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umamartMembro
Me permita trocar o termo "aleatorio" por "nao tenho a menor ideia" ( exemplo: isso é algo aleatorio ... isso é algo que nao tenho a menor ideia )Voce diz ser improvavel nao ter a menor ideia de um resultado que sera gerado pelo Acaso.Eu nao vejo problema em dizer que nao tenho a menor ideia de um resultado que sera gerado pelo Acaso.(puxa, aqui temos uma diferenca de 180%)
A diferença de 180% ocorreu porque sua análise se baseou em um sofisma. Aleatório não é o mesmo que "não tenho a menor idéia". Seria mais próximo do correto se você substituir "aleatório" por "ninguém tem a menor idéia".Aí sim, afirmo ser improvável que ninguém tenha a menor idéia de um resultado a ser gerado pelo acaso, porque nesse caso deveríamos excluir também a existência de uma inteligência superior, ou Deus, se preferir. Mas eu acho totalmente improvável a não existência de Deus, porquê nesse caso eu teria que acreditar na existência de uma infinidade de coincidências sem lógica em tantos níveis diferentes, do micro ao macrocosmos, que beiraria o ridículo.
umamartMembroTemos que agir com consciência. Consciência é Deus, consciência é justiça, consciência é paz, consciência é vida.Tanto a predestinação como o livre arbítrio, requerem consciência para serem plenos.
Nem sempre! Há pessoas que raciocinam com o coração! Vide os poetas! :D ;D ;)
Mas Acácia, então você está supondo uma consciência que não seja grande o suficiente para incorporar o coração. Existe essa consciência, mas esta é pequena. Mas uma consciência ampliada, e portanto justa, compreende o amor, sente e não racionaliza, e acho que é isso o que você quer dizer com "raciocinar com o coração".Portanto não acho que os poetas, que por darem vazão as emoções do coração, sejam inconscientes. Muito pelo contrário, julgo a poesia em geral fruto sublime de seres de maior consciência.
umamartMembroBoa, Acácia !!
umamartMembro“Quais são as melhores formas de resolver qualquer problema? Existem princípios?”Pelo menos esse problema está resolvido: O assassinato do português...
umamartMembroVerdade Acácia, é muito díficil de compreender, porém o fato é que a nossa relatividade JÁ é existente e é compreendida pelo Absoluto. Então não é questão de “abrir” no absoluto um “espaço” para a nossa relatividade, porquê, se estamos aqui, é porquê esse “espaço” JÁ existe.Então, se existimos relativamente, dotados da capacidade de pensarmos e tomar decisões por nossa própria inteligência, pra quê a necessidade de existir esta existência relativa, não fosse pela necessidade do livre-arbítrio?
umamartMembro( obs: talvez nao seja necessario colocar esse termo "fator" na frente de Acaso ... esse termo vem a esclarecer alguma coisa ? )
Coloquei o termo "fator" em referência à sua análise que coloca o "Resultado Individual" como resultado dos fatores Lógica/Razão, Instintos e o Acaso. É a sua análise que colocou o Acaso como um dos fatores da equação:
Resultado Individual = x% de Logica/Razao + y% de Instintos ( condicionados e naturais ) + z% de Acaso.
Exatamente o que é eu nao sei. Mas tambem tenho certeza que NINGUEM nunca soube, sabe , ou saberá exatamente o que é o Acaso.
Certamente, ninguém sabe! Mas é possível concluir algumas coisas, cito apenas 2:1. O acaso, como costuma ser entendido, como um resultado ou fator completamente aleatório, é absolutamente improvável. 2. Este Acaso é o mesmo fator, ou elemento, que muitos chamam de Deus. O mesmo "objeto", portanto, visto por diferentes facetas.
umamartMembroDizer que o Acaso é a fonte geradora de TODAS as coisas é um pouco forte. Os homens, os animais, tambem fazem coisas que nao sao exatamente ao Acaso. "
Sim, mas não seriam os homens e animais criações deste Acaso? Inteligência e instintos inerentes ao homem ou aos animais não teriam a sua origem primeira neste Acaso? Então, não é "forte" dizer que o Acaso seria a fonte geradora de todas as coisas.
Resultado Individual = x% de Logica/Razao + y% de Instintos ( condicionados e naturais ) + z% de Acaso.
