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OpiniaoBSMembro
Existe a possibilidade de não haver verdade alguma e, por consequência não haver a mentira.
Não entendi, ppaulo. Certamente a língua nos permite várias formulações, mas...Se não houver verdade, então não somos ignorantes.E aí então, fica esquisito "Só sei que nada sei" ou "Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o todo" ou "A verdade vos libertará" e coisas do tipo.A não ser que você esteja se referindo a alguma verdade que possa ter forma fixa e ser colocada nas leis jurídicas da sociedade.Sei lá, e agora me vem uma formulação tão possível quanto qualquer outra: A verdade é a medida de nossa ignorância.hmmm... esta me faz algum sentido.
OpiniaoBSMembroTem uma consideração que meio que mela qualquer discussão que não leve um fator em conta…A questão do conhecedor e do modo de conhecimento.Por exemplo, quando se diz:
... se a lógica tridimensional é a única com a qual conseguimos trabalhar... Então é infrutífero especular sobre a possibilidade de existir “outras lógicas” das quais não sabemos explicar.
E a lógica tridimensional não aponta para a existência de outras lógicas. Apenas nos diz que existem fatos dos quais ela não sabe explicar.
O Homem não tem quaisquer elementos de fundamentação para afirmar nenhuma das duas alternativas. Só pode acreditar subjetivamente. E quando falamos subjetivamente, não existe espaço para certezas...
Então a consideração que mela é:Qual o homem que pergunta ? Pode o homem ser de algum modo, mais do que agora é ?O citado me sugere que é possível que a forma e a possibilidade de conhecer tenha correlação com a evolução do homem (Consciência ?). Se o homem 3D não pode nada disso, quem sabe o homem 5D possa saber?
OpiniaoBSMembroA pergunta já está comprometida, posto que o universo para o qual se busca a origem já inicia limitado e restrito ao observado. Além de matéria e energia escura, não deixa de ser razoável supor que sempre haverá uma parte inobservável. Afinal, hoje em dia não creio que seja tão esquisita a idéia de manifesto-imanifesto, potência-realização, etc.A proposição apriorística "origem" seduz para uma solução no espaço-tempo. Início, desenrolar, etc.Não seria possível dizer, que o universo não foi criado ? Isto é, sempre existiu ?Criação a partir do nada? Que criação é esta? Só o que vemos é transformação.É claro que a pergunta continua válida em termos de cosmologia, ou cosmogonia, mas a resposta a que a pergunta pareceu querer substituir era: "Qual a origem de tudo ?"E fica-se aí, mais ou menos na mesma. Só melhorou o tudo...E a resposta seria pior, a irreverente: "Aquilo que não achamos."Acho que não errei. Mas também eu não ousei. :unknw_mini:Algo me diz que se eu tentasse eu ia acabar com uma teoria que seria apenas auto-coerente. E com saltos arbritrários aqui e acolá.
OpiniaoBSMembroDe certo modo isso acontece toda hora.======================No link a seguir tem um exemplo de outro modo, que eu acho interessante. A inversão é de natureza teleológica, ao meu ver.http://www.consciencia.org/forum/morte/medo-da-morte!/msg20192/#msg20192
OpiniaoBSMembroEu acho que a idéia de vida após a morte tem em geral efeito nocivo para a vida.Vem junto um deus-dará, uma procrastinação, um deixar pro cosmos, uma suposta evolução inexorável que fica muito lenta...Se nossa vida, diante do cosmos e do tempo, é tão rara, tão curta e tão extraordinária, tão imensa e profunda, não seria mais forte a vida, se se honrasse e dignificasse e se aproveitasse esta incrível singularidade, considerando a morte como seu fim absoluto ?Não se abririam portas corajosas para o infinito ? Já morremos, não temos nada a perder.Então, mesmo que possa ser verdade a vida após a morte, neste caso é melhor acreditar na inverdade.Afinal, parece que os mortos lamentam apenas as oportunidades perdidas.
OpiniaoBSMembroAh…E prá quem acha que isso tudo é auto-hipnotismo, indoutrinamento emocional, fé, etc...É não.É um lugar onde se chega ao aplicar a razão sem dó sobre si mesmo. Altamente racional. Ainda que no trajeto haja fortes emoções e tal...
