Brasil

Respostas no Fórum

Visualizando 15 posts - 796 até 810 (de 2,292 do total)
  • Autor
    Posts
  • Brasil
    Membro

    "A "picaretagem" do funcionalismo público, acredito, é uma maneira descabida de protestar contra as injustiças do empregador.

    Injustiças do empregador? Mas os benefícios do funcionalismo público fazem parecer injustiças as práticas e os “direitos” do trabalhador na esfera privada!

    Reafimo que, na esfera pública, não se pode culpar um funcionário pelo erro de todos.

    Mas eu não faço isto. Culpo a CULTURAL ineficiência e parasitagem do funcionalismo público e não um só funcionário especificamente.

    Muitas escolas já têm "buracos" nos horários. E aí que se insere a Filosofia. Aliás, lembre-se que a LDB já ampara a Filosofia e a Sociologia no Ensino Médio. E as escolas estão criando soluções. Não creio que se possa diminuir a hora-aula oficial, nunca ouvi tal discussão.

    Eu não sei a qual “buracos” você se refere. A escola tem 3 turnos; manhã, tarde e noite. Não entendo como poderiam ser incorporadas mais 3 disciplinas sem diminuir o tempo de aula de cada uma das demais.

    Se ele tiver esse "gosto" e, sendo orientado corretamente pelo professor, isso já não será suficiente para que ele tenha interesse em estudar a história da filosofia?

    Sim, e como eu te disse, ele vai precisar de MAIS um estudo satisfatório de Filosofia COM LEITURA, pois o seu método de despertar o gosto pela Filosofia não inclui a leitura. Então logicamente ele terá as aulas de “Filosofia sem leitura” para “tomar gosto” e depois ele vai ter de estudar a Filosofia como a conhecemos; repleta de leituras. Senão, a única coisa que ele terá aprendido será gostar de Filosofia e não a Filosofia e seus diversos fundamentos. Aprender a gostar de Filosofia, não habilita ninguém a filosofar. O que permite que alguém o faça é o conhecimento. E quando se tem conhecimento dos problemas não necessariamente se terá as mesmas soluções para eles. Há diversos conceitos filosóficos totalmente diferenciados uns dos outros. O aluno que obter conhecimento, em dado momento se verá diante daquela questão; qual o fundamento filosófico mais acertado? Qual liha de raciocínio seguir? Para não incorrer em erros graves é preciso que ele tenha um bom conhecimento geral dos problemas que o afiligem.Penso que a Escola Pública precisaria de uma reforma total, uma reforma que conseguisse fazer com que ela atingisse os objetivos propostos, pois a Escola Pública está incorrendo nos mesmos erros que os nossos políticos: Demagogia, incompetência e parasitismo. Caso consiga-se atingir os objetivos propostos, que seria o satisfatório ensino das disciplinas básicas, aí sim poderia haver a hipótese de incorporar a Filosofia ao Ensino Médio Público, caso contrário, ou seja, continuando com o precário ensino ministrado, acho que essa hipótese seria mais uma descabida tentativa de enganar a população com medidas demagógicas e inócuas.  Faríamos alunos que não sabem ler e escrever perfeitamente pensarem que são aspirantes a filósofos; futuros sábios. “Sábios” que não têm a menor idéia da origem de seus problemas.

    Brasil
    Membro

    Estas mudnaças não são inerentes ao ensino como um todo.(...)(...) digo que depende do profissional, e a responsabilidade principal é dele.

    Não são inerentes ao ensino como um todo, mas fazem parte do Ensino como um detalhe importante, ou não? Ou “o todo” não cuida dos seus detalhes? Principalmente em se falando de alfabetização!  Então você concorda comigo quando digo, como disse no outro tópico  e não com estas palavras que; O funcionalismo público tem uma cultura de picaretagem e lesa pátria? Uma cultura de “operação tartaruga”,  de parasitagem?   Agora responda-me se dentro de uma escola particular, que nada mais é que uma empresa onde tem gente que zela pelo bom andamento da mesma, ficaria sob responsabilidade desse professor “desatualizado” - eu diria preguiçoso – se deveria ou não atualizar seu ensino tão “desinformado” ou atrasado. Ficaria à escolha do preguiçoso se a ESCOLA iria ou não atualizar os SEUS alunos? Numa escola particular a gente paga o serviço de uma instituição, ou seja, de uma instituição empresarial e não o serviço de um professor.Dentro de uma empresa se obedece ordens. E quem dá as ordens não é omisso às questões pertinentes ao bom andamento da empresa.

    Brasil
    Membro

    Em todo caso, se o aluno não pode contar com o domínio da linguagem, de conhecimentos historicos e os demais, pelo menos algo lhe pode ser ensinado: o ato de filosofar. Para pensar corretamente não precisamos de nada.

    Apenas do conhecimento.  ;D  Como ele vai saber o que está correto, para "pensar corretamente"?

    Brasil
    Membro

    Acho que a questão não é se "as escolas" deveriam estar mais preparadas, mas sim se "determinados professores" deveriam estar mais preparados. Muitos já ensinam muito bem as mudanças.

    Desculpe, mas não estaria o professor subordinado às diretrizes do Ensino? Não estaria também subordinado à direção da escola? Veja que coloquei só um ponto de interrogação e preciso dizer que estou novamente espantado.Você está querendo dizer que depende da pessoa e eu estou dizendo que depende da Escola, pois aquilo é uma instituição! Ou lá cada um faz o que quer?

    Brasil
    Membro

    Fazendo, como é de praxe na filosofia, indagações a respeito das raízes dos problemas, se chegará a estudar história da filosofia. Mas, se esse interesse surgir no aluno, então a maior parte do trabalho já terá sido feita.

    Acho que não. Se para ter um entendimento coerente dos problemas políticos, sociais e humanos ele vai precisar estudar a História da Filosofia, então este método de induzir os alunos a pensar nos problemas não estará mudando nada. De qualquer forma ele vai PRECISAR DE UM ENSINO SATISFATÓRIO, para poder estudar História da Filosofia. A única “parte do trabalho” que já teria sido feita é a de despertar o GOSTO pela Filosofia, nada mais. Para compreende-la e consequentemente aprofundar-se nas questões, ele teria que ter um ensino satisfatório também da História da Filosofia.Esse método não só não estaria mudando nada como também poderia ser usado como ferramenta para outros propósitos, a exemplo da Progressão Continuada ou “estatísticas continuadas”. 

    Brasil
    Membro

    Todos sabemos sobre a dificuldade técnica que tornava a escrita algo não tão popular aos gregos antigos. Isto foi um dos fatores que fizeram Sócrates perceber que era melhor discutir filosofia, que seu estudo era melhor desenvolvido assim. Ele estava preocupado com a formação de filósofos, e não de estudiosos da filosofia.

    Se não fosse a escrita, jamais saberíamos disso. Escrita, leitura e discussão se complementam na evolução e transmissão das idéias ao longo do tempo. Uma imprescinde da outra.

    A filosofia era feita em praça pública. De que maneira? Pensando-se e discutindo-se. Sem leitura. E era perfeitamente possível.  (...)embora filosofia tenha se desenvolvido, ela sempre consistiu nuna ação básica desde Sócrates: pensar. Pensar o mundo. Dentre as acepções da palavra "filosofia", temos uma que se refere ao "pensar" que qualquer um pode realizar(...)

