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Miguel (admin)Mestre
Caro Miguel;
Essa é uma grande duvida minha, como a sociedade pode impor à posição de louco a alguém, com tanta veemência, se ela própria(sociedade) não sabe o que define loucura e genialidade??? Acredito sem sombra de duvidas que a loucura é social(cultural)!!! e acima de tudo ela é temporal. No sentido de tempo, o que é hoje, não é amanhã!!! o que você acha???Ate a proxima!!!
Miguel (admin)MestreCyber: A loucura como a entendemos começou na época moderna. é a partir da tirania da razão positiva que os loucos, outrara apenas marginalizados, começam a ser tratados como doentes e a serem excluídos da sociedade, na reclusão em hospícios, onde não poucas vezes, sofrem tratos desumanos. Esse quadro de repressão só começa a mudar com as novas formas de tratamento psiquiátrico implementadas no século XX. Quem trata muito bem disso é Michel Foucault, no seu livro A História da Loucura.
Não creio que tais personagens possam ser tratadas como loucas. Além disso, Xenofonte já denunciava, em seus Ditos e feitos memoráveis de Sócrates que a acusação de introduzir extravagâncias demoníacas era uma farsa, uma injustiça, por parte da acasusação.
Todavia, os limites entre loucura e genialidade nem sempre aparecem muito claro. Não raro foram as pessoas consideradas loucas em sua época, e que foram reconhecidas como gênias ou santas pela posterioridade, como Van Gogh, Joana D´Arc, etc.
Abs
Miguel (admin)MestreEsta é a posição que eu tenho tentado defender, mas, antes de anunciá-la, eu preferi questionar sobre os motivos que levaram os intérpretes de Marx a chamá-lo Ateu. Note o que eu disse em uma das mensagens acima: “Nunca li uma frase de Marx em que o ateísmo ficasse sub-entendido, sempre há um desprezo pela religião e há nessas duas posições uma diferença muito grande”; e também digo: “Rejeitar uma causa transcendente para a evolução da sociedade humana não significa descrer da criação divina do homem e da matéria”, nas quais deixo em aberto a questão do ateísmo na obra deste grande filósofo, que, para mim, era apenas, positivista, não Ateu.
Miguel (admin)MestreMeus caros colegas;
Gostaria que me explicassem um coisa.
“A religião é o ópio do povo”!!!
1 – Segundo vcs, alguns acreditão que Karl Marx era Ateu, por conta desta afirmação, estou certo?
2 – Ateismo, tem haver com crer em Deus e Religião, segundo o dicionário, é um sistema dogmatico e moral. Como essa relação pode levar alguem a afirmar que Marx era Ateu? Acredito que no maximo, poderiam dizer que ele era contra a religião. O que vcs me dizem???Miguel (admin)MestreCaro Miguel,
Tenho lido e tentado compreender suas explanações acerca do chamado Demon de Sócrates, mas sempre me deparo com uma duvida que não consigo transpassar. O que vem a ser a Loucura? Sócrates era louco, ou apenas inovador? Se Sócrates, pelo seu chamado “demonio” era louco, pois dizia que falava e escutava-o, o que se pode dizer do Jesus cristão, e kardec? Seram todos os ditos sabios, Loucos???02/01/2001 às 22:18 em resposta a: A internet como uma nova forma de comunicação do ser humano… #71339Miguel (admin)MestreCalvin: respondo meio atrasado, mas me sinto afinal no dever de dar-lhe uma resposta satisfatória . Não sei se fui incapaz de entender seu texto ou ele foi realmente incoerente, faltando algums verbos aqui, algums nexos linguísticos acolá.
Se tivesse compreendido seu texto, se por ventura ele não me parecesse incoerente e com palavras escritas a esmo, bem que poderia refutar-lhe. Não é esse o presente caso.Miguel (admin)MestreA violência só se forma em casa para quem tem uma
uma casa. Violência é anunciar em todos os meios de comunicação que a impunidade existe para qualquer crime, e que é perda de tempo lutar por uma sociedade mais justa. É fazer as pessoas acreditarem que a melhor maneira de viver é se arranjar de algum “jeitinho” junto à corrupção. Como em ” Orfeu “, o traficante é afilhado do policial. Depois de sua morte
” violenta ” outro traficante viria. E o verdadeiro traficante( provavelmente um político ou um empresário ) encontra-se comemorando os lucros das últimas toneladas de pó, e que podem acabar sendo vendidas na favela ( ou varejo ?) para o filho do seu amigo, que pode matar seu pai para conseguir o dinheiro para comprar…
Violência é endividar um país e enfiar o dinheiro destes empréstimos no bolso. E fazer gerações trabalharem em um regime de semi-escravidão chamado de capitalismo (para quem está no hemisfério sul) e dar a entender que um povo é endividado para justificar as péssimas condições de vida em que se encontram e que geram a violência e a criminalidade !!!
No caso de o “adolescente violento” não encontrar-se nas classes menos favorecidas,
podemos tomar como causas, aí sim, a falta de ocupação, educação familiar e a impunidade.
