Miguel (admin)

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  • em resposta a: Pena de Morte #74951

    A falta de criatividade deste tal X, apenas com vagos comentários sobre trechos da minha mensagem, em nada contribui para o debate.É pior que o Afonsinho, que , ao menos, ousou propor uma soluçõa, mesmo que desastrada. O ceticismo generalizado, como deste tal X, assim como as ingênuas crenças na repressão pura e simples, tornam , de fato, insolúvel o problema da criminalidade, sempre entendida aqui, como aquela banalizada, sem controle.

    em resposta a: Pena de Morte #74950

    E mais uma vez a simplificaçao redutiva…

    resolvam-se as causas sociais(o que não é fácil) e teremos uma drástica redução da criminalidade

    A constataçao do óbvio…

    Restarão aqueles crimes, ” típicos ” da humanidade, proveniente das paixões, das taras, da irracionalidade, todavia estes serão, no máximo, talvez 10% de todos os crimes

    A sacaçao…
    O chute…

    ou seja, se resolvermos as causas sociais, em alguns anos, teríamos uma redução de 90% da criminalidade

    A ilusao…

    lembro que taxações sobre os muito ricos, poderiam fornecer recursos formidáveis

    O desconhecimento.

    Mesmo se ” sobrasse” para mim da alta classe média…ora prefiro ficar apenas com 1 carro( tenho 2), consumir menos importados, etc, mas pode andar tranquilamente pelas ruas.

    A fé.

    Amém para a sua msg, foi uma oraçao interessante.

    em resposta a: Pena de Morte #74949

    Sim vdj, se chegarmos as causas dos crimes, poderemos chegar as soluções. Mesmo,sem estar com paciência para mostrar números e estatísticas, acho que alguém com boa vontade, entenderia que a a causa das altas taxas de criminalidade, da banalização do crime , como vemos em nosso país são sociais. Portanto a solução terá que ser, forçosamente, social. Vejam que os indicadores sociais, no sentido de concentração de renda no Brasil, vem piorando e junto, a criminalidade. Ou seja,a questão nem parece ser a pobreza, mas as diferenças entre as pessoas. Resumindo, resolvam-se as causas sociais( o que não é fácil) e teremos uma drástica redução da criminalidade. Restarão aqueles crimes, ” típicos ” da humanidade, proveniente das paixões, das taras, da irracionalidade, todavia estes serão, no máximo, talvez 10% de todos os crimes, ou seja, se resolvermos as causas sociais, em alguns anos, teríamos uma redução de 90% da criminalidade. Estes números são hipotéticos, apenas para possibilitar um início de raciocínio, mas a coisa não deve estar muito distante disto não.Falando talvez um pouco sobre a distribuição de renda, lembro que taxações sobre os muito ricos, poderiam fornecer recursos formidáveis, para fazer-se distribuição de renda, aí como dizem os tributaristas conservadores, haveria evasão fiscal…sim…eu digo…cadeia neles…estes são os verdadeiros criminosos. Mesmo se ” sobrasse” para mim da alta classe média…ora prefiro ficar apenas com 1 carro( tenho 2), consumir menos importados, etc, mas pode andar tranquilamente pelas ruas. Já alonguei-me demasiado, acho que esta discussão remete a que tipo de governo poderia ousar fazer uma distribuição de renda no país, e no mundo.

    em resposta a: Pena de Morte #74948

    Achar as causas da violência não é uma tarefa tão fácil assim, porque um ser humano mata outro ser humano?Entre outras espécies essa pergunta talvez seja um pouco mais fácil de ser repondida, para defender seu território, pela disputa para dar continuidade a espécie, para se defender e alguns outros motivos não muito difíceis de listar, porém com o ser humano fica um pouco mais difícil de se listar as causas porque elas são as mais diversas, que vai desde o despero ante uma situação até o simples prazer de matar(se é que isso é possivel).Acho que essa linha de raciocínio também pode ser usada para outros tipos de crimes, por que eles são cometidos?Acho que se chegarmos as causas mais facilmente chegaremos as soluções

    em resposta a: Pena de Morte #74944

    Tudo se resume em luta de classes… simplificaçao economica (tipico de conservadores)!

    em resposta a: Pena de Morte #74943

    Simplificação econômica….então o rico não comete crimes? Eu respondo…simplificação de argumentação( típico dos conservadores)!Sim…quem mais comete crimes são os ricos, se considerar-se que é imoral acumular riquezas em detrimento de outros,etc. O problema é como a violência se torna corriqueira, banal, como é o caso no Brasil, mais especificamente nas grandes cidades. Ou seja, a criminalidade só fica descontrolada, quando a concentração de riqueza é muito violenta. Quem não quiser ver isso não vê o óbvio. Todavia o óbvio é difícil de ser visualizado por pessoas já imbuídas da visão da classe dominante, afinal, citando Marx, em uma determinada época a ideologia dominante é aquela das classes dominantes. Corrijam-se as distorções imensas de renda e teremos os crimes restritos aos passionais, as taras e outros que sempre existirão e terão de ser coibidos, mas a violência banal , descontrolada é, talvez, a luta de classes, já mediada pela barbárie. Mas vcs não aceitarão isso mesmo…portanto…como disse a “figurinha” lá…não há problema!