    Sim, uma das acepções de "filosofia" se refere ao pensar, outra ao conhecimento e outra à coerência no pensar.  Então, vamos transportar essa sua idéia ao nosso contexto específico, qual seja; os nossos despreparados alunos, discutindo filosoficamente e tentando encontrar soluções para problemas que os afligem, dos quais eles não têm o menor conhecimento de qual seja a origem ou o motivo de cada um deles. Segundo o que eu entendi, eles terão de fazer isso, ou seja, discutir os seus problemas políticos, sociais e humanos, baseados, ou tendo como argumentos iniciais,  premissas midiáticas, folclóricas e populares. Pois, para não ser parcial, condicionador, ou autoritário, não seria indicado nenhum filósofo específico, não seria indicada nenhuma fonte de pensamento, nenhuma vertente filosófica. Senão, cairemos naquelas perguntinhas : Marx ou Adam Smith? Nietzsche ou Kierkegaard?  Por favor exponha sua idéia sobre este aspecto.Depois comento mais...  Abraços

    em resposta a: O que é a violência? #86156
    Brasil
    Membro

    Esquecemos da violência contra os animais… Esta também é por dinheiro.

    em resposta a: O que é a violência? #86151
    Brasil
    Membro

    Boa noite a todos!A violência humana, antes de ser discutida, deve ser “dissecada”. Devemos expor todas as formas de violência  humana, pois elas têm origens diferentes. É certo que a temos como uma espécie de suprimento disponível para usar em maior ou menor grau.Existe a violência decorrente dos motivos econômicos; tráficos diversos, como; o de drogas, o de armas, o de crianças, o de órgãos, o de mulheres, etc., roubo, seqüestro,   latrocínio, assassinato e até o estelionato, que não deixa de ser também uma violência.  As guerras em geral e as violações decorrentes delas que a mídia gosta de classificar mentirosamente como “religiosas” ou “raciais”, também são violências decorrentes de razões econômicas.Temos a violência passional ou decorrente das paixões. “Paixões” envolvem muitas coisas e não só o relacionamento entre homem e mulher... Vejamos;  Quando o homem traído mata sua mulher, imediatamente este crime é classificado como um crime passional, mas nos esquecemos que ele pode ter matado sua mulher para não pagar pensão após a separação.  Ou para não ter que dividir, numa separação conjugal,  o valor da casa comprada em parceria com a mulher. Quero dizer que até os crimes ditos passionais podem ter origens econômicas. Paixão pelo dinheiro.Temos os crimes sexuais. Estes sim, são diretamente desvinculados de motivos econômicos.  Mas, ainda assim podemos atribuir ao ambiente de criação e educação recebida na infância, muitos destes distúrbios. Evidentemente, os ambientes mais deploráveis e desfavorecidos de meios para a educação são os guetos, as favelas e as palafitas; ambientes de baixo poder econômico. A pedofilia é um distúrbio sexual desvinculado de causas econômicas, mas o comércio da pedofilia NÃO. O comercio da pedofilia tem origens econômicas. O comercio de material de pedofilia, ao meu ver,  é um incentivo maior à pedofilia, que o próprio distúrbio em si. E temos a violência moral, esta,  mais ligada às vaidades e futilidades humanas. Mas nem por isso deixa de ter sua veia econômica, pois ela ocorre com maior freqüência no ambiente de trabalho, na relação patrão/empregado. Vaidades que muitas vezes são exibidas em comportamentos relacionados ao poder econômico e acabam caracterizando a violência moral.  Por exemplo: Se o patrão disser ao seu empregado: “você é um incompetente”, e não demiti-lo, isto é assédio moral ou violência moral.  Pois se o patrão considera o empregado incompetente, não há razão para mantê-lo empregado! Se o mantém sob estas condições e o empregado aceita estas condições, então está criada uma situação de abuso, algo parecido com uma escravidão. Pois o patrão mantém alguém submisso às suas ofensas e vontades, mediante a condição  de conservação de um emprego que o submisso não pode perder. Uma classificação incorreta é a “violência no trânsito”. Junta-se casos de desinteligência entre motoristas a casos de acidentes com vítimas e fazem um pacote de falação e dados estatísticos irresponsáveis na mídia. Na verdade o grande número de mortes  no trânsito é decorrente de acidentes e não de desinteligência. A desinteligência sim é uma violência, mas os acidentes não, estes se devem em sua maioria à irresponsabilidade.Na verdade eu acho que sobram muito poucas situações de violência em que a origem não seja econômica, a do trânsito é uma delas, porém a mídia geral e as estatísticas alardeiam aos quatro cantos “violência”, algo que é acidente ou irresponsabilidade ou negligência. A desinteligência no transito sim, é violência. Mas não existe um dado específico para ela, é tudo “violência” no trânsito. E assim, com essa forcinha da mídia, nos vemos como “naturalmente monstruosos”. E existe a violência gratuita também... Mas como o nome já diz, é gratuita: Não é por dinheiro  :D Talvez a violência gratuita seja fruto da ignorância fomentada pelas elites, que nessessitam da pobreza e consequentemente da ignorância popular para manterem-se nas suas “posições sociais”. Quando a mídia difunde coisas como: "Bonde do tigrão", "Funk Proibidão", "Pavilhão Nove", "Eminem",  "Charles Manson" e coisas do tipo, ela não está só visando os lucros nos direitos nas vendas, na verdade ela está fomentando a violência, para continuar vendendo suas mídias podres e contribuir com o establishment.   Tentando definir “violência” eu diria que é algo que nós humanos temos para nós assim como os animais irracionais a têm para eles: Um suprimento disponível em nossos ânimos, para ser potencializada ou minimizada.  Com a propriedade de ser potencializada em vários níveis diferentes ou minimizada em vários níveis diferentes, podendo até chegar ao máximo ou ao mínimo, de forma plena, total. De acordo com as condições do ambiente.Abs

    Brasil
    Membro

    Olá jota erre

    Espero que seus pontos de exclamação execessivos não estejam demonstrando um estado de humor ruim.

