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MACHISMO — Vide Empiriocriticismo.

MALTHUSIANISMO — Teoria anticientífica e reacionária formulada por Malthus (1766-1834) sacerdote e economista burguês inglês, inimigo dos trabalhadores. Em seu "Ensaio sobre os princípios da população" (1798), Malthus afirma que o crescimento da população segue uma proporção geométrica enquanto que os meios de subsistência aumentam segundo uma proporção aritmética. Diz êle que essa divergência entre a população e a quantidade de meios de subsistência é uma lei natural e eterna cujos efeitos só poderiam ser atenuados mediante a supressão da população "excedente", isto é, condenando os trabalhadores ao celibato e à fome. A crer nos partidários dessa doutrina, não são os capitalistas, não são os exploradores, mas sim os próprios trabalhadores que, em razão de seu número excessivo, devem aceitar a responsabilidade por suas desgraças, pela miséria e a fome.

A filosofia reacionária contemporânea exuma as teorias maltusianas para empregá-las como instrumento de luta contra os trabalhadores, a favor da expansão imperialista.

MARXISMO-LENINISMO — Ciência relativa às leis do desenvolvimento da natureza e da sociedade, à revolução das massas exploradoras, à construção da sociedade comunista. Foram fundadores do marxismo os geniais pensadores e chefes da classe operária, Karl Marx e Frederico Engels. Tendo reelaborado criticamente © sintetizado tudo o que de valioso e avançado foi criado pelo pensamento social ao longo do desenvolvimento com a teoria revolucionária da luta pela construção da sociedade comunista sem classes.

O leninismo é o marxismo da época do imperialismo e da revolução proletária.

As partes integrantes do marxismo-leninismo são: a filosofia marxista, a economia política marxista e a teoria do comunismo científico. A filosofia do marxismo-leninismo, o materialismo dialética, representa a unidade do método dialético marxista e o materialismo filosófico marxista. A dialética marxista é a ciência mais profunda e multifacética sobre o desenvolvimento. O materialismo filosófica marxista é a forma superior do materialismo que revela cientificamente as leis do desenvolvimento do mundo objetivo. O materialismo histórico é a aplicação do materialismo-dialético ao estudo da vida da sociedade. O materialismo dialético e histórico, fundamento teórico do comunismo, é o único método correto de investigação científica e transformação revolucionária do mundo no interesse das massas trabalhadoras.

O marxismo-leninismo transformou o socialismo de utopia em ciência.

O marxismo-leninismo é uma ciência criadora que se desenvolve e enriquece constantemente no processo de desenvolvimento e generalização da experiência do movimento proletário internacional, da construção socialista e do desenvolvimento da ciência.

MATÉRIA — No materialismo filosófico marxista, o conceito de "matéria" é empregado no sentido mais amplo para designar tudo o que existe objetivamente, isto é, independentemente da consciência, e que se reflete nas sensações do homem. "A matéria é a realidade objetiva, que nos é dada nas sensações." (Lenin)

É muito importante assimilar éste amplo sentido do conceito de matéria.

Quanto à estrutura física do mundo e suas propriedades físicas, são questões estudadas pela física. Em conseqüência do desenvolvimento da ciência física, modificam-se as concepções sobre a estrutura física da matéria, mas, por mais que se modifiquem, não podem abalar a tese do materialismo filosófico de que o mundo existe objetivamente e de que a física, como muitas outras ciências, estuda este mundo objetivo, o mundo da matéria. "Pois a única "propriedade" da matéria, a cujo reconhecimento está ligado o mate-rialismo filosófico, é a propriedade de ser a realidade objetiva, de existir fora de nossa consciência." — escreveu Lenin.

Tal compreensão da matéria é a única correta. Abrange toda a diversidade do mundo material, não a reduzindo a nenhuma forma da matéria. Quem assimila o conceito marxista de matéria não se confunde mais com a afirmação dos idealistas filosóficos de que as novas descobertas da física demonstraram o desaparecimento da matéria.