    em resposta a: Pena de Morte #74942

    Seja mais claro, não entendi onde começa o “tanto faz” nem o “não é problema” da violência.
    Ok.

    em resposta a: Questões sobre Ética #78445

    Vc pode consultar o livro do sociólogo Max Weber: A ética protestante e o espírito do capitalismo.Weber, argumenta que o espírito calvinista de predestinação e apego ao trabalho, a produção, lançou as raízes do capitalismo. É algo controverso, mas é a única fonte que lembro que fale sobre ética e capitalismo. Espero que outros ajudem.

    em resposta a: Pena de Morte #74941

    Se a violencia nao é problema, entao nao há problema, entao nao há soluçao, pq nao tem problema para solucionar. Como está já está bom. O sistema está falido? E daí? Tanto faz. E se for continuar o sistema, ótimo tb, tanto faz. Viver? Morrer? Tanto faz. Deixa rolar, tudo tanto faz. Mas parece que afinal nao é “tanto faz”, já que estava discutindo com o Fernando…

    Tente de novo.

    em resposta a: Pena de Morte #74940

    Exatamente X, é por aí. Exatamente. Acho, e isso é minha opinião, que todas as soluções passam por certa violência. Tanto as que procuram continuar com o sistema atual, minha própria idéia de pena de morte, contravenções penais etc, não passa de formas de manter o que está aí, reprimindo o crime, mas muito mais reprimindo o criminoso. Até quando. Vide Rio de Janeiro! Como diriam os Racionais MC: “agora é a vez da senzala…”.Outra forma seria o contrário de tudo o que está aí, uma revolução talvez?
    Alguns dados, vcs sabiam que existem 300 mil mandados de prisão que não podem ser cumpridos pq as cadeias estão lotadas? E que ainda que fossem, 80% dos postos em liberdade voltam ao crime. Esse sistema está falido.

    em resposta a: Pena de Morte #74939

    Quanto à simplificaçao economica: distribuiçao de renda ajuda a melhorar distribuiçao de renda.Isso nao é panacéia universal. Só na cabeça de Marx. É importante mas nao é tudo. Imaginar que só pobre comete crime ou violencia é ideologia brava, mas por que quem tem dinheiro o faz? Imaginar “luta de classe” tb é legal, parece que explica tudo, e porque pobre rouba de pobre, e rico rouba de rico? Simplista? É que temos tido bons professores.

    em resposta a: Pena de Morte #74938

    Falar do “que é” é a coisa mais fácil do mundo:
    é uma caca! (porque “está” uma caca, logo, “é” uma caca, i.e. a “realidade” é a caca) Tchau filosofia, a senhora já era.

    Entao deixa rolar, educaçao só teria sentido para ser algo diferente do que é.

    Viva a meleca.
    Salve barbárie.

    em resposta a: Pena de Morte #74937

    Nada de novo, porém devo parcialmente concordar com o …. fernandinho, estamos de novo nos afastando do mundo real….
    Lembrem-se: “Não é a consciência que faz a vida e sim a vida que faz a consciência” Marx.
    O que deveria ser, todos sabemos, vamos falar do que é, pois isso é, por incrível que pareça, o mais difícil. (e sabe pq, pela nossa, advinhem? Sim, educação)

    em resposta a: Pena de Morte #74936

    Olá a todos( menos para o bobinho do Afonsinho)! Eu lamento, mas não vou conseguir ser simpático a vcs,pois não posso concordar com a maneira superficial( embora, aparentemente profunda como a do Alex), como vcs abordam a questão da criminalidade! Educação!!! Ora…se formos todos educados não existirão crimes! Pode ser, mas vcs esquecem que para haver educação, tem que haver recursos, verbas. Em países, como os nossos ha´que se dar , inclusive alimentação. O que quero dizer, é que sem uma justa distribuição de renda e correta alocação de recursos, não se investirá em educação e as pessoas passarão o resto da vida, imersa na barbárie criminosa, emitindo lamúrias contra o crime e lamentando da falta de educação, amor, etc. Em resumo há que se mudar o perfil de renda da sociedade, há que se fazer o controle social.Isto só é possível com transferência de renda das classes mais favorecidas para as mais carentes. E isso não se faz , com meros apelos, mas não quero me desviar das questões. Quanto as sociedade orientais, quero dizer, que se pensarmos em termos de Japão, Coréia e China, elas têm perfil de distribuição de renda melhor que a nossa. Ou seja, afirmar que a educação oriental, evitaria o crime, acho ” forçar” bastante a ” barra”. Claro que há o exemplo da India, onde se convive com exclusão social e o sistema de mantem estável. De qualquer ,maneira é bom lembrar, que é um exagero dizer que as sociedades orientais estão livres de crimes. No Japão,a corrupção é institucionalizada, com a Yakuza,controlando boa parte da economia. O que não existe é a banalização da morte como aqui. Chineses e Coreanos, também têm suas terríveis máfias. Até !

    em resposta a: Pena de Morte #74935

    Olá Márcio

    Educação…

    Muito bem lembrado márcio… ao abordar a educação quem sabe podemos entender melhor o problema da criminalidade.