    Não, não...  É só pra expressar espanto...  Também não é tão excessivo assim! Mas se está fazendo parecer que estou de mau humor, então eu coloco só um...Aproveito pra dizer que quando diferencio algumas palavras com letras maiúsculas, não estou gritando e nem falando mais alto, apenas reforçando algo importante para o entendimento do raciocínio que tento expor.Acho que algumas coisas que já foram ditas precisam ser revistas e mais esclarecidas, por exemplo: Você fez esta citação minha; “Como eu disse, não há crítica que se aproveite de quem não tem ou tem pouca cultura.  Para a escola formar “indivíduos políticos” basta ela cumprir seu papel de educar SATISFATORIAMENTE. A “critica”, como eu te disse, vem das OPINIÕES das pessoas, e é imprescindível que estas tenham um bom nível cultural, para que possam ter opiniões, no mínimo, sensatas.”E respondeu isto: “O termo opinião sempre me remete à “doxo” grega...”Aí eu tentei novamente buscar sua resposta para a questão e fiz o seguinte comentário;“Construir um pensamento próprio a partir dos filósofos é algo interessante,  e bonito de se dizer, mas você não me respondeu como um semi-analfabeto vai entender os conceitos filosóficos. Você acha realmente possível que um semi-analfabeto leia e entenda algum filósofo?”E você respondeu isto: “Já ouviu alguma coisa sobre a Filosofia para Crianças. Mattew Lippman trabalha com Filosofia desde a infância. Muitas crianças também não dominam a leitura e a escrita.”Bem, eu preciso dizer algo sobre isto. Não há como querer comparar esse método experimental de “Filosofia para crianças”, com a ministração de Filosofia no Ensino Médio! O estudo da Filosofia requer leitura plena! Será que deveríamos incorporar um método experimental de ensino de “Filosofia sem leitura”, no Ensino Médio? ( Pra não colocar muitos pontos de interrogação eu apenas digo que estou espantado. )Veja, amigo, a minha observação de que a Escola só pode formar pessoas politizadas  se ela educar satisfatoriamente, lhe remeteu à doxo grega...   Mas o fato é que sem aprender os ensinamentos básicos necessários para o perfeito entendimento dos fundamentos filosóficos, não adianta ministrar Filosofia. Principalmente se estivermos falando em reduzir a carga horária das outras matérias, já tão precariamente ministradas. Você também referiu-se a: “aprendizado de quê?”...  Disse que estamos tratando de uma diferença didática e metodológica não de conteúdo. Então eu penso que você está de acordo com o conteúdo assim como eu. Ou seja; É necessário aprender EFETIVAMENTE este conteúdo básico! Alegando manipulação política, você questionou os resultados apontados pelo ENEM... Eu preciso te perguntar se você considera que o ATUAL ensino dado aos nossos jovens é satisfatório. Se você diz que o ENEM está errado então quer dizer que o  Ensino é satisfatório? Para responder esta pergunta não se baseie pelos alunos que estudam em escolas públicas nos bairros ditos “de classe média alta”, pois nesses a cultura intelectual dos pais dos alunos é maior, e consequentemente a exigência  é maior, o que implica num serviço melhor... Baseie-se pelo aluno do Pq Santo Antônio na periferia de São Paulo. E não se esqueça que a grande massa está na periferia  e a minoria nos referidos bairros de classe média alta.      Sabe, amigo, eu também tenho idéias utópicas, mas não me permito devanear quando estou falando de detalhes de um sistema do qual sou parte imediatamente interessada. O problema é estrutural e não é com esses detalhes que se muda as coisas. Essas diretrizes do Ensino, que você colocou, não passam de palavras vazias. E você mesmo reconhece isto quando diz que as leis que citou, são apenas diretrizes e que o problema mesmo é moral. Sobre essa “diferença didática e metodológica”,  essa coisa que você citou de “aprender fora da escola” ou algo assim, digo que  é muito inocente e ingênuo! Como TODOS nós sabemos, o ensino é ruim nas “regiões ruins”.  O que o estudante morador da periferia do bairro de Guaianazes vai levar de bom PRA DENTRO da escola? Essas políticas “espertas” de jogar nas mãos da população a resolução de seus problemas é muito conveniente para os administradores e gestores das coisas públicas, e logo, do dinheiro público, do gordo desprotegido e surrupiado erário público. Não demora passam a tranca na escola pública e mandam os país formarem intelectualmente os seus filhos em casa. Essa política já está sendo implantada na Saúde, mais especificamente nos manicômios. De uns anos pra cá implantou-se uma política de manter os doentes mentais em casa, entre eles maníacos e criminosos.As palavras dos legisladores são muito mais bonitas e requintadas que as minhas, infelizmente, e com suas belas palavras eles conseguem por em prática as suas artimanhas sem perder o caráter de “oficial”, “decidido em consenso”, etc.  Gostaria de alerta-lo neste sentido que exponho:  Há muita falação e pouca ou nenhuma ação.  Eles conseguiram pegar o método de ensino de um gênio da Educação, o Paulo, e transforma-lo em ferramenta de manipulação. Ferramenta que por não estar sendo usada como deveria, está dando asas à ignorância juvenil e à parasitagem no funcionalismo público. É aquela velha conhecida e “insolucionável” prática de lesar a coisa pública de qualquer maneira, nem que seja coçando os testículos na hora de trabalhar. Eu não tenho reservas em afirmar que o crescente aumento nos índices de estudantes que terminam o Ensino Médio sem saber ler e escrever perfeitamente, se deve à APROVAÇÃO AUTOMÁTICA.  Uma ferramenta manipuladora de dados, que está atendendo aos políticos e lamentavelmente também está formando uma geração de ignorantes. O que diga-se de passagem, eles acham ótimo.

    Quando cito o texto da lei, estou querendo apontar diretrizes, não fatos. É certo nenhum setor da sociedade faz seu trabalho “direito”, mas todos DEVERIAM fazer. A questão é simplesmente moral.

    Pois é amigo, são apenas diretrizes... E a questão é moral. Então eu pergunto como podemos pensar em mudar esses detalhes no Ensino Público se sequer temos um ensino satisfatório? Ensinando Filosofia como estão ensinando Matemática e Português?  Se atualmente o aluno sai da escola sem saber ler e escrever perfeitamente, o que teria aprendido da Filosofia, caso resolvessem enfiar esta matéria no meio da carga horária? Fala-se em ministrar aulas de religião também... Se fizerem isto, quantos minutos por aula terão as matérias básicas e impreteríveis como Português e Matemática? 20 minutos por aula?  Reflita isto.

    Um dos principais males da sociedade brasileira é a corrupção. Não de políticos, porque eles nem sempre foram parlamentares. Antes, eram sociólogos e metalúrgicos. O problema da corrupção é humano. Trata-se de uma cultura de corrupção. Em que se dá cinco reais ao porteiro para entrar numa repartição dez minutos após o fim do expediente, em que se suborna o fiscal do Detran para não pagar uma multa, etc. E o problema da corrupção é um problema ético; discutível por sinal, justamente na Filosofia.

    Sim amigo, a raiz dos problemas é a busca do lucro, da vantagem... E isso não se muda com a manutenção deste sistema indutor. Tampouco mudando detalhes que se perdem entre as burocracias e ineficiências dos diversos poderes (governos), na apatia política e ignorância da população, e nas vontades e interesses dos poderosos (ricos que não querem mudanças).  O sistema induz e ao mesmo tempo permite a indução a isso.Como você disse, a questão é moral.Fazer apelos ao senso ético das pessoas é uma grande ingenuidade. Se isso fizesse algum sentido não precisaríamos de leis, juizes e nem policiais. Bastaria fazer muitos apelos éticos aos bandidos, fraudadores, corruptos, contraventores, etc. e os problemas se resolveriam. Eles fazem parte da sociedade, eles somos nós. Como você bem observou citando o fiscal de trânsito, etc.  Falar em uma fiscalização rígida é muito interessante, quando não pensamos que podemos ser alvos desta rigidez, que estaria nos mesmos “ares”, no mesmo ambiente corrupto, desonesto, competitivo, ganancioso e violento.  Por isso pede-se “liberdade”.  “Liberdade” eu acho que já há bastante, o que devemos exigir é direitos. Mas os direitos são automaticamente negados quando um jovem sai da escola sem saber ler...  Se ele não sabe ler perfeitamente como ele vai saber seus direitos, ou melhor, como ele vai exigir os seus direitos? Bloqueando avenidas? Isso é ilegal!  E porque ele não sabe ler perfeitamente? Porque estamos vivendo num sistema de interesses individuais e competição e não houve um INTERESSE SOCIAL de que ele se alfabetizasse perfeitamente... Daí, não temos direitos... Não temos direitos porque  maioria não exigiu os seus direitos...