OpiniaoBSMembroMinha opinião é quê:Acho que crêr ou duvidar da existência de Deus, não é assunto que se discuta diretamente e ainda faça sentido real.O que faz Deus começar a ser considerado sobriamente é a questão da necessidade.A nós parecemos ser infinitos, mas os nossos meios limitados.Quando esgotamos a razão e o intelecto, e as emoções e prazeres não são a resposta, percebemos abertamente, sem medos: nossa limitação em conhecer, a nossa suscetibilidade a fatores, a relatividade de tudo que não nos apóia o todo do nosso ser, nossa dependência de coisas que não temos controle, nossa pequenês e impotência Enfim, quando destruímos nosso mundo e os constructos que o alicerçam, e às ilusões,Temos 2 informações: Uma intuição de um infinito e absoluto Uma visão da fronteira de nossos limites de conhecimentoE aí, o que acontece ?Existe uma potência neste vazio desconhecido. Vazio que não é metafísico, mas empírico. Um desamparo que mesmo assim não destrói a vida. Continuamos alí, com uma questão. Prá onde e como vou?Então é desta necessidade que surge a necessidade de chamar ao vazio ou ao infinito de Deus.Começar a se relacionar com esta dimensão da nudez total diante de uma possibilidade de conhecimento.Tem certas coisas que só se vê quando se se transforma.
OpiniaoBSMembroAlguém que já viu a poderosa razão, de quatro, impotente de prosseguir sozinha com qualquer segurança de representação confiável diante do contemplar de uma 'totalidade' simultânea e filtrada, o conjunto de planos humanos (corpo, emoções, intelecto, sentimento, e o existir), certamente uma possibilidade da consciência humana, sabe que à ciência, à psicologia e à filosofia comuns cabem suas próprias esferas, mas que outras potencialidades humanas se realizam com o uso de outra ciência. Nela, a razão também é importante, mas seu papel é harmônico e não se sobrepõe a outros sentidos. É uma razão que já foi destruída e agora apenas dança com outros elementos. Tem que aprender a pensar objetivamente. A ilusão de que a linguagem por si só possa representar algo é destruída. O sentido verdadeiro só aparece quando ela, num momento e num sujeito, se articula em produção e em interpretação com a intenção que o leitor tem de representar ou revelar o objeto a que tenta se referir.Enfim, uma hermenêutica dependente dos estados/estágios de consciência...É de uma ingenuidade descomunal, querer ler os textos dos sábios sem aumentar o próprio entendimento... É porisso que muitas vezes são descartados ou interpretados a partir de associatividades impertinentes, que no fim são imposições dos significados ao alcance do leitor, que muitas vezes não tem nada a ver com o pretendido pelo sábio... mas que mesmo assim podem ser válidas quando postas em ação por um sujeito interessado na evolução... mentiras válidas temporariamente...então verdades no momento-pessoa.
OpiniaoBSMembroÉ interessante. Várias definições são articulações de conceitos pré-existentes, às quais se arbitra num momento a crença que lhes dão um grau de representatividade, isto é de realidade.Isto é, são derivações de informações de segunda mão. Articulações racionais com pitadas de insights de outras áreas talvez.O que seria informação de 1ra mão ? Exite um lugar daonde poderíamos começar a tentar tecer considerações de forma não tão fantasiosa ?Primeiro temos que ver um objeto para depois entender-lhe as relações. Esta assertiva parece tão óbvia em tantos campos. Por que não poderia ser aplicada aqui ?Se visitássemos este estado, será que a 1ra pergunta expontânea seria querer saber de Mente, Cérebro, Consciência e Matéria ? Acho que não.Faz sentido a citação do post inicial do Haydin. "Em termos do experimentado imediato por uma pessoa, átomos são entidades metafísicas". Isto é, em termos da experiência, já sair explicando é precipitado e destrói a própria percepção, já que aí será dada ênfase, atenção ao campo intelectual e este foco no trabalho intelectual acaba enfraquecendo os sinais refletidos por outras capacidades humanas de outra natureza.O que quero indicar é que tem um estado em que não se faz nada. Apenas se testemunha o momento, deixando todos os 'planos' em suspenso. O corpo, emoção, o intelecto, o sentimento