A matéria não foi criada e é indestrutível. Ela se modifica infinitamente, mas nenhuma de suas partículas pode transformar-se em nada, seja qual fôr o processo físico, químico ou de outra espécie.

MATERIALISMO — Uma das principais correntes filosóficas, que resolve cientificamente o problema fundamental da filosofia, o da relação entre o pensar e o ser. Contrariamente ao idealismo, o materialismo considera a matéria como o dado primário e a consciência, o pensamento, como o dado secundário. A forma superior do materialismo é o materialismo filosó-fico marxista, que superou todas as insuficiências e debilidades das doutrinas materialistas anteriores. O materialismo, que se apoia na ciência, foi sempre a concepção do mundo das classes sociais avançadas em luta pelo progresso e interessadas no desenvolvimento da ciência.

MATERIALISMO DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA (materialismo espontâneo) — "… convicção espontânea, não reconhecida, difusa, filosoficamente inconsciente, própria da grande maioria dos naturalistas, da realidade do mundo exterior refletida por nossa consciência" (Lenin, Materialismo e empiriocriticismo). A convicção de que o mundo é material e de que existe à margem e independentemente de nossa consciência é convicção empírica de todo homem de senso equilibrado, mas pode conduzir, também, ao empirismo vulgar, ao positivismo. Os idealistas tiram proveito das debilidades do materialismo espontâneo para desviá-lo às posições do idealismo filosófico.

MATERIALISMO DIALÉTICO — Concepção do mundo do partido marxista, criada por Marx e Engels e desenvolvida por Lenin. Chama-se materialismo dialético porque, para estudar a natureza, a sociedade humana e o pensamento, emprega o método dialético, antimetafísico e porque sua teoria filosófica é um materialismo rigorosamente científico. O método dialético e o materialismo filosófico interpenetram-se reciprocamente, acham-se indissoluvelmente ligados e constituem uma concepção filosófica coerente. Aplicando o materialismo dialético ao estudo dos fenômenos sociais, Marx e Engels fundaram o materialismo histórico, uma das maiores conquistas da ciência.

MATERIALISMO ECONÔMICO — Concepção unilateral e vulgar da história, segundo a qual a economia seria a única força do desenvolvimento social. O materialismo econômico não reconhece o papel ativo da política e das instituições políticas, das idéias e das teorias no processo histórico.

MATERIALISMO FILOSÓFICO MARXISTA — Forma superior e única forma científica do materialismo, criada por Marx e Engels.

Princípios fundamentais do materialismo filosófico marxista: 1) o mundo é material e se desenvolve segundo as leis do movimento da matéria; 2) a matéria é anterior à consciência; 3) o mundo material e suas leis são cognoscíveis e as verdades científicas são objetivas.

O materialismo filosófico marxista sustenta que o mundo é material por natureza e que os diferentes fenômenos são formas diversas da matéria em movimento. O materialismo marxista prova que todos os corpos, desde as ínfimas partículas dos átomos até os gigantescos planetas, desde as bactérias até os animais superiores, até o homem, são a matéria sob suas diferentes formas e em suas diversas etapas de desenvolvimento. Contrariamente ao idealismo, que considera que o mundo é criado por Deus ou que é uma encarnação da "idéia absoluta", do "espírito universal", da "consciência", o materialismo filosófico marxista sustenta que a matéria existe eternamente, que não foi nem é criada por nada, que o mundo se desenvolve segundo as leis objetivas do movimento da matéria e não tem necessidade de nenhum "espírito universal". Em oposição ao idealismo, o qual afirma que apenas a nossa consciência existe realmente, que o mundo material, o ser, a natureza não existem mais do que em nossa consciência, em nossas sensações, o materialismo filosófico marxista parte do princípio de que a consciência é o dado secundário, derivado, pois é o reflexo da matéria; que o pensamento é produto da matéria chegada, em seu desenvolvimento, a um elevado grau de perfeição, que é produto do cérebro.

Aplicado à sociedade, o materialismo filosófico marxista significa que as condições da vida material são o dado primário e que as idéias, a consciência, o dado secundário.

