valenic

    em resposta a: Por que Marx errou? #73774

    O meu xará entra no debate e o eleva ao mais alto nível sustentando um parecer lúcido e esclarecedor. Nunca se criou tantos mecanismos de acumulação de capital sem lastro em todos os duzentos anos de capitalismo. A teoria da mais valia de Marx é atualíssima. A horda de desempregados, chamados por Marx de exército de reserva do capitalismo continua crescendo e sustentando a liberdade do capital circular e concentrar riqueza e poder por um lado, pobreza e guerras por outro lado. Burguesia e proletariado, os primeiros detém os meios de produção e os últimos a força produtiva, que nada têm além de seus laboriosos braços. Só gostaria de salientar o caráter alienígena do burguês que não consegue compreender mais sua incapacidade de perceber que a restrição ao consumo será a última pá de cal deste moribundo sistema capitalista. Não concordo com a opinião que sustenta a condição de alienação do proletariado. Nunca foram alienados os operários. Como podem ser alienados os grandes construtores de toda a riqueza do mundo? Se apropiaram de seu saber e de sua força, isto sim. Os operários tentaram construir na Rússia um sistema diferente, foram felizes por um tempo, mas sucumbiram diante de tarefas que talvez nem tivessem condições de sozinhos darem conta. Apesar de tudo o Socialismo triunfará. Os trabalhadores vão sair desta posição de recuo e avançarão para livrar toda a humanidade da possibilidade da bárbarie, que acreditem, não passará. A barbárie não vai passar. Viva a classe trabalhadora. Viva o socialismo. E um bom debate a todos.

    em resposta a: Por que Marx errou? #73773

    Bom, como estudante de direito, um curioso a respeito dos escritos filosóficos,em especial os escritos de Karl Marx, penso que, não obstante ele tenha errado em alguns pontos na sua crítica à economia, não deveriamos analisar tais escritos separados da filosofia que ele nos legou, na sua descrição de sociedade e na sua concepção de sociedade ideal. É claro que o que Marx plantou, como bem disse a colega Sofia, foi mais uma semente com vistas a estabelecer algumas diretrizes, e talves até inserir na mente das pessoas uma utopia de sociedade justa a ser conquistada, poi como bem disse Eduardo Galeano, a utopia, conquanto não possa ser alcançada, nos faz caminhar. É claro que ocorreram distorções ao pensamento marxista, sejam teóricas ou práticas (URSS). Porém, não se pode negar a grande contribuição da filosofia Marxista: derrubar (ou ajudar a fazê-la) a filosofia idealista de Hegel e seus seguidores, e trazer o homem real, inserido no mundo em que vive, para o centro das investigações filosóficas. Nesse contexto, o mundo real, da economia de mercado, não obstante tenha ignorado os escritos de Marx a respeito de economia, não logrou êxito na resolução dos grandes problemas da humanidade, agravados em demasia pela aumento descomunal da miséria mundial. Óbvio está que o capitalismo, posto como está, fracassou. Enriqueceu uma minoria exígua, e empobreceu a maioria esmagadora. Marx, no séc. XIX, em seu ideologia alemã, já previa o perigo do imenso volume de circulação de capitais sem existência real. Quase dois séculos após, esse volume cresceu em progressão geométrica, pari passu com a pobreza da maioria mundial.Portanto, deveríamos sempre reler Marx, ainda que seus textos básicos, e refletir não só a respeito do sistema propugnado pelo pensador, mais essencialmente, a respeito dos ideais extraídos de sua época.

    em resposta a: ALCA #77158

    É a velha , mas ingênua história….as barreiras comerciais fazem mais mal que bem…temos que competir. Quem sempre repete estes chavões? Um economista , um ou outro adepto desta fase do capitalismo dita neo-liberal,mas em geral, o povão, o senso comum, que de tanto ouvir que temos que ter livre comércio, entra nessa, mesmo sem entender nada de política internacional. Não há livre mercado, de forma pura no mundo, todos os ricos subsidiam fortemente suas economias( posso dar vários exemplos outro dia). Claro os EUA,por exemplo dizem que o mercado deles está livre, par que lhes vendamos produtos com alta tecnologia, ships, computadores, etc, mas taxam e sobretaxam nosso aço, têxteis, etc. Sacaram a malandragem? Ou seja o mercado deles está aberto para o que não temos condições de competir. Uma comparação mais simples, para essa cabecinha ingênua do Marcio…Sim…uma luta a mão desarmada, mas um dos lutadores tem 1,90, pesa 100 kg,e ainda é especialista em artes marciais e o outro um nanico,franzino, míope, adepto do zen budismo. Sim, tem que lutar, aprender…ora..ora!! a chance do nanico sair em estado de coma, ou mesmo morto é muito grande. Mesmo sem subsídios, os juros que os empresários, americanos, pagam para alavancar seu negócio é da ordem de 10% ao ano, aqui, no Brasil , 19% ao mes. É mole? Ia dar mais dados, mas acho que o Marcio não iria entender mesmo! Eita povinho colonizado/alienado. Desculpem, mas de fato, não tenho paciência para discutir coisas tão óbvias…. Vou relaxar um pouco, neste chatíssimo feriado Abraços.

    em resposta a: Brasil, eleições 2002 #75700

    Alex: Só para te informar que concordo com a essência do teu posicionamento, e particularmente, como vc descreveu muito bem,inclusive, com alguns exemplos, o receio que tenho quanto ao Lula ” segurar a barra”, mas enfim…resumindo acho que, com todos os defeitos, eu tenho o programa do PT, e ele é sem dúvida o melhor. Por exemplo em seu programa ele detalha o que fazer com o setor elétrico( algo que entendo um pouco), alí se vê o dedo de grandes técnicos , mas támbém estrategistas como o físico Pinguelli Rosa. Resumindo, o PT, na pior das hipóteses é o ” melhor dos piores”. Quanto ao socialismo, aí , de fato, eu fico mais um pouco chateado, pois eu prossigo sendo aquele ” comuna” , que mesmo tendo o mau exemplo do Stalinismo( que sempre combatí), não consigo abdicar de algumas premissas básicas ,mas isto é outra estória.
    Abraços

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