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GabrielVinicios « Responder #11 em: Dezembro 18, 2007, 03:43:16 »
Há alguns minutos, a título de curiosidade, pesquisei no Google algumas notícias relacionadas à India, quando para minha surpresa, encontrei inúmeros casos de violência contra minorias, contra grupos religiosos, contra doentes da Aids!, contra manifestações pacíficas e tudo o mais. De fato, isso me faz pensar que a India é um país mais violento que a média dos países ocidentais, uma vez que a sua violência é baseada não em fatalidades, mas em perseguições políticas, religiosas e discriminatórias.Vejamos alguns links que encontrei em 5 minutos de busca:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2007/01/070106_indiamortes_mp.shtmlhttp://www.aidsportugal.com/article.php?sid=2127http://noticias.uol.com.br/bbc/2002/03/03/ult36u10087.jhtmhttp://www.10emtudo.com.br/artigos_1.asp?CodigoArtigo=18&tipo=artigohttp://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=243612http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=233372http://www.pime.org.br/noticias/noticiasindia10.htmhttp://www.acidigital.com/noticia.php?id=11357http://soudamissionaria.blogspot.com/2007/09/violncia-na-ndia.htmlIsso foi apenas para ilustrar que nós passamos por um problema que na India é bem menor (taxa de homicidios), mas eles passam por problemas que aqui e nos países ocidentais são bem menores ou inexistentes. Por isso, peço que sejamos honestos em nossas análises, tentando não ser tendenciosos e a mostrar apenas os dados que favoreçam o nosso argumento. Agora vou voltar ao trabalho.Um forte abraço, fique com Deus,In corde Jesu, semper,Gabriel.
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GabrielVinicios « Responder #10 em: Dezembro 18, 2007, 01:16:06 »
Bem, aí vc não respondeu o porque, vc apenas citou o AT e o NT. Olha, eu não tenho respostas certas para todas as questões. Apenas posso dizer que a escolha de Cristo foi plausível e coerente com as promessas do Antigo Testamento e com o compromisso de construir um cristianismo forte. Cristo veio primeiro para os judeus, depois para os gentios, através dos apóstolos e pregadores. Isso ocorreu porque primeiro o povo outrora escolhido de Deus deveria conhecer o Verbo Encarnado, pois se não fosse assim, Israel já não seria o povo escolhido e seria injustiçado. E somente depois de pregar as boas novas aos judeus, é que os gentios deveriam recebê-la, como de fato aconteceu. O Messias, em si, veio para os judeus, mas sua palavra, essa sim, espalhada para todo o mundo. Pois é dito que a fé vem pelo ouvir, e um cristianismo forte só poderia ser erigido se houvesse um núcleo de referência - a saber, os apóstolos - forte espiritualmente. E Cristo dedicou a sua vida a criar esse grupo e fortalecê-lo, para que quando ele partisse, os homens, juntamente com a direção do Espírito Santo, pudessem seguir com o trabalho.Vale lembrar que Cristo subiu, mas o Espírito Santo desceu. Assim, todos recebiam a direção direta de Deus, inspirados posteriormente ao evento de Pentecostes, e puderam se espalhar por diversas regiões do mundo levando a palavra de Cristo e guiados pelo Santo Espírito. Se, ao contrário disso, o próprio Cristo fizesse isso, o trabalho de evangelização talvez não o fosse feito da forma mais eficiente, uma vez que deveria haver:1) Preparo para os apóstolos;2) Fortalecimento do evangelho em uma espécie de base, que deveria ser fixa (Israel, no caso);3) A necessidade do Evangelho se espalhar para todo o mundo, o que não aconteceria de forma satisfatória, uma vez que os apóstolos teriam de ir aonde Cristo ia para aprender com Ele, ao invés de se tornarem missionários.Dessa forma, seria necessário que Cristo ficasse um grande tempo em uma única região, realizando ali os seus sinais, milagres e pregações, para fazer daquela região a base do cristianismo, o lugar de onde viriam os primeiros convertidos. Seria necessário também o acompanhamento diário por parte dos apóstolos, para aprender com Cristo e igualmente se fortalecerem, para futuramente liderar a igreja. Assim, enquanto Cristo fazia uma espécie de "quartel general" do Cristianismo na Judéia e Samaria, aproveitava e