Miguel (admin)

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  • em resposta a: Karl Marx #74203

    Alex, perdoe-me se me expressei de forma incorreta, mas apenas estou aprendendo a pensar e sei que só irei chegar a qualquer lugar expondo e analisando meus pensamentos e os demais que se encontram.
    Quando disse instinto egocentrico, tentei passar a eterna busca pelo prazer, que de certa forma nos completa momentaneamente, uma coisa egoista e por conseguencia destrutiva aos que tentam privar.
    O capital, nos ilude desta maneira… gostaria de lhe informar, que não sou diferente de ninguem, pois vivo nesta sociedade, a qual critico, e tenho as mesmas influencias de todos que vivem nela, apenas não aceito… pois como vc mesmo disse o meu instinto foi aprimorado pela inteligencia, por isso… paro, penso e depois começo a agir.
    Até mais FLS.

    em resposta a: Qual o sentido da vida? #72788

    Diversidade para sentido de vida. A expressão Agir de Modo Pragmático (AGP) propositaria “postura conforme à época e faixa variável de conveniências”.
    Independente do estilo AGP adotado, todo-mundo instala-se com necessários para si. Imagina-se três fases para AGP: a) “preciso possuir mais envolvimentos”; b) “preciso possuir menos envolvimentos”; c) “possuo envolvimentos na medida”. Duas fases que reclamam de suficiências; há carências em “mais” e há excessos em “menos”, ou seja, requerem movimentação.
    O “satisfeito” na medida prioriza-se estacionamentos, e se no transcorrer de tempos, forem desaparecidas referenciais em demasia, devido mudanças continuadas nos “insatisfeitos”, cresce compulsoriedade para aposentadoria e baixa de influência e obsoletismos..
    Substitua-se “envolvimentos” por “sentidos da vida” e propor-se-ia a rejeição ao expressar 'acredito que a vida em si não tem sentido … seu sentido deve ser sem sentido'.
    Acontece que de posse de alguma verdade sobre a vida, instalar-se-ia inflacionada propensão para usufruir e daí risco de imobilizar (seria a posse de um “graal”).
    Propor-se-ia “sentido da vida está no passo adiante … desconhecido”.
    Oportuna motivação para agir empírico, de busca e descoberta e criação e reprodução e propagação, ou seja, competição.
    A Vida desnudada de pareceres humanos, resultaria de competir ou lento ou intermitente ou acelerado e, competir resultaria de choques entre forças ou equilibradas ou diferenciadas ou hegemônicas e, forças proviriam de energias ou ativas ou contidas ou nascentes.
    Reparar nas riqueza de opções: sentidos para competições, sentidos para forças, sentidos para energias.

    em resposta a: Qual o sentido da vida? #72787

    Acredito que a vida em si não tem sentido. De acordo com a forma que amadurecemos, estabelecemos metas que se tornam o sentido de nossas vidas. Um sentido individual, estabelecido por cada um.
    Se a vida tivesse sentido,por sermos vivos, nasceriamos com objetivos definidos.Isso porque somos parte da vida. Assim, com objetivos iguais, todos os seres (cachorro, gato,planta,bactérias)iriam na mesma direção. O que seria claramente percebido por nós.
    Se a vida tiver sentido, seu sentido deve ser sem sentido. Para que cada ser vivo possa estabelecer um sentido à ela.

    em resposta a: Desemprego #71668

    Caro A.A., obviamente, todo e qualquer movimento que preza a igualdade sera o alvo de manipulações e consequentemente, o valor real a ser passado neste movimento é o extamente o contrário. Por exemplo, o amor… amar é o que nos diferencia de “pedaços de carne que se movimentam”, é o que nos torna apto a perceber a nossa igualdade, independente da bagagem cultural adquirida, pois o saber, está cada vez mais distante dos menos favorecidos pelo capital, o que é bem interessante para o capital, pois quanto menos sabemos, mais os que sabem podem se utilizar da ignorância, e é por este motivo que devemos desmascarar nossa pre-potência e visualizar que somos iguais ao que são considerado por muitos a “escória” social.
    É isto que ocorre o capital se apodera de tudo,inclusive dos nossos valores humanos, e o pior de tudo, os transformam em justamente o oposto, por isso somos “pedaços de carne”.
    Mas como é dificil, olhar para si e dizer: puxa eu sou igual, não tenho diferenças que me colocam em uma posição de superioridade… isso é dificil.