Mas como disse Jesus, ” o que se pode esperar da planta que brota de impura semente ? ”Miguel (admin)MestreDo que ele (anônimo) está falando? “detonar a pop filosofia deleuziana”?. Será que é este o sentido do saber? Será que conhecem realmente Deleuze?
Será que ja leram Diferença e Repetição, Lógica Do Sentido, Foucault, Conversações, O que é Filosofia, Capitalismo e Esquizofrenia, “Mille Plateaux” …?
Deleuze, ao lado de Foucault, Derrida e Guattari, introduziram uma nova maneira de pensar que despertou vários questionamentos acerca da modernidade e de suas formas de construção dos saberes. Entendo, que não é desta meneira que o conhecimento faz-se possível.Miguel (admin)MestreVou dar minha opinião sobre esse tema tão complexo. Não há sentido da vida desvencilhado da circunstância. Não há sentido possível desvinculado das necessidades históricas de sua época e , por isso mesmo, não há sentido universal. Mas podemos ir mais longe. Como o sentido da vida também é regido pelas circunstâncias individuais de cada um não é uma resposta, um saber, um conhecimento.Ele é sempre um estado de uma pessoa e se alguma época ou civilização construiu um sentido da vida foi porque aliou certas necessidades com sua satisfação. O ideal de homem a ser alcançado, suas circunstâncias socio-politicas e e econômicas, a idéia de cultura( em um sentido mais amplo) contribuiram para a realização desse fato. Se eu fosse dar uma definição aproximada de sentido da vida( mesmo que imperfeita e simplificada) seria que o homem está em posse do sentido da vida quando se sente “confortável” em seu mundo e tem uma direção assegurada
Miguel (admin)MestreSe você crê que o sentido da vida é não procurar sentido algum para ela, então é porque você já encontrou. Antagônica demais esta sentença, belissíma em poesia, porém pouco clara em termos filosóficos.
Quanto a “sentir o fluir das coisas”, creio que o sentido deste “fluir” já revela o enfoque poético da afirmativa, porque sentir a fluência, aquilo que todas as coisas emanam, é tema por demais amplo e é preciso restringi-lo para uma discussão possível.
Quanto a terceira resposta dada ao sentido da vida, conheço e admito cinco únicos sentidos (se não menos, como poderei confirmar em alguma discussão posterior) e não sei como, com eles, posso sentir essa Inteligência e este Amor.
Se fosse simplesmente tornar-se água na corrente da vida e unir-se com todos os seres neste caudaloso rio, se fosse só isso, então você já está fora dos propósitos citados porque chegou as conclusões anteriores; parou para pensar ao invés de se jogar de cabeça no “Life River”.
O que você diz é algo bastante adequado para se escrever na capa de um caderno, talvez até no papel de parede do seu computador, mas decididamente não explica a questão.Miguel (admin)MestreObrigado pelo elogio.
É possível salvar os textos html. Basta clicar na opção apropriada do seu browser, como save as …
Também experimente digitar http://www.consciencia.org/antiga http://www.consciencia.org/medieval http://www.consciencia.org/moderna etc . Isso mostrará uma lista com todos os arquivos do diretório. Então você clica com o botão direito do mouse e põe Save Link as…
Outra maneira é usar o velho e bom Control +C e control +vEu irei pensar melhor numa maneira de viabilizar a sugestão
Miguel (admin)MestreO sentido da vida é…
Não procurar sentido.
É sentir o fluir das coisas.
É sentir uma Inteligência e um Amor implícitos em todas as coisas.
É simplesmente fluir na corrente da vida.
Miguel (admin)MestreO que será do nosso planeta? A seguir uma conjetura crível.
Atualmente há comunidade original: Estação Orbital – EO.
No canal 51, série apresenta esforços EUA, anos 80, no compromissar Europa, Japão e Canadá, em projeto espacial conjunto. Entrevista de autoridade técnica russa: “EUA gastaram 10 bilhões de dólares nos anos 80 para ficar nas maquetes enquanto nós estávamos com Estação Mir habitada e agregando experimentos, com um décimo deles em gastos. Coisa de perdulário, não proficiente”.
“Caramba! Ouvi mal! Não pode ser!”, pensou o telespectador.
Série adiante: houve exigentes tratativas no período Reagan e sucessores para eliminar diferenças, conciliar vistas, consensuar direitos&deveres e por fim firmar o contrato. Dez anos para aplainar, dirimir, arredondar, deixar nos trinques! Somente para um conclusivo sobre “usos militares” foram necessários cinco anos de vaivéns diplomáticos. Imagina-se que durante a década os técnicos versionaram a maquete pois com tecnologia acelerada, o melhor está num permanente faz&refaz&profaz.
A opinião do técnico russo representaria a de todo mundo do globo – exceto negociadores e autoridades e técnicos do projeto; opinião “ignorante”, não de “burro” mas sim de “não saber das coisas, estar por fora”.