ensinava os seus apóstolos, a futura liderança da igreja, para que, eles então, divididos em doze, e depois em mais, pudessem, a partir daí e sob a direção onipresente do Espirito Santo (vale dizer que Cristo não era onipresente enquanto homem), pudessem espalhar de modo justo e equitativo o cristianismo pelo mundo. Assim, certamente é mais coerente que doze, trinta, mil saiam como missionários para espalhar o Cristianismo, e sob a direção direta do Espírito Santo, que é Deus, do que se Cristo pessoalmente fosse.Vale dizer que pode-se levantar inúmeras hipóteses onde nós, homens, poderíamos imaginar uma forma mais eficiente de pregar o evangelho. Mas isso são hipóteses. Cristo poderia aparecer a todos os homens do planeta e fazer milagres para provar que Ele salva, julga e é Deus. Mas seria isso justo? Seria essa a forma correta de separar aqueles que, de fato, amam à Deus, daqueles que, vendo-o, o adorem apenas por interesse? Creio que não. Portanto, é por isso que eu falei que, quando se toma o cristianismo como premissa, para depois julgá-lo e fazer juízos, deve-se levar com ele todas, absolutamente todas as suas premissas, que são a presença do mal, a justiça e santidade divina, dentre inúmeras outras coisas, para se poder entender o porquê das coisas. Recomendo-lhe a leitura do livro "Em defesa de Cristo" de Lee Strobel. Poderemos explorar melhor esse tema, pois o número de possibilidades a serem debatidas são muitas. O que eu disse acima foi apenas na tentativa de você captar o espírito da questão, e os motivos das coisas ocorrerem do modo como ocorreram. Então todos poderiam ser salvos pela “Lei Natural”, eu suponho...Nem todos. Aqueles que ouviram o evangelho e o rejeitaram, estes não serão salvos. A Lei Natural per si não salva ninguém, porque mesmo aqueles que serão julgados pela Lei Natural, serão justificados Em Cristo. Assim, quem Salva é Cristo Jesus, seja pela lei natural ou não. O que vc considera superior nos ocidentais? Muita coisa. Em geral, a ética, a moralidade, a justiça, o racionalismo, a filosofia, as ciências, a organização social e a cultura em seu geral, isto é, as artes, literatura, pintura, música, etc. Essa é apenas uma opinião. O que não aceito é o chamado multiculturalismo, que é por si mesmo falacioso. Respeito a opinião de quem acha os orientais superiores aos ocidentais. Por favor não me leve a mal, mas a Filosofia implica isso mesmo; questionar e refletir sob todos os aspectos de uma questão. A minha dúvida não é quanto à existência de Deus e sim quanto aos escritos.Não te levarei a mal, pelo contrário. Gosto muito desse tipo de debate e acho muito construtivo. Gostaria até de convidá-lo a participar da comunidade "Apologética Católica" do Orkut. Lá muitas das questões feitas por você já foram respondidas e lá há pessoas muito mais capacitadas que eu para responder as restantes. O meu ponto forte é a metafísica, onde tenho um bom repertório de leitura. Há pessoas cuja especialidade é a história do cristianismo que poderão responder muito melhor que eu todas essas questões. Bem, o cristianismo é verdadeiro, conquanto, conheço muitos cristãos... O que eu não sei se é verdadeiro são os escritos do cristianismo e de todas as outras religiões. Eu não validei a verossimilhança dos escritos do cristianismo, eu validei a plausibilidade da existência de Jesus de Nazaré, tão somente isso.Esse é um erro bastante recorrente entre aqueles estudiosos do 1/2, isto é, aqueles que estudam bastante mas não o suficiente. Não digo que esse seja o seu caso. Acontece que as pessoas, em geral, quando lêem um ou dois livros sobre um determinado assunto, acham que já podem sair por ai opinando e questionando a tudo e a todos. Não é bem assim. Existe uma vástissima obra onde você poderá comprovar tanto a história do cristianismo, quanto a escolha dos livros sagrados, tudo de forma muito coerente. Recomendo-lhe, de início, a leitura do livro "De onde veio a Bíblia", do Norman Geisler. Se você quiser abordar essa questão posteriormente, estarei aqui a disposição. Mas, até por falta de tempo, prefiro que nos concentremos em um único tema por vez, para que possamos abrangê-lo em toda a sua plenitude e profundidade e que não