Monstrinho

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  • em resposta a: O Deus do PARADOXO #88595
    Monstrinho
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    Para finalizar, quero dizer que estou disponível para discutirmos sobre as proximidades entre o Cristianismo, Espiritismo e o Islamismo, pois não são poucas

    Para nós aqui, seria proveitoso aprender com vocês, que lêem, falam e escrevem em vários idiomas (o Cláudio mesmo estava no Egito esses dias. To morrendo de inveja!  >:(  :D) Para abrir um novo tópico, primeiro é preciso procurar o fórum adequado (por assunto e temática); neste fórum deve aparecer uma opção como "new topic", aí vc clica nela, coloca o título no tópico e posta o texto inicial, que abre o estudo/debate. Abçs,

    em resposta a: O Deus do PARADOXO #88594
    Monstrinho
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    Monstrinho, gostaria de esclarecer meu ponto de vista sobre esse tema das ‘máscaras de Deus’. Antes disso, no entanto, para me situar melhor preciso saber o que você entende por ‘Deus’. Você sabe, ‘Deus’ não é mais que uma palavra da língua portuguesa, com inúmeras variações em diversos idiomas. Quando você escreve ‘Deus’, a que se refere? À Causa Primeira? Ao Logos? Ao Tao? A Jeová? Aos Heloim? A Brahma? A Brahman? A Parabrahman? Ao silêncio? À Anima Mundi?

    Nas "Três Escolas" do Swami Vivekananda, eu quis exatamente expressar a minha trajetória quanto ao entendimento do conceito "Deus". Na primeira escola, a dualista, eu acreditei no deus antropomórfico, como é óbvio aliás, uma vez que, educado em família católica, foi o que me ensinaram. Próximo passo: conheci a Doutrina Espírita, que, se situa na discriminação de Vivekananada como uma suposta doutrina "não dualista qualificada". Deus aqui, já é a causa, e a criação o efeito. Mas ele está presente no efeito, uma vez que a anima mundi (ou Espírito da Natureza [Henry More], Éter, "Oceano de Éter [Robert Boyle], "Espaço Absoluto" [Isaac Newton], Fluido Cósmico Universal [Doutrina Espírita, que é neoplatônica de algum modo) é precisamente o "corpo de Deus", em que, tudo dimana dele, mas não é ele; tudo "está Nele". Nas palavras de Robert Boyle, "O Éter é como se fosse um vasto oceano, que, aqui e ali, os globos luminosos nadam como peixes no oceano" (1). Embora Boyle esteja falando em termos físicos, podemos perfeitamente aplicar essa metáfora ao ser humano, em que, nós somos [b]ondas[/b] (aparência, ilusão, [i]Maya[/i]) e Deus é o [b]oceano[/b]. E finalmente, o entendimento, sobre "deus" a partir da Advaita-vedanta: Deus é causa e efeito ao mesmo tempo. Repare que, apesar de o "conhecimento de Deus", ter sido adquirido a partir da experiência mística dos místicos - e portanto não é uma teoria mas uma verdade comprovável pela prática - para nós outros, tais teorias figuram ainda à conta de explicações sobre o que acontece em nossas vidas. Vou discutir isso mais adiante. Deus para mim, é a [b]Existência Única[/b], o Todo, no qual, as "máscaras de deus", são as diversas modalidades de manifestação do Todo, a partir da variedade/multiplicidade.

    Você afirma que se considerarmos a ação em si, ela só pode ser a ação de Deus. Mas por que não considerá-la apenas como [b]ação[/b], sem um agente? O que lhe faz acreditar que essencialmente há uma entidade por trás da ação? Gostaria também de saber o que entende por livre-arbítrio. Encontrei com o neoplatônico Plotino uma compreensão interessante, de que o livre-arbítrio seria a Vontade do Absoluto ser exatamente como é. Não creio que se refira à suposta liberdade dos indivíduos em decidir agir de tal ou tal maneira, mediante a Lei do Karma, ou algo assim. Não creio que haja o puxador de tapetes, mas sim o ato de puxar o tapete.

