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  • em resposta a: Que País é este? #84147
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    Nosso  merecido Governo Federal acaba de criar a SEALOPRA – Secretaria de Ações a Longo Prazo. Para assumir a nova pasta foi nomeado o “imprescindível” filósofo Roberto Mangabeira Unger, que há pouco mais de um ano disse que este governo é o mais corrupto da história do Brasil. Disse também que Lula deveria sofrer um impitimam.Bem, melhor do que trabalhar para o governo mais corrupto da nossa história, são os cargos de confiança(cabides de emprego que servem de moeda de negociação entre os políticos e o Governo) que se criarão com a SEALOPRA, nada mais nada menos que 626 cagros públicos de confiança.Mangabeira assumiu a Secretaria hoje e em ato solene disse que Lula "foi magnânimo" ao nomear-lhe... hehehe, cara de pau...O cara saiu de Harvard direto pra a nova Secretaria... veio até com sotaque...  Henrique Meireles saiu da presidência do Banco de Boston em sua sede na Cidade de Boston/US, diretamente para a presidência do BCB... Este País não é mais nosso!! Quem manda aqui são os interesses internacionais.Parece que já estão querendo mudar o nome SEALOPRA, acharam esteticamente negativo... Acho que deveriam mudar para SEFUDEMIEI - Secretaria Facilitadora da Usurpação Desenfreada do Erário e da Manutenção dos Interesses Especulativos Internacionais.

    em resposta a: Que País é este? #84146
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    O Jabor é um cara inteligente mas, é preocupado em não perder seu “ganha pão”, ataca toda e qualquer manifestação de contrariedade ao sistema vigente. Chama os idealistas mais nobres, de loucos, fanáticos, etc. Sua visão do mundo é que todos deveriam ser ricos com esse sistema que ele tenta explicar como: “o único possível”.  Como se ele não soubesse que o sistema que ele defende vive da miséria das massas.Jabor é um dos capitalistas mais assumidos que conheço e acho que isso não lhe confere nenhuma honra. Para ele defender esse sistema, só mesmo fazendo piada...

    em resposta a: Isaac Newton e o Apocalipse #85181
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    Na previsão de Newton, de que maneira se daria isto? A Terra teria seu fim em virtude de fenômenos naturais ou  provocados pelo homem?

    em resposta a: O que é o nada? #85118
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    É possível que a lógica interna da teoria do nada de Heidegger permita atribuir existência ao nada.

    ...o nada é simplesmente o que não existe.

    Existe ou não existe? hehehe, desculpe a brincadeira, o nada tem a propriedade de confundir... "o nada tem a propriedade"  é ótima!   :D heheheDe certa forma concordo com vc, digo de certa forma pois, temos temas mais urgentes e intrigantes dos quais também ainda não se têm respostas.  Parece-me que  a questão acerca do Nada teria uma importância de fato menor. Mas, não deixa de ser mais uma questão sem explicação entre tantas outras.Não li Heidegger, mas pelo que sei ele entendeu que o desocultamento do nada libertaria a ciência de uma angustia. Ele aponta nas ciências o princípio dessa angustia mas, segundo sua visão, ela atinge também educadores. "Tão certo como é que nós nunca podemos compreender a totalidade do ente em si e absolutamente, tão evidente é, contudo, que nos encontramos postados em meio ao ente de algum modo desvelado em sua totalidade. E está fora de dúvida que subsiste uma diferença essencial entre o compreender a totalidade do ente em si e o encontrar-se em meio ao ente em sua totalidade. Aquilo é fundamentalmente impossível. Isto, no entanto, acontece constantemente em nossa existência."

