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CientistaMembro
Caro amigo, Poucos são os pais que educam seus filhos para PENSAR por conta própria, duvidar.Nada mais normal que a maioria de nós "herdamos" aquilo que pensamos. Apenas uma pequena minoria consegue se livrar de uma educação podre destas!Abraçoooooo!
CientistaMembroGente, COMO UMA FANTASIA PODER TER "VONTADE"? Gente, "Deus" é uma figura imaginária idealizada e projetiva, depósitária de nossas melhores qualidades e dos poderes que nos ressentimos de não possuir. "DIVINDADE é sinônimo indissociável de PODER. A Base Universal de toda religião é a mesma: Fantasia o homem que se não tem o PODER que almeja e ecessita,algum "outro" deve ter este poder e, justamente por possuí-lo, não pode ser humano como ele mesmo, mas um ser diferenciado, de outra natureza - um "Deus" - alguém por definição acima das limitaçãoes humanas. Imagina também que se adulá-lo, cairá em suas graças e receberá a devida recompensa por sua subserviência, na forma deindulgências e benefícios, os quais se sente incapaz ele mesmo de prover-se." A Hipótese Divina, mal alicerçada no conhecimento científico, não é corroborada por nenhuma instuição de ensino superior minimamente acreditada. Para aqueles que não ouviram o conselho de Pavlov: "Não trateis de cobrir as lacunas do saber com teorias ou hipóteses, pois..." e insistem em levar a sério sua "fé", vale lembrar que: "O que já É não depende de fé e o que depende de fé ainda não É(xiste para o indivíduo em questão)." Em resumo: A religião é o atestado da impotência humana! Seres (humanos) plenipotentes não teriam qualquer razão para inventar e adular seres superpoderosos para deles emprestar poder. Por outro lado, sonhos e projeções onipotentes são puerís, pois a Onipotência não existe em nenhum lugar senão na imaginação humana... Abraçooooo!
CientistaMembroGente, Ivan Pavlov, o famoso fisiologista russo, deixou-nos um conselho igualmente famoso, pelo qual nutro especial simpatia: "Não trateis de cobrir as lacunas do saber com teorias ou hipóteses pois; cedo ou tarde, como bolhas de sabão, estourarão, não deixando em seu lugar nada mais do que dúvida e a confusão." Todo o conhecimento humano (e de qualquer outro animal) é entrado apenas e exclusivamente pela via sensorial. Mesmo o "sexto sentido" (Intuição) se vale de fragmentos dos outro cinco sentidos para construir-se. Qualquer outra teoria não recebe o apoio de nenhuma instituição científica que se preze (E nem poderia, pois seria um absurdo!). Assim, "O que já É não depende de fé e o que depende de fé ainda não É(xiste para o indivíduo em questão)." Crenças são hipóteses e hipóteses só se tornam saber com a devida (e nem sempre fácil) comprovação empírirco-experimental. Acredito muito que o destino do homem seja a plana Razão e ética, nem que para isto levemos um milhão de anos. (Como vêem, o que depende de fé, ainda não É! :) ) Abraçooooo!
