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Miguel (admin)Mestre
Pura insensatez!
A humanidade em certos aspectos tornou-se insana, doente, medrosa, em pânico, este jogo de egos está levando a um empate desfavorável, melhor dizendo a um empasse, o que fazer, retornar ou como estúpidos seguir..prosseguir cegamente, alhienadamente, como macacos em loja de cristais.
Sensato seria que o homem assumisse que tem estado um tanto esquizofrenico, desconectados de si da substância sensitiva que outrora o fez maior, pois todo conhecimento inicio-se com a intuição, pedeu-se nos egos inflados o costume da auto analise do retorno ao ontologico ao sagrado, que é a noção de tempo como relativo. Há no presente uma visão imediatista, com certeza Eistein teria algo a dizer…se ao Estado interessasse..mas creio que nesta esquizofrenia de cegos, surdos seria em vão falar..
Recomendo o livro O Animal Moral..Miguel (admin)Mestreë mister ao ser filosofico repensar conceitos, criar conceitos, portanto sinto em Nietzsche esta coragem esta alma filosofica e em seus ” seguidores”uma visão ampla e despreconceituosa..Mas em determinados momentos também Nietzsche teve seus pré-conceitos que o impeliram à mudança, à saúde, ao livre pensar como uma serpente que troca de pele. Vejo o homem pensante como um réptil um sobrevivente.
Miguel (admin)MestreO sentido da vida é o uso. Isso envolve que o significado também é o uso. Ou seja, o sentido é o exercício de uma força.
Miguel (admin)MestreO sentido da vida, venho procurando desde que me entendo por gente, cada dia acho que encontrei um sentido, más ñ o encontrei. Chego a pensar que ñ existe um sentido universal, pois se existisse tantos ñ cairia no erro de nunca encontra-lo.
Miguel (admin)MestreGuilherme: Minhas considerações.
1. A universidade pública não é a resposável pelo descalabro do ensino médio e fundamental. O responsável por isso é o próprio estado. A universidade pública não consome os recursos do ensino médio, estes recursos são gastos em outras coisas, ou perdidos na corrupção. Temos de agradecer que pelo menos o ensino superior público é de qualidade, e não acabar com ele. Para melhorar o ingresso na universidade, é preciso melhorar o ensino fundamental público, que na década de 50 era mais forte que o privado.2. A universidade não foi criada apenas para melhoras tecnológicas. Eis 3 pontos que a Universidade pública presta contas à sociedade:
a) criação de profissionais capacitados b) pesquisa científica/acadêmica c) serviços para a população. Os serviços para a população existem efetivamente em larga escala. Um exemplo é o maior hospital público do país, o das Clínicas de SP, que é mantido e administrado pela USP e tem alunos de medicina fazendo plantão lá e atentendo o grosso do povão.3. Dados levantados por pesquisadores apontam que o percentual nada desprezível de 35% dos ingressantes em faculdades públicas são oriundos do ensino médio público. Da mesma forma não se deve dizer que o dinheiro do imposto que a pessoa paga é mal empregado na faculdade pública, pois um morador de Campinas , por exemplo, não reclama que seu dinheiro é empregado do imposto no asfalto de Pindaiatuba.
4. Os deveres básicos do estado, segundo a constiuição, são: Educação, saúde e segurança. A educação superior é uma das poucas coisas que funcionam, mas anda sendo sucateada pelo estado neoliberal. Formas de democratizar são estudadas, e iniciatvas são tomadas. Existem mais de uma dúzia de cursinhos semi-gratuitos para a entrada na faculdade, mantido por grêmios, por núcleos de consciência negra etc. O cursinho do grêmio politécnico, USP, tem um prédio com mais de 8000 vagas e preço de custo.
5. Na minha opinião, o vestibular é democrático. Simplesmente porque adota critérios puramente matemáticos, e não faz distinção de credo, raça, cor, idade, classe social etc, como uma seleção para mestrado, por exemplo. Se o aluno do ensino público em geral não consegue acertar as questões, isso é um problema que tem de ser resolvido de outras formas, como: melhoria do ensino público médio, cursinhos como o da poli, ETC. Um critério de seleção é necessário, a pessoa não pode entrar despreparada.