prejudiquem pessoas que trabalham e estudam, como eu e talvez você.O que posso lhe adiantar é que a escolha dos livros foi baseada em critérios lógicos e espirituais, muito razoáveis e coerentes. Veja; os "fatos" citados por vc, são os escritos bíblicos. Eu não considero nem um pouco falaciosas estas questões por mim colocadas, ao contrário, estão muito bem fundamentadas, uma vez que não duvido da existência de Deus e, talvez isso lhe pareça falacioso...Não acho que estejam "muito bem fundamentadas", pois aparenta haver uma grande deficiência de literatura a respeito do tema por sua parte. Em geral todas essas questões já foram respondidas e muito debatidas por inúmeros autores. Acontece é que se você quer questionar o Cristianismo Bíblico, tomando-o como premissa, você deve trazer também como premissa o Cristianismo Biblico inteiro e não apenas as partes que lhe interessam. E, se a sua busca é verdadeira e sincera, deves buscar as respostas não em fóruns, cujo nível dos debatedores varia muito e cuja resposta de um que não lhe agrade possa fazê-lo confirmar a sua opinião como verdadeira e absoluta. Não. Deves buscar respostas em fóruns sim, mas dar prioridade aos livros, às grandes obras, aos estudos. Gastar anos e anos lendo todos os grandes clássicos do Cristianismo, desde a Patrística até a Escolástica e os autores de hoje. Deves aprender o Grego e o latim, pelo menos. Só então poderá ter uma boa base para iniciar uma conclusão. Como eu mesmo sou deficiente em muitas dessas coisas, lhe disse mais acima que não sou o mais indicado a lhe responder certas perguntas. Tenho um conhecimento bom a respeito de tudo isso, mas nada muito aprofundado, com exceção talvez da patrística. Fico admirado com sua fé! Mas, o fato é que eu não jogo nada ao vento. Os índices de criminalidade na Índia, por exemplo, apontam números próximos de zero, vc não sabia? Lá, assim como em muitos outros países que também não foram alcançados pelo cristianismo, os índices de assaltos, estupros, seqüestros e crimes desse tipo são quase zero. Em Cingapura, Tóquio, Xangai, os índices de criminalidade assim como os índices de corrupção são baixíssimos em comparação com os índices de muitas capitais ocidentais.Se isso não diz nada a vc, eu lamento, mas a mim diz muito. Diz que povos que não foram influenciados pelo “filho de Deus”, portam-se de maneira mais apropriada que muitos dos povos “privilegiados”. Também é difícil de entender que Deus tenha escolhido um povo, entre tantos que ele criou, e mesmo assim esse povo não tenha sido unânime em segui-lo.Acima você comprova o que eu havia dito antes, sobre falta de literatura a respeito do assunto. Vou tentar abordar de forma breve, porém precisa, cada um dos temas abordado por você.Sobre os indices de criminalidade, a mim, de fato, não dizem muito. Assim, inicialmente, gostaria que você disponibilizasse fontes confiáveis a respeito disso, apenas para constar, pois são dados que eu conhecia apenas de ouvir falar e são bastante interessantes àqueles afeitos ao estudo de conhecimentos gerais e atualidades, como eu. Mas a despeito disso, acho que julgar toda uma civilização e cultura por um único critério é algo bastante injusto. Basta eu escolher o critério que melhor serve à minha tese e pronto. Eu poderia, por exemplo, dizer que no Saara os indices de criminalidade são zero e isso prova que lá é o melhor lugar para se viver. Isso serviria se o interlocutor não soubesse que lá é um deserto e que a vida humana é praticamente impossível. Vê-se, assim, que há inúmeros fatores que influenciam os números per si e que deve-se ter um profundo conhecimento da civilização e da cultura local para iniciar (eu disse iniciar) qualquer juízo baseado nisso. Além desses aspectos, nenhum tipo de comparação nesse sentido seria válida se não fosse mostrado os números antes e depois do cristianismo. Pois se uma civilização já era violenta antes do cristianismo, então há de se considerar a possibilidade dessa violência aumentar ou diminuir após ele. Outro erro bastante crasso de sua postagem é tratar o "povo cristão" como a civilização ocidental como um todo. Isso demonstra desconhecimento bíblico, o que é inadimissível para quem quer debater o