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  • em resposta a: A religião: Uma prisão perpétua #88206
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    Sim. Eu não diria categoricamente que a moral É cristã.Nem dos fracos. Mas dos auto-enfraquecentes.A instauração de uma moral, i.e. o que a torna atuante, é dado pelo binômio dogma-adepto.Embora possa ser claro, pela observação da forma, que certas formulações de um Dogma já contenham elementos projetados para a indução ao erro, com o intuito de obter uma relação de dominação e de aprisionamento do adepto pela promoção de seu enfraquecimento.Quanto a 'ceder a outra face', não me parece que implica necessariamente numa fraqueza. A aparência que vemos pode ter um sentido que só o sujeito da ação conhece (no caso, um exemplo, o auto-controle, a preponderância da consciência diante dos impulsos).Mas é óbvio que ceder a outra face como submissão destrutiva e ofensiva ao espírito é uma fraqueza. Uma submissão à carne, digamos. E isto me lembra: "Não se pode servir a dois senhores".

    em resposta a: Filosofia e SALOMÃO #86739
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    Quanto à expressão: “Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz!”Gosto da idéia de comparar a carroça consigo mesmo. Acho válida.O problema de distorção que vejo é que o citado emissor dela a utilizou para fazer um julgamento de outro. E com isso julgar-se superior, entre outras decorrências de sua interpretação/uso corrompido.Além disso, posteriormente, a afirmação, depois de envolvida com uma aura de verdade, e usurpada de seu truismo inerente, é aceita pelas ovelhas, com um veneno manipulativo embutido: "Não questione, não contradiga, não use sua capacidade de perceber a óbvia mentira, pois, se o fizer, estará fazendo barulho e se mostrará como uma carroça vazia. Impura, burra, endemoniada". Ou seja, não apareça diante de seu pastor (E de Deus!) como um não-merecedor da graça. E etc... Algo como a roupa nova do imperador.O fiel então se anula, se isola dos outros, se torna um hipócrita para si e um mentiroso para os outros, e tenta então resgatar sua condição de merecedor obedecendo as mais diversas recomendações de seus algozes. Talvez uma delas seja por exemplo, o dízimo, e mais, e colocando-se cada vez mais na dependência de seus lobos pastores.Esta implantação de idéias é de co-autoria e conta com diversos elementos de condicionamento, a voracidade por salvação, por exemplo, que a ovelha desconhece que determina suas respostas e comportamento.Por isso o descondicionamento é importante, e um dos aspectos do 'Conhece-te a ti mesmo'.Agora, a aplicação correta e a si mesmo da idéia da carroça barulhenta porque vazia gera toda uma outra situação e desdobramentos em relação ao conhecimento.


    Entendo que são a dificuldade e o desafio contidos nessa situação da possibilidade interpretativa, que requer um pouco mais do que só a razão formal para obter um sentido útil (transformador, ampliador), é o que tanto nos atrai para o literalismo, um desejo de que a verdade 'redentora' apareça na forma (materialismo) sem a participação crucial de um significador.Creio que Deus, dentro de sua lógica (no que tange a frases), prescinde de uma coerência dentro da lógica humana comun, pois o sentido que Lhe interessa é promover uma ação, uma função. O nexo bastante então seria pessoal, através da leitura da pessoa em questão. Ou seja, e também, o método científico não é aplicável nessa instância (no que tange ao compartilhamento de provas visíveis). A partir daí se estabelece um tipo interessante de verdade. Universal e pessoal simultaneamente.Dizer que esse tipo de verdade não é válido por não ser científica ou comprovável, é simplesmente limitar artificialmente o campo onde nossa razão pode operar, e recair num conceito restritivo de cientificidade.A consequência é que a ciência (como entendida majoritariamente atualmente) deve ser válida apenas em seu devido campo de aplicação; e que alguns dos componentes de seu método não sejam aplicados onde sua aplicação faria que elementos da experiência humana fossem desconsiderados e descartados. (Vide o princípio da complementariedade da física quântica, quanto a física classica e a física quântica).Diríamos que há a ciência de César e a ciência do Homem.===============Dentro deste príncipio interpretativo, considero também interessantes, (ainda com a carroça sendo o homem):"Quanto mais vazia a carroça, mais silencio ela faz!"Aqui, O silêncio pode ser o prenúncio da Música. (Me refiro aqui à condição da consciência que é análoga - e deve-se manter em aberto a possibilidade de que o grau de analogia seja pequeno - ao digamos éter onde se sugere que o életron exista enquanto possibilidade criativa 'durante' o salto quântico, a 'transição' descontínua entre as posições A e B do elétron).Portanto, para um leigo que não conhecesse nem física quântica ou como o homem ou universo funcionam, para o qual se desejasse fazer uma afirmação (ensinamento?) de caráter moral e 'psicológico' ou eSotérico, um Mestre poderia num momento e para alguém afirmar: "Quanto mais vazia a carroça, mais música ela pode fazer".Mas como geralmente os ditos dos sábios são de multi-níveis de significância (de acordo com o leitor), provavelmente seria uma afirmação com um maior número de significados válidos possíveis. (Eu disse isso pois já há uma analogia clássica para o homem, onde a carroça ocupa outra posição, se relacionando com cavalo, cocheiro e amo; Esta sim provavelmente mais sábia do que a que eu usei em meu exemplo).Exemplo provavelmente degenerado posto que engendrado dentro do utilitarismo que pervade a IURD.

