Miguel (admin)

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  • em resposta a: Qual o sentido da vida? #72798

    O sentido da vida é perpetuar-se. O prazer é um dos intrumentos dentre tantos, que a vida se utiliza para isso. O ódio, a raiva, o ciúmes, o medo etc fazem o mesmo papel que o prazer. Um soldado quando precisa matar outro, não é por prazer, é para sobreviver. No filme “PLATOON” um dos soldados alvejou-se na perna para sair do front. Não foi por prazer. Foi por medo de morrer. A opinião de MHanemann está limitada pelo âmbito da mesma.
    Explico: Um ser humano vive em média 70 anos. Neste período, a cada minuto, seu organismo reage a dezenas de situações as quais lhe são impostas. As sensações são as mais diversas. As reações idem. Quando age por medo, deixa as demais de lado; quando age por prazer, idem etc. MH só enxerga uma sensação.
    Cabe, ainda, salientar que existe uma escala de valores entre estes instrumentos. Para descobrir a ordem nesta escala, mede-se o nível das alterações no metabolismo do organismo a partir da percepção (liberação de hormônio, produção de enzimas e proteínas, etc. ). A relação é diretamente proporcional. O medo é o primeiro da lista.

    em resposta a: Qual o sentido da vida? #72797

    Sr. MH, recuso-me a trocar alguns dos meus “atravessadas no idioma” pelos seus raciocínios estilo do exposto em 13/12/2000. Exorbitando no âmbito deste fórum, conclamo que alguém dentre os que acompanham “Consciência” desmanche o nó por mim deparado na mensagem de MH.
    Associação “dar-se um tiro mortal” e “falta de prazer” tira qualquer sentido de seguir adiante. Haverão outros embates, noutros enfoques.

    em resposta a: Desemprego #71670

    A.A. // Em meio a competição gerada pelos valores capitais atribuidos à mão-de-obra, os seres humanos se transformam em meras mercadorias, o movimento dos participantes deste “jogo” como você mesmo disse, é sempre o de podar os possíveis oponentes, acentuando assim as diferenças dos de “mais” para os de “menos”. Considero o estudo como um trabalho humano, um exercício mental, utilizado por poucos que tem acesso, tanto ao material, como aos valores humanos, que dão disposição para realizar tal ação.
    Da maneira como afirma, tais diferenças são frutos da decisào, opção.
    Mas o que leva um ser a viver em condições de semi-existência?
    O livre-arbítrio que você prega, não existe… se já existiu, foi excluído, vendo um homem atualmente massificado e despersonalizado, o que Niestzche denomina de “o último homem”.
    Troca…
    O ato de permutar entre si por meio do capital, ao invés de agilizar, permite ao homem se utilizar de meios para enriquecer-se, deixando um imenso vazio aos que sobraram nesta “troca”.

    “No final das contas, que política pode corresponder ao mundo do capital, na qual os grandes interesses já estão moldados pela luta de posições estratégicas nos vários mercados? Em poucas palavras, percebe-se como a leitura de Marx, depois da derrocada do marxismo, fica mais próxima de nossas angústias atuais.”
    José Arthur Giannotti,
    filósofo, professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

    FLS, até mais.

    | sabendo que todos merecem |

    em resposta a: Qual o sentido da vida? #72796

    Pelo meu critério, nós perdemos as suas idéias pelo seu esdruxulismo. Já disse (mesmo que isso seja uma visão subjetivíssima e pouco racional) que creio na busca do prazer como sentido da vida e por isso tenho reclamado tanto do seu estilo.
    Sócrates não sentiu um gosto adocicado na cicuta, mas quanta paz ele não encontrou se suicidando pela suas idéias? Quanto prazer sentia Cristo ao divulgar a Nova Aliança de Deus com os Homens? Não teria sido a falta de prazer, de comodidade de governar, da perda do poder (algo extremamente prazeroso) que fez Getúlio Vargas dar dois tiros no coração? Não teria Gandhi se cansado de ver a dor dos homens e decidir lutar com eles por um mundo melhor, ficando assim bem com a sua consciência e vivendo com mais prazer? E aí vai… Cada um de seus gênios pode ser visto pelo prisma deste objetivo de vida que pra mim é o de todos: prazer, satisfação, bem-estar, que não são sinônimos, são variações de uma mesma sensação, sensação que todos querem.