    em resposta a: Resenha de "As Veias Abertas da América Latina" #78157
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    Na minha opinião, quando um aluno tem de fazer uma resenha, este trabalho implica em ler o livro e explanar,  porém,  resumidamente o que entendeu. Se alguém te fornecer uma resenha, vc apresentará uma resenha da resenha, ou então apresentará uma resenha exatamente igual a resenha que te deram e, com isso correrá o risco de apresentar exatamente a mesma resenha de seu colega de classe.  Isso é negativo em todos os aspectos, ou seja, vc está estudando para aprender e não para se auto-enganar.Sem falar que essa "comodidade" já está alimentando um mercado negro de trabalhos escolares. Professores inescrupulosos vendem seus serviços para fazer o trabalho escolar e/ ou acadêmico dos outros. Isso AFUNDA nosso País numa lama de ignorância e falsidade, onde SÓ o que manda é o dinheiro nem que seja por meio da burla e da corrupção.O livro As veias Abertas da A.L., de Eduardo Galeano, é uma gigantesca relação de fatos históricos do passado e contemporâneos, magistralmente narrados e referenciados pelo autor. Somente com o intuito informativo colocarei uma resenha que encontrei no site http://www.klepsidra.net/klepsidra5/america.html , mas deixo claro que se alguém copiá-la e apresentá-la em sala de aula, correrá o risco de ser considerado um fraudador. Seja honesto com vc mesmo e leia o livro, fazendo isto, além de lhe garantir uma excelente nota neste trabalho, vc estrará premiando seu intelecto com esta magnífica obra de valor inestimável.O livro As Veias Abertas da América Latina foi escrito em 1978, sua versão digitalizada  é disponibilizada gratuitamente pelo site http://www.sabotagem.revolt.org , e está em PDF:http://www.sabotagem.revolt.org/sites/sabotagem/files/Veias_Abertas_da_Am%C3%A9rica_Latina(EduardoGaleano).pdf"Eduardo Galeano, autor de As veias abertas da América Latina, propôs um inventário dos 500 anos da história do continente retratando as suas principais bases: a economia agrícola e mineradora dominada pelo mercado internacional, com o objetivo de gerar lucros para a potência dominadora; a pobreza social como resultado de um sistema econômico externo e excludente, que privilegia uma minoria financeiramente capaz de integrar-se aos padrões de consumo; a opressão de governos centralizadores contra as minorias, produzindo genocídios e o caos social; a exploração do trabalho e as péssimas condições de sobrevivência para a grande maioria de sua população.Num relato informal, cujo objetivo é "mostrar uma opinião", para entender a história e a atual situação da América Latina Galeano narra os fatos fora de uma seqüência cronológica, fazendo com que passado e presente conversem entre si na mesma obra, determinando o ponto de vista do autor: o continente foi e é peça importante no enriquecimento de poucas nações, e o preço que paga por isso é o seu subdesenvolvimento crônico, suas eternas crises sociais e seu status de colônia. "A riqueza das potências é a pobreza da América Latina", diz Galeano em certa passagem do livro. O autor dividiu o livro em três partes. Na primeira, mostra como os espanhóis e portugueses chegaram àquelas terras virgens no século XV e se aproveitaram das riquezas que o continente possuía. Os primeiros, fixados desde o planalto mexicano até os Andes, tiveram sorte e encontraram ouro e prata nas primeiras andanças. Os lusitanos, ocupando a faixa litorânea do Oceano Atlântico, tiveram de construir um império colonial à base da cana-de-açúcar enquanto não encontravam os metais. Embora em áreas diferentes, a tônica da exploração foi a mesma: trabalho forçado, agressão física, enriquecimento, opressão colonial. Os espanhóis encontraram dois exércitos de mão-de-obra disponíveis: os índios astecas no México e os incas no Peru. Estas civilizações, para Galeano, retratam o caráter do domínio colonial: socialmente e militarmente evoluídas, foram destruídas nas minas e com o trabalho forçado nas mitas e encomiendas. Já os portugueses, depois de tentar a exploração dos índios nos engenhos de açúcar e não obter sucesso, transformaram-se no maior traficante de negros mundial. Vindos da África, os negros deixavam à força seus reinos para, em terras brasileiras, ser escravos e motor da produção açucareira. Após narrar a glória desses centros produtivos de riqueza colonial (que, como faz questão de ressaltar, não ficava na Espanha e Portugal: destinava-se a pagar as dívidas que estes países tinham com a potência que lhes roubaria o domínio econômico da América: a Inglaterra), Galeano traz a exploração para o presente e fala da decadência dessas regiões. São claros exemplos da tese de que a região rica do passado é marcada pela pobreza no presente as minas de Potosí, na Bolívia (região dava todo o ouro e prata que os espanhóis necessitavam e onde se formou uma elite local que enriquecia à base da escravidão indígena. No século XVII, quando os metais escassearam, o sonho de riqueza acabou e a pobreza se enraizou. Hoje, Potosí é o distrito mais pobre da Bolívia, habitado somente por descendentes de índios, e de seu passado glorioso guarda apenas a lembrança); o Nordeste brasileiro, que viveu seu auge com a produção de açúcar nos século XVI e XVII, mas não escapou da decadência quando seu produto passou a sofrer concorrência das Antilhas Holandesas, no século XVIII; e a região de Ouro Preto, quando a efêmera exploração aurífera acabou na entrada do século XIX. Os três casos refletem a formação colonial da América Latina: o continente nasceu para fornecer as riquezas que a Europa necessitava. Na medida em que as terras já não atendiam a essa demanda, foram