assunto que estamos debatendo. O Povo de Deus, a própria Bíblia afirma, não é um país ou uma nação ou uma cultura, mas sim o povo espiritual. Por isso, cancei de ressaltar que o cristianismo puro é visto no indivíduo, não num povo ou cultura. Portanto, uma sociedade dita cristã pode ser violenta sem que isso contradiga em nada o que foi exposto. Pelo contrário, há de se considerar que, se tomarmos o cristianismo biblico como premissa, deve-se tomar também como premissa o que a Biblia diz, e a Bíblia afirma das investidas de Satanás. Portanto, nesse sentido, seria normal o crescimento da violência conforme mais indivíduos se convertem. E de fato, foi o que aconteceu, como vimos as grandes perseguições aos cristãos da antiguidade e as perseguições aos protestantes num tempo mais recente.Assim, me abstenho de continuar a comentar essa postagem cheia de sofismas e erros, pois isso demonstra que você, com todo o respeito, não está preparado para um debate sério e de nível sobre o assunto. Não é falso, os números não mentem. Minha intenção não é abalar nada, apenas filosofar...Como eu disse, tem-de se tomar cuidado com os números, como demonstrei no exemplo do Saara. Deve-se, antes de qualquer conclusão, utilizar inúmeros critérios, realizar estudos exaustivos. O exemplo citado por você é bastante falacioso, porque utiliza um único critério para subjulgar toda uma civilização e suas complexidades intrinsecas e dialéticas, não citou fontes, usou do critério dado como se fosse evidência apodítica do que se quer provar, não houve comparação entre antes e depois do cristianismo nem a análise do nível de cristianização do povo que se quer comparar e, pra finalizar, demonstrou total desconhecimento bíblico e histórico ao querer colocar o povo de Deus como se fosse uma civilização separada e imediatamente vísivel e material, para tomar seus dados e comparar.Algum problema com o nível do debate? Se eu te ofendi por discordar de vc... avise-me.Até há pouco não havia problema com o nível do debate. Você humildemente perguntava e eu humildemente respondia. Mas agora, com as afirmações acima, vê-se que o nível caiu muito. É uma pena, estava gostando muito de debater com você.Desde já digo que estarei um pouco ocupado nos próximos dias e talvez demore um pouco para responder. Um forte abraço, fique com Deus,In corde Jesu, semper,Gabriel.
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Brasil « Responder #9 em: Dezembro 16, 2007, 10:58:50 »
Porque Jesus veio para os judeus e isso é claro no evangelho. A pregação para o resto do mundo teria de ser através dos judeus, que foi o povo escolhido no tempo do AT. Os outros povos foram recebendo o evangelho de acordo com o que a eles foi destinado.Bem, aí vc não respondeu o porque, vc apenas citou o AT e o NT.
mesmo aqueles que não escutaram o evangelho, poderão ser salvos por via da Lei Natural.Então todos poderiam ser salvos pela “Lei Natural”, eu suponho...
O que aconteceu foi que as bases éticas, morais e civilizacionais do cristianismo formaram uma sociedade distinta e, ao meu ver, superior, que hoje chamamos de ocidente.O que vc considera superior nos ocidentais?
Acho que você está tentando desviar a questãoPor favor não me leve a mal, mas a Filosofia implica isso mesmo; questionar e refletir sob todos os aspectos de uma questão. A minha dúvida não é quanto à existência de Deus e sim quanto aos escritos.
(...)quando se usa a premissa de que o cristianismo é verdadeiro para depois atacá-lo(...)Bem, o cristianismo é verdadeiro, conquanto, conheço muitos cristãos... O que eu não sei se é verdadeiro são os escritos do cristianismo e de todas as outras religiões. Eu não validei a verossimilhança dos escritos do cristianismo, eu validei a plausibilidade da existência de Jesus de Nazaré, tão somente isso.
deve-se considerar também como premissa os fatos citados acima, pois do contrário, está-se fazendo uma análise tendenciosa e bastante falaciosa.Veja; os "fatos" citados por vc, são os escritos bíblicos. Eu não considero nem um pouco falaciosas estas questões por mim colocadas, ao contrário, estão muito bem fundamentadas, uma vez que não duvido da existência de Deus e, talvez isso lhe pareça falacioso...
