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Miguel (admin)Mestre
Olá Dani:
Está um pouco confuso, não sei de devido a alguns erros de digitação…acabei por não perceber muito bem qual o título do trabalho:Ciência e reflexão filosófica na educação? Ciência e reflexão filosófica: a formação do ser humano na época presente?
Quanto a E. Morin, o que quis dizer é que o trabalho é inspirado em Morin?
É necessário esclarecer esses aspectos para poder ajudá-lo…
abs.Miguel (admin)Mestreoi preciso de ajudar para um trabalho de faculdade cujo o tema CIENCIA E CONSCIENCIA FILOSOFICA EM RELAÇAO A EDUCAÇAO OU MELHOR DO A FORMAÇAO DO SER HUMANO NA PRESENTE EPOCA}},pois nao tenho nenhuma estrutura de como fazer e onde provcurar pelo assunto se puder me ajudar ou ainda melhor me informar sobre o assunto eu agradeço, bem aentrega do trabalho é para o dia 14 de março, se puderem me responder antes disso eu agradeço profundamente.Obrigado
obs:este trbalho foi baseado nos textos de Edgar morin.}}Miguel (admin)Mestrecomplemetando a anterior, não para efeito de justificativa pelo fato de ter aparentemente desviado do tema, mais nesse sentido , estou
refletindo sobre a possibilidade do gozo da felicidade ser tb talvez … tb parcialmente um caprinho sináptico ???abs.
Miguel (admin)MestreMárcio,
seria possível fazer uma leitura a partir do esquema que vc fez , usándo-se dos conteúdos ( mente, piloto automático, pensamentos, cérebro) na ocorrência de disfunções mentais ?
estou te pedindo isso pois vai me ajudar na minha leitura e compreensão …
a mente surge no cérebro humano e mantém com ele uma relação determinada …. a disfunção mental poderia talvez ser encarada como um capricho … sináptico .. ?
abs.
Miguel (admin)MestreIsabel,
tb entendo seu ponto de vista e por ter uma visão por vezes, algo pragmática, posso compreender perfectamente o que vc disse . E essa visão de hj vem de um passado um tanto cético, mas embora possa parecer uma visão de felicidade romântica (talvez …) mais ao mesmo tempo real pela conotação de interdependência e humana ( social), não se insere numa anulação do indivíduo pela integração no todo, como vc disse, por conta da dita “aceitação tácita ” eu acredito q trata-se desprender-se do ego sem com isso perder as perspectivas individuais, nossos anseios, nossos desejos, eu diria que é um equilíbrio de energia diria psíquica dentre outras.
concordo parcialmente em que o que está implícito seja tão relativo, aliás o que está implícito no estado de ser feliz depende das variáveis , das condições e que sucessivamente vão “zerando-se ” digamos assim, mais por outro lado penso que na condicionalidade do estado da felicidade é inerente um sentido maior, seja sagrado ou profano que faz com que essa felicidade não seja demarcada por referencias que por ventura venham a ser re-inventadas novamente ou zeradas .
se o implícito é transparente demais ou quase obvio, a felicidade passa a ser uma apropriação a mais de nossos desejos , mesmo que nesses desejos participem terceiros , pois acredito também que a felicidade tem um carácter atemporal no que diz respeito ao tempo imediato em que ocorre, é muito sútil , quando descancarada não passa de uma ilusão , nesse sentido a consciência a limita tornando-a um sucedâneo, não quero dizer que a felicidade ocorra no nível do inconsciente, apenas resalto a questão da sua não temporalidade no imediato presente.
eterno retorno do bem-estar .-
parece ser que a partir de atingida a felicidade , vista como realização extrema do bem estar ou do gozo/prazer além do fisiológico, do sexual, pode-se dizer assim, um gozo talvez cósmico – alguns dependentes químicos depõem nesse sentido – a relação do prazer , regresso ao ventre , egresso da maturidade … , será que esse bem-estar que demanda essa aspiraçao não estaria inserido num nível de falta ( abstinência ) em contraposição ao estado de nirvana ( resolução de tensões)…
a proximidade do gozo com a dor pode vir a ser não tão excepcional assim e sim constituir-se um tipo de ideal…
abs.