abandonadas, ficando como marca do passado as gerações seguintes da população historicamente explorada, pobre e sem perspectivas. Citando a teoria marxista da divisão do trabalho entre operário e patrão, Galeano afirma que "enquanto a Europa era o cavaleiro que levava as glórias, a América era o cavalo que fazia todo o serviço". Dos metais, seguiu-se a exploração agrícola e pecuária a partir principalmente dos séculos XVIII e XIX, por meio da qual cada país, numa engrenagem perfeita com o sistema econômico internacional, se identificou e ainda se identifica com um determinado produto na escala comercial. A América Central se especializou no fornecimento de frutas tropicais; o Equador, bananas; Brasil e Colômbia, café; Cuba e Caribe, açúcar; Venezuela, cacau; Argentina e Uruguai, carne e lã; a Bolívia tornou-se país fornecedor de estanho e o Peru de peixe. Embora com produções diferentes, o sistema permanece com mecanismos idênticos em todos os casos: por se tratar de mercadorias primárias, com baixos preços, os países pouco lucram como a venda agrícola. Por isso, têm de produzir cada vez mais e com métodos baratos para fazer mais divisas e atender à necessidades dos países compradores para não perder mercados. Com isso, aumenta-se a exploração do trabalho e a formação dos latifúndios, impedindo o acesso das classes populares à terra. Este processo de dominação personificou-se principalmente na América Central. Neste território, a indústria nacional não existe ou é primária: os grandes conglomerados pertencem a países estrangeiros, atuando exatamente na industrialização de alimentos. Os países vendiam, no século XIX, sua produção agrícola aos ingleses, substituídos um século depois pelos EUA, potência que domina a área e dita os rumos da política local de acordo com seus interesses. A antiga empresa norte-americana United Fruit Company era o "verdadeiro" poder na América Central, comandando a área a despeito das vontades e anseios de sua população, e inclusive promovendo golpes militares e instalando governantes de confiança para garantir seus direitos (como na Guatemala, em 1954: numa intervenção militar, os EUA derrubaram Jacobo Arbenz, socialista eleito democraticamente). As lutas de guerrilha que caracterizam até hoje a região são decorrentes dessa dominação: grupos paramilitares lutam contra governos corruptos que defendem os interesses norte-americanos para chegar ao poder. Mais uma vez, a vítima é sempre a população, que se não morre explorada nos latifúndios, tem sua vida encurtada nas batalhas da guerra civil. Sociedades nascidas para fora, isto é, para fornecer produtos e condições econômicas de desenvolvimento às potências mundiais, as nações latino-americanas nunca se esqueceram de sua trágica condição. E nem os movimentos de independências nacionais das duas primeiras décadas do século XIX libertaram os novos países da dominação colonial, pois a estrutura permaneceu idêntica: a economia agrário-exportadora dominada por elites locais ligadas aos mercados compradores – principalmente a Inglaterra. A fragmentação que o território latino-americano sofreu após o movimento libertador de Simón Bolívar representa a impossibilidade de formar uma unidade nacional: cada elite identificou-se com um pedaço do território e nela formou seu país, de acordo com seu papel no comércio internacional. Como diz Galeano, "cada novo país identificou-se com seu porto exportador, acima de qualquer idealismo". O imperialismo britânico substituiu o domínio ibérico no século XIX, fomentando seu próprio desenvolvimento às custas da produção dos novos países e exterminando toda e qualquer tentativa de desenvolvimento autônomo. A Guerra do Paraguai, de 1865 a 1870, é o exemplo mais claro desse argumento: capitaneados pelos interesses comerciais britânicos, Brasil e Argentina promoveram um conflito bélico contra a nação guarani, à época a mais industrializada e comercialmente independente do continente. O resultado foi o maior genocídio da história latino-americana (1,3 milhão de mortos numa população de 1,8 milhão) e o enfraquecimento do Paraguai, que até hoje não deixou de ser um protetorado sob a ingerência do imperialismo brasileiro e argentino. No século XX, com a decadência inglesa, surge no cenário os EUA como nova potência gestora da América Latina. Não é à toa que, já em 1823, os norte-americanos promulgaram a famosa Doutrina Monroe: "A América para os americanos". O que significava dizer: os EUA estenderiam seus interesses sobre seu continente irmão e continuariam a exploração iniciada quatro séculos antes, por meio do controle econômico e político. O início da longa e duradoura intervenção norte-americana no continente data de 1898, quando os EUA derrotaram a Espanha na batalha de independência de Cuba, e se apossaram dos direitos políticos e econômicos sobre a ilha – os quais mantiveram até 1959, quando Fidel Castro e seus guerrilheiros derrubaram o governo de Fulgencio Batista e tomaram o poder. No entanto, mesmo longe de Cuba, é sabido que os interesses norte-americanos criaram ramificações em outros países do continente, com destaque para a já citada América Central e o México. Mesmo os países com certo desenvolvimento industrial – Brasil, Argentina e México – não escapam dessa dominação econômica imposta pelas potências internacionais. Basta uma análise mais detalhada nos índices econômicos dessas nações para se comprovar o argumento. Grande parte das receitas comerciais dessas nações ainda vêm da exportação de matérias agrícolas, pecuárias (destacadamente o caso argentino) ou minerais. O campo, a agricultura e as indústrias primárias ainda são marcos dos tempos coloniais. Na verdade, as indústrias desses países