    Por que nós precisamos de explicações. Por exemplo, "fulano me puxou o tapete". Então temos várias explicações: "pq ele é mau"; "porque era meu karma suportar isso"; "porque eu fui bobo", "porque estou sendo injustiçado". Enquanto o "ofendido" pensa assim, ele vive várias situações: pode vingar-se, mas como acredita na "justiça de Deus", logo passa a ter um sentimento de culpa, já que, era o karma dele passar por isso, porque na outra reencarnação ele fez o mal para essa pessoa, e agora, sofre a lei de causa e efeito. Como tudo é ilusão (isto é um a priori?  :o ::)) - veja-se como construímos o raciocínio -, esse que me puxa o tapete, não é o autor de suas ações. As ações não podem vir do nada não é mesmo? Aqui entra Allan Kardec, na questão 266 de O Livro dos Espíritos: "Não parece natural que os Espíritos escolham as provas menos penosas?" A resposta é que "Para vós (o ser humano) sim, para o Espírito não; quando ele está [u]liberto da matéria[/u] (esse liberto significa = despido das ilusões, e não somente morto), a [b]ilusão cessa[/b], e o seu modo de pensar é diferente". Bom, então significa que, enquanto estávamos pensando como Espíritos, escolhemos ter como prova que, em um determinado ponto da existência material, fulano de tal iria nos puxar o tapete. A prova, é solicitada a Deus pelo Espírito, e, segundo Allan Kardec - na questão 258 - é o próprio Espírito que [b]escolhe[/b] - e se escolhe, tem o livre-arbítrio - o gênero de provas pelas quais irá passar. A Deus, cabe prover ao Espírito os [b]meios[/b] pelos quais, seja possível ele se submeter à prova. Ora, então quem está puxando o tapete, não é fulano, sicrano ou beltrano, mas estes últimos são apenas os meios providos por Deus, para que se cumprisse a prova do Espírito. Então, ainda que alguém estejam me fazendo o mal, é por vontade de Deus, porque, esse alguém que faz o mal, não é outra coisa senão aqueles meios providos por Deus para que haja o cumprimento ou não da prova. É nesse sentido que, o "mal" é uma "ação" de Deus. Não ação enquanto "movimento", enquanto causa e efeito, mas "ação" enquanto [b]providência de Deus[/b]. Está claro até aqui?

    Allan Kardec escreve lindamente, mas tenho que discordar dele quanto a um ponto: não penso que os espíritos componham o mundo real. O Real não se encontra dividido em vários seres. Talvez me falte entendimento das palavras dele, mas...

    Talvez sim... Veja por quê: os Espíritos, são emanaçãoes de Deus. Mas se nós cairmos num panteísmo absoluto, entra a problemática questão da [b]perda da individualidade[/b] que é negada sistematicamente pelos espíritas. Sim, dizer que o mundo real comporta "Deus e os Espíritos", realmente sugere a existência de dois seres, talvez distintos. Contudo, se dissermos que os Espíritos são o próprio Deus, em que, uma vez desencarnados o seu princípio espiritual retorna a Deus, se confundindo na massa de PIs (Princípios Inteligentes), fica estranho para nós entendermos pq temos essa individualidade que pensa de modo dual. A questão complica aqui, e o que eu tinha sugerido anteriormente - não foi aqui, foi num email que mandei para várias pessoas - é que, a individualidade que perdemos enquanto Espíritos, é a [b]percepção dual[/b]. Entretanto, não creio que, mesmo que um dia viermos a suprimir a dualidade e enxergar apenas a Unidade, venhamos a perder a nossa individualidade, enquanto "unos com o Pai". Ou será que a perderemos? É uma boa questão...