6. Para mais informações sobre a questão visite O relatório do comitê permanente em defesa da universidade pública
Miguel (admin)MestreGostaria de expor minha idéia em relação as Universidades Públicas e o desemprego.Criadas com o intuito de desenvolver tecnologicamente o país além de capacitar profissionais para que esses possam realmente mudar o país,as Universidades, se tornaram instrumento para que uma minoria rica continue a dominar a maioria pobre ,que não podendo usufruir de um ensino fundamental de qualidade acabam predestinados ao desemprego ou ao sub-emprego tendo em vista o injusto sistema de ingresso ás Universidades, o vestibular.Esses privilegiados que tiveraram a sorte de dispor de um estudo de qualidade ingressam nas universidades do governo ,que os provém de um enorme conhecimento,e com esse conhecimento ao invés de ajudar no desenvolvimento do país tiram proveito próprio,usando para obter altos sálarios na iniciativa privada,além de imprimir uma dominação econômica-cultural áqueles que não cursaram a universidade. Já que no momento atual não há perspectiva para mudança alguma no cenário da educação ,o governo deveria criar instrumentos jurídicos para que esses profissionais formados em suas escolas , patrocinados por todo o povo,trabalhem alguns anos para o próprio governo recebendo salários razoáveis com o intuito de retribuir ao país tudo o que ele os proveu.Pra mim um pouco de justiça.
23/01/2001 às 21:36 em resposta a: Na sociedade atual, devemos optar por valores morais/espirituais ou… #71443Miguel (admin)MestreTalvez acerca da impossibilidade de
trasmutacao
na qual as Verdades morais estao inclusas,
ela 'e
a mais sedutora. Todavia a Verdade moral e a
Verdade espiritual se misturam em muitos
pontos.
Moral eh tradicao, tradicao pode ser espiritual
ou nao. Todavia suponhemos
afirmativemente. Assim
teriamos um ser hierarquicamente superior
que eh
obedecido naopq manda o util, mas
simplesmente
(e tao somente isso) manda. Um homem que
vive um
empirismo moral eh aquele que se sacrifica
pelo
ideal de moral coletiva. (santo agostinho
condeva
os que queriam salvar somente as suas
almas). Tudo
que eh individual suprime o tal ideal moralista
coletivo e
eh logo imoral. Portanto, dialetico leitor, viva
a Verdade moral. Ao menos essa eh mais
plural e
complexa.Miguel (admin)Mestreolá a todos
Gostei muito do que disse Sapiens.Não posso, entretanto, furtar-me de algumas críticas.
A diferenciação entre objetivo e valor da vida é falsa, esquemática. O valor da vida só se dá na consecução dos seus objetivos. Em outras palavras, o valor da vida é o valor dos seus objetivos quando executados( note-se que esses objetivos não são necessariamente conscientes e pensados)Miguel (admin)MestreEu não sei se a minha manifestação vai ser útil, mas eu tenho a mania de me intrometer, então, lá vai… Essa discussão não vai levar a lugar nenhum como a discussão sobre o sentido da vida também não, porque ela está relacionada a fé humana e a fé é algo subjetivo, não há possibilidade de racionalizar a fé; Comte fundou uma religião positivista… Cadê? Quem a segue hoje? O que restou dela depois que Machado de Assis e Dickens pisaram nela com tamanho ímpeto e razão? Se uma pessoa acredita que ouve uma voz, como você pode provar a ela que ela está errada? Se ela vê a avó dela morta e conversa com ela, quem vai provar o contrário? Se ela acha que é o Deus em pessoa e tem poder para tudo, quem vai conseguir convencê-la de que isso é irracional? É possível se discutir a fé de maneira racional, analisar por que um certo alguém segue determinada religião, o que ele procura nela, quais são os traumas ou fatos que lhe levaram a escolher esta religião e não aquela… Como surgiram as religiões… Tudo muito possível de se racionalizar, mas discutir a fé com a própria pessoa que tem fé, é infrutífero, no máximo, o que dá pra conseguir é que ela tenha fé em outra coisa. Por isso acho essa discussão, do que é a loucura, uma discussão que, para ser útil, precisa ser pragmática.
Miguel (admin)MestreConcordo, eu acredito na posição agnóstica de Marx e acredito também que pode se rotular uma grande fileira de gente com duas palavras: Românticos e Céticos. Não são pessoas que filosofam sobre a sua posição no mundo ou sobre a influência do seu pensamento sobre os outros, elas simplesmente são sonhadoras e acreditam que as boas mocinhas que aparecem na televisão falando com voz doce são “do bem”, ou apenas dizem que tudo aquilo é balela. É o lugar comum que toma conta da alma de vários conhecidos meus e daí eu julgar que é fato corriqueiro em qualquer parte do mundo. Por isso eu concordo contigo quando diz que muitos Ateus não sabem o que é exatamente Deus e por isso não podem se manifestar pela sua não existência. Generalizações não – muitos filósofos eram Ateus e se mantiveram Ateus.
Quanto às necessidades transcendentes dos homens, creio que toda essa transcendência reside fundamentalmente no outro e em si mesmo, no encontro desses dois entes tão próximos e tão distantes de nós. A religação não é feita numa aliança com Deus, mas numa união com os outros. Depois que alguns símios desceram das árvores e passaram a se perguntar coisas, o homem encontrou o vazio da dúvida e o que preenche esse vazio é o contato. Isso, na minha visão, é transcendência. Ou seja: um espetáculo de Teatro é transcendente, uma missa na Igreja também, assim como um congresso de profissionais e da mesma forma quando se escreve um poema que só o próprio autor vai ler. Tudo religa o homem a si mesmo e/ou aos outros e, se religa, é religião. Por isso, discordo de que transcendência possa ser dissociada de religião.O que acha?