    em resposta a: O que Jesus Cristo Tem de tão "Especial"? #88028
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    @Alfredo,Li +/- 35% do "Os melhores debates Ateus x Religiosos". Tenho uma sugestão. Faça um índice. Eu sei, pode ser difícil, mas os posts iniciais eram de baixo nível.Em boa parte, grosso modo, induziam a uma associação falsamente necessária entre Instituição=Religião -> Deus.O julgamento da religião instituida (homens e seus atos) não deveria ser elemento para se inferir qualquer coisa a respeito de deus. (Eu tentei pular estas partes, mas foi difícil sem um índice).Vários pontos referentes a indoutrinamento manipulativo e a estupidificação e dependência ao culto, eu considero valiosos, mas novamente, não excluem Deus necessariamente.A possibilidade de um homem não crente ter uma moral saudável a si e a comunidade, apenas indicam que Deus não é necessário para uma vida social e pessoalmente ética e positiva.De fato, em argumentos, não se pode negar ou afirmar a existência de Deus.Observei em quais 'denominações' o Sr. se dedicou a supostamente buscar Deus. É louvável que lá não O tenha encontrado. Seria de fato auto-engano. Creio que sua abordagem racional é positiva e necessária. Mas não suficiente.Posso até concordar que o senhor não tenha achado o Deus que procurou. Suponhamos que ele não exista mesmo da forma 'procurada'.Se ainda houver interesse (isto é, caso julgue que ainda tenha a disposição e a 'coragem' de amar tanto a verdade que eventualmente ir desarmarmando suas convicções arduamente laboradas não seja uma impossibilidade) procure mais. Eu realmente creio que para alguém fiel e livre a razão, são poucas as religiões disponíveis. São poucas e difíceis (embora simples) as maneiras de encontrar Deus. Considere-se uma forma moderna de São Tomé.Com algum Auto-conhecimento (use a razão) e Fé (infelizmente acho que é necessária) é possível.Mas a Fé, também é de outra natureza da que o senhor procura ou entende que seja. Mas também não é tão difícil depois que a razão o tenha levado a cretos re-exames de suposições (ou dos processos envolvidos na chegada de conclusão, dadas certas evidências).Certas coisas estão sob a 'Lei' do Crêr para Ver, e não ao contrário. Se o senhor tivesse sido sincero na sua busca (e creio que foi, caso o senhor tenha sido fiel ao seu impeto dos 8 anos de idade) e tivesse tido essa informação, e tivesse estado junto à informação correta, o senhor teria encontrado (se Ele assim desejasse, ou disso se agradasse).Por fim, quanto a natureza da Realidade em relação à Fé que expus acima, acrescento que pode encontrar indício ou comprovação ou indicação de que a Realidade funciona assim em algums âmbitos (Crer para Ver + Sinceridade) na física quântica. A fé no nível em que eu a entendo é algo análoga ao colapso de onda do objeto quântico.Creio na possibilidade de que se o senhor estudar Física Quântica, acontecerá, através de uma ginástica mental, uma mudança no seu aparato de razão, no paradígma da sua lógica, que talvez o possibilite repensar a abordagem a certas questões. A natureza da dita matéria, dos sentidos e da consciência são sérios candidatos.Quanto às provas, digo que lhe bastarão as que o senhor achar. Dos outros não as obterá.Mas o significado(aplicação) do auto-conhecimento é justamente este: remover barreiras e promover novo(s) sentidos cognitivos (além dos 5 e da razão comum). Ao remover barreiras também construirá outras referências, digamos menos sujeitas ao condicionamento.Por último, só me dediquei a postar-lhe isso, pois embora eu concorde que seja possível ter uma vida válida, construtiva e calorosa sendo ateu, as possibilidades são bem maiores, plenas e aumentativas do que já se conhece, e o senhor continuará sendo humano. (pelo menos por um tempo...risos). Afinal, a carne acaba, a casa cai... e será que existe um jardim ?Qual lado o senhor nunca olhou ?Um AbraçoP.S.: Ainda quanto às provas, uma pergunta para talvez o re-início do questionamento, agora já mais inteligente do que com '8 anos':As explicações que a ciência dá para tudo o que o senhor experimenta e sente, caem onde ? Digo, onde lhe satisfazem, digo, explicam para o todo do seu ser, ou apenas geram estruturas de pensamento, são suficientes apenas as descrições e as causalidades ?Seria o único nível de existência possível do amor (por exemplo), neurotransmissores ?Pode a consciência (o testemunhar) se aprofundar em outra direção ?