    Quanto à "paradoxalidade de Deus", sugiro que leia o comecinho do tópico. Lá o SE7MUS solta uma série de supostos paradoxos da Bíblia (que, na verdade, tratava-se de textos postos fora de contexto), tomando aquilo como alguma espécie de prova de que Deus seria paradoxal. Como se Deus fosse enquadrável na lógica humana, como se fosse algo abarcável racionalmente, por meio da linguagem...

    Sim, eu já discuti isso exaustivamente não só aqui, mas também na lista de emails, no meu fórum, no blog e etc. Há até um "quebra-pau" sobre essa questão, entre eu e o Cláudio aqui neste fórum  ;D - Depois, eu e o Cláudio chegamos a um consenso!  :) As lógicas tomistas, aristotélicas, em uma palavra, as lógicas da ciência grega, não podem senão, oferecer argumento lógicos sobre as provas da existência de Deus. Mas, tais argumentos, como construção simbólica da razão humana, sempre irão construir um Deus à imagem e semelhança da razão, e nunca um Deus [b]como ele É[/b], ou seja, a [b]coisa em si[/b] de Kant (Citei o Kant aqui para ficar xique meu!  :D ;)) Argumentei com o Cláudio que, todas as provas da existência de Deus, formuladas pela lógica humana, são apenas uma coleção exercícios de lógica formal, nada mais que isto. Úteis, é claro, uma vez que são a base da filosofia e da ciência do ocidente. Quanto a estas últimas, será que poderíamos fazer um resumo assim? ==>Duas escolas:1- Princípio de Causalidade, predominante no pensamento ocidental. Causa e efeito => princípios da Física Clássica.2- Princípio de Simultaneidade, predominante no pensamento oriental, mas que, na Física Moderna, se torna presente, quando se observa - e vc discutiu bastante essa questão aqui neste tópico, pq eu li - que partículas observadas são onipresentes, derrubando aí, os pressupostos da relação causa e efeito, de que, nos moldes tomistas, para todo efeito deve haver uma causa.

    Imagino que a luz no site já tenha se restabelecido, posto que a escuridão está [i]visivelmente[/i] reinante! O curioso é que tenho percebido justo o contrário: me parece que a clareza e o entendimento só têm aumentado por aqui.

    Acho que a Suzana se referia ao fato de este fórum ser pouco freqüentado, pq os viciados em fóruns, ficam doentes na ausência de um bom debate  :D ;) (Antes que eu me esqueça: adoro estes emoticons! Pena que os demais não estejam funcionando...  :'()Para finalizar, gostei da sua explicação (o último texto é do Del Debbio? Esse cara escreve muita coisa legal sobre Espiritualismo, já visitei o blog dele) simbólica sobre os acontecimentos acerca de Jesus no templo. E, quanto ao [b]Tcha[u]l[/u][/b], acho que a Suzana estava brincando. É preciso cuidado com essa menina, nunca sabemos quando ela está falando sério e quando está a brincar  ::) Pelo menos parou de suicidar os seus nicks. ;DAbçs, (1) Vejam mais em "As Bases Metafísicas da Ciência Moderna", Edwin Burtt.

    em resposta a: O Deus do PARADOXO #88591
    Monstrinho
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    Está escrito que ao homem é permitido que morra uma única vez.

    ;D

    "voltei pra dizer agora, o oposto do que eu disse anteseu prefiro ser esta metamorfose ambulante".Ainda bem que podemos modificar certos escritos! Meu erro é querer mesclar o lado imortal da vida com o lado universal comum a todos os mortais!Ponho aqui fim também em Suzana :bomb_mini: (*)Que haja Luz no site pois a escuridão está visivelmente reinante!