    Aqui estão alguns pensamentos sabios:

    “Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar. É da empresa privada o seu passo em frente, seu pão e seu salário. E agora não contente querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à humanidade pertence.”

    Bertolt Brecht

    “O primeiro homem que inventou de cercar uma parcela de terra e dizer “isto é meu”, e encontrou gente suficientemente ingênua para acreditar nisso, foi o autêntico fundador da sociedade civil. De quantos crimes, guerras, assassínios, desgraças e horrores teria livrado a humanidade se aquele, arrancando as cercas, tivesse gritado: Não, impostor.”

    Jean-Jacques Rousseau

    “São grandes as vantagens industriais derivadas do princípio econômico da divisão do trabalho, porém, por causa disso, privou-se o trabalho do homem de alma e de vida.”

    Johannes Kepler

    “Metade da humanidade não come; e a outra metade não dorme, com medo da que não come.”

    Josué de Castro
    “Substitua 'burguesia' por 'globalização' e eis o mundo atual descrito por Marx.”

    Alain Tourraine

    em resposta a: Karl Marx #74202

    Fábio Schmit, o nosso ser não possui instinto, é mais evoluido. O instinto foi aprimorado pelo surgimento da inteligência. Pelo que escreves, tu te colocas como diferente de todos. Acho que poderias sugerir um modelo de sociedade que “funcione” sem os “defeitos” por ti atribuidos (influências do capital).

    em resposta a: Desemprego #71667

    Sr. FLS. “Quanto custa?” = QC?.
    Situações apropriadas para QC?: – “a Idade Média estabeleceu uma fórmula de amor e só chegou ao ódio, consagrou a desigualdade e a injustiça, que tornavam o amor impossível” (J.Michelet, francês, “O Povo”, 1846); – “a violenta reação do amor e da natureza, que chamamos Renascimento não chegou a fundar uma nova ordem mas proporcionou uma desordem ainda não assimilada”; – “o mundo, para quem a ordem está necessária, descobriu-a na forças das máquinas e pôs-se a criar maquinismos: políticos, industriais, sociais, da guerra”; – “cem vezes observei a perfeita ignorância em que cada classe vive em relação às outras, não vendo e não querendo ver; os espíritos cultivados imputam aos do povo, os defeitos decorrentes de situação de vida abjeta; os do povo escarnecem da erudição, desprezam a reflexão a força do estudo e do cálculo”; – “a terra da França pertence a quinze milhões de camponeses que a cultivam; a Inglaterra pronunciou-se pelas corporações que comandam operários da terra; na França o homem prevaleceu sobre a terra, na Inglaterra o homem submeteu-se à terra”.

    Extraídos anteriores permitiriam associar à QC? se encontrar … sem propósito, sem proveito, sem época, sem foco, sem alvo.

    A resolver: Alguém teceria com 'sem'?.

    Intenta-se identificar no texto de FLS um personagem Alguém; FLS:”a grande maioria se resume a excluídos”, eis indicativo de Alguém que interpreta-se “grande obliterador”, com fixação no ou-é-ou-não-é, emparedado que avista por fresta; FLS: “É está errado, mas vamos ver …” indicativo de Alguém que delicia-se com “tiro no próprio pé indica ter pontaria”, flagelado moto-contínuo, no aguardo que a fruta de plástico amadureça para prová-la.

    Enfim … “É … assim caminha a humanidade” não seria extirpada da mente nem com cirurgia nem com comiserações, pois não seria algo contido na pessoa de Alguém; seria mais uma questão de espaço de influência; busca de saída para Alguém seria pelo banal “diga-me com quem andas que dir-te-ei quem és”.
    Adiante, A.A.

    em resposta a: Desemprego #71666

    A.A. realmente acredito na evolução científica do homem, o que você mostrou com muitos dados, são avanços fundamentais na area medicinal que se esforçam para prolongar cada suspiro sobre a face terrestre, diminuindo assim o sofrimento dos enfermos que necessitam de tais soluções, mas ai eu me pergunto:

    “Quanto custa?”

    Soluções dominadas pelo capital… o homem mas uma vez se apodera da evolução e prevalecem aqueles que tem melhores “condições”.

    Eis assim-caminha-… versus “É … asssim caminha …”.