O segundo aspecto que quero tratar é que não concordo com o fato desse suposto "povo" que você afirma ter sido influenciado por Cristo ser mais violento, desonesto e corrupto que povos que não receberam tais ensinamentos. Isso, além de ser falso (e gostaria que você fosse mais específico ao invés de fazer citações jogadas ao vento), nada abala o cristianismo em si.Fico admirado com sua fé! Mas, o fato é que eu não jogo nada ao vento. Os índices de criminalidade na Índia, por exemplo, apontam números próximos de zero, vc não sabia? Lá, assim como em muitos outros países que também não foram alcançados pelo cristianismo, os índices de assaltos, estupros, seqüestros e crimes desse tipo são quase zero. Em Cingapura, Tóquio, Xangai, os índices de criminalidade assim como os índices de corrupção são baixíssimos em comparação com os índices de muitas capitais ocidentais.Se isso não diz nada a vc, eu lamento, mas a mim diz muito. Diz que povos que não foram influenciados pelo “filho de Deus”, portam-se de maneira mais apropriada que muitos dos povos “privilegiados”. Também é difícil de entender que Deus tenha escolhido um povo, entre tantos que ele criou, e mesmo assim esse povo não tenha sido unânime em segui-lo.
Isso, além de ser falso nada abala o cristianismo em siNão é falso, os números não mentem. Minha intenção não é abalar nada, apenas filosofar...
poste uma resposta e vamos levando a discussão, espero, a patamares cada vez mais elevados.Algum problema com o nível do debate? Se eu te ofendi por discordar de vc... avise-me.
« Última modificação: Dezembro 17, 2007, 12:50:41 por Brasil »
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GabrielVinicios « Responder #8 em: Dezembro 16, 2007, 07:47:01 »
Se não puderam... Faltou poder.Não há ligação entre a falta de poder e a não evangelização de certos povos. Já lhe expliquei anteriormente a questão do livre-arbítrio, e expliquei também que mesmo aqueles que não escutaram o evangelho, poderão ser salvos por via da Lei Natural. Aí é que fica estranho... Não teriam eles o direito de receber os ensinamentos do filho de Deus? Por que uns puderam ser influenciados e outros não?Por que Deus não deu uns anos de vida a mais para Jesus poder falar a todos os povos?Porque Jesus veio para os judeus e isso é claro no evangelho. A pregação para o resto do mundo teria de ser através dos judeus, que foi o povo escolhido no tempo do AT. Os outros povos foram recebendo o evangelho de acordo com o que a eles foi destinado. Houve muita perseguição e satanás tentou impedir de todos os modos que sobrasse alguma história de Cristo para contar. Não conseguiu. Hoje os ensinamentos do Filho de Deus podem ser lidos e acessados em quase todos os cantos do mundo, com poucas exceções. A aceitação do evangelho é livre e individual, por isso a necessidade da pregação. Não sei se isso responde a sua pergunta.Veja, amigo Gabriel; se observarmos os países que foram influenciados pelo catolicismo/cristianismo e compararmos estes países com os países que não foram, poderemos constatar que; no que diz respeito ao desenvolvimento humano, no que diz respeito ao comportamento humano, não poderíamos atribuir aos povos cristãos, uma conduta mais apropriada ou mais acertada que os outros.Eu penso que podemos sim. Mas não digo que isso se deve simplesmente à religião ou ao povo ter maior contato com Deus. Não. O que aconteceu foi que as bases éticas, morais e civilizacionais do cristianismo formaram uma sociedade distinta e, ao meu ver, superior, que hoje chamamos de ocidente. Como