    (*) E pelo gênero de morte, ela é uma fundamentalista islâmica  ;DA nossa querida Fênix do Fórum  :-* :)

    em resposta a: O Deus do PARADOXO #88590
    Monstrinho
    Membro

    1- Está escrito que ao homem é permitido que morra uma única vez.2- Não somos Deus sob infinitas máscaras posto que as infinitas máscaras bem podem ser somente os múltiplos egos do homem mas,  podemos ser talvez uma das múltiplas faces visíveis da presença invisível de Deus.3- E Monstrinho, páre de zoar. Neste fórum sou Suzana. Acácia virou memória. Única Virtual é meu e-mail e Holística foi uma máscara que você deletou do fórum máscaras de deus.  :P

    1- Sim, linda. Ele morre uma única vez. Mas essa é a morte do ego. Quando há a morte do ego, já não há máscaras, não há fetiches e nem representações e o Ser, não cria mais identidades voláteis, que estão no domínio do impermanente: ele se defronta cara a cara com a verdade. É nesse sentido que só se morre uma vez. 2- O que eu entendo por "máscaras de Deus" são modos de manifestação da Realidade Única na multiplicidade e na variedade. E nós, limitados pelo cinco sentidos e pela razão, percebemos apenas aspectos ínfimos dessas manifestações, os acreditamos reais.3-  ;D Você é uma garota suicida. Lá no tópico do Ajce1962, A Poesia como meditação, vc matou a Suzana. Depois, nesse mesmo ou em outro tópico, matou a Acácia  :o Vai entender...  ::)Bjuxxxx  :-*

    em resposta a: Sartre e a má fé. O medo da liberade. #83954
    Monstrinho
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    A má-fé

    Esta passagem do estado de má-fé para a angústia é extremamente importante para que o sujeito possa ser livre.

    E ela é inevitável, segundo observou o psicoterapeuta norte-americano, Rollo May. Segundo ele, nesta fase, em que se busca a liberdade, há um período de ansiedade - que corresponde à angústia, em Sartre - por que passa aquele que busca se livrar das várias formas de escravidões sociais, como família, condicionamentos, normas e costumes.

    em resposta a: Sartre e a má fé. O medo da liberade. #83953
    Monstrinho
    Membro

    Infelizmente, Sartre , impressionado com a segunda Guerra, abriu mão da filosofia e se apaixonou pela Sociologia e Marx. Ele estava certo. Como dizer para o mundo pos Segunda Guerra que a cela do homem são suas representações? Eu não teria coragem, nem capacidade.

    Dando um up nesse tópico, porque achei interessante as idéias do Cristicus. Pena que este, é mais um tópico abandonado... Vamos levá-lo adiante? Bom, mas Sartre tinha convicção de que "a cela do homem são suas representações"? Poxa, trocar uma "certeza" dessas por uma filosofia de ocasião, como o marxismo, não seria trocar uma convicção por outra? As representações simbólicas do homem sobre ele mesmo são sem dúvida alguma uma coleção de ilusões, que o homem sabe e gosta de manipular, através da razão. Mas a própria a razão veio a corroborar o fato de que a representação, o conceito não é a coisa. Enfim, vamos vendo como o pensamento ocidental sabe que o rei está nu, mas se finge que não. E Sartre, parece ser um exemplo disto. Como eu disse, foi só para dar um "up"...

    em resposta a: O Deus do PARADOXO #88588
    Monstrinho
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    Monstrinho, o SE7MUS me parece uma pessoa rara e sincera. Às vezes me pergunto em que passo ele está... E me pergunto agora se este tópico não está migrando para outra coisa, uma vez que não apareceu mais ninguém que sustente a tal paradoxalidade de Deus (entre os tantos meninos de 15 anos fãs da NWOBHM que se dão ao trabalho de verificar as impressionantes incoerências da Bíblia).