    Quanto aos movimentos ambientalistas… muito positivo, até que enfim o homem percebe a necessidade do meio em que vivi, mas precisamos ter muito cuidado, pois o “Quanto custa?” novamente aparece por aqui, o capital, mais uma vez tende a capturar a evolução, pois com uma conscientização do consumidor ele tbm percebe o risco, e só COMPRA produtos com o selo ambiental:
    “Produto Reciclado” ou “Este produto não mata golfinhos” e etc… o capital domina a evolução novamente.

    Eis assim-caminha-… versus “É … asssim caminha …”.

    Visando o grande número de pessoas que habitam nosso planeta, podemos ver que a grande maioria se resume a excluidos, pessoas exploradas pelos poderosos que se utilizam de suas riquezas naturais, forçando-os a viver em condições de extrema miséria.
    Acredito que o homem se tornou um pedaço de carne sim… e veremos isso se as coisas continuarem do jeito que se encontram, e quando as coisas apertarem… pronto vamos exterminar os que são desnecessários, e o avanços são para os que merecem…

    O capital é a forma da qual o homem consegue dividir e se apoderar da superioridade perante os que o circunda, expressando assim a forma como fomos manipulados e explorados, aceitando tudo que nos foi imposto, pensando da seguinte maneira:
    “É esta errado, mas vamos ver o que temos de positivo.”
    NÃO, prefiro enchergar uma verdade negativa, afim de poder fazer a minha parte da mudança do enchergar apenas os pontos positivos e continuar vivendo uma mentira podre e covarde.
    Até mais, FLS.

    |Sabendo que todos merecem|

    em resposta a: Desemprego #71665

    Para FLS.
    Diante de externar pessimista-hostil-denunciativo (04/12/00), uma esquisitice voltada contra quase-tudo de coisas que evidentemente o denunciante pouco pôde colaborar devida a sua curta vivência, apresenta-se admissíveis condições iniciais pró argumentação.

    De uma área específica da atividade humana reúne-se: a) há 100 anos, Pasteur e Koch introduziram novos meios de o ser humano olhar e cuidar do próprio corpo; uma das conseqüências foi o aumento médio da expectativa humana em mais de 25 anos; b) entre a medicina de ontem e a de hoje, eis algumas coisas impossíveis até instantes anteriores ao feito humano: bomba de insulina, pulmão e rim artificial, fabricação de pele orgânica dispensando a artificial, desentupir das artérias sem cirurgia, nova angioplastia, cateterismo laser, cirurgia para remuscular o coração, hormônio bio-sintético do crescimento, queda da mortalidade perinatal, quadriplégicos comunicam-se com movimentos dos olhos, revolução na cirurgia ambulatorial, novas terapias para leucemia, produtos contracepção, fecundação 'in vitro'.

    Eis assim-caminha-a-humanidade versus “É … assim caminha a 'humanidade'”.

    Continuando, a indústria destrói, a Terra se desertifica, a Comunidade Européia cria a Agência Do Meio Ambiente, o 'Green Peace' atua como consciência ecológica.

    Eis assim-caminha-… versus “É … asssim caminha …”.

    A população mundial em 1990, 5 bilhões de habitantes, estará 6- em 2000, 8- em 2025, 14- em 2100. A Terra pode produzir para 12 bilhões. Não se trata de perigo para uma família, uma cidade, uma região, uma nação. É o planeta Terra ameaçado.

    Sugere-se descartar tautologias tais como “pedaço de carne”, “acesso da maioria ao capital”, “mão-de-obra visando lucro”, “trabalhos sem uma ponta de humanidade”.

    Tautologia é um raciocínio inútil, um repetir de incúrias, um preguiçoso ignorar da atividade inteligente humana.
    Até mais, A.A.

