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  • em resposta a: Qual é o sentido da vida (cont.) ? #75626
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    Thiedri,  Todos os "deuses' são figuras imaginárias e subjetivas da mente, pelo menos até prova em contrário. São figuras detentoras do PODER que almejamos e nos ressentimos de não possuir. Por isto, toda religião é o atestado da impotência humana. (Um Homem plenipotente não teria motivos para criar/adular/temer seres plenipotentes.) A plenipotência não existe em lugar nenhum, a não ser na imaginação humana; mesmo a grande "deusa natureza" que tudo faz e tudo destrói, não pode fazer coisas que violem as leis físicas e é, portanto, restrita em sua potência.  Qualquer hipótese divina carece de comprovação e isto é reconhecido por todos os institututos de educação superior que se prezem minimamente.  Penso que a melhor postura diante de qualquer hipótese é aquela sugerida pro Pavlov: "Não trateis de cobrir as lacunas do saber com teorias ou hipóteses, pois cedo ou tarde desabarão, não deixando em seu lugar nada mais do que  (esqueci) e a confusão".  Para mim, não há forma mais moderna de entender os "deuses" (Puxa, já criamos milhares deles!)   Abraçooooooooooo!

    em resposta a: A vida tem algum objetivo? #78633
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    Caro Silas,  Não há vida animal complexa sem o binômio Dor/Prazer. A natureza premia todo ato diretamente pro-vida com o prazer. É uma artimanha muito funcional. Sem prazer/dor não comeríamos e nem mesmo copularíamos e a espécie acabaria loguinho.  Com certeza não trabalharíamos e nem haveria civlização de tipo nenhum.  Abraço,

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    Caro Thiago,    Falei "deus" sobre a Terra, não universal (e entre parênteses), será que prestaste atenção? ( Espero que estejamos de acordo que deuses são figuras parentais antropomórficas e imaginárias, fruto da mente todavia pueril deste grande macaco africano cujo exemplar vos fala e que tomar isto como realidade outra que não a da subjetividade humana é pura piada.)    Sobre "deuses" extra-terrestres, não sei de nenhuma comprovação desta hipótese e ela não é corroborada por nenhuma instituição educativa superior que se preze minimamente.  Para mim estas fantasias são apenas o atestado da impotência  humana e assim devem ser tratadas.  (Deuses são sinônimos de PODER. Um homem plenipotente não teria motivo para Inventar-Bajular figuras superpotentes).    Grande abraço,

    em resposta a: O EU #77219
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      Uma espécie é um complexo organismo multi-fragmentado. Cada um de nós é um destes fragmentos, cuja característica é ter todas as funcionalidades de todos os outros fragmentos-individuos. O EU é cada um destes fragmentos.Abraçooooooooooo!

    em resposta a: O que é o ser? #78443
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    Gente!  Independente dos antigos, podemos pensar. O Ser é aquilo que É, que existe, que é real, material! A existência de seres (biológicos ou não) não depende de observadores humanos. A exsitência de algo (ser) para um observador humanos (por ex.) depende de questões sensoriais que não são o escopo desta discussão, por isto não me aprofundo. Mas a regra é: "O que É não depende de fé e o que depende de fé, ainda não É." Não é-xiste para os seres em questão. Toda realidade externa pode ser apenas corretamente atestada pela via sensorial. Mesmo o "sexto sentido" (a intuição) depende de fragmentos da percepção sensorial para funcionar.  Sob este ponto de vista o pensamento existe? (é real?) É real ma não material. Entre as realidades, nem todas são materiais. Num mundo cujo caldo é a energia, a matéria é excessão, mas isto não torna a energia menos real; apenas sua percepção é mais trabalhosa e não raro exige instrumentos.  Abraçooooooooo!

    em resposta a: Qual é o sentido da vida (cont.) ? #75624
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    Gente,  Condição básica da vida, o binômio prazer-dor (um não existe sem o outro) é como uma linha onde o prazer (bem-estar) encontra-se numa extremidade e a dor (sofrimento) na outra. O Estado em que nos encontramos é dinâmico. Estamos sempre em um ponto desta linha, mais ou menos afastados de seu centro (ponto de equilíbrio), de acordo tanto com a realidade objetiva externa e interna, quanto com a realidade subjetiva do indivíduo (Tirando-se o subjetivo humano, isto é verdade para todas as espécies de animais complexos). Num momento estamos um pouco felizes e noutro já podemos estar pulando de euforia!  Por felicidade, entendo um estado mediano - estatísticamente falando - em que estamos na metade do prazer e do bem-estar. Tão maior é esta felicidade (média) quanto mais próxima deste extremo estiver.  Nesta "medição" ai, entram todas as subjetividades humanas, que não são poucas, talvez mais importantes que as condições de vida objetivas do indivíduo.  Uma vida com "Sentido" é uma vida majoritariamente afastada da dor e do sofrimento cujo "ponteiro", portanto, esteja na maior parte do tempo estacionado sobre a metade binomial do prazer, do bem-estar e das gratificações.  Quanto a Deuses e coisas do gênero:  Exceto prova em contrário, o Deus dos monoteístas é uma figura parental imaginária idealizada e projetiva, depósitária de nossas  melhores qualidades e dos poderes que nos ressentimos de não possuir.  Imagina o homem que se ele não tem o poder do qual necessita, algum "outro" deve ter este poder e, justamente por possuí-lo, não pode ser humano e limitado como ele mesmo, mas um ser diferenciado, especial, de outra natureza - um "Deus" - alguém por definição acima das limitaçãoes humanas. Imagina também que se adulá-lo, cairá em suas graças e receberá a devida paga por sua subserviência, na forma de indulgências e benefícios, para os quais se sente incapaz ele mesmo de prover a si mesmo.  A religião é o atestado da impotência humana e sua tentativa patética de contorná-la.   Escrevo isto (sobre divindades) para solicitar (muito sutilmente :)) aos que gastam tempo com isto, que nos poupem! Isto não me parece uma arena adequada para a discussão de fé religiosa! ARGHHHHHHHH!  Abraçoooooooooooooooooo!