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    1) A minha. Pois me transforma.2) A sua. Pois lhe transforma.3) As outras são falsas religiões. Sua função não é, senão em aparência, nem o conhecimento nem o crescimento.

    em resposta a: Poderia o homem criar jesus atravez do DNA? #88195
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    No bolo, a ativação dos ingredientes DNAicos é a questão. As sequências não são todas ativadas.'Humildemente' a ciência vem revendo a questão atualmente, que parece precisar de uma pitada de Lamarckismo aí, tanto nas ativações quanto nas mutações...Enfim, a grande promessa do genoma humano desvendado, na verdade revela-se um auto-engano da ciência, que se está agora tentando remendar, ops, rever.Quanto  ao sarcasmo, sim, parece que o postador original utilizou. Embora eu não tenha conseguido detectar nenhum traço dele na primeira exposição. Como é que eu ia saber que era uma piada?!...

    em resposta a: A religião: Uma prisão perpétua #88203
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    :chok_mini: Uau! Ohhhh…Eu não conheço Nietzsche.Vocês estão perfeitamente tranquilos de que esta é a leitura correta? Digo, uma leitura praticamente unânime e literal?Não poderia a conclusão ser uma analogia em campo mais restrito, mas com sentido mais amplo?Digo, o correto não seria:o homem se enfraquece ao se dogmatizar e abrir mão de certos 'poderes', o cristão canônico manipulado, acarneirado, apenas um exemplo?Seria, para Nietzsche, uma característica exclusivamente deste cristianismo, a de ser um culto e de gerar e alimentar-se de zumbis ?É duro de engolir que essa seja a leitura correta, mesmo sem que eu o conheça!

    em resposta a: Quem vive melhor, um ateu ou um religioso? #88238
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    Tenho a impressão de que quase todos nós recairíamos no julgamento de 'melhor' de alguma forma atrelado ao par prazer/dor.Nenhum de nós tentou classificar o que seria 'viver melhor'.O SE7Mus evitou este juízo quando equalizou através do 'existem igualmente'.A acácia me surpreendeu, pois este 'tema', no meu conceber', deveria ser relativamente fácil de explicar/descrever, para alguém com a experiência profunda.

    em resposta a: Quem vive melhor, um ateu ou um religioso? #88236
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    Um ateu, se o religioso for vítima de culto, posto que o culto suprime qualidades (faculdades) do adepto e cria nele uma dependência fundamentada em medos/recompensas, voracidade e imediatismo e na auto-depreciação ilegítima. Caso contrário, o religioso.Acho o tema da psicologia envolvida na questão do culto (i.e. formação da relação adepto-culto/líder) bem interessante e rico.