é possível, um povo que foi influenciado pelos ensinamentos do filho de Deus, ser mais violento, desonesto e corrupto que um povo que não recebeu estes ensinamentos? Em certos paises da Ásia, a honestidade, a ética e a boa conduta são coisas “sagradas”. Já, não poderíamos dizer o mesmo de certos países cristãos... O que vc acha?Acho que você está tentando desviar a questão, mas tudo bem. Vou tentar explicar resumidamente os dois aspectos dessa questão. Primeiro: o Evangelho é fundamentalmente individual, porque a salvação é individual. O foco é o indíviduo e não um povo. Dessa forma, toda e qualquer análise do cristianismo que pegue o todo não poderá servir de base para julgar a religião em seus aspectos mais sublimes, que, repito, agem no individuo. Além disso, vê-se que a própria Bíblia afirma que "onde abundou o pecado, superabundou a graça". Satanás se revolta quando um determinado povo está se voltando para Deus e, para tal, faz de tudo para desviá-lo. E como ele faz isso? Faz exatamente como o cristianismo: age individualmente. Por isso, levanta governantes que oprimem e enganam o povo. Tenta corromper a sociedade e colocar heresias em seu meio. Isso não deixa de ser também uma provação da parte de Deus, assim como o caso de Jó. Dessa forma, quando se usa a premissa de que o cristianismo é verdadeiro para depois atacá-lo, deve-se considerar também como premissa os fatos citados acima, pois do contrário, está-se fazendo uma análise tendenciosa e bastante falaciosa.O segundo aspecto que quero tratar é que não concordo com o fato desse suposto "povo" que você afirma ter sido influenciado por Cristo ser mais violento, desonesto e corrupto que povos que não receberam tais ensinamentos. Isso, além de ser falso (e gostaria que você fosse mais específico ao invés de fazer citações jogadas ao vento), nada abala o cristianismo em si. Como estou sem tempo, não poderei abordar outros detalhes da questão como gostaria de fazê-lo agora. Mas poste uma resposta e vamos levando a discussão, espero, a patamares cada vez mais elevados. Depois voltarei com mais tempo, espero, para poder eximir todas as dúvidas que porventura ainda ajam.Abraços,In corde Jesu, semper,Gabriel.
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Brasil « Responder #7 em: Dezembro 16, 2007, 06:24:39 »
Veja, amigo Gabriel; se observarmos os países que foram influenciados pelo catolicismo/cristianismo e compararmos estes países com os países que não foram, poderemos constatar que; no que diz respeito ao desenvolvimento humano, no que diz respeito ao comportamento humano, não poderíamos atribuir aos povos cristãos, uma conduta mais apropriada ou mais acertada que os outros.Como é possível, um povo que foi influenciado pelos ensinamentos do filho de Deus, ser mais violento, desonesto e corrupto que um povo que não recebeu estes ensinamentos? Em certos paises da Ásia, a honestidade, a ética e a boa conduta são coisas “sagradas”. Já, não poderíamos dizer o mesmo de certos países cristãos... O que vc acha?Abraços
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Brasil « Responder #6 em: Dezembro 16, 2007, 06:07:04 »
Olá Gabriel(...) aqueles que não puderam ouvir do evangelho (...)Se não puderam... Faltou poder.
serão julgados pela lei natural e justificados por Cristo nesse sentidoAí é que fica estranho... Não teriam eles o direito de receber os ensinamentos do filho de Deus? Por que uns puderam ser influenciados e outros não?Por que Deus não deu uns anos de vida a mais para Jesus poder falar a todos os povos?