    Por isso a necessidade, hoje, não só de trabalhadores, mas de cidadãos éticos e críticos, que saibam pensar sobre os problemas de sua sociedade, e tenham coragem de agir para minimizá-los.

    Coragem de agir em que sentido?A ÉTICA está desaparecendo de geração em geração! E há um motivo: A busca do lucro, o que gera a competição, que gera a falta de ética, que gera os crimes, que geram a violência, que gera a dependência de governos, que gera a perpetuação do sistema.  Não acredito ser possível resgata-la com apelos.   Sobre a “CRITICA”, penso que só é possível quando se tem informação suficiente e, imprescindivelmente, informação verdadeira, o que é difícil, chega a ser impossível em determinados assuntos. O jovem teria que buscar esta informação nos ensinamentos escolares, mas estes são “convenientemente” insatisfatórios. Será que falar em a escola promover o desenvolvimento da ética e da autocrítica, ministrando Filosofia a quem não lê plenamente, não é sonhar demais?  Como eu te disse, eu também tenho utopias na imaginação, mas sei que são só idéias a serem assimiladas ao longo dos séculos. Não espero nada com relação a esta utopia, pra agora, nada que eu   nem meus filhos e nem meus netos possam ver. Falar que as pessoas poderiam conviver de maneira sadia e ética sem o uso de dinheiro, sem um sistema monetário, é tão ou menos utópico quanto esperar ética na sociedade sem rigidez e punições, dentro desse nosso sistema de convívio, monetário e competitivo. É muito duro ver as ideologias transformarem-se em utopias, mas é a nossa vivência da realidade e dos fatos, que mudam as coisas de maneira transcendente, hereditária  e, o que hoje é considerado utopia, não necessariamente deverá sê-lo amanhã. Este é o meu consolo e acho que deve ser o seu também.Abraço

    Brasil
    Membro

    Não entendo porque você diz que o funcionalismo público está se “esbaldando” como método Paulo Freire, haja vista que, na verdade, é um método voltado para o EJA

    O EJA nada mais é que a reativação do antigo MOBRAL! Qual é a novidade do método de Paulo Freire? A novidade no método de Paulo Freire é a aprovação automática!! Que foi citada como “uma sacanagem feita para melhorar as estatísticas”, lá no início do debate, pelo Miguel. E eu concordo.

    A média 3 à qual você se refere diz respeito ao IDEB?Em primeiro lugar, confesso aqui uma profunda insatisfação com os índices estatísticos. Eu sinceramente não confio na estatística. Acredito que quem trabalha nessa área são profissionais sérios, mas esse estudo busca fazer generalizações às vezes até impróprias, como no caso das eleições.

    Eu sinceramente fico admirado com esta afirmaçãoO ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio é um levantamento anual, custeado pelo Governo Federal e visa avaliar o  nível de aprendizado dos estudantes do Ensino Médio. Ou seja; é o governo fiscalizando seu Ensino. Uma coisa muito importante que se deve salientar é que o exame do ENEM não é obrigatório, ou seja; só vai fazer exame  do ENEM, aquele aluno que ESTÁ INTERESSADO em seu aprendizado e também aquele que pretende ser beneficiado pelo Próuni, pois este exige a aprovação no exame do ENEM para poder conceder suas bolsas.Eu fico admirado que você não conheça! A nota média 3 à qual eu me referi foi apurada em alguns Estados. Mas se você olhar na lista dos melhores e dos piores, você verá que o Ensino brasileiro está totalmente comprometido. Não há Estado com média maior que 4,5 na prova objetiva. Isto é um absurdo! Como incorporar outra matéria nestes níveis de aprendizado? Nota na prova objetiva do Enem cai 19,1%Na redação, notas subiram 5,5% de 2007 para 2008.Na média geral, houve queda de 6,3%.

    Ao final, nunca será provado que os indivíduos que não fizeram parte da pesquisa correspondem aos dados finais apresentados.

    O fato acima relatado por mim, prova que o Exame do ENEM é confiável. Pois “os indivíduos que não fizeram parte da pesquisa” são estudantes que logicamente não estão interessados na avaliação de seu aprendizado e não foram  fazer o exame. Ora!

    Trata-se somente de uma especulação, a menos que se queira usar o velho e criticado método indutivo, que a Ciência Moderna já superou formulando o método hipotético-dedutivo, ou seja, partindo de uma hipótese já formulada, e fazendo experimentos apenas para tentar falseá-la.

    É...   Assim desse jeito, com o método hipotético-dedutivo fica bem mais fácil  mesmo...  Agora veja que interessante; na página do verbete “enem” da Wikipédia, diz que o exame do ENEM é mais fácil que os demais exames.Você disse que é somente uma especulação? Bem, se um exame feito de maneira séria  não diz a nota média de aprendizado dos estudantes, então o que diria? Em quais referências devemos nos orientar? Nos exames feitos pelos professores do “mercado”? Sobre o ENEMO ENEM é uma prova um pouco diferente dos vestibulares, em geral muito mais fácil, e por isso os alunos tiram notas mais altas. Muitas faculdades e universidades usam a nota do ENEM em seus processos seletivos. Isso tem feito com que cada vez mais alunos participem anualmente da prova. Em 2005 houve quase 3 milhões de participantes.http://pt.wikipedia.org/wiki/Exame_Nacional_do_Ensino_M%C3%A9dio#Sobre_o_ENEMDadosPara orientar as políticas educacionais o ENEM é um instrumento muito útil. Os dados apontados por essas avaliações têm mostrado, por exemplo, a enorme distância entre o nível do ensino público e o particular. Mesmo numa prova que avalia habilidades e competências, em detrimento da memorização de conteúdos, a diferença de notas entre alunos de um e outro sistema de ensino é muito grande: 62% de diferença nas notas em 2005.Por padrão o que está em jogo não é a informação que o aluno conseguiu juntar em seu Ensino Médio e sim como ele consegue operacionalizar essa informação para resolver problemas, analisar fatos e se sociabilizar de forma cidadã.Para isso, a prova do ENEM é baseada em 5 competências, nas quais são distribuídas 21 habilidades, que são especificações dessas competências. O aluno não tem que estudar para o ENEM e sim se preparar para ele. Exercitar estas competências e habilidades é a chave para atingir uma boa porcentagem de nota.A provaSão 63 questões e uma redação para cinco horas de prova, o que daria aproximadamente três minutos para cada questão e uma hora e meia para a redação. Todas as questões são de múltipla escolha com 5 alternativas. Para evitar fraude, a prova é realizada em 4 versões identificadas por cores (amarela, branca, rosa e azul). O que difere uma prova da outra é a ordem das questões e alternativas. De resto, são as mesmas questões e textos.Por objetivar avaliar competências e não informações, a prova não é dividida em matérias. Também não é indicada a competência a ser avalidada em cada questão. Portanto, as questões são colocadas em uma seqüência sem qualquer tipo de agrupamento.http://pt.wikipedia.org/wiki/Exame_Nacional_do_Ensino_M%C3%A9dio#Dados

    Os estatísticos, na verdade, compreenderam esta evolução científica, mas regrediram: eles usam os dados para tentar validar a sua hipótese, e não falseá-la, pois que dará mais trabalho fazer a pesquisa de novo, e os prazos expiram, etc, etc. Nesse sentido, estão mais próximos de um método indutivo do que dedutivo, e, como ensinava Popper, o método indutivo pode estar mais próximo de um senso comum do que da ciência.