    em resposta a: Judas, o verdadeiro salvador. #77594
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    Interessante!Quando li o título do tópico eu esperava algo do tipo: "Judas, o verdadeiro salvador de Jesus".Mas não! Então, fiquei surpreso pela novidade proposta "Judas, filho de Deus". "Judas, o salvador" (suponho que de nós, por omissão). Exótico, heim?!De certo modo eu concordo, se fosse filho no mesmo sentido em que eu considero a mim e a você.Eu concordaria em dizer que Judas salvou Jesus (Nos noticiários da época apareceria: "Judas libera Jesus de seu corpo").Acho engraçado. Digo, não entendo bem. Se Judas não tivesse matado Jesus teria sido melhor ? Digo, a tal da morte e ressurreição para a remissão dos pecados, que são tão cruciais (ops) na doutrina predominante não se concretizaram graças à participação de Judas ? Que nexo teria então odiá-lo? No meu entender o dogma deveria honra-lo...Se não tivesse 'havido' esta história dramática, espetaculosa, a mensagem chegaria com a mesma força aos dias de hoje ?Quanto ao Jorge Luis Borges, creio que sua interpretação era esotérica. Um cristianismo gnóstico no qual Jesus e sua saga seriam um exemplo a ser seguido (crucificação inclusive, mesmo que eventualmente metafórica), no qual a dogma (textos) teria sido corrompido muito cedo, pela ameaça que representaria para a instituição a idéia da possibilidade de conhecimento e realização sem intermediários.Digo isso, supondo que sua citação tem alguma origem no pensamento de Borges, e ainda mais, na mais pura inferência arriscada de Borges, que não conheço. Alguém que o conheça me socorra a corrigir nesta suuuposição tão infundada da minha parte.

    em resposta a: O Deus do PARADOXO #88498
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    Se existe um Deus, creio que em algum momento um contato será possível, e se sim, creio que ele permitiria que desvendassemos o contato, a não ser que nossos cérebros não fossem capazes disto, mas sendo capaz de discutir isso creio serem capazes de achar uma solução.

    Só consigo entender esta frase se 'desvendar' for de alguma forma no sentido mais original da palavra. Retirar alguma espécie de venda.Assim como 'Desvendar', 'achar solução', embora o contexto tenha sugerido talvez uma atividade intelectual, eu creio que deva significar uma ordenação interna de algum tipo entre elementos conhecidos de início. Elementos percebidos como sentimentos, emoções, vontade, etc. Enfim o todo humano que possamos perceber, categorizar, compreender e então ordenar.

    Por outro lado, alguns acreditam que achar a fórmula que rege tudo seria tão paradoxal que a própria fórmula preveria o momento em que descobririamos ela.

    (Vamos diminuir este 'tudo'?)Esta idéia não me faz sentido (a possibilidade de tal fórmula). O que percebo em mim falando esta frase é o sonho de uma promessa de um determinismo que me daria o controle sobre um mundo que me atenderia os desejos. Uma doce contemplação esperançosa de uma miragem utópica. Neste caso EU seria Deus.Já há fórmula algo assim. Mas eu, não sendo um computador e desprovido de interfaces para atribuir valores às suas variáveis não poderia computá-la, e ainda que pudesse, o resultado não me faria sentido. Ou seja, sua validade seria só de aplicação tecnológica (artefatos).Creio que nosso processamento em tempo real como humanos não comporta a operação por fórmula. Acho que nossa função é misteriosa como um colapso de onda. A intenção, o fim promovendo os meios. Digo, embora possa se detectar e medir vários processos participantes de uma ação, eles vários se coordenam e se ativam autonomamente à nossa detecção (consciência).Êtcha! perdoem o leiganismo exacerbado! Digamos que foi uma auto-psicografia  :biggrin_mini2:

    em resposta a: O Deus do PARADOXO #88497
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    nenhuma, certamente. Só experiência em alguns casos. Mas não existir ou talvez não existir não é motivo para não buscar essas palavras. Pelo menos não para um curioso…

    Concordo. Não há ganho em condenar um curioso ou pensador.Gosto de construir, circular. Uma sinergia nas idéias. Um inspirando o outro.Não gosto de debate. (-Minha torre é melhor que a sua! -Ah é ? Olhe como vou derruba-la...).É mais fácil rebater as formas com rapidez do que conseguir se colocar no lugar do outro para tentar entender seus modos e referências.