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GabrielVinicios « Responder #5 em: Dezembro 16, 2007, 05:16:56 »
Brasil, muito interessante as suas indagações e espero respondê-las de modo satisfatório nas próximas linhas.Mas, eu fico pensando: Se Jesus tivesse sido mandado por Deus, o Criador e "Condutor" de tudo, para salvar os homens, ele não teria efetivamente conseguido?Por que Deus, este Ser que eu acredito ser onipotente, não pôde salvar todos os seus filhos?Inicio a resposta citando o glorioso Tomás de Aquino:“Uma coisa pode ser necessária de dois modos para alcançar um fim: ou como algo sem o que tal coisa não pode existir, como acontece ao alimento para a conservação da vida humana; ou como algo com o que se pode alcançar o fim de um modo mais perfeito e mais conveniente, por exemplo, o cavalo para viajar. Na primeira acepção, não se pode afirmar que a Encarnação do Verbo fosse necessária para a redenção, pois Deus, por ser onipotente, poderia salvar o gênero humano de uma infinidade de modos diferentes. Por outro lado, na segunda acepção, sim, era necessário que Deus se encarnasse para salvar a natureza humana. Por isso, Agostinho diz no livro XIII De Trin. : Devemos demonstrar que Deus, a cujo poder tudo está submetido, não padece indigência de meios; mas não existia outro mais oportuno para sanar nossa miséria” (S. Theol., IIIa, q. 1, a. 2). Assim, Aquinate distingue o que chamamos de potentia ordinata e potentia absoluta. Em suma, Deus tem o poder para salvar todos e cada um dos seres humanos. Mas ele DECIDIU não fazer isso, pois seria contrário ao Livre Arbitrio, um bem por ele criado. Ora, assim a homem pode decidir escolher se deseja ser salvo por Cristo Jesus, passando a eternidade com Deus, ou escolher passar a eternidade sem a presença teofânica dEle. A Justiça disso foi explicada na minha resposta inicial.Sobre a necessidade de Cristo Jesus, da mesma forma está explicada mais acima. Pois para salvar a humanidade, seria necessário um mérito infinito (Deus) mas também que fosse homem, pois foi o homem quem pecou e, portanto, a dívida é do homem. Por isso, somente o Deus-Homem poderia trazer redenção aos homens. E a esse, chamamos de Jesus Cristo, o Filho de Deus, 100% Deus e 100% Homem, Deus de Deus e Luz de Luz. Assim, salvar a todos Deus pode, mas não seria Justo. E sabemos que Deus é Justiça. Portanto, apesar dEle querer que todos se salvem (potentia ordinata), como nos diz a Bíblia, ele é Justo (potentia absoluta) e sua justiça exige não apenas a recompensa justa a todos os homens, mas também que os homens sejam livres para escolher o seu destino eterno.Dessa forma, não é por falta de poder ou capacidade que Deus não salva a todos, mas sim por sua Justiça e Santidade, que não suportam nem toleram o pecado.Ora, os asiáticos sequer ouviram falar nele... Os asiáticos não são filhos do Criador? A Salvação é pessoal e não coletiva. A doutrina católica (eu não sou católico, mas concordo com a Escolástica nesse ponto) afirma que aueles que não puderam ouvir do evangelho, serão julgados pela lei natural e justificados por Cristo nesse sentido. Há sérias controvérsas no meio cristão a respeito disso, mas é o que eu penso. Qualquer coisa me escreva.Abraços, fiquem com Deus,In corde Jesu, semper,Gabriel.
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Brasil « Responder #4 em: Dezembro 16, 2007, 02:32:23 »
Qualquer dúvida, escrevam-me.Olá amigoPrimeiro quero dizer que acredito num Deus criador. Acredito também que Jesus existiu e foi popular à medida em que arrebanhou pessoas com suas sábias mensagens e morreu de forma trágica por isso. A própria Ciência diz que Jesus existiu. Mas, eu fico pensando: Se Jesus tivesse sido mandado por Deus, o Criador e "Condutor" de tudo, para salvar os homens, ele não teria efetivamente conseguido?Por que Deus, este Ser que eu acredito ser onipotente, não pôde salvar todos os seus filhos? Eu questiono a maneira dele (Deus) tentar salvar, na medida em que ele não conseguiu. Acho que Jesus foi desses poucos seres humanos em que devemos nos espelhar, só isso. Não foi enviado por Deus para uma missão.Ora, os asiáticos sequer ouviram falar nele... Os asiáticos não são filhos do Criador?