têm força local, ou seja, encontram mercado apenas em países subdesenvolvidos que não produzem tais mercadorias. Perante as potências, não passam de apêndice das multinacionais com o objetivo de fornecer lucros à matriz, e não em desenvolver um forte mercado interno. A industrialização latino-americana não nasceu dos anseios de desenvolvimento sócio-produtivo, mas da impossibilidade de importar produtos manufaturados durante a recessão econômica mundial dos anos 30. Formou-se uma indústria baseada na "substituição de importações", reforçada durante os anos 50 e 60 com o advento das multinacionais e políticas internas de crescimento. No entanto, a industrialização latino-americana nunca deixou de estar ligada aos interesses estrangeiros, ao fornecer produtos que tais mercados necessitavam e importar tecnologias que, em vez de incrementar o desenvolvimento, só aumentavam a dependência. A demanda interna e o crescimento do mercado consumidor não foi atendida. Assim, entende-se que o movimento industrial do continente foi mais uma etapa do colonialismo perante as potências mundiais: fornece-se produtos baratos, baseados no baixo valor da mão-de-obra e na exploração do assalariado, para se encaixar no mercado internacional e obter técnicas que a indústria local é incapaz de produzir. Mudam os tempos e os métodos, mantém-se a exploração, o subdesenvolvimento e a inviabilidade de um crescimento autônomo e principalmente voltado às classes mais injustiçadas do sistema. A iniciativa de um mercado de cooperação econômica que visa reduzir essa dominação, como o Mercosul, tem efetividade apenas em nível local, ou seja, perante os demais países do continente, que não dispõem das mesmas tecnologias e condições para produzir as mercadorias que o bloco comercializa. O Mercosul não tem forças para competir ou fazer afrontas à futura Alca, por exemplo, ou à União Européia: estes blocos, além de poderosos economicamente, produzem mercadorias mais baratas e de melhor qualidade que o bloco latino-americano, o que lhes abrem as portas para conquistar os mercados onde o Mercosul atua hoje. A tentativa norte-americana de enfraquecer o bloco reflete que as condições mudam, mas a essência é a mesma: a potência mundial dita as regras e exige o cumprimento das colônias. Embora diga que ainda é muito cedo para se pensar na Alca, o Mercosul vive sob o temor da formação desse novo bloco, que lhe faria concorrência direta ao englobar todos os mercados americanos restantes e limitar sua área de atuação. Tratar-se-ia de um pacto colonial moderno: as colônias seguem a orientação superior, mesmo com contestação, por saber que, se não o fizerem, as conseqüências e retaliações serão muito piores. Mas não é apenas isso. O Mercosul é enfraquecido em função das diferenças sociais e econômicas entre seus membros que, reforçadas ao longo dos séculos, fazem com que o bloco tenha atritos internos. É inegável que o Brasil é o grande motor econômico do acordo, ao possuir economia e produção diversificados e que gozam de certa estabilidade financeira. Quem lhe poderia fazer concorrência, a Argentina, vive uma crise econômica de grave intensidade que estagnou seu sistema produtivo; o Uruguai oscila seu apoio aos dois países, pois necessita muito dos produtos que eles produzem, já que sua economia é basicamente pecuária; na mesma situação se encontra o Paraguai, país mais pobre e dependente do bloco. Nenhuma decisão pode ser tomada sem a participação das quatro nações, e os desníveis de desenvolvimento de cada uma delas, bem como tradicionais rixas políticas, atrapalham a tomada de políticas conjuntas. Tome-se como exemplo o recente acordo automotivo entre Brasil e Argentina para a construção conjunta de carros. Os argentinos vetaram as primeiras versões do acordo, acusando o Brasil de querer manipular o Mercosul para favorecer a sua produção de peças para carros em detrimento dos outros membros. O que estava implícito na reclamação argentina era a crise da economia local e o inflacionamento da produção: as peças locais saiam mais caras que as brasileiras, o que encareceria o produto final. No final, um acordo definitivo foi assinado, dividindo a produção das peças e os custos de montagem dos carros. Para compensar a crise argentina, quem perdeu foi o Brasil, que arcará com os preços mais caros do parceiro e, conseqüentemente, encarecerá a mercadoria. Esta, na concorrência com outros mercados, sairá em desvantagem. A América Latina nasceu para poucos desfrutarem da riqueza da terra e do trabalho de muitos. O sangue das "veias abertas" do continente é um manjar que alimenta o crescimento das potências e das elites locais, mas também faz-se veneno que mata a população de sua terra. No entanto, como veremos no próximo tópico, esse continente, mesmo protagonizando uma história trágica e permeada da exploração, elites de interesses limitados e governos repressores, nunca deixou de ter esperanças de mudar. Afinal, a América Latina também protagonizou acontecimentos que tentaram desviar o rumo da história e soam até hoje como esperanças de transformação. São casos como a Revolução Cubana, ocorrida há 40 anos, e a atual guerrilha zapatista no México que ainda permitem o sonho em uma terra melhor. Como disse Marx, a respeito do processo histórico, são os homens que fazem a história, na sua luta diária pela sobrevivência e pelo bem-estar. Assim, somente a luta do povo latino-americano, após séculos de exploração e pobreza, poderá libertar o continente das amarras que o oprimem, desenvolvê-lo em suas potencialidades e, principalmente, dar-lhe uma cara latino-americana, ou seja, voltada às necessidades de seu povo." ( Texto de: Luiz Fernando B. Belatto )