CientistaMembroGente, A civilização tem apenas 6 (se muito 10) mil anos, frente aos 150 mil de nossa espécie e 6 milhões dos hominídeos que nos antecederam. Estamos apenas no começo; somos infantes todavia! A história do homem, como de resto do reino animal, é uma história de ignorância; a duras penas diminuida na medida em que a civilização avançava. Os passos deste avanço são céleres apenas nestes últimos séculos de nossa história. Antes disto caminhava a passos de tartaruga. A consciência, o conhecimento e a informação sempre foram escassos e privilégio de pouca gente. Hoje mesmo se diz que o maior capital humano é o conhecimento e a informação, muito mais que os gadgets tecnológicos que nos redeiam. Como pode uma criança questinonar aquilo que é professado pela familia, pela comunidade e pelo Padre (Uma autoridade reconhecida)? Ainda hoje isto é verdade, especialmente naquelas familias fora dos centros urbanos. Históricamente, pouca subsídio e condição prática tem tido o homem comum, a "plebe", de questionar as crenças impostas; o que sempre era visto como desrespeito, rebeldia, afronta, ameaça. As punições eram severas! Castigos de toda ordem, como a fogueira da inquisição. Até hoje, boa parte do mundo muçulmano pune com a morte o abandono da religião (especialmente se a troca por outra). A Judéia de Yeshua (Cristo) era uma zona espoliada pelas botas do império romano. O povo judeu não suportava mais a carga dos impostos. Por mais que produzissem, as famílias passavam fome e necessidades; pois a mairia de seu produto ia para os bolsos de Roma. A miséria era grande. Neste estado de pressão existencial, não raro apareciam pregadores que se diziam o Messias (O salvador) do povo. Eles acreditavam ter a fórmula (mágica) que os livrariam da miséria e da opressão. A Maioria destes surgiam e sumiam, sem deixar rastro. Yeshua foi uma excessão. Yeshua levou longe demais sua atividade revoltosa. Mostrou-se um suicida, pois apenas um suicida, naquela época de violência exacebada (até hoje se mata por pouco naquela região), iria afrontar tão frontalmente tanto o poder judeu (O clero) quanto o poder romano (invasor). Por acabar sendo imolado, despertou maior fervor entre as massas oprimidas de seu povo. Eles o tomaram como um mártir de sua causa; um herói! Eles se identificaram com ele. Que eu saiba, Cristo jamais quiz fundar uma religião. Jamais escreveu uma linha, pois, como a virtual totalidade dos campesinos daquela região, era analfabeto. Como então suas pregações resultaram numa das maiores religiões da civilização? A religião dos pescadores (dos pobres e sem esperança) foi crescendo nas franjas do império romano e adentrando seu território. Roma sentiu-se ameaçada. O poder religioso (e, portanto, político) que dominava estava sendo ameaçado por uma vertente independente, da qual não tinham contrôle. A repressão não tardou! Mandou um Turco à galiléia acabar com a fonte do cristinanismo, matando e torturando até se cansar: Era Paulo, o "apóstulo"! Neste meio tempo, com o império já enfraquecido, Roma decidiu-se inteligentemente não por seguir perseguindo, mas por abocanhar o controle da nova religião e todo o poder que costuma redundar disto. Em outras palavras, o Estado Romano (leia-se: A casta que dominava a política) adonou-se da criação do Yeshua, meramente por esperteza. No ano 90 da era cristã, mandou uma contra-ordem à Paulo, para que parasse de matar e torturar. Devia ele arranjar um time e documentar a história do Cristo, fazendo dela uma Bíblia - referencia "documental" da religião que estava então sendo oficializada. Como o novo testamento (terminado no ano 100 - eles não tinham IBM com corretor!) não era suficiente para embasar um religião, e como não havia nada na tradição do império que se encaixasse no perfil do que necessitavam, resolveram tomar emprestadas as tradições judias já escritas, na forma do Velho Testamento - cópia quase fiel do Torá. Um verdadeiro ENCHIMENTO, um tapa-buracos, fruto da preguiça e da pressa! O que é o Velho Testamento? Uma coletânea de estorinhas da tradição judia, com idade entre 3.250 e 2.000 mil anos. Histórias passadas de boca em boca por um povo em sua grande maioria ignorante e analfabeto. Histórias de um povo perseguido e dominado, pelo simples fato de serem pouco numerosos. O velho testamento é recheado de violência e vingança, autorizando a matar-se o vizinho se este não respeitar sábado de descanso, ou ainda vender a prórpia filha como prostituta. Desnecessário dizer que Roma tomou a atitude acertada! Ainda hoje o Vaticano fica em solo italiano e os dividendos de poder romano/italiano/católico sobre a Europa nestes dois mil anos são conhecidos da história. Á luz da razão, porque ficamos reverenciando estorinhas deste povo (Judeu), velhas e descabidas deste modo? Porque estas estorinhas são melhores que as estorinhas muçulmanas, chinesas ou egípcias? Será que nos questionamos sobre isto? Será que não estamos desperdiçando tempo em nos interessarmos pelas história reais e atuais de nosso sofrido e espoliado povo brasileiro e latino-americano? Particularmente, me interesso muito mais pelos povos que me rodeiam HOJE, do que pelos defuntos judeus de 2000 ou 3000 anos - até porque já estão mortos e não posso fazer nada por eles - nem eles por mim. E não vejos estes defuntos mais importantes do que os dos outros povos, como os citados acima. Lembremo-nos ainda que o Povo Escolhido, sob a ótica judia, são eles próprios, em detrimento de todos os outros - nós, por exemplo! Estamos brincando com os textos deles, mas nunca seremos os escolhidos do Torá! Yeshua foi o produto de uma época, um maluco beleza suicída, jamais aceito por seu próprio povo como seu Messias (Este ainda está por vir, segundo os judeus), que acabou gerando um fato político do interesse do império romano. Que tal nos ocuparmos hoje de nossos mártires (bem mais recentes), como Tiradentes, Prestes, Vargas, Castro, Artigas e todos os heróis que lutam hoje contra a opressão do império norte-americano? Abraçoooooo!