e o existir. Todos ali, no seu campo de atenção e você não preferindo nem um nem outro, deixando que existam simultaneamente. Percebo uma árvore e me percebo. E não me dou a desenrolar pensamentos sobre isso ou aquilo. Percebo apenas a qualidade dos planos. Algums deles estão associados a mim. De algum modo são de mim. Outros, mais impessoais. O existir está aí, mas não sou eu. De algum modo eu o percebo por que eu existo, mas não é de mim. Talvez, de algum modo eu seja uma tela onde apareçam coisas. Imagino uma pilha de fotogramas empilhados e uma tela onde aparece projetada a resultante. Mas mesmo assim percebo na tela cada fotograma discernido por suas qualidades imanentes. De novo, corpo, emo-corpo, intelecto, sentimento... e o existir está lá. Impessoal e lá.Enfim, será que vi algums objetos ?E depois, como isso vai se traduzir em conceitos de Mente, Cérebro, Consciência e Matéria... certamente haverão transposições e saltos de válidade questionável.Não tenho nada contra teorizar. Afinal, do saborear de algums aspectos emergidos desta atividade vão se formando ingredientes para um entendimento inconsciente. Mas tem que ser comedido senão depois estaremos muito distantes dos objetos que experimentamos misturados e indiretamente por reflexo.Enfim, depois, voltando ao mundo das teorias e conceitos, e talvez ainda mantendo um referencial que possa "aferir" o grau de verdade, consistência e congruência das teorias, pode-se perceber que algumas teorias e vertentes não contradizem aquela experiência de 1ra mão e outras sim. E a teoria não é uma só, mas vem de diversos campos ciêntíficos, filosóficos e psicológicos. A verdade fica espelhada em aspectos de várias coisas. A questão é: somos imparciais ? Encobrimos o reflexo da verdade com nossas atividades ? O sinal está puro ou está colorido pelos nossos aparatos ?Só tem um jeito de descobrir. É mudando.Sei lá... o dedo indicador mostrando uma direção e os outros 4 mostrando outra...Eu tenho uma opinião mais ou menos expressável. Mas como entender se olhamos em/de diferentes direções.Me lembra a história do elefante no escuro.
OpiniaoBSMembroO concordar do viana significava que ele esperava uma coisa e aconteceu outra.Uma coisa do tipo "Vocês acham justo que desejemos uma coisa e aconteça outra e fiquemos insatisfeitos ?"E o meu post anterior foi no sentido de sair desse senso de justiça e outras dependências que há em cima do binômio prazer/dor, que diga-se nada de passagem, é de fundamento carnal, menos ou mais metaforicamente.Então querer que o mundo atenda nossas vontades e imaginações seria como querer ser si mesmo o determinador das coisas, o criador de sua própria realidade. Bem, é querer ser Deus. E enquanto vive-se 'ordenando' que Deus não atrapalhe, engana-se a si acreditando-se ser bom e obediente fiel.Êta fórmula!Quando isso dá certo é porque o limiar satisfação/insatisfação não foi desafiado pelas circunstâncias ou porque as duas vontades coincidiram, sabe-se lá porque... O viana não visita o site faz tempo então a resposta é livre, não prá ele.
OpiniaoBSMembroCritério…Felicidade e prazer.Embora seja possível viver sem dor, isso é meio imóvel. Parar na estação dos prazeres.Alguns chamam isso de princípio e fundamentam toda uma história em cima disso. Admito, e que história!Mas de fato, não é critério perpétuo. É dependente.Uma analogia:Meu filho gosta de uma guloseima insuportável. Detesta
.E aí uma transposição analógica:Será que a essência do homem gosta de prazer ?Ou de outro modo, a essência se define pelo prazer ?Ou outro xeque enigmático: O Amor virou Anseio quando me afastei. E o Anseio virou desejo quando em peso abri os olhos. E cabisbaixo busco o prazer como o Anseio buscava o Amor na estrada de voltas.Então a resposta é labutar levando o bem em exemplo e ampliar a consciência com auto-conhecimento.O critério a consciência.OpiniaoBSMembroajuste de texto:
...onde quer que possa se espelhar na pessoa um entendimento diante do assombro de existir, uma resposta ao corpo ou outro lugar a uma pergunta de alguém/algo....
Era uma coisa básica. Prá haver resposta tem que haver pergunta...mas ia ficar mais fraco se deixasse implícito.... a Deus dará...que alguém ia ver...