    O que vem a ser a "paraxodalidade de Deus"? Não li o tópico inteiro, mas do que eu li, não me lembro ter visto posts e "res-posts" discutindo exaustivamente essa questão...

    em resposta a: O Deus do PARADOXO #88587
    Monstrinho
    Membro

    ;DAcácia/Suzana/Única Virtual, Holística ;D

    ;)[...] vontade de usar máscara... ;)

    "Allan Kardec" 738- a Mas nesses flagelos o homem de bem morre como o perverso; isso é justo?– Durante a vida, o homem sujeita tudo ao seu corpo; mas, após a morte, pensa de outro modo e, como já dissemos  :o, a vida do corpo é pouca coisa; um século de vosso mundo é um relâmpago na eternidade. Portanto, os sofrimentos que sentis por alguns meses ou alguns dias não são nada, são um ensinamento para vós e servirão no futuro. Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, compõem o mundo real. (Veja a questão 85.)  :o Esses são filhos de Deus e objeto de toda a sua solicitude; os corpos são apenas trajes (disfarces ou máscaras em outras traduções *) sob os quais aparecem no mundo  :o. Nas grandes calamidades que destroem os homens, é como se um exército tivesse durante a guerra seus trajes estragados ou perdidos. O general tem mais cuidado com seus soldados do que com as roupas que usam.* Nota minha. Na minha tradução, de livro de bolso, está como DisfarcesAbçs,

    em resposta a: A poesia como meditação… #87046
    Monstrinho
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    Olá!!  :D Ricardo ReisNão TenhasNão tenhas nada nas mãos Nem uma memória na alma, Que quando te puserem Nas mãos o óbolo último, Ao abrirem-te as mãos Nada te cairá. Que trono te querem dar Que Átropos to não tire? Que louros que não fanem Nos arbítrios de Minos? Que horas que te não tornem Da estatura da sombra Que serás quando fores Na noite e ao fim da estrada. Colhe as flores mas larga-as, Das mãos mal as olhaste. Senta-te ao sol. Abdica E sê rei de ti próprio.  :)

    em resposta a: O Deus do PARADOXO #88575
    Monstrinho
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    Olá!  :D Li os novos posts do tópico!  ;) Todos!Em primeiro lugar, apóio a abertura do tópico sobre Símbolos, a fim de facilitar a exposição e compreensão de muitos conceitos/idéias. Brunopi, o cara que te puxa o tapete é uma ilusão, pelo menos se se considerar, e melhor que isso, acreditar que ele é o sujeito real desta ação - "puxar o tapete". Mas, se considerarmos a ação em si, ela só pode ser uma ação de Deus, de outro modo, suporia que aquele que "puxa o tapete" - e supondo que o que cai se prejudica irremediavelmente (ex: suicídio, homicídio, etc) - seria dotado de livre-arbítrio que lhe dotaria de poderes especiais, no caso, por livre-escolha, decidir entre prejudicar este, e beneficiar aquele; amar isto, e odiar aquilo.Logo, todas as ações são ações de Deus e é nesse sentido que o "puxador de tapetes", não é senão uma máscara de Deus.Acácia/Suzana/Única Virtual, acho que o brunopi foi bastante feliz ao dizer que (vou reproduzir com as minhas palavras) todos os seres, animados ou inanimados, refletem a auto-consciência universal, dentro dos seus limites e estágios "evolutivos".E, o Cláudio tentou esclarecer essa questão no exemplo das pedras, que, ainda que não sejam vivas, podem ser consideradas como unhas da Terra... (Gostei do exemplo, Cláudio). Abçs

    em resposta a: Sartre e a má fé. O medo da liberade. #83951
    Monstrinho
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    Então. Mais uma vez comprovamos que não somos dual mas que temos a dualidade em nós?  O Ego e o EU (não são mas estão) faces da mesma moeda? É isso? Resta desambiguar?Quem é a virtualidade? O homem natural ou o homem espiritual? E quem é o homem espiritual: O Ego ou o EU?Se há a Filosofia, a Sociologia, há também as Religiões oriundas das diversas Sabedorias Milenares... Que confusão !Ainda bem que o Pai é um só e o Caminho que nos conduz a Ele, é Único!Tchal!  ??