    em resposta a: Cultura e Violência #77877
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    Vemos alguns educadores nos alertarem para o conteúdo violento de alguns programas de TV dirigidos às crianças, etc. Nos recomendam evitar esses conteúdos, porém, o pai de família não pode ser um ditador dentro de sua casa! Se um determinado programa violento está sendo transmitido no horário em que as crianças assistem a TV, como é que o pai vai proibir a criança de assistir? Se aquilo está sendo transmitido para todo o País e os colegas da criança estão assistindo, como é que vc vai dizer pro teu filho que SÓ ele não poderá assistir? Aqui é o País da hipocrisia: É proibida a fabricação e venda de armas de brinquedo para não incentivar as crianças mas, em contrariedade com o espírito da proibição as TVs transmitem todas as manhãs desenhos animados que exibem uma exagerada violência futurística absolutamente idióta.O limite máximo de velocidade nas estradas é de 120 Km por hora, mas em contrariedade com o espírito do limite apenado com multa, fabrica-se carros que ultrapassam os 250 Km h.    Num País onde milhares e milhares de crianças nascem e são criadas em favelas e morros dominados por bandidos da pior espécie, como é que esperamos diminuir a criminalidade? Só se estivermos esperando por um milagre!Se o Ensino Público está sendo avaliado pelo ENEM com a nota 3, que tipo de ocupação terão no futuro, essas crianças que estão hoje recebendo esse nível de ensino? Serão todos humildes trabalhadores que, resignados, venderão barato  sua força de trabalho, ou será que muitos darão maus passos em direção à criminalidade?