OpiniaoBSMembroops, concluindo:Sendo assim, Tudo é Palavra. A questão é desenvolver a linguagem ou o ouvido para ler deste grande livro.E se o coração for um olho pra este livro ? Taí uma proposta de evolução.Que história é essa de Verbo mesmo ?No início era o verbo. Ah que nada, agora é o verbo.Então, xiii, joguei fora um pedaço da Bíblia!Mas tudo bem pode sempre ter alguém que aproveite o sentido da letra ou algum metafórico. E aí a verdade está cumprida.(Xii, duplo Xii...Putz não consegui evitar a lembrança... rinque de patinação = onde se patina = destratos à bola :diablo_mini: )
OpiniaoBSMembroSE7MUS:
...mas se o entendimento for o contrário ou se a conclusão É e NÃO É ao mesmo tempo
Entendo que tem uma interrogação aí.Tirando algumas coisas óbvias da frente antes.- Os argumentos de perversão (re-escritas intencionalmente distorcivas) do texto. - O apelo a outro contexto não aventado (por exemplo ao citar "descansou no 7 dia, poderia-se estar falando de cosmogonia, e não de criação, sei lá, tipo: a lei já está feita, agora é só deixar rolar (o descanso é só o manter)). Eu não credito nisso, então eu por enquanto não tento entender o porquê subjacente a estas afirmações.- Tentativa de literalismo e racionalidade comum (embora possa haver formulações válidas nesta categoria, aqui estamos tratando das paradoxais). Já vimos que há expressões que embora paradoxais num nível são significantes em outro.Então, já reduzido o problema, tentamos abordar a questão do paradoxo:Se1) Supomos toda afirmação sagrada como verdadeira.2) Não a compreendemos.- Questiona-se a capacidade do entendedor (Que sendo dinâmico e evolutivo em entendimento, agora não lhe há entendimento útil do trecho em foco). E aí, pode-se deixar prá depois, ou pode-se tentar meditar, ou estudar, deitar no inconsciente prá ele resolver a encrenca (se é que realmente estamos interessados no tema e aí o 'inconsciente' pode ser porta-voz, etc. Ou seja, não dar tanta importância visto que estamos operando no modo lógico.Agora, se supomos que a mensagem é para alguém em outro nível de entendimento, digamos um santo ou pré santo, pode ser uma mensagem cristalinamente perceptível.E prá nós comuns pode ficar o consolo: "Deus não se importa com a lógica humana comum. A lógica de Deus está submetida hierarquicamente, à potência realizadora que a formulação tem na transformação e evolução do indivíduo que a entendeu e pode utilizá-la.". Aos outros só é útil enquanto mistério.Ou seja, o texto como um todo se dirige ora aos comuns, ora aos interessados, ora aos iniciados, ora aos santos, ou seja tem muita gente no caminho.... Mas tem joio e trigo até no texto também. Os papas e os carneirinhos manipulados que descubram. E tem muito texto que não é prá santo não. Basta se libertar da mente condicionada, da ideologia, que dá prá tirar coisas úteis em vários níveis.E uma coisa (não sei se estou repetindo, mas gostei): Sendo todas as coisas, coisas de Deus, então qualquer texto, inclusiva a deturpada Bíblia é coisa de Deus, assim como tudo o mais que há no universo. Sejam outros livros, pedras, flores, olhos de inseto, enfim onde quer que possa se espelhar na pessoa um entendimento diante do assombro de existir. Tudo vale a pena se a alma não é pequena (demais).E aí, religião não é religare, mas re-legere. Releitura desse mundo transcendente-imanente.
OpiniaoBSMembroSe tornando indiferente à vida.Não se tornando indiferente à existência.Morrendo antes que ela te pegue.Achando algo imortal e se tornar este algo.Percebendo que não existe morte.Não evitando o inevitável.Não vendo diferença entre fim e começo.Renovando seus clones.Ficando cego ao demônio.Sendo verdade e não ilusão.Descobrindo a essência.Se libertando até o obedecimento.Regando a semente.Ligando a imortalidade.Abraçando a princesa.Perpetuando os genes.Sendo uma ficção.Pondo o nome na história.Sendo um anônimo.Tendo um filho.Não entrando na perdição!Fazendo um silêncio danado.Tornando-se o que se é.Deixando a besteira de lado.Subvertendo a ordem.Desligando-se do mortal.Largando o barro do rio.Deixando o sol evaporar a água.Seguindo um rastro improvável.Achando a mão de Deus.Achar, ouvir e preferir o coração.Tornando-se um moço humano.Largando o fórum e realizando a grande união.Sei lá! Tem tanta coisa no campo do realizável.É tanta bondade que haja tantas opções.Só sei que vai ter um dia em que alguns não me vão ver por aqui.
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