Miguel (admin)MestreA violência doméstica é um sinal do desajuste do ser humano para tratar da questão do relacionamento.Conviver já é um desafio, daí a necessidade de regras. Pode ser que algumas fámílias consigam, apesar das desavenças casuais, manter um ambiente suportável. Entretanto, vários fatores podem desarticular a suposta harmonia familiar, tais como: frustrações, falta de pespectiva de vida, ,ilusão de segurança, doença mental, uma lista interminável. A partir daí, a convivência pode desencadear conteúdos pessoais mal resolvidos resultando na desarmonia das relações. Se os homens usassem mais a razão para tentar entender seu proprio ser e o mundo em que vivem, talvez resolvessem a metade das questões que envolvem sua existência.
Miguel (admin)MestreKaren:
Eu compreendo o que quer dizer e até concordo que a felicidade resulte de tudo isso que referiu-“pensamentos, emoções ambivalentes, etc…”. O problema, para mim, reside nessa noção de “aceitação tácita” que me faz lembrar a anulação do indivíduo pela integração no todo. A questão é: o que é que está implícito no estado de ser feliz? É que, repare, aquilo que implicitamente constitui felicidade hoje, poderá não constituir amanhã, noutro contexto…pegando na perspectiva que o Marcio vem defendendo, essa “aceitação tácita do que está implícito no estado de ser feliz” dependeria das condições do momento em que eu ajustasse o tal ponto zero…
Eu penso que a sua perspectiva de felicidade é bonita, humana, diria até, ideal. Contudo, continuo a achar que, embora sejamos seres gregários, embora ninguém se possa tornar humano se está só (só com os outros nos tornamos humanos), eu morro só e só podemos pensar na felicidade na primeira pessoa, por mais aspectos envolventes que ela englobe, são os meus anseios, desejos, projectos…Penso que a felicidade passa por um acordo com o mundo e com nós próprios que acho ser impossível (ou quase) de alcançar. Vamos obtendo, vivendo pequenos sucedâneos de felicidade que, enganosamente, nos traduzem a ideia de felicidade…
…E um dia um homem feliz salta do cimo de um arranha-céus, definitivamente e para sempre, em direcção ao desconhecido…será isso o resultado, a afirmação da consciência-limite de que não é possível a felicidade, mas apenas sucedâneos ou, paradoxalmente, significará o topo de uma vida vivida na felicidade onde chegados ao extremo desse bem-estar, nada mais podemos aspirar a não ser ao eterno retorno do mesmo??…
Obs: é uma ideia radical, mas surgiu-me de momento!…
abs.Miguel (admin)MestreMárcio,
quero ler com mais detalhes em mais tempo sobre a questao do piloto automático / mente/ cérebro, pois há muita informação tb …. voltarei a retomar esses pontos.
abs.
Miguel (admin)MestreIsabel,
ref. a questão de se submeter incondicionalmente versus sujeição à, resignação e silênciar ….
como falar de liberdade me referindo a uma submissão ….. parece destoante, mais o que sucede é que essa submissão diz respeito à uma aceitação tácita do que está implícito no estado de ser feliz, ou na felicidade, quando nos deparamos com a felicidade, na verdade não é um estado absoluto que aterriza de repente, digamos , acredito que venha a ser consequência de outros muitos acontecimentos passados e produto de subniveis de pensamentos, de emoções, ambivalentes, dolorosas, são nesses nívels de processos que se enquadra o ato de sujeição, de resignação e de silêncio, não que seja algo premeditado objetivando a felicidade mais é algo inerente ao processo e cabe sermos , ora humildes, ora corajosos para caminhar sem atalhos de forma quem sabe apreciar a felicidade, sob uma optica mais humana e holística.
ref. comentário seu e do Márcio sobre a questão de viver intensamente devido a consciência que temos da morte . –
ref. viver intensamente / consciência da morte .-
me parece dimensionar a morte como sentido de vida, acredito que na maior parte dos casos, esses sentidos tomam ou melhor damo-lhes um atributo de poder maior seja profano ou sagrado, com o intuito preciso de nunca serem atingidos de fato e por isso eternamente almejados ; a morte, vista com sentido de viver intensamente , seria talvez como disse o Márcio uma referência que fizesse com que a vida ficasse no registro de vive-se para morrer, zerando com isso seu propósito ideal.