    em resposta a: Qual o sentido da vida? #72795

    “Sentir prazer é o sentido da vida” ( MH, 29/11/00). O fio da meada. Prazer está “invenção da Evolução”. Mas nada está gratuitamente. Os dinossauros que o digam. Talvez Sócrates devesse ser consultado. Idem Cristo e ainda Galileu, Kant, Gândhi. Inclui Getúlio Vargas na relação.
    – Bem, digamos que seria “prazeres circunstanciais”?. – Então dir-se-ia “sentir prazer atendendo a um argumento”! – Aceitar-se-ia “todo mundo sentiria prazer”? – Indução estaria indo longe demais! – Separar-se-ia: “sentem prazer”, “não sentem prazer”? – Indução inflacionada! – Melhoraria com “prazer existe para ser usufruído, cada um por si”? – Instalar-se-ia o fator chance, oportunidade, vontade! – Vamos fechar com “a busca de prazer dá sentido à vida”? – Em frente!

    – Difícil adiantar o “prazer” para Sócrates que “morreu porque não quis evadir-se”?
    – Cristo encaixar-se-ia como “enigma dos milênios”?
    – Galileu teria caído devido “espírito de estulto”?
    – Kant pura e praticamente seguiria “continente”?
    – Gândhi optaria em “virar palito”?
    – Getúlio Vargas adoraria “sarna para se coçar”?

    Perguntas irrespondíveis posto que suas vidas decorreram sem a precisão de MH.
    Qual seria tal precisão?
    Imagino que seja a exigência de exatidão no expressar-se: i) Sócrates perdeu no voto; ii) Cristo perdeu na torcida; iii) Galileu perdeu na argumentação; iv) Gândhi perdeu no esquema de segurança; v) Vargas perdeu no cansaço.
    Então Kant não perdeu? Pelo critério MH teria perdido por “não ter perdido …”

    em resposta a: Qual o sentido da vida? #72794

    A sua pergunta é irrespondível posto que há sintaxes e morfologias erradas no texto que a sustenta e, por isso, tornam impossível a sua compreensão precisa. Talvez contenha até boas idéias, mas é lamentável que tenha sido escrita por alguém com dificuldades de se expressar através da Língua Portuguesa.

    em resposta a: Qual o sentido da vida? #72793

    Esdruxulismo. Procura-se evitar espaço abusivo com mensagem. Eis um deparar com estranheza: “Assim, com objetivos iguais, todos os seres (cachorro, gato, planta, bactérias) iriam na mesma direção”. Que fazer: i) compor raciocínio; ii) redigir texto; iii) externar mensagem.
    Qual a prioridade?
    Primeira para raciocínio: intento visa “único tiro na mosca”; requer consistência em foco, contexto, fundamentos; preparar-se para aparar retorno.
    Segunda para redação: estrutura, etapas, analíticos.
    Terceira na mensagem: concisa, simples, evidente.
    Reparar que Alguém dedicado a vaivém-internet estaria “disciplinado, obstinado, persuasivo, tensionador, …”, ou seja, Alguém com disposição incomum, objetiva, tolerante, positiva.
    Reparar que está-se a comunicar com redundância quase nula, contrariamente à fala onde ocorre alternar imediato.
    Disponibilizar-se participação em fórum internet, assegurando-se mínimo de proficiência, estaria como trabalho-voluntário, dever-de-casa, carga-extra.
    Externar MH pleitearia “rigor que paralisa”: filosofia e literatura não correriam juntas, para profissionais de outras áreas; inserção de opiniões em “Consciência” presumem “idéias avançam com transcorrer se predominarem apuros”. Diversidade de largura de banda nos “filtros” facilitaria quanto ao propósito cordial de “não deixar a peteca – para todos – cair”.
    Um não fazer para nada errar, estaria no ignorar coisas que não tenham sentido, que seriam inúmeras, mas e então dispensar-se-ia o fórum?
    A. A. 10/12/00