    em resposta a: Sentido da vida #74809
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      Condição básica da manutenção da vida dos seres complexos, o binômio prazer-dor (um não existe sem o outro) é como uma linha onde o prazer (bem-estar) encontra-se numa extremidade e a dor (sofrimento) na outra. O Estado em que nos encontramos é dinâmico. Estamos sempre em um ponto desta linha, mais ou menos afastados de seu centro (ponto de equilíbrio), de acordo tanto com a realidade objetiva externa e interna, quanto com a realidade subjetiva do indivíduo (Tirando-se o subjetivo humano, isto é verdade para todas as espécies de animais complexos). Num momento estamos um pouco felizes e noutro já podemos estar pulando de euforia!  Por felicidade, entendo um estado mediano - estatísticamente falando - em que estamos na metade do prazer e do bem-estar. Tão maior é esta felicidade (média) quanto mais próxima deste extremo estiver.  Nesta "medição" ai, entram todas as subjetividades humanas, que não são poucas, talvez mais importantes que as condições de vida objetivas do indivíduo.  Uma vida com sentido é uma vida que não oscila com muita violência entre os extremos desta linha imaginária e que principalmente que se mantém, na maioria do tempo no lado do prazer, do bem-estar e da gratificação.    Abraçooooooooo!

    em resposta a: O que é a felicidade? #76110
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    Concordando com a maioria, mas fazendo um apanhado próprio:  O binômio prazer-dor (um não existe sem o outro) é como uma linha onde o prazer (bem-estar) encontra-se numa extremidade e a dor (sofrimento) na outra. O Estado em que nos encontramos é dinâmico. Estamos sempre em um ponto desta linha, mais ou menos afastados de seu centro (ponto de equilíbrio), de acordo tanto com a realidade objetiva externa e interna, quanto com a realidade subjetiva do indivíduo (Tirando-se o subjetivo humano, isto é verdade para todas as espécies de animais complexos). Num momento estamos um pouco felizes e noutro já podemos estar pulando de euforia!  Por felicidade, entendo um estado mediano - estatísticamente falando - em que estamos na metade do prazer e do bem-estar. Tão maior é esta felicidade (média) quanto mais próxima deste extremo estiver.  Nesta "medição" ai, entram todas as subjetividades humanas, que não são poucas, talvez mais importantes que as condições de vida objetivas do indivíduo.    Abraçoooooooooo! 

    em resposta a: A vida tem algum objetivo? #78629
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    Gente,  O "sentido" da vida é... viver! Viver como, de que forma? Que está incluido e embutido neste "viver"?  Queremos/necessitamos viver com o mínimo de dor e sofrimento possível e, pela ótica espelho, com o máximo de segurança, conforto e bem estár possíveis. Queremos, enfim, viver com prazer!  Mas queremos apenas viver? Não, "queremos" também nos reproduzir e com os pareceiros mais qualificados possíveis).  Num resumo, isto é tudo que o homem "quer", deseja e necessita.  Uma vida que tenha "sentido" é uma vida que se enquadra nestas premissas fundamentáis. O inverso disto (Violência, Perigo, miséria, ignorância, sofrimento descabido e em excesso, etc) tornam uma vida "sem sentido", pois contraria as as necessidades mais fundamentais da natureza humana e animal, citadas acima.  O João Holland tem muito acerto! Parabéns!