    em resposta a: O que é o nada? #85116
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    Nada sei sobre o Nada, por isso só vou citar Heidegger e nada mais, hehehe"A ciência nada quer saber do nada. Mas não é menos certo também que, justamente, ali, onde ela procura expressar sua própria essência, ela recorre ao nada. Aquilo que ela rejeita, ela leva em consideração. Que essência ambivalente se revela ali?""O nada é a negação da totalidade do ente, o absolutamente não-ente""Por que existe afinal ente e não antes o Nada?""Existe o nada apenas porque existe o não, isto é, a negação ? Ou não aconteceu o contrário ? Existe a negação e o não apenas porque existe o nada ?  Nós afirmamos : O nada é mais originário que o não e a negação"(Martin Heidegger)

    em resposta a: Que País é este? #84144
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    Por que está tão difícil do Renan Calheiros cair?É porque ser amigo de lobista não é crime!! Crime é EXISTIR lobby e lobista dentro daquele prostíbulo político!! Essa é a questão a ser resolvida!Somos representados pelos políticos, lobistas representam interesses particulares...Alguém tem dúvidas de que isso é errado? Eu não tenho!Pra mim é bem claro o que corroe e corrompe a democracia.

    em resposta a: Qual é a melhor forma de governo? #85150
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    Eu não tenho dúvidas de que um governo do povo(democracia) é o mais apropriado. Afinal quem vai ser governado é ele mesmo, então, ninguém melhor do que ele para determinar e fiscalizar as leis que ele mesmo irá cumprir.PORÉM, uma coisa é o significado de "democracia" e outra coisa é o que se faz com ela na prática. Os interesses particulares e corporativos, por mais incrível que pareça, são fortalecidos na democracia, por força da corrupção. Na China, até governador é executado por corrupção, aqui é prestigiado...

    em resposta a: Cultura e Violência #77876
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    OLá Beto, faço minhas as suas palavras… É isso aí!!Como será que as crianças entendem certos conteúdos adultos que são exibidos nos horários mais inapropriados?Moralizar não é censurar, é simplesmente manter a moral... Só isso!Quem não quer manter a moral, tem segundas, terceiras, e quartas intenções.Um povo imbecíl é muito mais fácil de se dominar e explorar de que um povo culto e esclarecido.Abaixo o Tcham! Abaixo a Xuxa!  Abaixo o BBB!  Abaixo o incentivo midiático e governamental à libertinagem e à imbecilidade!

    em resposta a: Filosofia #85178
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    Olá Siguimundi Froidi Preciso desentupir um esgoto lá em casa... que tal vc fazer isso enquanto eu tento resolver as suas questões?Se vc topar, me avisa, tá?

    em resposta a: É a linguagem a expressão do pensamento? #85097
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    Olá, Ed Junior e amigos.

    Proponho que a linguagem que utilizamos para comunicarmo-nos conosco (para pensar) é diferente a utilizada para comunicarmo-nos com o mundo.

    Acredito  que o "pensar" é diferente de "comunicar". Para pensar usamos a linguagem mas,  o pensar não é uma linguagem.