    Não é isso. É que você faz perguntas tão estranhas que até fica difícil responder. "Quem é virtualidade"? Talvez seja a "Única Virtual"  ;D (Acho até bonito esse nick, pena que ela é virtual...  :o ;D Por que não cria uma conta com ele?  :D ;))"O homem natural ou o espiritual"? Sabe o que é pior de tudo? É quando as pessoas estão de tal maneira empedernidas nas suas idiossincrasias, que, tudo o se diz já é de pronto rebatido, como a dizer "ah, vc sabe isso? Mas, veja! Eu sei isto, e em que ficamos"? Poucos são como o SE7MUS, que leu atentamente o que o brunopi dizia - em um tópico por aí. Mas, quando as pessoas já de antemão se fecham à outros conhecimentos que não as suas verdades inabaláveis, fica até difícil debater, porque eu sei que é sempre aquela coisa: é eu ficar dizendo que sim e o interlocutor que não, e vice-versa, e isto é perda de tempo evidentemente. Mas estamos por aqui, caso alguém queira debater a sério esse ou aquele assunto; ou nos mostrar que estamos enganados, apontando o caminho certo, ou quem sabe, mostrar outras lógicas que ainda não conhecemos? Tcha l ?  ::) ;D :D ;D :D ;D

    em resposta a: O Deus do PARADOXO #88579
    Monstrinho
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    em resposta a: Sartre e a má fé. O medo da liberade. #83950
    Monstrinho
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    Em tempo: se enxergar a suposta do visão dos outros é o inferno, entende-se que o inferno está nos olhos e na alma de quem enxerga

    ". Através do outro construímos o ego, isso sim. Não o EU. Ele confundiu o Ego com o EU."

    Então. Mais uma vez comprovamos que não somos dual mas que temos a dualidade em nós?  O Ego e o EU (não são mas estão) faces da mesma moeda? É isso? Resta desambiguar?Quem é a virtualidade? O homem natural ou o homem espiritual? E quem é o homem espiritual: O Ego ou o EU?Se há a Filosofia, a Sociologia, há também as Religiões oriundas das diversas Sabedorias Milenares... Que confusão !Ainda bem que o Pai é um só e o Caminho que nos conduz a Ele, é Único!Tchal!  ???

    ;DTchau (??) Você está afirmando ou pergutando? Fala sério, doida, vc é meio pinel né não?  8) Uhauhuahuahuahuaa bjuxxxxxxxx  :-* :D :D :D

    em resposta a: O Livramento de deus #82781
    Monstrinho
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    @AcáciaAntes de citar Einstein, acho que faz bem estudar um pouco da teoria da relatividade...Quem sabe depois de entender os postulados vc possa me explicar melhor o que vc quis dizer comparando Efésios 2:8-9 com teorias referentes a sistemas inerciais e invariância da velocidade da luz 

    Acácia perdeu a senha e não pretende reintegrar-se ao fórum. Suzana assumiu "suas memórias"...Suzana não tem a menor pretensão de "despertá-las",,, Suzana contenta-se com a realidade da Ciência e de seus cientistas ainda que , não entenda sequer uma de suas teorias  ??? Suzana agora é pop e estuda assuntos pertinentes ao planeta em que vive com o objetivo de tornar-se parte da solução e não dos problemas. Suzana pede que você, por gentileza, indique também o Banco onde está o dinheiro que custeará as despesas que ela irá realizar nestes "ambientes capitalistas virtuais" que você indica...  ;D  ... Finalmente, Suzana descobre que cozinhar é uma arte e que não precisa de tantas teorias ... Para a felicidade geral da Nação !!! risos risos risos!  Tchal. ;)

    Essa Suzana/Acácia/Holística/ é uma fênix meu!  :o Ela se mata num tópico e ressuscita num outro  ;D

    Suzana pede que você, por gentileza, indique também o Banco onde está o dinheiro que custeará as despesas que ela irá realizar nestes "ambientes capitalistas virtuais" que você indica... 