    em resposta a: Livre-Arbítrio X Predestinação #82115
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    Coloco um pouco toscamente aqui mais alguns ingredientes que creio são elementos que podem ajudar a completar o quadro até então exposto com todos seus ingredientes e combinações.Alguém aqui citou que a discussão sobre LA e predestinação só faz sentido dentro da idéia de salvação.Creio que quando se discute salvação como idéia, esta idéia se articule a si mesma através de uma atividade mental conceitual e portanto pouco mais significando do que um tipo de imaginação, ao invés de se referir a uma compreensão experiencial. Salvação do quê e de quê ? Mesmo havendo alguma resposta, qual é o referente percebido ? Qual a força desta compreenssão ?Outra pergunta que me faço é: O que queremos quando perguntamos sobre LA e predest ? Qual o efeito que desejamos que essa resposta tenha para nós, isto é, qual sua relevância de fato ?Acho interessante pensar esta questão, mas talvez seja masturbatório querer uma resposta com grau de esmiuçamento maior do que o necessário para suportar nossa ação.Se pensarmos em arbítrio, ao invés de livre-arbítrio a coisa se simplifica, pois o que importa, ao meu ver, não é quantificar o grau de condicionamento que nos determina, num momento, as escolhas, mas fazer as melhores escolhas, almejando que elas sejam cada vez menos condicionadas e dependentes de uma história pessoal, e cada vez mais submetidas à liberdade pessoal, da consciência, em obedecer um senso simultaneamente universal e pessoal.Precisamos da resposta 'perfeita' ? Tolice. Pois se utilizamos a resposta suficiente para que seja operacional, agimos e podemos mudar. Nesse momento então talvez possamos ter uma resposta melhor, mais experiente, real e bastante (mas por que haveria de arrogar-se ser a resp definitiva? Tolice. Subterfúgio).Associar a consideração sobre o LA à previsibilidade de uma predestinação, também me parece um artificialismo desnecessário. Independente de qual seja a resultante ela será qual for. A própria natureza causa-efeito de nossas escolhas indica uma resultante imediata, e talvez (e isso não deve nos ocupar demasiado) a mesma coisa ocorra 'futuramente'. Além do mais, a resultante não seja uma condição específica, embora estejamos acostumados a descrever condições assim, mas talvez um campo resultante, um total não pessoal concordante com a onisciência.Quanto à Fé, que já disseram que é conquistada por nós, mas que também é de Deus, Pergunto: Ultimamente, o que é que não é Deus, e de Deus ? Sendo a Verdade Una, o Absoluto único existente, a manifestação seria a dualização desta Unidade e o homem então pode ter uma Fé que seja sua (digamos sob seus co-cuidados), mesmo que não seja finalmente sua.Quanto à idéia de dado-meio (hereditariedade e meio), o meio inclui o meio interior e portanto também o conhecimento e os sentidos/aparato de conhecimento. O conhecimento poderia e deveria se modificar. E a consciência entremomentos também abre espaço criativo, digamos um colapso na onda de possibilidades de um objeto quântico. Uma intenção de observadores (pessoal e universal).=========================Deixo abaixo palavras que são os ingredientes que vão completando o quadro, citados no início:Consciência - Sinceridade - Pragmatismo - Intenção - Transformação


    Aqui a questão do Arbítrio (livre/meio-livre):situação~percepção - experiencia - criterios - memoria - opções - consciência~éter/potência criativo - escolha - situação~percepção. Repita (De volta a outra volta da espiral evolutiva consciente).Sendo que onde consta critérios se refere a: prazer/dor/ampliação.


    O determinismo é atraente.O vazio criativo.Consciência é reflectiva e conectiva.O critério mecanicista e materialista são verdadeiros em suas esferas próprias.Cérebro e consciência se afetam mutuamente.A consciência (não a pessoal) determina a matéria.


    em resposta a: O Deus do PARADOXO #88495
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    Certos textos não se prestam a certas leituras.O literalismo, por exemplo, retira outras possibilidades de entendimento.Além disso, existe a possibilidade de uma lógica, digamos, supra-dual. (vide novo paradigma para o pensamento, que se faz necessário para pensar a física quantica).Além disso, há também outras habilidades de leitura do leitor. Parábolas, analogias, metáforas.Em alguns casos (esotéricos) ainda pode haver símbolos presentativos (em oposição a re-presentativos) de outros 'níveis' de realidade acessíveis.