    Se no mundo externo preciso explicitar de forma tão articulada as informações que quero passar, é porque o receptor de minhas mensagens desconhece o que tenho em mente (muitas vezes a comunicação é interrompida quando ele "adivinha" o que quero dizer).Mas, na interioridade, quando estou sozinho, é tão vertiginosa a velocidade das informações que articulo, que quase não percebo como se deu o processo.

    Isso se deve ao fato de que vc já tem a auto-consciência do que vai dizer. Quando vc lembra de Brasília, vc já sabe que se trata da Capital do País e que lá tem muito ladrão, etc.  Já, se vc estiver se comunicando com o "mundo externo", vc terá que especificar que não se trata do veículo da VW que deixou de ser fabricado em 1982.Vc já tem tudo no seu "HD" e o mundo externo teria que adivinhar o que vc está pensando para poder articular a informação com a mesma velocidade com que vc as pensa.Acho que esse assunto é um grande prato para a Filosofia, apenas entendo que  essa linguagem interna (endofasia), é uma tradução da linguagem externa ou da linguagem propriamente dita. Uma tradução automática pois, como eu disse, vc já tem tudo na sua memória, não há necessidade de especificar nada e, logicamente, em virtude disso ela é muto mais rápida que a comunicação em si. No "mundo externo" eu traduzo pensamentos em palavras e na  endofasia, que seria a linguagem interna, eu traduzo as palavras em pensamento.  Mas, que o assunto não se encerra na explicação empírica, isso não se encerra mesmo! Como eu disse em outra msg, o que faz essas coisas biológicas todas acontecerem de uma maneira em um e de outra meneira em outro, é uma incógnita. E incógnitas são um prato cheio para a Filosofia, Ontologia, Teosofia, Teologia, etc. Já, a Lingüística, tenho a impressão de que se aterá à linguagem verbal.  Abs

    em resposta a: É a linguagem a expressão do pensamento? #85095
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    Olá yamauie Penso que sua afirmação está correta, a linguagem é uma ferramenta para o raciocínio. Porém, o que se suspeita aqui é que exista uma linguagem interna, além da linguagem propriamente dita. Uma linguagem do indivíduo para com ele mesmo e não uma linguagem do indivíduo para com o mundo e do mundo para com ele.Penso que essa "linguagem interna" seja biológica, há os que defendam a tese de que ela é espiritual, mas aí já é um outro assunto...O que faz uma glândula secretar endorfina e outra secretar serotonina e tantos outros neurotransmissores que vão estabelecer comportamentos físicos e psíquicos em níveis diferentes em uns e outros, eu não sei... hehehe pode ser Deus ou algo proveniente dele... por que não? hehehe

    em resposta a: É a linguagem a expressão do pensamento? #85093
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    Olá Alice,

    Qual o sentido da linguagem além da característica de promover comunicação? Ou ela só é comunicação?

    Veja, qualquer expressão, mesmo sem a intenção de comunicar algo, é linguagem. Acho que é isso que torna o assunto meio confuso, hehehe :DQual o sentido disso? humm, acho que aí vc me pegou...  Não sei! ;D

    em resposta a: É a linguagem a expressão do pensamento? #85092
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    Olá amigos, desculpem-me se eu estiver querendo simplificar demais, algo tão complexo. Mas acho que tentar simplificar o  que parece complexo e apontar as complicações do que parece simples, é  algo sadio ou proveitoso… estimula a discussão e aprofunda o debate.

    podemos pensar o sujeito se relacionando com o mundo, através da linguagem externa,

    Essa é a linguagem propriamente dita; a convenção daquilo que entendemos ser real. É baseada na lógica e na razão. Estas, podem mudar e, mudando, muda-se a linguagem.

    ...e relacionando-se consigo, pela linguagem interna.

    Essa é a personalidade; a comunhão da sentiência, da auto-consciência e da leitura ou entendimento do mundo, que é a linguagem.

    Vc poderia especificar outras características da personalidade?

    Bem, na realidade eu não especifiquei nenhuma, apenas atrubuí a ela as características aqui relatadas. Especificar as características da personalidade daria um tópico e tanto.

    A personalidade poderia ser um meio de comunicação?

