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09/09/2002 às 15:28 #70040Miguel (admin)Mestre
Como pensar?
Como podemos saber se uma afirmativa é verdadeira?
– Ao meu modo de ver, pelo empirismo, ou seja pelo experimentos. Exemplo: teoria da gravidade, observou-se que corpos se atraíam.
– Pela contradição do negativo da afirmação. Exemplo: Eu existo, pois se não existisse ia ser contraditório.
Existe algum outro meio.28/02/2003 às 5:58 #77202Miguel (admin)Mestre….Logo , Eu Sou a Verdade !!
03/03/2003 às 0:08 #77203Miguel (admin)MestreVisão A
a verdade é relativa
visão D
não existe verdade
Visão B
“sim e não”
03/03/2003 às 15:36 #77204Miguel (admin)MestreExplique a visão B….
03/03/2003 às 20:01 #77205Miguel (admin)Mestre….A Verdade não existe para os mortos, porque o caminho até suas sepulturas é igual ao caminho da pedra que rola montanha abaixo !!
….Morreram como simples animais , não buscaram a compreensão da Vida , não deram valor pra NADA !!…Visitem meu Site !!
http://www.geocities.com/hovni04/03/2003 às 19:08 #77206Miguel (admin)MestreVida é reação quimica acontecendo…
05/03/2003 às 7:47 #77207Miguel (admin)Mestre….a verdade vibra nosso ser porque vem acompanhada do Fogo Sagrado !!
….a Mentira é como a Morte , produz um ” Frio na Barriga ” .…visite e participe deste site
http://www.geocities.com/hovni07/08/2004 às 3:05 #77208Miguel (admin)MestreComo conhecer a verdade?? não existe um caminho pra isso..talvez um “jeito” seja se libertar da propria cadeia…mas acho que a propria verdade é relativa..a gente vive num mundo onde o real é irreal é real, e onde o irreal é real..
08/08/2004 às 0:01 #77209Miguel (admin)MestreFaz parte da condição humana a relatividade de seu próprio conhecimento. Quanto mais conhecemos, mais percebemos nossa própria ignorância. Eu só sei que nada sei – Sócrates.
Se nosso conhecimento é sempre limitado, relativo, nossas verdades támbém serão necessariamente limitadas, relativas.
O problema, porém, é o estabelecimento de um critério para o conhecimento, de tal forma que seja verdadeiro.
O sofista fazia a seguinte colocação: é impossível conhecermos algo, pois não temos acesso direito às coisas, mas sempre mediatizado por nossos pensamentos. Teríamos aí as raízes do ceticismo. Já que não podemos conhecer a Verdade, toda verdade por ser limitada e relativa não seria plenamente verdadeira.
Como sair desse questionamento? Não é fácil.
A primeira dificuldade é que as coisas não se reduzem às nossas palavras, aos nossos conceitos. Por mais que explicitemos nossos pensamentos, jamais conseguiremos expor a complexidade da coisa. E a apreensão da coisa pelo pensamento implica sempre em falseá-la, tornando susceptível de ser conhecida.
Outras dificuldades advém dessa primeira dificuldade. O conhecimento não se submte facilmente a uma análise lógica, pelo fato da vagueza e incerteza da linguagem natural. Por outro lado, a lógica não se reduz à matermática… Assim, não existe um critéri que seja inquestionável para o conhecimento da Verdade.
Muito embora intuímos que a Verdade existe, temos que nos conformar com nossa verdade.
26/08/2004 às 16:22 #77210Miguel (admin)Mestrese existe verdade ela não é transmissível, pois posso saber algo como verdadeiro, mas quando eu expor essa minha verdade para outro ente ela já não é mais verdade poi ela está em contato com outro universo, outro ser, desse modo, sabemos que ela é relativa, será mesmo que nós entendemos o que os pensadores dizem? e se a realidade deles for completamente diferente da nossa?
28/08/2004 às 21:33 #77211Miguel (admin)MestreCom certeza a minha verdade não coincide com a sua verdade que, por sua vez, não coincide com a Verdade. Acho que a chave da filosofia encontr-se em Platão. Não é à toa que Bertrand Russel dizia que toda a filosofia ocidental nada mais era do que notas de rodapé às obras de Platão.
02/09/2004 às 15:30 #77212Miguel (admin)MestrePorém nem Platão tem a verdade, pois como a verdade é subjetiva, e ela é a essência do ser, ela não pode ser a mesma para todos os seres e mesmo que eu possua uma realidade interna não posso ter certeza de que ela seja válida, por exemplo, eu posso saber o que é SER mas não posso transmitir porque esse saber é apenas inteligível, e com a linguagem eu vou distorcer este saber, bem a linguagem como já disse Schopenhauer, é uma tentativa de interpretar a realidade , uma representação da realidade, a representação é valida? traz algum conhecimento genuíno? posso parecer extremamente cético mas acho que não, então porque estudamos e lemos aquilo que sabemos que talvez não seja verdadeiro?para podermos fazer referência e comparação ao nosso pensamento, os pensamentos anteriores ao nosso servem de pilar para a nossa construção lingüística, caso contrário corremos o risco de sermos chamados de imitadores. Há uma guerra entre verdades subjetivas, tanto é que a história da filosofia nos apresenta uma constante quebra de paradigmas e várias “refutações”, os que procuram a verdade estão expostos à guerra subjetiva da verdade, nossa inquietação fala mais alto não podemos aceitar as coisas como já prontas e segui-las como se fossem máximas verdadeiras, e nessa luta fazemos a bela filosofia que tem a pretenção de alcançar a realidade plena, não podemos desistir, se assim fosse a vida perderia a sua essência.
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