    em resposta a: Qual o sentido da vida? #72792

    Sinceramente concordo com U.U., pois o estilo de quem escreve aqui geralmente é tortuoso demais. As palavras em si não têm problema, isoladamente se entende tudo, mas a construção sintática chega a ser criminosa. Não há necessidade disso. A verdade reside na simplicidade, não nas gramáticas terríveis feito labirintos de quimeras. É só uma sugestão que eu já dei e volto a dar. Se existe algo em comum entre filosofia e literatura é que, ambas, usam mormente para se expressar, a palavra. Porque então não se apoiar nos grandes feitos literários para divulgar ideais filosóficos. Não é minha proposta criar obras de arte para se mandar pequenos textos para esta página, mas copiar o estilo sóbrio dos contemporâneos, modernos e realistas para que a filosofia não fique trancada a apenas aqueles que quiserem entender sintaxes esdruxúlas, mas a todos que quiserem aumentar sua capacidade de enxergar o mundo.
    Sei que isso não tem nada a ver com o objetivo da vida, mas acho necessário colocar esta face do problema de se discutir filosofia aqui, onde ele parece ignorado.

    em resposta a: Desemprego #71669

    “Óbvio” de duvidoso propósito.
    – “igualdade” está dada na partida, “partem da mesma linha”, “partem com o mesmo placar”, “partem com um acordo consensuado”, sempre há um ponto de partida para o qual a humanidade tem-se esmerado em assegurar “igualdade”, que refere-se às condições iniciais, às regras do jogo, às verdades reconhecidas por todos
    – talvez o proponente esteja a referir-se que “nem todos conhecem tais regras ou dispõem de acesso a tais condições iniciais”; para tal enfoque no fórum, é possível estabelecer raciocínios, mas caso fixar-se na tecla da “igualdade para todos o tempo todo”, problema assume caráter pessoal, baixa competitividade, travar mental.
    – inexiste a questão de “independente de bagagem cultural” pois estudo é trabalho humano tal qual “capinar para cultivo, comercializar na feira, conduzir-se junto à mesa de operação hospitalar, tripular nave espacial”; estudo pode ser empírico – aprender na marra, batendo&levando – ou disciplinar racional tal como na escola educacional está formalizado; atividade de “vigarista” é empírica e requer “estudos por observação”; aos níveis de estudo existem alternativas de acesso à níveis de cultura; estudo não representa automatismo cultural; estudo, sem estudo, não acessa às culturas; culturas maiores estão como prêmios para quem for além dos estudos.
    – “capital” é a palavra ícone para “trocas humanas”; todo o conhecimento que encontra guarita em tal ícone resulta de embates e empates e consensos, ou seja, vitórias pelos avanços humanos; quem contraria tal leitura obsoletiza-se, faz de conta que o sol não se põe todos os dias, experimenta temperatura d'água com a mão.
    – a obra de Brecht está completamente condicionada a um período de opressão inimaginável em todos os tempos históricos; requer-se cautela nas transposições de sua obra para época de hoje/2000
    – Proponente de “obviamente” e “pensamentos sábios” desaperceberia racionalidades atuais? Desdenharia contextos de época? Ignoraria âmagos, mitos? Então proponente com alguma sobrepressão psicológica.