Disse Lenin: "A filosofia de Marx é o materialismo filosófico acabado, que deu à humanidade e, em particular, à classe operária, uma formidável arma de conhecimento".

MATERIALISMO HISTÓRICO — ou concepção materialista da história. — Extensão dos princípios do materialismo dialético ao estudo da vida social; aplicação desses princípios aos fenômenos sociais, ciência das leis gerais da evolução social.

O materialismo histórico terminou de uma vez por todas com as teorias idealistas para as quais a história da sociedade era o resultado da atividade desordenada o arbitrária dos indivíduos, a resultante das vontades c desejos dos homens. A evolução da sociedade, como a da natureza, não é determinada por desejos subjetivos, mas por leis objetivas, que não dependem nem da vontade nem da consciência dos homens. O imenso significado do materialismo histórico reside em que descobriu e explicou as leis do desenvolvimento social e que apetrechou assim o proletariado e seu partido com o conhecimento das vias que conduzem à transformação revolucionária da sociedade. Como acentuou Lenin, a concepção materialista da história reduziu as ações dos indivíduos às ações das classes, cuja luta determina o desenvolvimento da sociedade.

MATERIALISMO MECANICISTA — Uma das etapas e formas da filosofia materialista. O materialismo mecanicista trata de explicar todos os fenômenos da natureza por meio das leis da mecânica e de reduzir todos os processos naturais qualitativamente diferentes (químicos, biológicos, psíquicos e outros) a processos mecânicos. Esta doutrina considera o movimento como uma simples translação de corpos no espaço devida à ação exterior, ao choque dos corpos entre si. O materialismo mecanicista nega as fontes interiores do movimento das coisas, sua mudança qualitativa, os saltos no desenvolvimento, o desenvolvimento do inferior ao superior, do simples ao complexo.

MATERIALISMO VULGAR — Corrente filosófica aparecida nos meados do século XIX, na Alemanha. Embora reconhecendo que a matéria é a realidade única e defendendo o ateísmo, os materialistas vulgares acreditavam que o cérebro produz o pensamento como o fígado segrega a bílis, explicando assim o pensamento de forma grosseiramente simplista. Segundo eles, o clima, a alimentação, etc. determinam diretamente a maneira de pensar dos homens.

MATRIARCADO (gens materna). — Etapa histórica do desenvolvimento do regime comunitário primitivo, caracterizado pelo papel preponderante da mulher na economia. A caça não produzia meios de existência seguros. O trabalho era mais produtivo na agricultura e, ao princípio, eram sobretudo as mulheres que se ocupavam dela. Apesar dos cientistas burgueses procurarem negá-lo, o matriarcado existiu em todos os povos sem exceção, na primeira fase da evolução do regime comunitário primitivo.

MECANICISTAS — Partidários do materialismo mecanicista.

MEDIAÇÃO — No plano do conhecimento do mundo objetivo, mediação significa generalização pelo pensamento dos dados dos sentidos. As sensações constituem um efeito imediato da ação do mundo exterior sobre os nossos órgãos dos sentidos. Daí o caráter imediato do conhecimento sensorial. O pensamento abstrato é um conhecimento mediato: apoia-se nos dados das sensações, da observação viva, sem as quais é inconcebível. No plano da realidade objetiva, entende-se por mediação que cada coisa esteja ligada a outra, que exista graças a esta relação.

MEDIDA — Expressão concreta da unidade dos dois as-petos dos objetos: o qualitativa e o quantitativo, os quais só têm existência na unidade constituída por seu vínculo indissolúvel. O conceito de unidade traduz essa conexão. A medida é a unidade dos aspetos qualitativo e quantitativo dos objetos, nos quais uma qualidade determinada é inseparável de uma quantidade determinada, nos quais os aspetos qualitativo e quantitativo se correspondem.

MEIO GEOGRÁFICO — Natureza circundante, condições exteriores da vida social: o clima, o solo, riquezas do subsolo, etc. Influi sobre o desenvolvimento social acelerando-o ou retardando-o caso seja favorável ou desfavorável. Mas o meio geográfico não desempenha em absoluto o papel determinante na evolução da sociedade. Suas modificações se efetuam muito lentamente enquanto a vida social evolui muito mais rapidamente.