    Penso que não. Penso que ela seja algo totalmente pessoal, restrito a cada indivíduo. Vc pode tentar externar o caráter de uma personalidade, ou da sua personalidade, mas isso sim seria comunicação e não a própria personalidade.Se nos referirmos a uma "comunicação interna", do indivíduo para com ele mesmo, eu diria que isso não é bem uma comunicação pois, se dá automaticamente. Uma comunicação é algo estabelecido e não inato. A personalidade é inata. Muitas vezes não sabemos dizer qual atitude tomaríamos em determinadas situações e, isso mostra que a personalidade não é uma linguagem e sim um característica individual. Não sabemos dizer qual atitude tomaríamos mas, é previsível e certo que alguma atitude tomaríamos, mesmo que fosse a atitude de não tomar atitude alguma.

    Podemos pensá-la intermediando um emissor e um receptor?

    Não sei se entendi bem a pergunta mas, acho que não... Não podemos transmiti-la nem percebê-la externamente. Temos diversas estruturas no cérebro, que ainda estão sendo estudadas, entre elas poderiamos citar algumas interessantes: Os cientistas Peter Semm  e  L. Vollrath  provaram que a glândula pineal, uma glândula presente no cérebro de vários animais, inclusive nos humanos, da qual algumas correntes científicas acreditam estar em involução nos humanos, converte ondas eletromagnéticas em estímulos neuroquímicos. Citei a glândula pineal porque ela é um mistério para os cientistas da medicina, ela seria um terceiro olho que estaria em involução nos humanos, mas isso bate diretamente de frente com a teoria da evolução de Darwim, pois, não foi considerado um "terceiro olho" nas espécies de linhagem que deram origem aos humanos. Na realidade a secreção de neurotransmissores é comprovada e conhecida também em outras glândulas. Isso não é novidade:No Nucleo Dorsomedial, localizado no cérebro humano estão algumas estruturas responsáveis pela transmissão de sentimentos objetivos e emocionais e sua relação com o estado subjetivo do indivíduo ( seu estado de controle emocional e personalidade). O Epitálamo, uma dessas estruturas,  está relacionado à regulação do comportamento emocional.Alguns neurônios do nosso cérebro produzem substâncias químicas denominadas neurotransmissores. Os neurotransmissores servem para  enviar informações a outras células.Os neurotransmissores agem nas sinapses, que são o ponto de junção do neurônio com outra célula. Quando um potencial de ação ocorre, as vesículas se fundem com a membrana plasmática, liberando os neurotransmissores na Fenda sináptica.   Um potencial de ação é uma onda de descarga elétrica que percorre a membrana de uma célula. Potenciais de ação são essenciais para a vida animal, porque transportam rapidamente informações entre e dentro dos tecidos. Eles podem ser gerados por muitos tipos de células, mas são utilizados mais intensamente pelo sistema nervoso, para comunicação entre neurônios e para transmitir informação dos neurônios para outro tecido do organismo, como os músculos ou as glândulas.Alguns neurotransmissores: encefalina, serotonina, noradrenalina, somatostatina, endorfina, dopamina,acetilcolina, etc.Cada estrutura desta região do cérebro, cada glândula dessas estruturas e cada substância produzida por essas glândulas, têm um fim específico. Se uma está produzindo exageradamente uma determinada substância (neurotransmissores), uma outra glândula ou estrutura libera outras substâncias para neutralizar as substâncias produzidas "em excesso", para equilibrar o funcionamento geral do organismo, inclusive no que diz respeito às emoções. Vejamos o que é "emoção":  Emoção, numa definição mais geral, é um impulso neural que move um organismo para a ação. A emoção se diferencia do sentimento, porque, conforme observado, é um estado psico-fisiológico. O sentimento, por outro lado, é a emoção filtrada através dos centros cognitivos do cérebro, especificamente o lobo frontal, produzindo uma mudança fisiológica em acréscimo à mudança psico-fisiológica.http://pt.wikipedia.org/wiki/Emo%C3%A7%C3%B5esEssa liberação de uma substância que determina algo e de outra que neutraliza parte do efeito da primeira, está diretamente ligada à "leitura" que fazemos do mundo e das coisas, ou seja,  à linguagem. Na minha maneira de ver,  é isso  o que constitui a personalidade. Essa é a "linguagem interna".Abs

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