    em resposta a: Qual o sentido da vida? #72791

    Valeu. Proposita-se interditar estilos “a vida não tem sentido” e “estabelecemos as metas que tornam o sentido de nossas vidas” (duas expressões em texto do fórum). Nos indivíduos, nós, há algum grau de pragmatismo (“vale o fazer pelo resultado”). Para abranger muito e evitar especificações adota-se “envolvimentos”. Durante momentos-pragmáticos ocorre ao indivíduo determinar sua capacidade de agir; sugere-se níveis a) preciso de mais, b) preciso de menos, c) está bem como está. Para dois níveis deverá haver preparativos, provimentos, doações, ou seja “movimentações consigo”. No entendimento de haver nível completo, tudo está pronto para a ação objetiva, e então o empreendimento ocupa tanto tempo quanto se fizer necessário e, alguns vale-tudo se instalam, há prevalências rumo atingir o êxito ou, um pouco de êxito ou, até nada de êxito.
    Evento após evento, num bater&levar permanente, vai ficando um rastro da vida de cada indivíduo. Imaginar um cone deitado, pico à esquerda e base à direita; pico representa “nascimento, ano zero” e, base “aqui e agora”.
    O rastro do indivíduo está contido no ícone “cone histórico”. A cada avanço aumenta o diâmetro da base que significa expansão de complexidades na mente do indivíduo (quanto mais idade maiores envolvimentos).
    Nessa alegoria não há espaço nem tempo para “sentido da vida”, a não ser para algum indivíduo “satisfeito” que optaria travar, estacionar, usufruir passados.
    Os complementos Competição, Força e Energia, permitem “dar sentido às unidades”, cada qual com suas medidas: as biografias, os álbuns de fotografias, a família reunida, a empresa na reunião de fim de ano, e muitos outros.
    Realmente, percebe-se ser possível “mais simples”.
    Valeu, U.U.

    em resposta a: Qual o sentido da vida? #72790

    A.A
    Só uma pergunta, de que adianta falar de uma forma que poucos entenderão ????
    Seja mais claro nas suas filosofadas, de forma que até suas opiniões sejam contestadas neste site. E antes que vc me pergunte como deve prosseguir, imagine-se conversando com um garoto de 10 anos e escolha as palavras convenientes.
    Valeu???

    em resposta a: Qual o sentido da vida? #72789

    A.A
    Só uma pergunta, de que adianta falar de uma forma que poucos entenderão ????
    Seja mais claro nas suas filosofadas, de forma que até suas opiniões sejam contestadas neste site. E antes que vc me pergunte como deve prosseguir, imagine-se conversando com um garoto de 10 anos e escolha as palavras convenientes.
    Valeu???

    em resposta a: Família #71745

    Caro Feijó e colegas do fórum. Quando citei Reich, não afirmei que ele defendia o fim da família e sim como o Feijó citou, uma nova forma de organização social. Se olharmos com cuidado suas primeiras obras perceberemos com mais nitidez essa intenção renovadora, mas se levarmos a prática suas teorias fatalmente a estrutura fundamental da famáilia de moderna estaria completamente desfeita. Vejamos em “Revolução Sexual”. Segue: Para se obter realmente uma sociedade livre e humana será extremamente necessário que todas as formas de obrigações conjugais sejam abolidas. Isso é: pensão alimentícia, divisão de bens, obrigatoriedade de sustento aos filhos, e por outro lado: não obrigatoriedade de fidelidade, liberdade para satisfazer desejos sexuais fora da relação, etc…. Considerando que na sociedade idealizada por ele, esses direitos seriam válidos para o casal. Isso significa que inserida em uma sociedade machista e patriarcal, nenhum papel assinado pelo juiz suportaria isso.
    Concluindo, para Reich as formas atuais de dominação social não existiriam e esses novos comportamentos seria parte dessa “revolução”. Sabemos de todas as dificuldades que essas teorias enfrentaram a época e hoje, mas fica para nós a certeza de que podem existir novas formas muito mais humanas de relacionamentos sociais.

    em resposta a: Karl Marx #74205

    Alex, neste meio social, estamos agindo mecânicamente, todos em busca de um objetivo, manipulados pela minoria pensante quetem acesso ao capital e se aproveita da ignorância, a evolução HUMANA está atravancada. As evoluções até hoje alcançadas tem mira certa a quem beneficiar e as futuras tem sempre um objetivo capitalizado.
    FLS.
    |sabendo que todos merecem|

    em resposta a: Karl Marx #74204

    FLS, é contraditório afirmar que existe alguma coisa que realizes que não seja em benefício próprio. Alvejar-se é um recurso a seu favor.
    -“…não sou diferente de ninguem…”, “…tenho as mesmas influencias de todos…”, dizer que não é diferente de ninguém é um absurdo, porque é exatamente o contrário. São 6 bilhões de mentes diferentes. Existir interesses e comportamentos iguais travaria a vida e atrazaria a evolução.
    – “…não aceito…”, absurdo. Tolice.

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