CientistaMembroGente, "Deus" é uma figura imaginária idealizada e projetiva, depósitária de nossas melhores qualidades e dos poderes que nos ressentimos de não possuir. "DIVINDADE é sinônimo indissociável de PODER. A Base Universal de toda religião é a mesma: Fantasia o homem que se não tem o PODER que almeja e ecessita,algum "outro" deve ter este poder e, justamente por possuí-lo, não pode ser humano como ele mesmo, mas um ser diferenciado, de outra natureza - um "Deus" - alguém por definição acima das limitaçãoes humanas. Imaginatambém que se adulá-lo, cairá em suas graças e receberá a devida recompensa por sua subserviência, na forma deindulgências e benefícios, os quais se sente incapaz ele mesmo de prover-se." A Hipótese Divina, mal alicerçada no conhecimento científico, não é corroborada por nenhuma instuição de ensino superior minimamente acreditada. Para aqueles que não ouviram o conselho de Pavlov: "Não trateis de cobrir as lacunas do saber com teorias ou hipóteses, pois..." e insistem em levar a sério sua "fé", vale lembrar que: "O que já É não depende de fé e o que depende de fé ainda não É(xiste para o indivíduo em questão)." Em resumo: A religião é o atestado da impotência humana! Seres (humanos) plenipotentes não teriam qualquer razão para inventar e adular seres superpoderosos para deles emprestar poder. Por outro lado, sonhos e projeções onipotentes são puerís, pois a Onipotência não existe em nenhum lugar senão na imaginação humana... Abraçooooo!
CientistaMembroGente, "Deus" é uma figura imaginária idealizada e projetiva, depósitária de nossas melhores qualidades e dos poderes que nos ressentimos de não possuir. "DIVINDADEé sinônimo indissociável de PODER. A Base Universal de toda religião é a mesma: Fantasia o homem que se não tem o PODER que almeja e necessita, algum "outro" deve ter este poder e, justamente por possuí-lo, não pode ser humano como ele mesmo, mas um ser diferenciado, de outra natureza - um "Deus" - alguém por definição acima das limitaçãoes humanas. Imagina também que se adulá-lo, cairá em suas graças e receberá a devida recompensa por sua subserviência, na forma de indulgências e benefícios, os quais se sente incapaz ele mesmo de prover-se." A Hipótese Divina, mal alicerçada no conhecimento científico, não é corroborada por nenhuma instuição de ensino superior minimamente acreditada. Para aqueles que não ouviram o conselho de Pavlov: "Não trateis de cobrir as lacunas do saber com teorias ou hipóteses, pois..." e insistem em levar a sério sua "fé", vale lembrar que: "Ó que já É não depende de fé e o que depende de fé ainda não É(xiste para o indivíduo em questão)." Em resumo: A religião é o atestado da impotência humana! Seres (humanos)plenipotentes não teriam qualquer razão para inventar e adular seres superpoderosos para deles emprestar poder. Por outro lado, sonhos e projeções onipotentes são puerís, pois a Onipotência não existe em nenhum lugar senão na imaginação humana... Abraçooooo!
CientistaMembroGente, "Deus" é uma figura imaginária idealizada e projetiva, depósitária de nossas melhores qualidades e dos poderes que nos ressentimos de não possuir. "DIVINDADE é sinônimo indissociável de PODER. A Base Universal de toda religião é a mesma: Fantasia o homem que se não tem o poder o qual almeja e necessita, algum "outro" deve ter este poder e, justamente por possuí-lo, não pode ser humano como ele mesmo, mas um ser diferenciado, de outra espécie - um "Deus" - alguém por definição acima das limitaçãoes humanas. Imagina também que se adulá-lo, cairá em suas graças e receberá a devida paga por sua subserviência, na forma de indulgências e benefícios, os quais se sente incapaz ele mesmo de prover-se." Em resumo: A religião é o atestado da impotência humana! Abraçoooooooooo!
