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UNIDADE E DIVERSIDADE DO MUNDO — Q universo não é mais do que matéria em movimento. Não há outro mundo senão o da matéria infinita, que se move no tempo e no espaço. A tese marxista sobre a unidade do mundo material refuta, de todo, as invencionices tocantes ao "espírito criador", ao "princípio inicial do mundo", "Deus", a "idéia absoluta", etc. O mundo é uno em sua diversidade. O mundo material, a natureza, é a diversidade infinita de objetos, de corpos, de fenômenos e de processos. É a natureza inorgânica, o mundo orgânico, a sociedade, em toda a sua diversidade e sua riqueza inesgotável. A diversidade do mundo reside na diferença "qualitativa" das coisas e dos processos materiais, na diversidade das formas de movimento da matéria. A diversidade qualitativa do mundo, a diversidade de formas do movimento da matéria, existem na unidade. A unidade real do mundo é sua materialidade. A unidade do mundo e sua diversidade acham-se em relação dialética; estão íntima e indissoluvelmente ligadas entre si; a matéria única só existe sob formas qualitativamente diversas; toda a diversidade do mundo é a diversidade das formas da matéria, que é una num mundo material único. Todos os dados da ciência e da atividade prática confirmam,, indiscutivelmente, a unidade do mundo material.

UNIVERSAL — Vide Singular, particular e universal.

UNIVERSAIS — Termo filosófico adotado correntemente na escolástica medieval. Designa conceitos gerais: a espécie, o gênero e a universalidade. A questão dos universais foi o centro da discussão entre os nominalistas e os "realistas" da Idade Média. Para os "realis-tas", os "universais", considerados como entidades espirituais, ideais, tinham existência real. Os nomina-listas negavam a existência real de universais e afirmavam que somente havia coisas particulares, percep-tíveis aos sentidos. (Vide Nominalismo; Realismo medieval.)

UTILITARISMO — Ética idealista, segundo a qual o interêsse particular é o fundamento do proceder humano. O pragmatismo (vide), uma das correntes mais em voga da filosofia reacionária de nossos dias, considera que o critério da verdade é a "utilidade", compreendida em sentido subjetivo. O utilitarismo e o pragmatismo se destinam a provar que o bem supremo é o êxito dos homens de negócios, sua corrida atrás dos lucros. O utilitarismo permite à burguesia reacionária justificar as mais graves transgressões morais, inclusive as guerras de conquista, o emprego de bombas atômicas, etc., pois tudo isso lhe proporciona lucros fabulosos.

UTOPIA — Termo difundido depois do surgimento do célebre livro de Thomas More "Utopia", que descreve a sociedade ideal, de uma ilha imaginária. Designam -se de utópicas as doutrinas sociais quiméricas.

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