Márcio
ref. .- qual seria a condição que leva a crer que está perto da morte ?
acredito que não tenha uma condição concreta sobre o que levaria a uma pessoa estar mais condicionada à se sentir mais próxima da morte, pois a dor e a consciência de impotência frente ao inevitável podem ser fatores que favoreçam o estímulo à vida do que o contrário , nesse sentido, dependerá muito da leitura do sujeito , seus questionamentos , assim como da qualidade da vida desse sujeito, tal como mencionou , talvez a felicidade consista em se submeter de forma incondicional a sua qualidade de vida naquele momento, mais eu penso que essa modificação contextual limita a felicidade, na medida em que o sentido de o que seria essa qualidade de vida seria restringido a uma leitura subjetiva e por outro lado congelaria a felicidade à aquele momento … seria então um momento estanque … é nesse sentido que ocorram essas demarcações
de referências .A leitura da Isabel foi correcta na medida em que não deve-se apegar à morte como me referi acima.
Márcio
ref.- ausência de infelicidade pode parecer estar num estado de felicidade . –
acho pouco provável que a ausência de infelicidade implique num estado de felicidade .-
pelo q eu entendi essa ausência de infelicidade faz com que o sujeito por haver registrado, ou zerado certo comportamento, ( ou sentimento ? ) faz com que pense estar num estado de felicidade … é mais ou menos isso ? se for como fica a questão dos sentimentos ???
abs.
Miguel (admin)Mestre“Seria interessante ver se ele propoe um modelo posicionando o cerebro e a mente”… eu estou no início do livro, mas parece-me haver uma certa primazia do cérebro sobre a mente…há até um capítulo intitulado “O cérebro desenvolve a mente”…surge também a possibilidade de os sentimentos conscientes poderem ser produzidos por macanismos biológicos básicos…
abs.12/03/2002 às 13:51 em resposta a: O caráter Metafísico em Santo Tomás de Aquino na Contemporaneidade #76181Miguel (admin)MestreEstou escrevendo uma monografia. E utilizarei
este filósofo importante: Tomás de Aquino.
Mais no âmbito Metafísico, mas que não deixa de entrar no assunto de fé e razão.
Queria opiniões sobre este prisma.
Meu tema será: Uma perspectiva filosófica sobre a Metafísica em S. Tomás de Aquino, acerca de uma elucidação na Contemporaneidade.
Começaria com algumas perguntas}:
É possível Plotino dizer que o efeito nunca será igual a causa?
A fé é igual a razão? ou é a razão igual a fé?
Isto é, qual a causa da fé e seu efeito? E qual a causa daMiguel (admin)MestreJá enviei Marcio.
Em relação à sua pergunta, não há uma linha definida até porque essa questão da mente acaba por entrar mais no domínio da psicologia.Mas o facto e que essa noção de insconsciente (e do seu peso) abalou muito a tradicional concepção de homem como ser racional que exerce o controlo sobre si próprio…de um modo geral, a história da filosofia sublinhou sempre essa dimensão racional…Freud traz-nos uma espécie de Homo demens…Ficamos, então, com a sua terminologia inicial e deixamos o Freud sossegado, está bem assim?
abs.Miguel (admin)MestreMarcio:
Se quiser um “abstract” do tal livro sobre a mente que falei aqui no fórum, mande-me um mail que eu depois envio-lho a si…
abs.Miguel (admin)MestreMarcio, bem, sendo assim a mente “conspiraria contra” na medida em que cria as tais ilusões e o “piloto automático conspiraria a favor” na medida em que procura preservar a mente de, certo?
Há só um problema que eu vejo nessa sua colocação que é o facto de dizer que “podemos deixar o subconsciente conduzir ou não”…penso que isso não é possível, ou quase impossível…isto porque o seu papel é o de funcionar automaticamente como protecção que é accionada no sentido de nos preservar…quer dizer, eu acho difícil controlar essa zona de margem…aí, depois, já se torna difícil prosseguir a analogia com Freud porque a mente que eu associei ao consciente tem um papel modesto para Freud(o que não está a ser suposto nos últimos desenvolvimentos desta nossa discussão) ao passo que o inconsciente que associei ao cérebro, tem um papel fundamental na determinação do comportamento…embora o papel do “piloto automático” continue alinhado, em parte, com a ideia de subconsciente, o mesmo já não está a acontecer com as outras duas noções.Estamos a valorizar o poder da mente sobre o cérebro no sentido de o poder modificar, portanto, se calhar é melhor abandonarmos a analogia para não nos metermos em “trabalhos”!!!
abs.Miguel (admin)MestreVou ler com calma o contéudo para melhor compreender … esta semana q entra retomo as questões …
abs a todos …
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