16/03/2007 às 21:16 em resposta a: Pessoal, sejamos racionais e não discutamos "o sexo dos anjos"… #84359CientistaMembroMeus Caros, Espero que estejamos todos de acordo que não há "tempo" sem movimento. O que definimos por tempo é uma seqüência de estados fisico-energéticos distintos. Num mesmismo energético não decorre tempo. Quanto ao ramo das hipóteses eu gosto do que aconselhava o velho Ivan Pavlov: "Não trateis de cobrir as lacunas do saber com teorias ou hipóteses, pois..." Há certas lógicas perfeitas no Universo. Por exemplo, quando me dei conta de que a Natureza (Universo) é completamente incapaz de fazer coisas únicas* e que produz apenas massivamente, não tive nem um milésimo por cento de dúvida de que havia (houve ou haverá) vida em muitos outros rincões de nossa galáxia e de incontáveis outras. Uma década depois assisto ao movimento de busca de vida em outros planetas. Se tivermos os meios (o que não é fácil) estou seguro que a encontraremos, sempre que as condições ambientais sejam propícias. Seguindo esta lógica, é bem possivel que o Universo que observamos deva ser apenas uma Bolha Local, parte de um Multiverso muitíssimo maior e mais complexo. Quanto a "Universos Paralelos" no sentido que vemos falar, não vejo qualquer razão para isto, que mais me parece um exercício especulativo deste primata imaginoso que somos!* Generciamente únicas, como UM grão de areia, UMA folha, UM homem, UM planeta ou átomo - A Natureza não sabe - não pode - fazer esta produção unitária.
CientistaMembro1- A religião é um fenômeno psíquico e social de inegável importância histórica. 2- A Igreja tem sido – e ainda é – um importante lugar de Encontro Social e, como tal, exige um substituto à altura, num suposto mundo ateísta. 3- A Religião pode ser entendida como um acontecimento natural e tem sua origem na própria existência do animal humano, ser limitado, mas imaginoso, que não pode contentar-se com a falta de poder que lhe é inerente; posto que vida e poder são sinônimos. Desta forma pode-se afirmar que “a religião é o atestado da impotência humana”. 4- A consciência e acesso à informação são ainda pouco comuns na humanidade como um todo. Para a maioria, a religião funciona bem como um redutor de ansiedade e sofrimento emocional. Proporciona uma forma de se suportar melhor as agruras da vida real. 5- A religião pertence à nossa esfera EMOCIONAL (Por isto quase nenhum argumento racional nos demove de nossos dogmas e crenças, mesmo os pouco racionais). Se somos religiosos é porque, de alguma maneira, estas crenças nos produzem algum alivio, esperança, vantagem psíquica. Em suma, é porque precisamos disto e se encaixa no nosso perfil. 6- Se estamos imbuídos de religiosidade, quase com certeza nascemos em família religiosa (a grande maioria de nós nasceu numa), que nos ensinou e fomentou - quando não, exigiu - estas idéias e práticas antes que tivéssemos discernimento suficiente para julgar e decidir racionalmente. 7- Deus é uma figura parental imaginária, idealizada e projetiva, depositária de nossas melhores qualidades e dos poderes que nos ressentimos de não possuir. Imagina o homem que, se ele não tem o poder do qual necessita, algum "outro" deve ter este poder e, justamente por possuí-lo, não pode ser humano e limitado como ele mesmo, mas um ser diferenciado, especial, de outra espécie - um "Deus" - alguém por definição acima das limitações humanas. Imagina também que se adulá-lo, cairá em suas graças e receberá a devida paga por sua subserviência, na forma de indulgências e benefícios, para os quais se sente incapaz ele mesmo de prover a si mesmo.8- "DIVINDADE é sinônimo indissociável de PODER. Não há qualquer sentido em uma divindade sem este atributo fundamental. Através dos “deuses” tentamos obter uma parcela maior de poder do que a que nos cabe de fato. Seres plenipotentes não teriam nenhuma razão para inventar divindades, pois delas não precisariam para emprestar-lhes poder. 9- Necessitado de respostas para compreender o mundo, e não dispondo delas até muito recentemente, o homem encontrou nos dogmas religiosos um TAMPÃO para sua ignorância sobre a natureza, que o acalmava e dava segurança. Diante do conhecimento disponível, deixam de ter função. 10- Religião e poder político têm sido aliados históricos. A religião tem serivido ao Estado para manter dócil e anestesiada a “plebe”, enquanto uma casta de espertos se locupleta com o butim (trabalho) da sociedade. Abraçoooooooooo!11- O pensamento mágico perde terreno dia a dia para a razão, o conhecimento e a informação. Nos países da Europa Ocidental, mais da metade da juventude não se interessa minimamente pro religião hoje em dia.Gosto muito da frase de Pavlov sobre “Não preencher as lacunas do saber com teorias ou hipóteses...”.