    É... E o método pragmático acaba sempre “ajeitando as coisas” com teorias improváveis e convenientes às circunstâncias. Para comprovar a ineficiência do Ensino Público apontado pelo ENEM, eu sugiro que faça uma pesquisa no google com os seguintes termos : "Pérolas do ENEM". Você terá um mar de exemplos hilariantes. Infelizmente é tragicômico.

    Hoje, as escolas fazem uma política de aprovação em massa custe o que custar. Até porque os antigos métodos de reprovação foram praticamente abolidos, não somente pela verificação de sua ineficiência, mas, depois de 2007, foi verificada uma necessidade de mais aprovações, dado as metas do governo.

    Pois é, e é nesse sentido que o método de Paulo Freire está sendo usado para atingir objetivos políticos e eleitorais e não se encontra atualmente comprometido com o verdadeiro propósito e fundamento do Ensino; Tornar indivíduos CULTOS para que possam ser críticos.

    “Veja, não é atribuição da escola, formar cidadãos “críticos”, e sim cidadãos CULTOS. Não há como a escola formar cidadãos “críticos”, pois em todos os assuntos há controvérsias e partidarismos diversos. Ela não pode, de forma alguma, impor sua opinião sobre temas políticos contemporâneos! Deve apenas administrar um bom ensino apartidário.  Com uma cultura de bom nível, que presume-se, deveria ser dada pelas escolas, as pessoas teriam mais chances de, aí sim, serem mais críticas.”

    Uma vez que a intelectualidade, e, a cultura, está relacionada justamente com a crítica, este trecho parece contradizer-se em si mesmo.

    Pois eu não vejo por que! Se a intelectualidade e a cultura, estão relacionadas à capacidade de crítica,  então eu acho que não é pedir muito que as escolas ENSINEM SATISFATORIAMENTE ao menos o BÁSICO, com IMPARCIALIDADE !Para que com isso, as pessoas possam fazer críticas mais sensatas, mais isentas de condicionamentos diversos e se possível, mais fundamentadas. Agora, sem saber fazer contas, sem saber apontar o seu país no mapa e sem compreender um texto curto, como é que o cidadão vai ser crítico? Quanto menos um crítico com visão filosófica...Acho que isso é esperar milagres...Como eu coloquei no início; os assuntos filosóficos têm diversos ângulos de percepção, e não é atribuição da escola apontar qual é o mais acertado! Para não incorrer neste erro grave ela ( a Escola)  deve somente instruir o estudante quanto aos diferentes pensamentos filosóficos. Não se ensina a pensar!! Se estimula!! E pra isso deve-se ser imparcial e apartidário. 

    Os professores, fora o trabalho na escola, ainda têm que trabalhar em casa, fazer cursos e sempre estudar. Ou seja, na verdade, estes educadores acabam tendo uma carga horária de 24h por dia.

    24 hs por dia? Será que você não está exagerando?  ;D

    Quando falo em verdade, sobre o conceito de Verdade. Tampouco estou falando da “verdade” de um filósofo. Não se trata de uma verdade previamente estabelecida, mas de uma verdade construída, alcançada.

    Uma verdade construída e alcançada pelo professor que estiver ensinando!! Pois há vários ângulos de entendimentos e ele colocará o dele. Se não é uma verdade previamente estabelecida então ela seria uma verdade circunstancial e/ou partidária.

    Não se trata simplesmente de fazer o aluno copiar o pensamento dos filósofos, pensar como eles. Mas de entendê-los e, a partir deles, construir um pensamento próprio.

    Construir um pensamento próprio a partir dos filósofos é algo interessante,  e bonito de se dizer, mas você não me respondeu como um semi-analfabeto vai entender os conceitos filosóficos. Você acha realmente possível que um semi-analfabeto leia e entenda algum filósofo?   ???

    Trata-se de “forçar” o aluno a pensar. De exigir que ele critique, que tenha opinião (logos). “Forçá-lo” a copiar a atitude de pensar, não um pensamento já pronto. Isto é ensinar a filosofar.

    Pro Ensino Médio “forçar” estudantes a pensar, a partir de um entendimento comprovadamente precário das materias mais básicas, os diversos e minuciosos conceitos filosóficos, ele ( o Ensino) terá de sugerir SUA OPINIÃO ou vertente filosófica ao aluno, você não acha? Abs

    Brasil
    Membro

    (...)o que é a sociedade se não um conjunto de indivíduos que estabelecem e contraem relações sociais, e ainda, criam e recriam normas de conduta para convivência em harmonia (se é que podemos considerar assim), ou que garantam, no mínimo, a sociabilidade humana. Nessa conjuntura, o Estado constitui uma colossal superestrutura que determina os rumos sociais, erguido a partir de uma realidade concreta, como as instituições de maneira geral. Dessa forma, é a sociedade que caminha em sentido contrário ou as instituições responsáveis pelos rumos sociais não estabelecem meios para atingir as necessidades de seguimentos majoritários da população?

    Gostei dessa sua observação e gostaria de acrescentar algo: No filme Zeitgeist Addendum há a seguinte afirmação; “Se houver um problema na sociedade e a sua solução não implicar lucro a alguém, nada será feito.” Eu penso que isto é muito profundo e ultrapassa as antigas e as atuais teorias  sociais.  Tanto as voltadas para o Capitalismo quanto as voltadas para o Comunismo.

    Art. 6o - São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta ConstituiçãoIV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim

    hahahaha, os brasileiros fazem parecer piada até a constituição de suas leis.  Eu pensei que esta fosse a Constituição da Dinamarca...  :D

    (...)é evidente que o Estado atendendo aos ideários do capitalismo não deseja formar cidadãos críticos, apenas cidadãos de circunstâncias.

    Bem, eu fico tentado a perguntar se os cidadãos num regime comunista também não estariam sendo formados apenas como cidadãos circunstanciais...  O Comunismo regula o dinheiro da população, mas não abole o dinheiro. Como sempre, estaremos presos a uma lógica das circunstâncias!  E elas não são diferentes em sua essência. As duas são baseadas e dependentes de sistemas monetários.

    Brasil
    Membro

    O que estamos tratando, caro amigo, é de uma diferença didática e metodológica, não de conteúdo. O método Paulo Freire, por exemplo, voltado para a educação de jovens e adultos, teve sua implantação impedida pela ditadura, e o educador, inadvertidamente, foi preso por 70 dias logo após o golpe de 64.