    Bem lembrado. Andei vendo uns posts desse sujeito aí, e parece que ele anda postando links comerciais aqui no fórum. Eu ia até relatar ao Miguel, mas deixei quieto. "O Livramente de Deus". Aff, cada título de tópico!  ::) No mais,  :D  ;D Adoro esses emoticons! Pena que os demais, não estão funcionando. :-*

    em resposta a: O Deus do PARADOXO #88578
    Monstrinho
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    Olá, Muito legal esse tópico. Muito legal o debate entre o SE7MUS e o brunopi, numa verdadeira dialética, do mestre ensinando o discípulo a questionar e romper com velhos conceitos e paradigmas ultrapassados e inadequados para se compreender o que é a realidade. Parabéns a brunopi, cuja demonstração de conhecimento sobre religiões e ciência, teve unicamente como objetivo conduzir o interlocutor, apontar o caminho... Eu mesmo tenho buscado compreender essas coisas mais e mais. É que, Filosofia Advaita-Vedanta é simples e complicada ao mesmo tempo, assim como o Zen. É simples porque nos fala numa linguagem clara, sem rodeios, sem ostentação de retóricas inúteis, que só servem para confundir. E é complicada, porque estamos de tal modo a raciocinar de acordo com os padrões ocidentais, que fica difícil compreender como o corpo e a mente não somos nós. Cito, a título de contribuição, alguns trechos do Swami Vivekananda, a fim de dar um up nesse tópico, para voltemos a estudar e compreender esse assunto, que foi tema do debate.

    Como explica o advaitista as várias teorias de céus e infernos e essas várias idéias que encontramos em todas as religiões? Quando um homem morre, diz-se que vai para o céu ou para o inferno, para aqui ou para ali, ou que quando um homem morre, torna a nascer em outro corpo, seja no céu ou em outro mundo, algures.Tudo isso não passa de alucinações. Falando com realismo, ninguém nasce nem morre. Não há céu, nem inferno, nem este mundo: todos os três realmente jamais existiram. Contai a uma criança uma porção de histórias de fantasmas, e fazei-a sair à rua, pela noite. Existe ali um pequeno toco de árvore. Que vê a criança? Um fantasma, com as mãos estendidas, pronto para agarrá-la. Suponhamos que um homem vire a esquina, desejando encontrar sua namorada: vê naquele toco de árvore uma jovem. Um policial que venha da mesma esquina vê o toco transformado em ladrão. O ladrão o vê como um policial. Trata-se do mesmo toco de árvore, que foi visto de várias maneiras. O toco é a realidade, e as visões do toco são as projeções das várias mentes.Há um Ser, um Eu, que nunca vem nem vai. Quando um homem é ignorante, deseja ir para o céu, ou para um lugar parecido. Durante toda a sua vida pensou e tornou a pensar nisso, e quando esse sonho terreno se desvanece, vê este mundo como um céu com anjos voando sobre ele. Se um homem deseja toda a sua vida encontrar-se com os seus antepassados, consegue encontrá-los, a partir de Adão, pois cria todos eles. Se um homem é ainda mais ignorante e está sempre assustado pelos fanáticos com idéias de inferno, com toda a sorte de castigos quando ele morrer, verá este mesmo mundo como um inferno. Tudo o que significa isso de nascer ou morrer é simplesmente um caso de mudanças no plano da visão. Nem vós vos moveis nem se move aquilo sobre o que projetais vossa visão. Sois os permanentes, os imutáveis. Como podeis ir e vir? Isso é impossível: sois onipresentes.