Agora um cerne da questão: Democracia com “D” está sendo versionada, não mais em modo empírico, estilo bate&leva, mas racionalmente, com mira envolvendo o singular espaço artificial criado pelo humano, que necessitará de ambiente compulsório para instalar estilos inéditos para vida, convivências e progressos.
Tal “espaçocracia” vai estar em modo “laboratório” por décadas, coisas de tripulações, mas paulatinamente, estará a influenciar até reger as ações na superfície terrestre; para a coletividade, nós os do dia-a-dia, caberá compreensão&assimilação ou então fixação com ótica “clássica”: é da Terra que o humano enxerga o Universo. Concluir: “o que será do nosso planeta?” estará como pergunta crível se, e somente se, feita de lá, não daqui.Miguel (admin)MestreO instinto pela sobrevivência do soldado de PLATOOM, mesmo instinto que fez os australopitecus descerem das árvores para catar alimentos no chão, enfrentando dentro de si uma batalha árdua, o medo dos poderosos felinos e canídeos da savana africana, essa sensação existe.
Na verdade, quando propus o prazer como sentido da vida, era este conceito de vida que estava limitado. Eu não quis responder qual o motivo pelo qual todos os seres vivos e não-vivos habitam este planeta, eu quis dar uma razão para a qual o homo sapiens sapiens continue vivendo em determinadas situações. Eu tentei dizer o porquê de um homem se dignar a ir a guerra lutar por uma causa que ele não conhece bem. O porquê de um grande estadista dar-se um tiro se não pela falta de uma situação agradável (ninguém se mata numa situação de alegria). Daí eu concluo que o homem moderno (e não a vida) é como o caranguejo, que cercado de fogo, crava seu “ferrão” venenoso em si próprio para fugir da dor… A dor que é o oposto do prazer. Estando a questão limitada, concordo que a resposta estaria também limitada e acho que isso acabou gerando algumas discussões.Resposta dirigida ao sr. A.A.: eu poderia não escrever isso, mas não tenho motivo nenhum para me conter. “meus 'atravessadas no idioma'” é uma concordância tão absurda quanto “meus mãos”, “meus vidas”…. “Haverão outros embates, noutros enfoques.” Se ainda não lhe disseram, existem alguns verbos na língua chamado de IMPESSOAIS… Se quer escrever difícil, ao menos escreva certo pra que haja alguma possibilidade de te entender.
Miguel (admin)MestreSr. FLS.
– “começar com competição gerada pelos valores capitais atribuídos à mão-de-obra” instala restrições para âmbito de abordar!
– Competição está coisa-de-globo, de todos em tudo. Na Amazônia as espécies comportam competição, no abacateiro do fundo de quintal há competição dentro das espécies. No canal Discovery todos os dias passam cenas de competição em todos os sítios do Globo Terrestre (GT).
– Está-se a dizer que competição não é invenção de época ou de espécie. Competição não está como ícone, está acima dos Mitos, está como Lei. Quando Alguém instala “competição” em suas condições iniciais de argumentar, adota postura abusiva, usurpadora, de deus. Na posição de deus fica natural dispensar Mitos e Ícones.
– Alguém está em auto-sobrecarga; ou livre-se de “competição” na sua bagagem de truques e que permaneça como deus adotando outras condições iniciais ou, abandone a posição deus e envolva-se com Mitos e Ícones.
– Alguém, após liberto de seus garrotes em si estrangulando seu raciocínio, vai depara-se com um mundo para leituras diversas. É questão de decisão pessoal dentro das circunstâncias locais, agir de modo empírico ou racional ou crítico
– seja lá qual for o nicho de humanos no GT, algum lances existirão: observar, fazer, errar, sanar; agrupados compõem arranjos; o maior arranjo é observar&fazer&errar&sanar
– pode ser que prevaleça segmento observar&fazer, ou observar&fazer&errar e adiante muitos outros
– pelos arranjos identifica-se a complexidade, o progresso, a capacidade, a cultura; várias áreas científicas recorrem a tal estrutura básica para compor quadros humanos.
– eis então: i) a Lei-Competição presente nos quatro lances; ii) Mitos e Ícones nos arranjos; iii) Humanos nas atividades que propositam arranjos, estariam dedicados às “titicas” internas aos quatro lances e arranjos.
– Niestzche decidiu-se pelo status de “hegemonia” às “titicas”, em parte de sua obra; desesperou-se com sua descoberta “homem massificado e despersonalizado”
– Marx decidiu-se personificar status “hegemônico” quanto aos arranjos, em parte de sua obra; facilitou o desespero de algumas gerações.
– Gianotti decidiu-se sorver na parcela de pó, volume considerável da obra de Marx; aflige-se se o sol nasce ou não no final de cada noite.
– Fábio decidiu-se ombrear os personagens anteriores, ambicioso que está, e convenceu-se deter “seu feito” através da nova escala FLS aguardando reconhecimento: “mais … maismais … maismaismais … maismaismaismais … ” e assim por diante.
– eis quarteto consciente … capaz de “requeimar Roma” se reunido e deixado à solta por ai! -
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