CientistaMembroGente, Gosto do conselho de Pavlov: "Não trateis de cobrir as lacunas do saber com teorias ou hipóteses..." Vejo o Universo como um fenômeno cíclico altamente dinâmico. Nestas alternâncias, a vida poderá surgir oui desaparecer em alguma região, mas não é ilógico que exista, em alguma forma, em algum rincão, de forma permanente (ou quase) ao longo do tempo. A coisa é que isto é mera hipóteses. Hipóteses, quanto mais investidas de razão estão, mais prováveis se tornam. Apesar disto não passam do que são: HPÓTESE.A vida é um fenômeno essencialmente temporal, porque dependente de condições físico-quimicas e climáticas altamente dinâmicas em qualquer "canto" do Cosmo que possamos obervar.Abraçoooooooooo!
CientistaMembroCaros coléguas,1- A religião é um fenômeno psíquico e social de inegável importância histórica e social.2- A Igreja tem sido – e ainda é – um importante lugar de Encontro Social e, como tal, exige um substituto à altura, num suposto mundo ateísta. 3- A Religião pode ser entendida como um acontecimento natural e tem sua origem na própria existência do animal humano, ser limitado, mas imaginoso, que não pode contentar-se com a falta de poder que lhe é inerente; posto que vida e poder são sinônimos. Desta forma pode-se afirmar que “a religião é o atestado da impotência humana”. 4- A consciência e acesso à informação são ainda pouco comuns na humanidade como um todo. Para a maioria, a religião funciona bem como um redutor de ansiedade e sofrimento emocional. Proporciona uma forma de se suportar melhor as agruras da vida real. 5- A religião pertence à esfera EMOCIONAL das pessoas (Por isto quase nenhum argumento racional as demove de seus dogmas e crenças, mesmo que pouco racionais). Se somos religiosos é porque, de alguma maneira, estas crenças nos produzem algum alivio, alguma esperança, alguma vantagem psicológica. Em suma, é porque precisamos disto e se encaixa no nosso perfil. 6- Se estamos imbuídos de religiosidade, quase com certeza nascemos em família religiosa (a grande maioria de nós nasceu numa), que nos ensinou e fomentou - quando não, exigiu - estas idéias e práticas antes que tivéssemos discernimento suficiente para julgar e decidir racionalmente . 7- Deus é uma figura parental imaginária, idealizada e projetiva, depositária de nossas melhores qualidades e dos poderes que nos ressentimos de não possuir. Imagina o homem que, se ele não tem o poder do qual necessita, algum "outro" deve ter este poder e, justamente por possuí-lo, não pode ser humano e limitado como ele mesmo, mas um ser diferenciado, especial, de outra espécie - um "Deus" - alguém por definição acima das limitações humanas. Imagina também que se adulá-lo, cairá em suas graças e receberá a devida paga por sua subserviência, na forma de indulgências e benefícios, para os quais se sente incapaz ele mesmo de prover a si mesmo. 8- "DIVINDADE é sinônimo indissociável de PODER. Não há qualquer sentido em uma divindade sem este atributo fundamental. Através dos “deuses” tentamos obter uma parcela maior de poder do que a que nos cabe de fato. Seres plenipotentes não teriam nenhuma razão para inventar divindades, pois delas não precisariam para emprestar-lhes poder. 9- Necessitado de respostas para compreender o mundo, e não dispondo delas até muito recentemente, o homem encontrou nos dogmas religiosos um TAMPÃO para sua ignorância sobre a natureza, que o acalmava e dava segurança. Diante do conhecimento disponível, deixam de ter função como tampão. 10- Religião e poder político têm sido aliados históricos. A religião tem, historicamente, serivido ao Estado para manter dócil e anestesiada a “plebe”, enquanto uma casta de espertos se locupleta com o butim (trabalho) da sociedade. 11- O pensamento mágico perde terreno dia a dia para a razão, o conhecimento e a informação. Nos países da Europa Ocidental, mais da metade da juventude não se interessa minimamente pro religião hoje em dia. Gosto muito da frase de Pavlov sobre “Não preencher as lacunas do saber com teorias ou hipóteses...”.