    Apesar de existir defensores da não existência da filosofia oriental, no que não posso concordar por uma série de motivos que não vem ao caso agora, observamos que a criminalidade é cada vez mais crescente e expressiva no ocidente, sendo que muitos países do oriente tendem a possuir índices de criminalidade menores.

    Mas qual seria a relação de educação com criminalidade nas sociedades oriental e ocidental?

    Bom, sequer posso saber ao certo se há ou não esta relação, contudo, atrevo-me a palpitar algo.

    A educação, no meu modo de ver, é constituída primordialmente por uma tradição religiosa que através da sociedade traça suas diretrizes metodológicas.

    Mas o que isto quer dizer?

    O que quero dizer é que a tradição religiosa funcionaria como uma tendência orgânica ou plataforma fundamental, muitas vezes inconsciente, que molda e estrutura da sociedade.

    Isto é, o paradigma educacional estaria relacionado com o paradigma religioso, filosófico e cultural.

    No ocidente temos o cristianismo, com suas muitas variações, como principal fonte filosófica, religiosa e cultural.

    De um modo geral, esta tradição cristã, tem origem na antiga (mítica) história do povo hebreu.

    Nesse sentido nos deparamos com um Deus poderoso que por intermédio de seus mensageiros transmite ao povo a sua lei.

    Esta estrutura onde um sacerdote dita regras absolutas emanadas de Deus prevalece até hoje nas sociedades ocidentais.

    Mas agora o sacerdote usa um avetal branco de cientista ou o estatus de professor.

    Resumindo bastante aquilo que quero dizer, o que conhecemos não pode e nem deve ser definido como educação, temos aquilo que Geraldo Vandre chama de “Vida de Gado”.

    Fazemos hoje em sociedade o velho papel do crente que espera o sacerdote dizer o que fazer, recebemos, portanto, nas escolas, instrução e não educação.

    Diria que existem faculdades de filosofia que instruem, mas não educam.

    Educação visa o homem, tem como escopo o indivíduo. Instrução é voltada para os objetos.

    É a segunda que nos ensinam nas escolas.

    Outro dia eu contei para o Walace a história do urso de circo que andava de motocicleta, como um escravo que se julvaga importante em relação aos seus irmãos selvagens.

    O poeta Vinícius de Moraes ensina que de nada adianta amar uma mulher só linda, pois é preciso algo além da beleza, isto é, além do objeto, qualquer coisa de flor, qualquer coisa de belo em tudo isto.

    Se julgar importante em relaçao aos outros é uma característica da visão ocidental. Aqui ela foi vista na crítica da não existência de uma filosofia oriental, ora o que os pobrezinhos orientais fazem não é filosofia, isto é, não está a altura daquilo que fazemos. Nós somos o povo escolhido… e por aí vai…

    Bom mas sempre foi assim e pq só agora é que evidenciamos um pool de violência no mundo?

    Pq agora estamos contestanto aquilo que nos ensinaram…

    Os maiores críticos da releigião cristã deste site já foram, em sua maioria no passado, critãos.

    Foram educados numa família cristã, fizeram caticismo, crisma, foram coroinhas.

    Certo dia acordam e percebem que a cegonha não existe, ficam bravos com os seus pais e saem por aí chutando tudo pela frente.

    Um típico adolescente.

    Vivemos uma fase de adolescencia tecnológica que se revolta com uma estrutura social patriarcal que impõe aos filhos acreditar sem razão ou acreditar numa falsa razão científica mutável.

    Ontem o filho não discutia com o pai ou sacerdote a existência de Deus, mas hoje sim.

    O acreditar sem razão já não mais satisfaz o homem, contudo ele insiste em ser presbitero por causa da posição social entre o grupo, mas no íntimo ele está cheio de dúvidas e luxúria.

    Nesse sentido a educação ocidental atual serviria como forma de repressão geradora de perversão.

    Ou seja, não faça isto ou aquilo.

    Simples regra, mas não ensina os valores humanos naturais do homem que alicerçam estas idéias de isto-pode e isto-não-pode. Em resumo conhecemos instrução e não educação.

    Educação seria na verdade um processo autônomo para o homem de hoje, que como o adolescente começa a ter opinião própria.

    Educação consistiria na auto-realização ou auto-educação do homem.

    A escola hoje, infelizmente, ainda é o único lugar onde se sacraliza o saber.

    Ainda hoje neste nosso país de oligarquias e capitanias hereditárias, pois desde 1894 o Estado da pensilvânia nos EUA fornece estudos e cursos a distância valorizando a auto-educação, uma vez que conhecimento e inteligência pressupõem curiosidade, que é uma caracteristica individual e que varia de pessoa à pessoa.

    Na entrada do oráculo de Delfos existia a seguinte inscrição:

    “Gnothi Seauton.” Conheça-te a ti Mesmo

    bom é isto… está tarde e vou dormir… quem sabe podemos continuar o papo outro dia..

    abs.

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