Sim, o fator Acaso, que alguns chamam de sorte, ou azar, ou coincidência, presente em tudo. O Acaso criou o equilibrio perfeito e as condições perfeitas para a existência do Universo, suas galáxias, estrelas e planetas, e, pelo menos em um desses planetas, criou a vida em uma diversidade incrível, e dentre todas as infindáveis espécies, criou um ser único, capaz de ter consciência e inteligência. E o fator Acaso continua sempre presente em cada resultado obtido por cada indivíduo existente, como que onipresente.Não dá pra reconhecer uma inteligência nisso tudo? Uma inteligência além da nossa compreensão? O que é esse Acaso, afinal?
umamartMembroSe houvesse predestinação, então não haveria nenhum sentido em haver vida sobre a Terra, não haveria sentido em estar aqui, passando por todas as experiências e colhendo todos os resultados, não haveria sentido na evolução. Se houvesse predestinação não haveria sentido na existência do tempo nesta dimensão, bastaria dar um “fast-forward” e avançar a fita até o final. Evidente que se estamos aqui, é porquê o livre-arbítrio existe, acredite você em Deus ou não. Se Deus não existe, então estamos aqui pilotando nossa vida sem sentido de acordo com nossa própria vontade por um universo igualmente sem sentido, e se Deus existe e permite nossa existência aqui é porquê o exercício do livre-arbítrio é necessário por alguma razão, do contrário não haveria necessidade de vivermos aqui.O que acredito, no entanto, é a existência de uma pré-disposição voluntária. Não é predestinação, mas pré-disposição ocasionada por fatos ou escolhas que você mesmo tenha feito no passado e continua fazendo no presente que o levarão a algum resultado inevitável. Ou seja, o futuro pode ser previsto, não por predestinação, mas por ser consequencia do presente e, este, consequencia do passado.Como o tempo é relativo, tudo o que SERÁ já é, tudo o que É já foi, e o que já FOI sempre será.Nós construimos agora, com o nosso livre-arbitrio, o futuro que já existe.
umamartMembroAs dificuldades existem para serem vencidas. Uma vida sem dificuldades, sem problemas a serem resolvidos, não tem sentido, não tem razão de ser. Dar cabo da própria vida é fugir do problema, e fazendo assim, além da covardia, o suicída deixará de colher o resultado da sua empreitada.O inconsciente coletivo é formado por arquétipos, e estes, por idéias. Daí que o indivíduo, ao se matar, tende a fortalecer o arquétipo ligado ao suícidio, e isso é extremamente perigoso e precisa ser evitado. O fortalecimento da idéia do suicidio contrapõe o instinto primordial da auto-preservação, instinto esse responsável pela perpetuação das espécies. O suicída, portanto, coloca em risco o estreito equilíbrio que permite a existência da vida na Terra. A longo prazo, a idéia do suicidio poderia fortalecer-se o suficiente de modo que sobrepujasse a idéia da vida, então deve existir um mecanismo que contenha essa idéia.O mecanismo é o seguinte, o ser humano cujo espírito é formado por um conjunto ideológico, um conjunto de idéias, que por ele se perpetua além do espaço-tempo, caso dê cabo de sua própria existência no plano tri-dimensional, sofrerá a dissociação de seu conjunto ideológico, ou seja, morrerá não só para a carne, mas também para o espírito, será a morte real, pois não poderá ser permitido a existência de um conjunto ideológico que colocará em risco a existência de todo o plano. Suas idéias constituintes serão dissociadas e purificadas, mas esse processo não ocorre sem muito sofrimento. O efeito da dissociação é o sofrimento inimáginavel do espírito consciente, sentindo o seu desmembramento, parte por parte, e sabedor do seu fim iminente. A pior visão do inferno, não se compara à realidade do suicída.Então, caso não acredite em nada disso, e deseje fazer o que achar melhor e apertar o botão de OFF pra "ver no que dá", sugiro pensar novamente. Ao menos, considere a possibilidade: E "se" o que der, for pelo menos parecido com o que está descrito acima? Vale pagar pra ver?
umamartMembroBom, se Acaso criou o Céu e a Terra e tudo o que existe, se Acaso criou as maravilhas do oceano e as belezas da terra, se acaso criou as estrelas, as flores, as grandes mentes e as belas mulheres, se Acaso criou também as mentes não tão grandes assim, e as mulheres nem tão belas, se Acaso criou o bem e o mal, se Acaso criou a energia, a matéria, o tempo e o infinito, então, só tenho algo a dizer: ” Que o Acaso seja louvado, porque ele é maravilhoso!”. Que sabedoria, que inteligência e que bondade suprema é o Acaso! E por acaso, qual é a diferença do Acaso e de Deus? Se o Acaso é a fonte geradora de todas as coisas, o Acaso é Deus.Um abraço.