MEIOS DE PRODUÇÃO — Objetos empregados na produção, da qual constituem a condição material. Os meios de produção compreendem: 1) objetos de trabalho, que são os que o trabalho humano transforma no curso da produção, e 2) instrumentos de produção (meios de trabalho) que são os que permitem ao homem atuar sobre a natureza para produzir os bens materiais (ferramentas, máquinas, implementos agrícolas, etc). Assim os meios de produção são a terra, os bosques, as águas, o subsolo, as matérias-primas, instrumentos de produção, edifícios, meios de comunicação o ligação etc.

Os Instrumentos constituem os principais meios de produção. A técnica desempenha um papel imenso no desenvolvimento da sociedade humana. A mudança e o progresso das forças de produção, e sobretudo dos instrumentos de produção, culminam na mudança do modo do produção dos bens materiais e de todo o regime social. i

METAFÍSICA — Método anticientífico de abordar os fenômenos da natureza, de estudá-los isoladamente entre si e de considerá-los invariáveis. O método metafísico marca uma etapa historicamente necessária no processo do conhecimento humano. Todavia, "Para o metafísico, os objetos e suas imagens no pensamento, os conceitos, são objetos de investigação isolados, fixos, imóveis, enfocados um atrás do outro, como algo determinado e perene. Pensa apenas em antíteses inconexas; para êle, das duas uma: sim, sim; não, não, e o demais sobra". (Engels, Aínti-Dühring.)

Para os metafísicos, a natureza acha-se em estado de repouso, está imóvel, estancada, imutável. Consideram a evolução como simples crescimento no qual as mudanças quantitativas não implicam mudanças qualitativas. Eles negam as contradições internas dos objetos; o choque de forças exteriores opostas seria a fonte do movimento.

MÉTODO — Maneira de abordar a realidade, de estudar os fenômenos da natureza e da sociedade. Para os idealistas, o método é um conjunto de regras, estabelecidas arbitrariamente pelo espírito humano, para as "comodidades" do conhecimento. Por isso, o método é considerado pelos idealistas uma categoria puramente subjetiva.

A filosofia marxista concebe o método como a ciência das leis mais gerais da natureza, da sociedade e do pensamento.

MÉTODO DIALÉTICO MARXISTA — Único método científico de conhecimento. Utilizando o núcleo racional da dialética hegeliana, a teoria do desenvolvimento, Marx e Engels fundaram um método dialético novo, diametralmente oposto à dialética idealista de Hegel. A dialética de Hegel é idealista e enganosa, posto que afirma que não é o mundo real o que se desenvolve, mas sim a "idéia absoluta". A dialética marxista, ao contrário., é materialista; a base do desenvolvimento é o mundo objetivo e real, a natureza material, enquanto que a consciência, e as idéias apenas são reflexos da natureza.

As principais características do método dialético marxistas são as seguintes: 1) a natureza é considerada como um todo coerente, em que os objetos e os fenômenos dependem uns dos outros: tudo se acha vinculado e em interação; 2) a natureza está em estado de movimento perpétuo, de mudança, de renovação e cada coisa nasce e se desenvolve constantemente, cada coisa morre e desaparece: tudo está em movimento, tudo muda; 3) o desenvolvimento da natureza é um processo no qual se efetua, através de uma acumulação gradual de pequenas mudanças latentes, quantitativas, a passagem, por meio de saltos, a mudanças visíveis, radicais, qualitativas. O desenvolvimento não é uma. simples repetição do passado, mas um movimento progressivo do grau inferior ao superior, um movimento cuja curva não é circular mas ascendente; 4) as contradições internas são inerentes aos objetos e aos fenômenos, toda coisa tem um lado positivo e um lado negativo e compreende elementos que perecem e outros que se desenvolvem. A luta entre o que perece e o que se desenvolve constitui o conteúdo interno do desenvolvimento, da transformação das mudanças quantitativas em mudanças qualitativas: a luta dos contrários1 faz avançar.