Miguel (admin)MestreNoto uma certa dificuldade para se falar sobre o “sentido da vida”. Em primeiro lugar, porque essa expressão é ambígua: pode significar “objetivo”, “fim”, “propósito”, ou pode se referir ao “valor” da vida.
No primeiro caso, tenho uma visão naturalista para abordar o “propósito” ou “objetivo” da vida: a perpetuação genética (note-se que aqui há uma ampliação da concepção de Darwin, onde o objetivo seria a perpetuação da espécie).
No segundo caso, quando se trata de “valor” para a vida, a questão fica bem mais complicada, na minha opinião. Teria a vida algum valor objetivo? Segundo os existencialistas (aconselho a leitura de “O Muro” de Sartre), não, e eu, por ignorância, ainda não conheço nenhuma outra concepção, tampouco tenho opinião formada sobre o assunto.
O segundo problema que encontro no assunto é que frequentemente a discussão torna-se deveras subjetiva, sem a apresentação de um raciocínio coerente e objetivo…Miguel (admin)Mestre“Mas não discutais conosco enquanto aplicardes à abolição da propriedade burguesa o critério de vossas noções burguesas de liberdade, cultura, direito, etc. Vossas próprias idéias decorrem do regime burguês de produção e de propriedade burguesa, assim como vosso direito não passa da vontade de vossa classe erigida em lei, vontade cujo conteúdo é determinado pelas condições materiais de vossa existência como classe.
A falsa concepção interesseira que vos leva a erigir em leis eternas da natureza e da razão as relações sociais oriundas do vosso modo de produção e de propriedade – relações transitórias que surgem e desaparecem no curso da produção – a compartilhais com todas as classes dominantes já desaparecidas. O que admitis para a propriedade antiga, o que adimitis para a propriedade feudal, já não vos atreveis admitir para a propriedade burguesa.”
Trecho retirado do Manifesto Comunista escrito por: Karl Marx e Friedrich Engels em dezembro de 1848.
Meu silêncio representa a inversão dos valores humanos por uma sociedade capitalista…
Fabio L. Schmit.
|| Sabendo que todos Merecem ||
Miguel (admin)MestreOlá a todos
Quanto a relação violência/família, não vi ninguém explica-la suficientemente na presente discussão.
Quanto ao que falou cyberangel é importante notar que não se trata de que todas as pessoas com família de tal modo irão se tornar necessariamente violentas. Apenas se indica que existe uma relação entre meio familiar e violência, como demonstra uma simples olhada nas estatísticas.Miguel (admin)MestreOlá, Colegas!!!
Eu li todos os pontos de vista e creio que vcs não estão analizando uma coisa importanta!!!
Se a familia é o fator determinante para uma pessoa ser violenta ou não, se depende da estruturação familiar. Então como se explica pessoas provenientes de familias com uma boa extruturalização, serem em demasia violentas ou o contrário, pessoas vindas de meois sem estrutura familiar nenhuma, todavia são pessoas sociavéis.
Como explicar essa relação?!?!? e o que disser acerca do ambito financeiro, será que só existe violência entre os pobres…, sera que só existe violência entre os capitalistas??? Fica essas perguntas para serem respondidas.Ate a Proxima!!!
P.S. A violência é violência, desde antes de se ter o conceito de familia!!!
Desde que houve o primeiro homem com ganância e Inveja, Existe a Violência.
O que acho, talvés achem um pouco pessimista mas, o homem sempre foi violênto e sempre sera!!!Abraços – CyberAngel
Miguel (admin)MestreCaro colega!!!
O homem desde os mais remotos tempos, sempre foi transcendental, os homens primitivos diziam que viam espiritos, que haviam deuses…ou seja o homem é um ser tambem espiritual, agora dai a dize que o homem é religioso é um salto tremendo(o que acha?), não digo que existe um ou varios deuses, pois isso é irrelevante. Tenho minha possição, mas não acredito que Marx era Ateu, e vou mais longe e serei mais ousado ao dizer que: Não acredito quando alguém se denomina Ateu!!!, talves seja ate uma posição extremista, mas todo ser, quanto pessoa tem necessidades transcêndentais, Muitos Ateus famosos, antes de morrer, declararam-se cristãos…
Agora, por conta da banalização e vulgarização de muitas religiões, muitos que não tem conhecimento, e não sabem o que estão dizendo se auto-denominão Ateus!!!
“Há mais coisas entre o céu e a terra, do que supõe nossa vã filosofia.”O que acha???
Ate a proxima!!!
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