umamartMembroO mais forte instinto humano é o instinto da sobrevivência. Precisamos sobreviver a qualquer custo porquê isso está inscrito na constituição de cada indivíduo na face da terra, mesmo nos animais. E é esse instinto primordial que garante a sobrevivência das espécies. Não fosse por isso nenhuma espécie vingaria e a Terra seria um planeta morto. Portanto o medo da morte é algo completamente natural, porque a morte é tudo aquilo a que somos programados para evitar a qualquer custo.Então a ansiedade gerada pelo medo, consequencia do necessário instinto de sobrevivência, gera sofrimento. Esse é o efeito colateral.A crença na vida após a morte reduz a ansiedade, porque a morte não seria mais o fim, haveria continuidade. Então quem crê na continuidade sofre menos! Mas muitos não acreditam, precisam de provas concretas, e então sofrem mais.Infelizmente não há tecnologia hoje que possa obter provas concretas de que a vida seja eterna, mas há indícios muito bons dessa realidade!Veja, nascimento, vida e morte são conceitos que só fazem sentido em uma dimensão temporal, isto é, precisa da existência do tempo para que as coisas tenham início, meio e fim. Mas já se sabe que o tempo é relativo. Einstein demonstrou teoricamente que o tempo, massa, espaço e energia são diferentes manifestações nessa dimensão de uma causa única. É tudo uma única raíz, uma energia, manifestada de formas diferentes dependendo de quem observa! Parece incrível, mas as teorias de Einstein foram comprovadas com experimentos científicos inquestionáveis. Matéria se transforma em energia e vice-versa, e o tempo pode ser dilatado ou comprimido, não só a percepção do tempo, mas o tempo realmente. Uma viagem hipotética a uma estrela a 5 mil anos-luz de distância, viajando em uma astonave próximo à velocidade da luz, levaria 5 mil anos para quem estivesse em repouso na Terra, mas para o astronauta dentro da nave, a viagem seria praticamente instantânea! Poucos momentos para o astronauta, seriam o equivalente a várias gerações na Terra. Então o tempo é efêmero e relativo e depende de quem o observa, isto é fato e não crença.Então, se o tempo é relativo, entende-se que em absoluto não existe o tempo. O absoluto é atemporal, é o estado de Ser, e não de estar. Quero dizer que uma vez você existindo na terceira dimensão, mesmo que sendo uma existência limitada a algum espaço de tempo, significa que na dimensão do absoluto, onde não existe tempo, a existência é eterna, pois "lá" não há início, nem meio, nem fim.Tudo aquilo que existe efemeramente na terceira dimensão tem que existir eternamente na dimensão do absoluto, porque o absoluto compreende tudo aquilo que é relativo a ele, e muito mais.Aí está a Vida Eterna, sem crenças, é pura lógica. Um abraço
umamartMembroGente!!! Vocês engoliram um dicionário?
Creio que os sentimentos humanos sejam os maiores responsáveis pela falta de objetividade para com o meio externo.
Você está certa, falta objetividade! Portanto seja simples, natural, utilize uma comunicação compacta, direta, objetiva!! Fale de forma que todos possam entender o que você tem a dizer. Isso é humildade. Você mesmo disse: Vivemos em um mundo de aparências, teatralizado. Então saia desse mundo, pare de dramatizar, fale com o coração. Você não precisa mostrar pra ninguém a amplitude do seu vernáculo. Ninguém precisa saber quanta cultura você tem, quantos livros você leu ou quantos tratados você escreveu. Tudo o que as pessoas precisam reconhecer em você é o tamanho da tua bondade, pra que você se torne exemplo. Não por você, mas para que o outro admire a bondade e também se torne bom um dia.Use toda a sua cultura em prol do outro e construa uma base sólida sobre a qual se apoiar. Não utilize o que você possui pra sua auto-promoção porque esse pedestal é frágil, quebra, e te derruba.
É por demais complicado sermos nós mesmos, eu jamais consegui, mas luto para isso.