    Sem qualquer demérito ao ilustre, honrado e bem intencionado Paulo Freire, mas é com o seu método de ensino que o funcionalismo público educacional está se esbaldando.  Ganha dinheiro sem qualquer compromisso com os resultados de seu trabalho!  Os professores que vão às aulas apenas o fazem para cumprir a sua obrigação de comparecer.  Eu não acredito nos resultados dessa diferença didática e metodológica. E não é sem motivo, pois, volto a afirmar: A nota média dos estudantes do Ensino Médio Público é 3 !! E parece que isto não têm importância pra você, pois até agora, de sua parte, este aspecto não foi considerado. Não questiono o método... Ele pode até ser bom, mas quando se está mesmo a fim de ensinar. Pois ensinar dá trabalho... E é preciso ter vontade de trabalhar...Os estudantes, por sua vez, são jovens, e os jovens têm naturalmente uma mente dispersa, desmotivada para as tarefas do estudo. São raros os jovens que dizem: “adoro estudar”. Mas nem por isso eles devem ser deixados para trás, como está acontecendo com o nosso deficiente e sindicalizado Ensino Público. Neste sentido, entendo que a rigidez no Ensino à época dos militares era benéfica.

    O uso da palmatória criminalizado na década de 80, e abolido com a elaboração do Estatudo da Criança e do Adolescente, em 1990.

    Então, a palmatória foi usada durante algum tempo, MESMO CONTRA A LEI? Mesmo sendo crime? Que estranha esta afirmação!

    Conheço uma pessoa de 38 anos que presenciou colegas na escola apanhando de palmatória na década de 70.

    Presenciou colegas apanhando de palmatória? Então foi mais de uma vez!!  Mas, que coisa mais estranha!! Eu estudei durante TODO o período do regime militar e NUNCA  vi nem ouvi falar de alunos de minha época, tanto em minha escola como nas outras, que tivessem apanhado e tampouco sido ameaçados com palmatória ou qualquer outro tipo de agressão física!! Alias, eu já passo dos 46 e NUNCA vi uma palmatória ao vivo e a cores na minha frente... Só em fotos antigas... E olha que não foi por falta de motivo! Eu sempre fui um “aluno problema”, sofri advertências que poderiam ter me levado à expulsão do sistema público de ensino, e mesmo assim, nunca ouvi falar em palmatória. Te aconselho a não acreditar piamente nesta pessoa de 38 anos que “viu” colegas apanhando de palmatória na sala de aula, na década de 70 e, perguntar a outras pessoas.

    Cultura é um termo que tem vários significados.1. Pode indicar valores relacionados aos à etnia e costumes de um povo, meramente identificando-o.2. Pode significar arte, e os elementos relacionados a ela.3. Pode significar letramento, intelectualidade, como quando simplesmente nos referimos a indivíduos “cultos”.Seu conceito é algum destes ou outro?

    Bem, eu não pedi para você definir “cultura”. Eu pedi para você fazer a sua tréplica A PARTIR de sua definição de “cultura”, pois a minha não poderia ser tão diferente da sua...  Mas de qualquer forma as suas definições, como eu previ, estão alinhadas com as minhas. E como estamos falando aqui de ESCOLA, então você pode tomar a sua terceira acepção da palavra “cultura”, ela é a acepção correta para este caso.   ;D

    O tema é a ineficiência do funcionalismo público em geral, mas analisemos, dentro do possível, apenas o caso do professor, mas já de início, sem considerar todos os pormenores de infra-estrutura, remuneração e desvalorização social-moral pelo que passam os professores no Brasil.

    Veja, há todo um conceito mascarado, maquiado, fomentado, sei lá, sobre os professores da Rede Pública. Obviamente todos aqui concordarão que um professor deve ser muito bem remunerado. Assim como um bombeiro deve ser muito bem remunerado, não é mesmo? Acho que quanto a isso não há dúvidas... No entanto, o salário de um bombeiro é aproximado ao de um professor, com algumas diferenças: O bombeiro cumpre uma jornada de trabalho muito mais longa, e o professor, por ter uma jornada reduzida à metade da jornada de um bombeiro, pode acumular duas jornadas sem maiores esforços que o bombeiro, o que dobra os seus rendimentos. Um bombeiro, além de se submeter à rigidez militar e aos desgastantes exercício físicos diários, ainda arrisca a sua vida para salvar as nossas. No entanto não se vê ninguém falando que bombeiro ganha mal. Um professor da Rede Pública goza de estabilidade permanente de emprego, goza de uma tolerância no número de faltas sem justificativa, sem desconto nos seus vencimentos, goza de auxílio à alimentação e outros tantos benefícios do funcionalismo público conseguidos através de greves e pressões políticas e eleitorais.  Já o professor da Rede Privada é um empregado comum: Pode ser demitido a qualquer momento, e o valor do seu salário depende da escola que o emprega, respeitando-se evidentemente o piso salarial da categoria. O salário de um professor da Rede Pública, equivale ao salário de um professor das boas escolas da Rede Privada.  Os diversos benefícios do funcionalismo público, acabam implicando para o primeiro, sem dúvidas, um rendimento maior que o rendimento do segundo.   

    O texto da LDB diz que a educação é dever do estado e da família.

    É...  E nos ônibus (que mais parecem carroças) está escrito que o transporte é um direito do cidadão e um dever do Estado...Palavras, palavras, palavras...

    (...) proponho que a educação filosófica não se atenha apenas ao conteúdo. Na verdade, o conteúdo é até secundário no caso da filosofia, pelo menos a nível de ensino básico. O grande papel da filosofia neste nível de ensino é justamente o ensino da prática de filosofar. E o que é filosofar? É simplesmente criticar. Ou, em termos mais bonitinhos, “pensar de forma crítica, profunda e comprometida com a verdade”.

    O que seria “a verdade”?  Eu respondo: Se o seu professor for um esquerdista convicto, sua verdade terá fundamentos marxistas, se o seu professor for capitalista, aí terá fundamentos talvez keynesianos, se o professor for católico fervoroso, a sua verdade terá elementos religiosos, e se for ateu inveterado, aí a sua verdade será ateísta.

    É certo que alguns professores de filosofia ainda pensam que são professores de história tradicionais, mostrando apenas fatos, ou, “como os filósofos pensaram e/ou pensam”. No entanto, defendo uma Filosofia no Ensino Médio que seja Filosofia também na práxis pedagógica. Trata-se de aprender a pensar observando como pensam os que pensam, copiando-lhes a atitude.

    A quem deveríamos copiar? Maquiavel ou S. Tomás de Aquino? Nietzsche ou Kierkegaard?  Adam Smith ou Marx?  Marilena Chauí ou Olavo de Carvalho?Entendeu agora porque filosofar não se ensina?Isto também lhe remete à “doxo” grega? Abraços

    Brasil
    Membro

    Aprendizado de quê? Essa é a questão.

    Caro amigo!! Aprendizado BÁSICO! Os alunos do Ensino Médio Público estão recebendo nota média 3 !

    Os "anseios" da sociedade, no que tange á educação, mudam conforme a época e a situação política do país. E os conceitos de educação por si só evoluem. A educação pode ser dita de qualidade quanto alcança seus objetivos. Mas não se pode dizer que os objetivos da educação (MEC) em 1970 eram os mesmos de hoje.