    em resposta a: Família #71744

    Família no fim? (III)
    Após dois textos anteriores está-se assim: i) Unidade Familiar (UF) aos trancos e barrancos, transitando entre empiricidades e racionalidades; ii) Instituição Familiar (IF) aparentemente no papel de “passar a fórmula” ao transcritor UF; iii) e uma conjetura “família … no fim”.
    Imagina-se hipótese de patamar Crítico além do Racional.
    Intui-se: i) esforços intelectuais críticos extras, inaplicáveis no cotidiano de domínio; ii) nada de exercício mental senso-comum, de costume – mero refogar de racionalidades; iii) tudo com gerar de inéditos, estranhos, enfim … fenômenos; iv) fenômenos que provocam imaginação que promovem migrações; v) migrações tanto físicas como mentais, tanto solitárias como de grupo.
    E as tais de UF e IF?
    Considerar-se-ia que nada haveria de estranho referente à Unidade familiar e à Instituição Familiar; tudo haveria de inquietação no respeito às individualidade, aos deslimites pessoais.
    Como é que é?
    A idéia central, seria a seguinte: i) a Instituição Familiar seria “da Natureza”, compulsória, processo para dar andamento à Vida, presença assegurada pela eternidade; ii) a Unidade Familiar seria uma “invenção humana”, de costumes, ferramental para compor Aglomerados Sociais, de conveniência, mudando através de aleatórios versionamentos no transcorrer dos tempos; iii) a unidade fundamental está no indivíduo com sua inteligência em atividade.
    Sugerir-se-ia um abortar de “… não acredito nesta instituição, meus sentimentos mais vívidos apontam para o seu fim …” e, um adiantar segundo estilo “nenhuma viagem é perigosa para quem fica dando adeus no porto”.
    Obrigado

    em resposta a: Família #71743

    Senhor Feijó (II)
    Neurônios “a mil” pró travar “família … no fim”.
    Recorda-se: Unidade Familiar (UF) instalada em patamar intermediário Racional; vida familiar forcejadamente racionalizada (ex: neném navega na TV a cabo); todo mundo autoridade; pressões de todos sobre todos. Instituição Familiar (IF) como Poder e UF como transcrição, ao borbotões, de IF; IF inatingível, UF em processos de criação e destruição.
    Acrescenta-se: i) UF a ponto de estourar devido pressões internas, todo mundo mandando, todos cacique e ninguém índio; ii) que fazer? Providências para desanuviar, arrefecer? “Meu dinheiro por uma idéia!”; iii) sugere-se “cair fora do patamar inflacionado”, Racional; iv) proporcionar-se movimentação para piso Empírico; sair em busca de coisas diferentes, para todo mundo da família, para exercitamentos a todos; v) depurar, repor, remodelar, rejuvenescer, reequilibrar racionalidades; vi) com tais providências, UF avança, sai da mesmice, propicia novidades; vii) adiante novamente UF vai “bater pino, vazar óleo, fixar grilos”.
    Além de mesclar de Empírico e Racional, reservar momentos para Crítico. Novidade: patamar extra racionalidades.
    (continua)

    em resposta a: Família #71742

    Senhor Feijó. Aqui desenvolve-se um raciocínio: 1) enquadrar-se-ia Instituição Família (IF) como inconclusa apesar de sucessivas civilizações, IF seria Poder; 2) identificar-se-ia Unidade Familiar (UF) numa performance de específico reunir social, UF seria uma transcrição de IF, UF reuniria tantas Autoridades quantos indivíduos complementos; 3) enfatizar-se-ia: IF seria Poder, UF transcreveria código-de-poder, UF seria composição de autoridades.
    Com tal quadro para condições iniciais ( IF >>> UF = autoridades), pretende-se enfoque dissociado de época, abordagem “família” para todos os tempos.
    Recorre-se a uma escala-performance com três patamares: Empírico pró buscar e descobrir; Racional pró formatar e reproduzir; Crítico pró apor e versionar.
    Adianta-se: i) UF instalada em Racional e constituída de autoridades equilibradas (filhos crescem, interferem, decidem; ocorrem eventuais absolutismos); ii) interno à UF ocorrem lutas-pelo-poder travadas entre autoridades; iii) adota-se que UF não é poder, somente IF é poder, daí que dentro de UF resultam destratos e destruídos e divórcios, sempre envolvendo autoridades; iv) UF pode até desaparecer, enquanto que IF mantém-se como mito, paradigma, arquétipo, indestrutível.
    Hoje/2000 haveriam motivos pró conjeturas estilo “família … no fim”; porém no intento de compor argumentos consistentes, há um recorrer a diversos casos para generalizar, num processo indutor ilimitado.
    Com o escalonamento Empírico – Racional – Crítico, interdita-se a indução.
    (continua) Ferris, TMY