É isso mesmo, você sabe qual é o problema, sermos nós mesmos ao invés de representar um personagem. Então tire essa máscara, esses véus que escondem o teu verdadeiro Eu. Deixe falar o seu coração.O "complicado", o "complexo", isso é muito feio. O "simples" é muito mais bonito. Quanto mais simples melhor. A emoção e o sentimento que vem do coração é simples!! Complicado é pesado, simples é leve.Seja você mesmo, seja simples.Um abraço
25/04/2012 às 20:40 em resposta a: SENTIR A PRESENÇA DE DEUS: EIS AÍ A PROVA DE SUA EXISTENCIA! #87169umamartMembroOlá Acácia !!Olha, realmente somente quem SENTE pode conhecer a Deus, não tenho a menor dúvida. Mas existem dois tipos de pessoas, os que sentem e os que racionalizam. Veja que racionalizar é totalmente diferente de raciocinar. Racionalizar é justificar o injustificável. Racionalizar é procurar desculpas para atos e pensamentos egoístas através da lógica sofismática de quem NÃO sente.Mas raciocinar é se utilizar das propriedades inteligentes que nos constitue. E inteligência é propriedade do espírito, é divina, portanto. Então, "SENTIR" é uma coisa muitíssimo inteligente. O cérebro, da mesma forma que pode ser uma ferramenta muito útil na articulação dos nossos elementos inteligentes, e criar pensamentos maravilhosos, também pode ser uma ferramenta mortal para elaboração das racionalizações que desenobrecem o homem. Ter "FÉ", portanto, não é apenas acreditar cegamente, como muitos interpretam. Acreditar cegamente é DOGMA. Enquanto o Dogma aprisiona, a Fé liberta. A verdadeira Fé é acreditar porque é capaz de SENTIR, e sente porque faz RAZÃO. A razão não é inimiga da fé, não. A razão é inimiga do dogma.Assim, sentir a presença de Deus é uma prova de Sua existência para aqueles que se permitem sentir. Mas para os racionalizadores de plantão, esses não sentem. Para esses, somente a experiência. Para esses, somente a angústia os fará, um dia, reconhecer que a sua essência não é feita de carne, mas de luz. Só então eles serão capazes de abrir seus corações.Aqueles que já reconheceram as belezas, a magia e a liberade do espírito, sentem um desejo ENORME de fazer todos sentirem a mesma coisa. Dá uma vontade de abrir a cabeça do sujeito e colocar lá dentro essa idéia, a idéia da bondade, do altruísmo, a idéia crística, e falar:"SEJA FELIZ!!!! PARE de se esconder atrás desse monte de véus que você mesmo se colocou! SEJA você mesmo!! VEJA a grandiosidade do TODO!!!". Mas não dá pra fazer isso. Quanta ignorância daqueles que se dizem cultos, conhecedores das ciências! Quanto conhecimento, quanta sabedoria, aplicada em quê? Todo o conhecimento da ciência utilizado em prol de racionalizações, somente para justificar atos egoístas?Pois então, cara Acácia, a estes que não sentem, que apesar de tanta cultura insistem em permanecer ignorantes, a estes cabe toda a nossa compreensão. O normal é irritar-se e partir a agredi-los (O que não é o seu caso nos posts deste fórum, é verdade, mas falo em geral). Mas aqueles que agridem perdem totalmente a RAZÃO, justamente a razão, e, ao fazê-lo, deixam de defender a causa a que pretendiam defender, porque essa causa é a causa do AMOR.Àqueles que defendem a causa do AMOR, porque sentiram a presença de Deus, e sentem isso porque essa idéia lhes é razoável; a estes cabe compreender os que ainda precisam ser compreendidos.Compreendamos os que não conhecem a DEUS, porque a eles não faz razão. E não faz razão porque não sentem, e não sentem porque trancaram seus corações em quartinhos escuros, no mundinho em que vivem. E trancam-se assim porque têm medo! E por causa do medo, vivem em angústia...
umamartMembroTodo esse blá, blá, blá sofismático aí em cima pressupõe que alguém não nascido é inexistente. Mas e se não for? E se a alma e o espírito forem pré-existentes ao nascimento do corpo físico?Essa é uma possibilidade de fato, que você pode ou não acreditar, mas não tem elementos para afirmar nem se é falsa ou se é verdadeira. Portanto se você não pode eliminar essa possibilidade com evidências, e não com crenças (ou descrenças) pessoais, você deve considerar a possibilidade da pré-existencia do espírito em sua análise, do contrário não se pode validar sua conclusão.
umamartMembroPensar filosoficamente é tomar as rédeas da própria existência.
Verdade inquestionável. Porém faço protesto quanto ao uso da palavra religião como sinônimo de prisão. O dogma é prisão, deixar que outros ditem a sua vida é prisão. Infelizmente, a palavra religião ficou quase universalmente associado ao dogma, porque quase todas (senão todas) as instituições religiosas fazem uso do dogma. Eles dogmatizam seus fiéis, porque, se eles não questionam, fica mais fácil dominá-los. Mas, na verdade, religião não é dogma. Religião é religar. Religar à que? Ao ponto gerador, à origem de todas as coisas. É religar-se à fonte de todas as respostas. É a busca por respostas, um caminho em busca pela paz.Filosofia também é religião. A filosofia permite questionar e questionar-se sempre, na busca de verdades que elucidem e ampliem a consciência. Isto é religião, não aquela religião do dogma, mas a religião razoável, religião da razão.Eu apenas gostaria de dar um outro sentido à palavra religião, o sentido que ela realmente deveria ter, de algo nobre e libertador. Eu gostaria de desfazer todo o mal que as igrejas fizeram durante séculos.
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