    Eu só posso concordar com o que você disse. E tendo como ponto de vista exatamente o que você disse, podemos dizer que o Ensino Público da época dos militares era melhor do que o de agora. Pois eu não creio que os atuais “anseios” da sociedade sejam o semi-analfabetismo funcional.Você falou em novas aspirações ou anseios... Eu concordo com isso! Mas o básico SEMPRE será o básico: Matemática, Português, Geografia, Ciências e História. Sem isso há crítica? Que crítica? Uma “crítica” ignorante e raivosa?Uma crítica feita por pessoas que não conseguem interpretar um texto curto?

    Falo da palmatória, que na verdade foi instituída pelos jesuítas, mas só foi realmente abolida em 1990

    Desculpe-me, caro amigo. Mas NUNCA houve  uso de palmatória nas escolas durante o governo militar. Pergunte a qualquer pessoa com mais de 45 anos. O uso de palmatória foi anterior ao final década de 50.  Se você acredita que realmente só foi abolido o uso da palmatória no ano de 1990, então pergunte a alguém com mais de 30 anos. Palmatória é coisa da década de 40.

    http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb10.htm#textohttp://www.brasilescola.com/sociologia/objetivos-educacao.htmhttp://www.brasilescola.com/educacao/filosofia-educacao-basica-cidadania.htm(apenas textos superficiais.)

    São interessantes os textos, mas não respondem à minha pergunta: E a Educação de hoje, tanto Pública quanto Privada,  tende para o que? Você havia dito : “O que se esperava da educação, na maior parte do tempo da ditadura, era uma formação que tendia para o técnico, para o trabalho.”E eu pergunto: A educação administrada agora tende para o que? Não seria para a mesma coisa?

    Que conceitos são esses?

    São os conceitos que fomentam idéias e comportamentos que interessam somente aos que detêm o poder no nosso país e no mundo. Tal como você bem explanou neste trecho da sua mensagem, que reproduzo abaixo:

    O estudante não é só educado pela escola (educação formal) mas adquire informações fora da escola. Esta educação dirigida pelos meios de comunicação (mídia) educa basicamente para o consumo, ou simplesmente deseduca. Uma educação informal que quase tende, ironicamente, para o não-formal. Na educação básica, principalmente, há estudantes que acreditam mais no que vêem no telejornal do que nos professores, principalmente quando se trata de informações de cunho político.

    Defina-me "crítica" e "cultura", para que eu possa treplicar.

    Por favor, faça sua tréplica a partir da sua definição de “crítica” e “cultura”. Não creio que minha definição sobre tais temas seja muito diferente da sua.

    A formação do educando, pelo dicurso pedagógico nas universidades de hoje, deve primar pela formação de indivíduos políticos, mas não de profissionais acríticos.

    Como eu disse, não há crítica que se aproveite de quem não tem ou tem pouca cultura.  Para a escola formar “indivíduos políticos” basta ela cumprir seu papel de educar SATISFATORIAMENTE. A “critica”, como eu te disse, vem das OPINIÕES das pessoas, e é imprescindível que estas tenham um bom nível cultural, para que possam ter opiniões, no mínimo, sensatas.

    Como explicado no link acima, um dos lemas da ditadura era: “estudante para estudar e trabalhador para trabalhar”. O objetivo do estudante devia ser simplesmente tornar-se um trabalhador, visto que não havia abertura para engajamento ou formação de opinião política.

    Eu fico muito confuso com tudo isso...  Fazem 22 anos que o militarismo acabou e, qual é o “lema” de hoje no Ensino?  QUAL é o objetivo do estudante hoje? Não é voltado para o TRABALHO?Qual é o engajamento que existe hoje? O que existe hoje é um completo desinteresse dos jovens pela política do país.Quem tirou os militares do poder?  Não foram os jovens educados pelo referido regime? Quem participou ativamente das Manifestações pelas Diretas Já? Foram os anciãos do país, à época? Ou os estudantes?

    O ProUni também tem sido muito criticado por não satisfazer os requisitos para uma educação fundamentada, e ser mais um "tapa-buraco" paliativo do governo para tentar regular o "vale-tudo" mercadológico que tornou-se o ensino.

    Isso é lamentável! Como sempre, arranja-se “soluções” enganadoras que SEMPRE estão enchendo os bolsos de alguns “espertos”...  Foi assim com a SUDENE, com a SUDAN, com o PROER, BNH, BNDES, etc.

    Ainda especulo que o Prouni é apenas uma maneira de aproximar cada vez mais o ensino público do privado, para, num futuro talvez próximo, tornar menos violenta a fundição do primeiro no segundo.

    Eu não havia pensado neste aspecto... Faz muito sentido. É a lógica de se desfazer dos problemas em vez de resolve-los, típica de “bons” políticos._______________________Gostaria de comentar algo sobre estes trechos de um dos textos cujos links o amigo jota erre colocou:

    No que se refere à Filosofia, é como tragédia que a história tem se repetido. Enquanto uns acreditam que a Filosofia na educação básica não tem a mínima afinidade com os estudantes brasileiros, outros entendem que os próprios estudantes nada fazem por merecê-la. O que se diz é o seguinte: “Os estudantes da educação básica brasileira não muito fracos e não estão preparados para a Filosofia”.

    Bem, afirmar que os estudantes da Educação brasileira são muito fracos e despreparados para a Filosofia, não significa afirmar que eles não fazem por merece-la!!  Eles merecem! E como merecem!! Simplesmente NÃO FORAM preparados pelos órgãos competentes, ou seja; a Escola. 

    À parte o absurdo dessa afirmação, aqui é caso de se perguntar: O que é estar preparado para a Filosofia? Certamente é considerado “preparado” para o saber filosófico aquele indivíduo que freqüentou ótimos colégios, pôde receber uma esmerada educação familiar e social na fase pré-escolar da vida. Visão curiosa essa do “despreparo”, porquanto é sabido que o sistema educacional brasileiro, como é próprio também ao capitalismo, sempre manteve uma escola para a elite e outra para as camadas populares da sociedade. O argumento do “despreparo” serve apenas para reforçar esse tipo deplorável de elitismo.

    E o que se sugere em contra-partida? Administrar Filosofia a quem não lê com desenvoltura? Ensinar  Filosofia a quem não sabe fazer contas? Ensinar  Filosofia a quem não sabe apontar o seu país no mapa?Pelo que deu pra entender o autor do texto acredita que a Filosofia deveria ser MAIS UMA das matérias que os alunos “comuns” NÃO  estão aprendendo.  Se fosse só acrescentar disciplinas e ver com isso  melhorado o ensino, então deveríamos colocar também outras matérias aos estudantes do Ensino Médio, como;  Nanociências,  Ciência da Computação, até mesmo a própria Medicina ou a Psicologia... Não é mesmo?   Só que fica a pergunta: Qual seria o resultado disto?  Uma vez que é constatado oficialmente o baixíssimo nível dos estudantes em disciplinas básicas para o perfeito entendimento das demais. Filosofar é aprofundar o pensamento. Não digo que uma pessoa que não saiba ler e escrever não consiga produzir pensamentos filosóficos. Consegue! O problema é ela conseguir expressar isso. Outro problema é ela buscar  argumentos para sustentar o seu pensamento filosófico. Volto a dizer: Um analfabeto pode filosofar, mas ficam totalmente comprometidas, tanto as suas expressões, quanto as suas conclusões filosóficas. Agora, filosofar  não se ensina, o que se ensina é a história da Filosofia e os conceitos filosóficos mais propagados ou relevantes. O que não deixa de ser importante, mas só se compreende esta história e estes conceitos à medida que se tem alguns outros conhecimentos básicos imprescindíveis para o bom entendimento dos aspectos históricos, geográficos, políticos, sociais, humanísticos e holísticos. Que são na verdade, ou devem ser,  o arcabouço de qualquer filosofia que se preze. 