    em resposta a: Desemprego #71664

    Lázaro, não conseguiria expressar tão claramente este tema como você, mas é exatamente isso, o ser humano está se transformando em um pedaço de carne, que se esforça de forma sobre-natural para preencher as lacunas burocráticas exigidas pelos compradores de carne. Acredito que muitas destas lacunas, são apenas abismos imensos que impedemo acesso da grande maioria de excluidos ao capital. Faculdades-Empresas, que geram comprovantes de saber falidos, pós-graduação disso, aperfeiçoamento daquilo, não digo que o saber deve ser desmerecido, muito pelo contrário, mas isto que vemos está muito distante do saber.
    Desemprego sim, tende a crescer, muitos trabalhos mecânicos, “mão-de-obra” criada visando o lucro, trabalhos sem uma ponta de humanidade, trabalhando como robos que agem sem saber o que fazem, simplesmente fazem o que estão programados.
    A maioria destes trabalhos não irão mais existir, e as pessoas que ali estavam, serão substituidas por maquinas ou algo que gere menos problema.
    É… asssim caminha a “humanidade”.

    em resposta a: Controle Humano #71455

    Concordo com muito que foi falado pelo Vinicius Ohara, acredito que nesta sociedade consumista, criam-se rótulos, tribos e etc… divisões que alimentam varios mercados. Os seres “humanos” foram transformados em mercadorias, pedaços de carne que seguem em direção aos propósitos de poucos. Muitos manipulados pelo esquema social egocêntrico e tirânico, os valores humanos são transformados (invertidos), por exemplo:
    tirar uma vida em meio a esta guerra, em que muitos são excluidos por não existir condições financeiras de igualdade, isto seria apenas menos um competidor… sem falar nos bombardeios consumistas que geram um incontrolável desejo.
    Se fizermos a pergunta:
    O que o torna realizado pessoalmente?
    para diversas pessoas de diferentes classes socias, estas provavelmente responderiam sonhos de consumo muito parecidos, levando em consideração que pessoas melhores favorecidas financeiramente, tem maiores chances de realiza-los e outras ficam extremamente frustradas, agindo de maneira violenta para conseguir conquista-los.
    Resumindo, muitos lutam por poucos, muitos lutam por pouco, e os valores humanos são massacrados.
    Sera que um dia vamos ser realmente humanos?

    em resposta a: Família #71741

    Caro Sr. Ferris
    Bá!!! O que é isso tche?
    Se não alcancei, me desculpe e me ajude.

    em resposta a: Família #71740

    Caro Aurélio e colegas
    Conheço alguns trabalhos de Reich.
    Ele realmente coloca o dedo em várias feridas: tanto da alma humana quanto das interações do homem em sociedade. Em Escuta Zé Ninguém, que não é um trabalho científico, é mais um desabafo do homem Wilhelm aos Zes Ninguém de todos nós, mostra toda limitação para assumirmos o novo papel que neste século passou a ser colocado em nossas mãos, nas mãos dos homens comuns: o de Senhores de nós mesmos e das sociedades nas quais vivemos. Fere-nos suas observações, pois mostra a necessidade de que olhemos para nós mesmos reconhecendo nossas limitações como única forma de evolução possível.
    Em algumas passagens:
    – Acusando os Zes Ninguém de criar os opressores e os mártires, por omissão ou ação, entregando-os nas mãos dos primeiros; e também que em sabendo de sua filosofia de vida, da mesma forma, correriam a seus inimigos para entrega-lo. Passa a discorrer sobre sua filosofia de vida. –

    “Não sou um vermelho, nem um branco, nem um negro, nem um amarelo.
    Não sou cristão, nem judeu, nem maometano…anarquista ou membro de seita secreta.
    Faço amor com minha mulher porque a amo e a desejo, não por que tenha certificado de casamento ou para satisfazer minhas necessidades sexuais.
    Não bato nas crianças…não mato veados nem coelhos. Mas não atiro mal e gosto de acertar o alvo.

    Observo o cumprimento da lei, quando fazem sentido, luto contra elas quando obsoletas ou absurdas…
    Desejo que as crianças e os adolescentes experimentem com o corpo a sua alegria no prazer tranqüilamente.
    Não creio que para ser religioso… seja necessário destruir a vida afetiva…tornado-se encolhido de corpo e espírito.

    Ponho na rua quem…tente interferir no meu trabalho”…

    Com essa filosofia de vida, vivendo junto a moralista sociedade americana, em 1946 escreve este desabafo. Porém mesmo com esta visão revolucionária para época, não percebo, ou não me recordo de nenhuma passagem, da parte de sua obra que conheço, que descarte a família como instituição. Pelo contrário, seu trabalho me parece ser uma luta na preservação desta, em outros padrões é claro, mas ainda assim a família é parte do “viver bem e alegremente a própria vida”

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