16/03/2007 às 18:33 em resposta a: Pessoal, sejamos racionais e não discutamos "o sexo dos anjos"… #84357CientistaMembroOlá pessoal, Creio que o Luka está correto quando afirma que o tempo tem a ver com mudança de estado (energético). Tempo é algo deveras REAL. Para definir a correta posição espacial de algo em movimento (e tudo está em movimento), é necessário não apenas determinar sua posição no espaço tridimensional, mas especificar em que momento (tempo) este objeto estava naquelas coordenadas.O Tempo é uma das medidas do mundo físico, à semelhança de comprimento e massa.A medição do tempo implica no estabelecimento de uma escala de tempo afim de referir-se à ocorrência de eventos. Uma determinação exata do tempo depende de definições astronômicas e atômicas estabelecidas por cientistas como as mais exatas.Tempo significa MOVIMENTO que, por outro lado significa ENERGIA. Onde não haja movimento ou energia, não haverá tempo e vice-versa verdadeiro. Num Universo hipotético, aonde toda a energia se houvesse esgotado, não haveria nenhum movimento, nem mesmo no interior dos átomos e a temperatura seria zero graus absolutos (-273ºC = 0 Kelvin), Numa região assim tudo estaria estático, frio e um viajante não poderia observar a passagem do tempo. Num universo desenergizado como este, entretanto, não haveria qualquer forma de vida e a passagem do tempo não teria nenhum sentido.No universo atual, entretanto, a energia e o movimento se manifestam constantemente e o tempo "decorre" podendo ser medido pelos métodos vistos acima. Para termos uma idéia melhor disto, basta que imaginemos a terra há 100 anos atrás, a lua o sol estáticos e pensarmos como iríamos medir o tempo, uma vez que nossas referências de Movimento Cíclico e estável estivessem paralisadas.Desta forma a resposta é "Num universo energizado e ativo como o nosso o tempo é uma realidade, pois tempo significa energia e movimento." O tempo é definitivamente uma realidade local, de determinado universo ou região deste como é Relativo à condição do obervador.Abraçoooooooo!
16/03/2007 às 18:13 em resposta a: Diferença entre um ateu e um religioso igualmente piedosos #83240CientistaMembroThiago, Completando: Sobre sua hipótese de um "deus criador do universo" (Porque apenas um? Houve um só criador das pirâmides?:) ): Sendo verdade a Lei de Conservação (de matéria e energia) a existência de qualquer coisa é um absurdo lógico. A rigor, nada poderia existir pois, do nada, não poderia ser criado toda a energia e matéria que há. Acreditar que "sempre" existiu é duro de roer! O que é sempre? O que é infinito? Não seriam apenas grandezas volumosas demais para que possamos medí-las ou mesmo imaginá-las? Se o que há originou-se de outro "algo", quê criou este algo e assim por diante, retrocedendo no tempo? Como podemos ver esta é uma charada sem saída, pois excede a lógica e torna-se, portanto, um conhecimento inatingível, mesmo que nossa curiosidade e nossos sonhos de onipotência nos inquietem bastante (o que é compreensível).
16/03/2007 às 17:52 em resposta a: Diferença entre um ateu e um religioso igualmente piedosos #83239CientistaMembroThiago, Não imagino "deus" nenhum (O resto da humanidade já se encarregou de criar uns 10.000 deles!). Volto a reafirmar que deuses são figuras míticas do imaginário humano, que refletem nossa impotência. São uma hipótese sem nenhuma comprovação e com pouca lógica para os que conhecem um mínimo de Física e Cosmologia. Origem e Destino do Universo não são informações acessíveis aos seres terrestres (e creio que jamais serão, devido a nossa pequenez diante da imensidão do Cosmo). Devemos aceitar nossa impotência diante deste "Paredão Cognitivo" e adotar a sábia postura de Pavlov: "Não tratemos de cobrir as lacunas do saber com teorias ou hipóteses..." :)
CientistaMembro:)
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