    Brasil
    Membro

    Aqui e nos pontos subsequentes sobre o tema eu discordo. O que quis dizer é que foram justamente os militares que sucatearam o ensino público.

    Ao meu ver, o grande problema do Ensino Público atual não se deve a “sucateamentos”... “Sucateamento” nos leva à ideia de falta de recursos...  Não me parece ser este o motivo dos péssimos resultados apontados pelo ENEM.  Quais recursos estariam faltando? Ao que me parece praticamente todos estão matriculados, com exceção do Ensino Superior não fica ninguém de fora... O grande problema é a cultural ineficiência do funcionalismo público. Se está faltando algum recurso, então deve ser recurso ético e moral.

    Toda a  eficiência do Estado vinha da Era Vargas, os militares tornaram o estado gigantesco e ineficiente, além de fonte de corrupção e mamatas.

    Concordo contigo que a Era Vargas foi a época de maior desenvolvimento no Ensino, concordo também que os militares tornaram o Estado ineficiente, corrupto... Mas não há nem comparação com a ineficiência atual e muito menos com a corrupção atual! Coisa MUITO rara era um professor faltar à aula... E hoje, é raro?O ensino dado pelos professores era forte. Hoje o aluno do Ensino Médio Público não consegue interpretar e nem redigir um texto curto. Alguns Estados obtiveram nota 3 no ENEM. Essa situação era inimaginável na minha época...  Hoje os professores têm medo dos alunos... Isso não era assim! Não era mesmo!  Alias, essas estórias de "aluno apanhando em sala de aula" me parece uma grande manobra de fomento da nossa mídia geral libertina. Não sei de onde surgem essas ideias... Faz lembrar os estadunidenses da década de 50 dizendo uns pros outros que os comunistas eram degenerados comedores de criançinhas.

    Aliás, é impreciso falar que foram os militares, pois estes eram instrumento da elite civil, a ditadura era verdadeiramente civil, e continua no poder até hoje.

    Pois é, só mudaram os fantoches. Agora temos um governo com muito mais fantoches em relação ao tempo dos militares.  Temos também uma suposta “liberdade” que, em se tratando de um povo cuja maioria é semi-analfabeto, só está servindo para confundir a cabeça das pessoas. Não podíamos falar mal do governo... Agora podemos... E daí? O Clodovil, o Maluf e o Frank Aguiar foram eleitos assim mesmo...   Sem cultura não há crítica que preste.

    Brasil
    Membro

    Falando sobre educação pública, acho que, em primeiro lugar, devemos definir o que significa a "qualidade" na educação.

    Qualidade na Educação significa fazer os alunos atingirem níveis satisfatórios no aprendizado. Os exames do ENEM mostram a evidente e incontestável péssima qualidade do Ensino Público.

    No tempo dos militares, a tendência pedagógica que prevalecia era a chamada tradicional, em que os alunos apanhavam em sala de aula e nem sequer podiam abrir a boca pra dar opinião sobre alguma coisa.

    Desculpe, mas de onde você tirou isso? “Apanhavam em sala de aula”?

    O que se esperava da educação, na maior parte do tempo da ditadura, era uma formação que tendia para o técnico, para o trabalho.

    E a Educação de hoje, tanto Pública quanto Privada,  tende para o que?

    Para isso, bastava-se decorar e repetir tudo o que o professor falava. A educação não era crítica, ninguém estava preocupado com a formação de indivíduos críticos(...)

    E hoje? Estão preocupados?  Hoje a Educação é “crítica”?

    (o que é pode ser ilustrado pela exclusão da filosofia e da sociologia do currículo na educação básica - disciplinas que não propiciam a "produção" de nada - ou melhor, substituídas por “reformulações” pelas disciplinas EMC e OSPB), mas sim com a formação de trabalhadores, talvez até cidadãos, mas cidadãos que não criticassem o tal sistema. Cidadãos apenas no velho conceito de “seguimento de direitos e deveres”.

    Bem, quem acabou com a Filosofia nas escolas públicas foi FHC, bem depois da saída dos militares.  As disciplinas de EMC e OSPB limitavam-se às leis vigentes... Assim como ocorre hoje, com a diferença de que os conceitos morais administrados por essas disciplinas, agora são difundidos pelos meios de mídia populares; rádio, tv, jornal, etc.  Os conceitos são enfiados goela abaixo das pessoas e elas nem se dão conta... Evidentemente, não são todos os mesmos conceitos de antes, mas continuam sendo muitos os conceitos difundidos.

    De maneira autoritária, a "educação militar" conseguia seu intuito perfeitamente.

    O autoritarismo dos militares se restringiu à política eleitoral e à mídia impressa, radiofônica e televisiva, ou seja, à censura. Nas escolas NÃO HAVIA AUTORITARISMO e sim, disciplina mais rígida que hoje, só isso.  Eu nunca vi ninguém ser agredido... Estudei na época dos militares...

    Com o fim da ditadura, a coisa se tornou mais difícil. A sociedade precisa agora da formação de cidadãos (pessoas comprometidas com a “política” no sentido grego) e, também, indivíduos críticos, imprescindíveis à organização de uma boa democracia. Porém, a sociedade do consumo precisa apenas de trabalhadores competentes (que não precisam ser críticos), e consumidores imbecis. Podemos dizer, inclusive, que a maioria das pessoas consegue ser as duas coisas ao mesmo tempo.

    Veja, não é atribuição da escola, formar cidadãos “críticos”, e sim cidadãos CULTOS. Não há como a escola formar cidadãos “críticos”, pois em todos os assuntos há controvérsias e partidarismos diversos. Ela não pode, de forma alguma, impor sua opinião sobre temas políticos contemporâneos! Deve apenas administrar um bom ensino apartidário.  Com uma cultura de bom nível, que presume-se, deveria ser dada pelas escolas, as pessoas teriam mais chances de, aí sim, serem mais críticas. Não há como ser um bom “crítico”, sem cultura  ou com pouca cultura.  Esta é a questão.

    Enquanto a educação formal pública (alguns indivíduos) trabalham numa direção, toda a sociedade vai numa direção totalmente oposta.

    Qual direção?

    Hoje, inclusive, os meios de comunicação têm um papel fundamental na educação. Enquanto os donos desses meios não tomarem conta disso, a educação continuará caminhando em direção aleatória.

    Desculpe, mas eu não entendi. O que exatamente “os meios de comunicação” deveriam fazer com relação à Educação Pública ou Privada? 

Visualizando 15 posts - 796 até 810 (de 2,292 do total)