    Deus é luz, nele não há treva alguma

    .Por exemplo, poderia ser uma referencia ao absoluto. Digamos um koan. Uma ênfase na auto-suficiência de Deus. Conceber a luz sem necessitar da contraposição dada pela idéia de escuridão. Indicar a transcendência imanifesta, apesar de seu aspecto ou realização manifesta.E poderia haver também outras formas de entendimento da frase, dependendo do quê o leitor conhece.O paradoxo, não necessariamente deixa de nos apontar um sentido.Causa só um desconforto formal.Que formas as palavras podem tomar para representar o indescritível ?Tudo que existe deve necessariamente ter um correspondente direto, lógico, ou formal ?

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    A pergunta me indica o quanto de importância estamos no momento dando à aparência visual.Não há na Bíblia descrições visuais de corpos. Na época isto era visto como algo sem importância, e arrisco dizer, até detrimental à mensagem.Apesar de fora de tópico, este post é só um lembrete a respeito de como 'temas' podem ser multi-multiplicados, e nesse particular, se houvesse uma foto de Jesus, que diferença isso faria ?

    em resposta a: Existe uma forma de suicídio aceita? #87804
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    Existe uma forma , aceita, de suicídio?

    Depende da crença. Da visão de mundo de alguém.E sendo estas mutáveis (supostamente pelo pensamento e a observação), eu diria que não há resposta fixa.Assim, exporei sucintamente as 3 possibilidades que vejo.1) Sim2) Não3) Em termos.1) Sim. Quando alguém crê que tudo é um acaso e que não há propósito na vida como a vê e experimenta; e que os elementos dispostos para ele por ela não dêem satisfação que atenda seus apetites. EMO (Em minha opinião) Um extremo a que se chega por um egocentrismo guiado pela dominância do critério de prazer e dor, e uma arrogância de rejeitar que a vida discorde de seus sonhos, impostos ou auto-impostos, que finalmente iguala a seu poder destruidor (o suicídio) o poder criador (não seu).2) Não. Seria um absurdo jogar fora algo induplicável e bom. Tanto a possibilidade de desfrutar em si, daquilo que pode ser experimentado vivendo e aprendendo, como a possibilidade de participar do mundo de um modo harmônico e significativo seriam desperdiçados.3) Em termos. Suicídio não. Mortificação, ou o que por vezes é chamado de desapego, sim. Memento Mori. Há uma gama de conhecimento possível disponível quando é feita uma calibragem ou priorização no valor dado a inputs. Isto é, o aparato perceptivo determina o experimentado.

    Existe como disse niezsche, uma face bela e uma face feia da morte?

    Independentemente de Niezche, eu diria que sim. ? Não haveria uma morte em vida e talvez também uma vida na morte ? Digo, vivificar certas coisas não pode levar a uma vida morna, sem entusiamo nem maravilhamento ? E diminuir a influência de outras não pode tornar o experimentar da vida uma aventura espantosa e misteriosa ?

    PORQUE O SUICIDIO É CONSIDERADO CRIME?ISSO NÃO É UMA DITADURA MORAL IMPOSTA PELOS HOMENS A FIM DE SE MANTER A ESTRUTURA CAPITALISTA IMPERATIVA?

    Crime contra o quê ? Há aqui uma mistura do humano ou do ético do seu aspecto religioso e jurídico. Digamos entre a esfera exterior social e uma interior ou íntima.Resta então enfocar a pergunta 'juridicamente'...Pode ser baseado em algo do tipo "se quiser morrer, não morra aqui, vai perturbar a ordem e causar despesas...".Manter a estrutura ? Como é que o suicídio abala a estrutura ? Seria suicídio em massa ?Isto me lembra aquela empresa que observou um aumento no suícidio de seus funcionários e agiu colocando grades em suas fábricas e escritórios para impedir o suicídio por impulso...

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