A dialética materialista é, ao mesmo tempo, a teoria do conhecimento; somente a teoria dialética do desenvolvimento permite compreender o conhecimento como processo, ver como o conhecimento se desenvolve histórica e logicamente, revelar a natureza dialética dos conceitos, etc. A dialética é também a lógica: doutrina do caráter das leis e das formas do pensamento.

METODOLOGIA — a) Ciência do método, dos meios de investigação; b) conjunto de procedimentos, de métodos de investigação empregados numa ciência.

MÉTODO SUBJETIVO EM SOCIOLOGIA — Concepção anticientlfica da história que a focaliza como o resultado da. atividade arbitrária de personalidades eminente:;.

MISTICISMO — Forma da concepção do mundo, religio sa e idealista. O misticismo admite a possibilidade de um contato entre o homem e a divindade, a possibilidade de penetrar os "mistérios" do ser por melo da "revelação", etc. O misticismo impregna todas as doutrinas religiosas e as filosofias idealistas. Da mesma forma que a religião, foi no transcurso de toda a história uma arma contra a ciência e o progresso.

MITOLOGIA — Conjunto de mitos. Nos albores da história, os homens, em sua ignorância, tinham que recorrer às fábulas e à imaginação para explicar os fenômenos naturais e sociais. A mitologia grega é de uma riqueza especial.

MODO — Termo usado na filosofia pré-marxista para designar o caráter próprio de um objeto em alguns de seus estados, enquanto que o atributo é uma propriedade inerente a um objeto, qualquer que seja o seu estado.

MODO DE PRODUÇÃO — Modo de lograr os meios de vida (alimentação, vestuário, calçados, casa, combustível, instrumento de produção, etc.) necessários à existência dos homens e ao desenvolvimento da sociedade. Historicamente, cada modo de produção representa a unidade das forças produtivas e as relações de produção coexistentes (vide Formação econômico-soeial).

A história do desenvolvimento da sociedade é antes de tudo a história do desenvolvimento da produção, a história dos modos de produção, que substituem um ao outro. Cada novo modo de produção significa um degrau novo, superior, na história do desenvolvimento da humanidade.

MÔNADE — Termo filosófico pré-marxista que designa a unidade indivisível mais simples. No sistema de Leib-nitz, as mônades independentes, capazes de movimentos espontâneos, constituem o fundamento de tudo o que existe.

MONISMO — Doutrina filosófica que, contrariamente ao dualismo, propõe na base de tudo quanto existe um único princípio. O monismo pode ser materialista ou idealista. Para os materialistas, esse princípio, esse fundamento do mundo, é a matéria, e para os idealistas é o espírito.

MONOTEÍSMO — Doutrina religiosa que não admite mais do que um único Deus, contrariamente ao politeísmo que admite vários. No regime dos clãs, cada clã tinha, desde a origem, o seu próprio deus. Na fase superior da evolução deste regime, nasceu o culto politeísta no qual cada deus tinha seu nome e "sua esfera de ativide". A evolução ulterior das crenças religiosas está ligada à divisão da sociedade em classes. O aparecimento dos reis engendra a idéia do rei celeste. Engels escreveu que "o deus único jamais teria existido sem o rei único". O monoteísmo das religiões contemporâneas é, todavia, muito relativo: a crença em Deus-Pai, no Deus-filho, na Santa Virgem, etc. é, na realidade, politeísmo.

MORAL, MORALIDADE — Regras da vida em sociedade e da conduta entre os homens, que determinam seus deveres entre si e para com a sociedade. A moral é uma das formas da consciência social. Para os Idealistas, a moral é absolutamente Independente das condições materiais da vida dos homens. O marxismo-leninismo, ao contrário, funda as suas concepções da moral e de suas exigências nas condições históricas concretas. Não existe moral alguma à margem da sociedade humana. Numa sociedade de classes, a moral tem caráter de classe. Não é uma categoria abstrata, mas uma categoria histórica. À medida que as formas da ordem social e a base econômica evoluem, a moral evolui também.

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