« Última modificação: Dezembro 16, 2007, 03:03:04 por Brasil »
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GabrielVinicios « Responder #3 em: Dezembro 16, 2007, 01:15:19 »
Eu aceito a discussão.A punição eterna é resultado da Justiça de Deus em punir o pecado. Para que vocês possam entender melhor, vamos entender o que é pecado, de acordo com a gloriosa filosofia Escolástica.Ora, pecar é não dar a Deus o que lhe é devido. Ao não dar a Deus o que lhe é devido, fica-se em dívida para com Deus. Ora, todo aquele que é ofendido deve receber do ofensor algo proporcionalmente maior do que a ofensa recebida. Assim, o homem pecador deve à Deus mais do que aquilo que Ele merece. Ora, mas é impossível dar à Deus, Perfeição Absoluta, algo maior do que Ele merece, pois sendo Deus infinito, não se pode dar ao infinito algo que não seja infinito. Assim, o homem só pode pagar sua dívida para com Deus de duas formas: aceitando a Cristo Jesus, que por ser totalmente homem e totalmente Deus (portanto, infinito), pode anular a dívida do pecado, ou passar a eternidade no inferno, no lago de fogo e enxofre.Uma outra forma de entender a questão é analisando que o tamanho da ofensa é tanto maior quanto maior for a dignidade da pessoa ofendida. Se você chuta uma pedra, nada acontecerá. Se chuta um homem, terá uma ofensa maior. Se chuta o presidente da república, maior ainda. Ora, Deus é infinito, logo a ofensa é infinita. A pena, então, tem de ser infinita. Mas não o pode ser em grau infinito, pois o homem é finito. Assim, é infinita em sua duração.Qualquer dúvida, escrevam-me.Abraços,In corde Jesu,semper,Gabriel.
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Alfredo Bernacchi « Responder #60 em: Fevereiro 14, 2008, 08:42:57 »
Não há sentido em falar da existência de Deus, se não se admite que Deus Existe.Eu tenho essa prova. Mas gostraria, primeiro, que você me provasse que o Tetrascopitossauro não existe, porque eu o conheço bem.abç
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Alfredo Bernacchi « Responder #6 em: Fevereiro 14, 2008, 08:45:06 »
Inventar é fácil... Difícil é provar que o tal Jesus existiu. Não seria mais lógico, primeiro evidenciar a sua existência de uma forma incontestável? Do contrário, será sempre um mito.abç
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tbento « Responder #5 em: Dezembro 14, 2007, 08:44:56 »
Como cristão e criacionista gostaria de fazer algumas perguntas, para entender o assunto abordado.Aonde se encontra este documento citado? existe algum documentário internacional ou nacional sobre o tema? Como sugerido por um dos membros, existe em algum lugar as parábolas e milagres do buda? Se existir, porque não dúvidar também desse livro ou documento, afinal, por que só contestar a Bíblia?Espero respostas... abraços!
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Lord Thoth « Responder #55 em: Abril 15, 2008, 10:38:36 »
BOM EU EXO QUE A MORTE É UMA MUDANÇA DE ESPIRITO PARA OUTRO CORPO , NA MINHA OPINIÃO APENAS A MATERIA ACABA APODRECE SE DETERIORIZA, ENQUANTO QUE A ALMA SAI EM BUSCA DE UM CORPO E CONTINUA UM VIDA NORMAL MUITOS AXAM ISSO COMO UM ENCOSTO MAS É A LEI DA VIDA MESMO.
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Italo*/Aeon NewbieDeslogado
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A Colher não existe.
Re: Livre-Arbítrio X Predestinação
« Responder #54 em: Abril 11, 2008, 06:22:34 »
Lógicamente se ouver um Deus que sabe tudo (onisciente) o livre-arbítrio não existe, pois tudo agira já determinado, pelo pensamento de Deus.
E se Deus sabe tudo, então ele sabe os seus próprios atos?
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Brasil « Responder #53 em: Fevereiro 14, 2008, 01:43:49 »
A opinião da Dra Shirley é também corroborada pela opinião do Dr Drauzio Varella:"Cada indivíduo é um experimento único da natureza porque resulta da interação entre uma arquitetura de circuitos neuronais geneticamente herdada e a experiência de vida. Ainda que existam irmãos geneticamente iguais, jamais poderemos evitar as diferenças dos estímulos que moldarão a estrutura microscópica de seus sistemas nervosos. Da mesma forma, mesmo que o oposto fosse possível - garantirmos estímulos ambientais idênticos para dois recém-nascidos diferentes - nunca obteríamos duas pessoas iguais por causa das diferenças na constituição de sua circuitaria de neurônios. Por isso, é impossível existirem dois habitantes na Terra com a mesma forma de agir e de pensar."Drauzio Varellahttp://drauziovarella.ig.com.br/artigos/homossexualidade.asp
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"Você vê as coisas como elas são e pergunta: por quê? Mas eu sonho com coisas que nunca foram e pergunto: por que não? " ( Bernard Shaw)[/html]
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