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    Gente, só para dar um fecho à questão:  "O que depende de fé ainda não É (e o que já É não depende de fé)". Quando alguém afirma ter fé em algo, está, na verdade, afirmando que a coisa afirmada ainda não existe (para o sistema cognitivo em questão). Ninguém diz "Eu acredito no meu polegar ou na minha televisão", pelo fato de que eles EXISTEM de fato e podemos facilmente comprovar, mesmo sem instrumentos.   O que existe não depende de fé, É! Tudo aquilo que não chega a nossos sentidos (e lembremo-nos que a intuição -  6º sentido - se vale de fragmentos da percepção sensorial), não pode ser "afirmado"; na prática não existe para o ser em questão.    Só os loucos podem acreditar no que bem quiserem e fingir que isto é real. Para mim, "Fé destituida de razão é uma forma de loucura."  Sobre Deuses, não sejamos ridículos! Porque UM Deus? Porque não uma miríade deles, uma deusa, toda uma dimensão deles? A História mostrou que isto é um modismo. Deuses são sinônimos de PODER (Poder é a capacidade de realizar desejos) e, até prova em contrário, figuras parentais míticas do imaginário humano.  É tão ingênuo o homem que ainda não se deu conta de que o único Deus sobre a Terra é ele mesmo! Somos o primeiro e único animal com poderes "divinos" na história do planeta. Busca alhures o que sempre esteve em sí mesmo! (E que difícil cair esta ficha, não?  :))    Abraçoooooooooo!

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      Tudo o que o Homem quer é “sobreviver em conforto e reproduzir-se” (Guardadas as diferenças sobre conforto, isto se aplica a todos os seres vivos). Todos os outros desejos e comportamentos humanos derivam desta Base Universal.  A Religião não é excessão; é uma das formas – imaginosa e pueril – que o homem tem encontrado para garantir estas necessidades fundamentais; até que a consciência e razão civilizatórios a ponha definitivamente por terra. Lembremo-nos que em termos civilizatórios estamos recém começando – cerca de 6 mil anos de história contra 150 mil de nossa espécie e 6 milhões de anos como média das espécies.  A religião tem cumprido um papel social importante, servindo como um local/entidade agregador das comunidades e, idividualmente, como mitigadora do sofrimento das massas despossuidas de maior intectualidade e consciência.   Imagina o homem que se não dispõe do PODER do qual necessita (Vida e Poder são primos-irmãos), algum "outro" deve ter este poder e, justamente por possuí-lo, não pode ser humano como ele mesmo, mas um ser diferenciado, de outra natureza - um "Deus" -, alguém por definição acima das limitaçãoes humanas. Imagina também que se adulá-lo, cairá em suas graças e receberá a devida paga por sua subserviência, na forma de indulgências e benefícios, os quais se sente incapaz ele mesmo de prover-se. Esta a Base Universal e Histórica das religiões.Abraço grande!  A despeito deste fundamento universal e histórico, 

    em resposta a: O que dá direito à vida? #77423
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      Esta é minha primeira incursão neste site. Boa tarde aos nobres debatedores!   Como sabemos, o direito humano à vida é garantido por uma série de normas legais, tanto ao nível dos Estados como na Carta Univeral dos Direitos Humanos. Porém, na prática, mesmo nos países mais desenvolvidos, vale a velha Lei-do-Mais-Forte, todavia não revogada. A Lei funciona com um dique de contenção à prática da barbárie instintiva.  Gosto de ver Direito como Prerrogativa, Privilégio. Dentro desta ótica, Direito à vida tem quem nasce, está vivo. Isto faz o "direito". Manter-se vivo é outra questão; que depende de quanto poder e quanta "sorte" tem cada um dos indivíduos, sua prudência, sua belicidade, etc.  Sobre Leis e Direito, cabe relembrar que são textos altamente dinâmicos, que variam e progridem ao longo do tempo, na medida em que avança a história e a civilização, bem como variam de acordo com a cultura e o território onde vigoram. Licensas legais modernas seriam um absurdo há 100, 200, 500, 2000 anos. Leis inglesas podem ser um absurdo para africanos, asiáticos, árabes e outros povos, bem como vice-versa. Realmente, "regras mudam conforme seus participantes", felizmente!  De forma geral, há um progresso crescente em direção ao Racional e Ético, que refletem o crescimento hitórico da Civilazação nestas direções. Seria então prático perguntar como a humanidade poderia tratar desta questão sob a ótica destes dois grande nortes: Razão e Ética.   "O direito é feito pelo homem para o homem" assinalou muito bem um dos debatedores. E que quer o homem? Todos os homens querem poucas coisas: Sobreviver em conforto e segurança e reproduzir-se. Todos os outro desejos humanos derivam deste fundamento. A pergunta que se faz então, sobre o questão "O aborto deveria ser legal?" é se a legalização do aborto satisfaz estas premissas? Não há dúvidas de que "A questao está longe de ser simples.", como bem apontou outro debatedor. Assunto para muita reflexão e debate, de preferência solidamente fundamentados na Razão e na Ética.   Que é "bom" para o homem? Uma Terra cheia de gente miserável em todos os sentidos com uma casta desfrutando das benesses? Ou uma Terra com bem menos gente, feita de seres vivendo em dignidade e plenitude e relativa igualdade? "Massa" de gente em si é nosso maior objetivo? Será a Terra um ambiente infinitamente inexaurível? Qual o ponto de maior conforto e menor sofrimento? Seria esta nossa meta mais sensata?  Parece que apenas o debate intenso sobre estas questões poderá espalhar Luz sobre nossas cabeças!Abraço amigo!   

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