FRANCISCO DE MONT ALVERNE

Marechal deodoro da fonseca

FR. FRANCISCO DE MONTALVERNE, que no século se chamou Francisco José de Carvalho e às vezes é grafado como Francisco do Monte Alverne (Rio de Janeiro, 1784-1858) professou no Convento de Santo Antônio da Ordem franciscana, e na cátedra sagrada igualou, se não excedeu, aos primeiros pregadores em língua portuguesa. No ensino da Filosofia, por mais de uma vez arrebatou a mocidade com preleções em que doutrinava a discípulos como Antônio Félix Martins, depois Barão de São Félix, e Domingos J. G. de Magalhães, mais tarde Visconde de Araguaia.

FREI FRANCISCO DE SANTA TERESA DE JESUS SAMPAIO

Quem me servirá de advogado diante deste Juiz? Com que pretexto, com que falsas escusas, com que artificiosas cores, com que invenções sutis poderei disfarçar a verdade na presença deste soberano tribunal, onde tudo será contra mim e nada em meu favor? Ah! pronunciada a sentença, à vista da balança em que forem pesadas minhas ações, eu não terei outro juízo para onde apelar, não terei meios de destruir por nova conduta o mal que fiz: expirou o tempo; caiu um véu de chamas sobre a cena onde eu representava; eis a porta da eternidade. Que nova perspectiva!

FREI FRANCISCO DE SÃO CARLOS

FREI FRANCISCO DE SÃO CARLOS (Rio de Janeiro, 1763-1829) tomou o hábito franciscano na idade de treze anos. Desempenhou vários cargos na sua Ordem, lecionou Eloqüência Sagrada no Seminário de São José, e de D. João VI, que muito o admirava, recebeu o título de pregador régio. Escreveu um poema sacro, A Assunção da Santa Virgem, no qual harmonicamente soam as cordas da religião e do patriotismo. Pouco, bem pouco resta de seus esplêndidos sermões, mas pelas ruínas se avalia a magnificência do monumento derruído.

JOAQUIM PEDRO DE OLIVEIRA MARTINS

JOAQUIM PEDRO DE OLIVEIRA MARTINS (Lisboa, 1845-1894) não pôde seguir a carreira de Engenharia, a que o destinava a família,, por lhe ter morrido o pai, deixando viúva e filhos em pobreza. Dedicando–se à carreira comercial, nela se avantajou e serviu em altos empregos no comércio e na indústria. Foi eleito deputado pelo Porto e por outros círculos, e mais tarde ministro da Coroa.

Portugal em 1580

A fatalidade da guerra santa desvaira (284) também a alma de Camões, destinada a vibrar sempre acorde com a nação. Quer partir. Recorda os tempos da sua mocidade em Ceuta. Mas vê-se quebrado, coxo, encostado a muletas. O "braço às armas feito" partiu-se: ficou "a pena às musas dada" para cantar a façanha. No próprio dia em que D. Sebastião largou do Tejo para a sua funesta empresa, Camões aparou a pena e começou a sua epopéia. . .

Júlio Dinis – biografia e antologia de escritores portugueses

JOAQUIM GUILHERME GOMES COELHO, que tomou o nome literário de Júlio Dinis (Porto, 1839-1871), graduou-se em Medicina e chegou a ser lente da Escola do Porto, onde estudara.

Escreveu romances popularíssimos: A Morgadinha dos Canaviais, Uma Família Inglesa, As Pupilas do Sr. Reitor, Os Fidalgos da Casa Mourisca e a série de contos publicados com o título Serões de Província. Além disso, diversas poesias.

Resumo sobre Joaquim Nabuco

Biografia de Joaquim Nabuco

JOAQUIM AURÉLIO NABUCO DE ARAÚJO (Recife, 1849-1910) foi um talento de primeira ordem, que com igual brilho se afirmou na tribuna parlamentar e popular, no panfleto, na crítica literária e na história política.

Deputado em várias legislaturas, assumiu posição saliente na vasta arena a que então o parlamentarismo abria um campo de ação; e notadamente se distinguiu na campanha da abolição do cativeiro.

BARÃO DO RIO BRANCO – Resumo da biografia e obra

O BARÃO DO RIO BRANCO, José Maria da Silva Paranhos (Rio de Janeiro, 1845-1912) era filho do grande estadista do mesmo nome e que teve o título de Visconde do Rio Branco.

Estudou seis anos no Colégio de Pedro II, onde o curso era então de sete anos, e formou-se em Direito na Faculdade de São Paulo.