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mceusMembro
Interessante a forma em que aborda o tema, mas e se não tivermos um término do livre-arbítrio pelo simples fato dele não existir, e se pisamos numa formiga ou colocamos a mão no fogo é pq há um motivo para isso, e não houve uma escolha, entende? Talvez não consigamos entender os motivos das coisas, então achamos que temos como escolher. Exemplificando grosseiramente, muitos podem dizer “eu caso com quem eu quiser” mas na verdade não é bem assim, não é? Espero ter sido mais claro.
Abraços.
Ao Iha, tbm achei Matrix um filme muito interessante, um belo exemplo da caverna de platão, mas 14x é engraçado (rs)mceusMembroSe houvesse uma prova de alguma coisa, essa seria tão viciada quanto as tentativas de se provar algo. Penso como uma formiga, num formigueiro, vendo humanos nos estudando, olhando-nos, e nós, formigas, com nossas verdades, com nossos valores, com nossa miopia forçada pela própria doença social, nossa imaginação decorrente de nossos medos e anseios de uma vida mais prazerosa, tentamos explicar o mundo e seu sentido quanto a vida. O que proponho é a dúvida, não a certeza. O que proponho é o desapego das verdades. Não precisamos de provas, precisamos de pessoas que as procurem.
Abraços a todos, e cada vez mais me surpreendo com este forum de debate. Parabéns a todos.mceusMembroBom, gostaria de saber quem passou essa informação para vc sobre a independencia do corpo da mente, estou nessa área há algum tempo e nunca ouvi falar sobre isso.
um abraçomceusMembroPessoal, o que somos? Senão um amontoado de átomos, pensem nestes átomos, por quantos corpos passaram, por quantas vidas estiveram, foram pedras, terra, mar etc… e de repente eu e vcs… e com certeza um dia de outros seres, coisas, quem sabe até um teclado…até esse monitor que vc olha agora… sem valores, sem ética, sem bom, mau, feio, bonito o que o valha, qual o sentido da vida? Uma vida que de repente é um amontoado de átomos formando um homem e em um outro instante, estes mesmos átomos, formam uma árvore, um cão, um verme…. onde está o homem de ontem? Qual é o sentido da vida hj? E o que será amanhã? E pq? Somos átomos e seremos átomos, não fugiremos disso? Inconsciência? Sem consciência! Deus? Sem homens! Sentido da vida? Sem vida! O que seria do sentido da vida se não existissemos? Ou mais próximo, se fossemos um gato, cão, pedra…etc…Tento mostrar que se há um sentido da vida, não haveria livre-arbítrio, nem acaso, haveria apenas um sentido. E com o nosso subjetivismo, nomeamos de diversas formas esse sentido. Espero ter sido claro.
mceusMembroInteressante, vamos agora supor qual seria o sentido da vida de um gato… talvez, quem sabe, chegariamos a conclusões interessantes sobre nós mesmos….o que vcs acham?
mceusMembroNum conceito determinado pelos nossos sentidos junto ao tempo e espaço e a nossa forma de conceber o mundo, nascer-crescer-morrer, nessa sucessão temporal, sim, cabe um deus, este existe.
Ele criou o mundo. Agora se formos além dos nossos sentidos, da nossa consciencia determinada pela gramática e seus conceitos das coisas, ora, se há um deus, não precisamos dele como criador, apenas como muleta para nossa ignorância e nossos medos.
Um abraçomceusMembroMuito bom, Jocax, muito interessante, vejo isso na sociobiologia, o LA é uma ficção, é mais pretensão humana que realidade de fato. Muito boa sua analogia. Valeu.
mceusMembroSim iha, talvez a necessidade de um sentido da vida seja só nossa, uma necessidade humana de explicar tudo na forma em que compreendemos, nessa forma limitada pelos sentidos, pela gramatica, e sim, viva os palestinos… e viva a vida.
mceusMembroEm tempos remotos, um sacrifício de um filho para os deuses seria algo bom, de felicidade plena, e assim todos entendiam e apoiavam, hj, seria um terror, uma grande maldade. Um outro exemplo: Para um ladrão que furtara pão para comer, o mal seria ser pego pela polícia, o bem, seria escapar e saciar a fome, mas para o padeiro isso se inverteria, o bem seria pega-lo e puni-lo, o mal se este escapasse. Creio que há um certo subjetivismo nisso, não há?? Dependendo de onde estivermos, veremos o bem ou o mal. Acredito que as ações humanas, como de qualquer animal, sejam orientadas para bem.
Um abraço.mceusMembroa nossa limitação gramatical, o conjunto de palavras que sabemos e as frases que conseguimos construir com elas, só estamos conscientes quando explicamos as coisas com palavras, por isso que alguns sentimentos acontecem “inconscientemente”.
Como limitados somos! E quão ridiculos são nossos “achismos”, nossas vedades…tão limitadas…tão pequenas….mceusMembroDiante da pergunta colocada eu respondo perguntando: O que é o mal?
mceusMembroUm dia, ao ler e discutir certa poesia do Drummond, chegamos a várias conclusões, ” no meio do caminho tinha uma pedra…” e daí continuava o poema, tiramos várias lições dele, um livro todo foi escrito explicando o poema, bem, o mais engraçado foi o próprio poeta dizer que nem ele sabia que queria dizer aquilo tudo, mas o professor de literatura, lembro bem, disse que o que o poeta achava não importava, e sim a interpretação retirada da poesia…
Bem amigos, talvez seja simples o sentido da vida.mceusMembroPara um desfavorecido de bens economicamente valorados, justo é ter aquilo que outrem tem em demasia, para este que tem em excesso, sempre relativo ao que tem pouco, justo é ter mais, ou ainda, preservar o que tem, ora, como falar em justiça? Tratar desiguais de maneira igual, preservando sempre a desigualdade, é ser justo, é fazer justiça? Se alguem lhe dever algo é justo que ele pague, mas é tão justo quanto, o murro desferido em sua face ao nao pagar! Isso é justiça ou vingança? Bem, talvez haja uma relaçao estreita entre elas…nao há??
mceusMembroSabe, essa pergunta me faz pensar o quão prejudicial foi, e ainda é, a religião católica, bem, deixemos isso pra lá, creio que há muitas formas de vida nesse imenso universo, e principalmente formas de vida não situadas em nosso espaço-tempo, nessa maneira de enxergarmos o mundo e de senti-lo, talvez eles já estejam aqui! e pq não? a pergunta seria: pra quê? talvez pelo mesmo motivo de estudarmos um formigueiro, quem sabe…
abraçosmceusMembroSim Thelma, essa cultura que nos molda sempre será perigosa quando não objetivar a vida ou todos os seus adjetivos, como vc expressou com virtude na sua mensagem, sim, precisamos da vida, dessa verdadeira tragédia grega, como em Baco e Ariadne, mas sempre da vida, sabendo que do sofrimento, da tristeza só poderá sair vida, e da alegria e felicidade idem, sejamos felizes e que entendamos que sem essa tragédia não podemos viver, entendamos que na maior dor, só pode haver a felicidade, a vida em seu caminho, sejamos felizes como Baco, apesar de perder Ariadne, a vida é aqui e agora…como o Julio disse, não é importante encontrarmos seu sentido, simplesmente viver…e quando algo estiver indo contrário a vida, paixões, instintos, devemos refuta-los e contribuir com a vida, tirando-lhes as mascaras, meus amigos, devemos derrubar os valores e criar novos, devemos filosofar e legislar e assim sempre, até que nasça um novo homem……
um abraço -
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