    A mente pois, faz projeções daquilo em que acredita, e tais projeções, se tornam reais, como nesses tipos de sonhos que, os acreditamos tão reais, que, quando acordamos, ficamos encabulados e a refletir: "mas aquilo parecia tão real! Ah, foi só um sonho". Tais projeções da mente, tais constructos, se tornam "reais" para aqueles em que neles acreditam. Na filosofia Advaita-Vedanta, não dualista, Deus é causa e efeito ao mesmo tempo. Swami Vivekananda distingue 3 escolas filósoficas a esse respeito: 1- Escola dualista: Deus é causa, e a criação, o efeito. Deus, portanto, existe separado da sua criação. Deus é visto como um poderoso monarca, que tem todos os atributos humanos, mas os goza em Ato e não em potência como nós - vide a esse respeito a 5a. Prova da Existência de Deus, de Descartes, em "Meditações Metafísicas".  2- Escola dualista-não qualificada: Deus é causa, mas está presente no efeito: assim como o nossa alma habita o corpo, tudo o que existe, é o "corpo de Deus", que, na visão newtoniana, é o Éter, a máteria padrão, básica, primitiva e homogênea, a partir da qual tudo o que existe é gerado a partir e no "corpo de Deus". Não é que Deus esteja lá na parede, mas esta existe mediante uma matéria prima, um campo vibracional, que seria uma espécie de "sistema nervoso de Deus". O Deus dos dualistas não-qualificados, não deixa de ser, portanto, um deus pessoal, assim como o deus dos dualistas3- Escola Não-dualista, ou Advaita Vedanta: Deus é causa e efeito ao mesmo tempo, o que equivale a dizer, que as criaturas são ele mesmo. Na verdade, não existe nada no Universo, nem mesmo Deus. O que existe, nos diz Vivekananda, é uma "Existência infinita", apenas um Ser. Como exemplo, tomemos uma mesa, e se retiramos o nome "mesa" e a sua forma, o que permanece é a mesa. Tudo, pois, aparece no mundo de Maya (ilusão cósmica), com nomes e formas, e isto cria a aparência de que há coisas distintas no universo. Outro exemplo são os jarros, copos e pratos feitos de argila. Se retiramos o nome e a forma, o que fica é a argila. A argila é Deus, e os jarros, copos e pratos, são modalidades de apresentação dessa "Existência infinita", Brahman ou Realidade Absoluta. Mesma coisa é em relação às ondas do mar, que tomam formas quando em movimento, mas não podemos dizer que a onda "está no mar", como na escola dos "dualistas não qualificados", mas a onda é o próprio oceano, bastando para isso, que deixe de ser onda quando as águas estão paradas e tranqüilas. A onda é o ser humano, que se acredita onda, mas o Eu, é o próprio Oceano, que, num momento, num instante, aparece como forma de onda.  Bom, sei que é complicado discutir isso, eu mesmo não poderia ir mais longe. Mas, vamos levar essa teoria para o lado prático. Se tudo o que existe é Deus, então todos somos "deuses". Que razão há pois, dizer que fulano me puxou o tapete? Como alguém pode de "derrubar", se eu sou Deus? E, esse que puxa o tapete também não é Deus? Acontece que, cada qual projetando suas criações mentais no mundo real, dos sentidos, essas projeções tomam forma e realidade, mas somente para aqueles que acreditam nelas. Em termos de pensamentos e sentimentos, sabemos que eles não são reais, mas são também, algo projetado pela mente (o ego) e cabe a nós acreditarmos ou não nesses pensamentos e sentimentos. Se tudo é deus, então eu não posso sentir raiva de alguém, porque esse alguém é Deus. Se tudo é deus, então eu não posso pensar algo a respeito disso ou daquilo, e acreditar que os meus conceitos e ações são capazes de mudar isso ou aquilo, fulano e sicrano, já que Deus é a Única Realidade, a Única existência, eterna e imóvel, então eu não posso mudar, com os meus pensamentos ou com minhas ações, algo que eu julgo certo ou errado.Como posso ferir alguém se esse alguém é Deus? Eu posso ferir Deus? Alguém pode me beneficiar em algo? Alguém pode fazer algo por mim? Mas como, se eu Sou Deus e já sou perfeito? Se a pessoa acredita que está ferida, magoada, então aquilo se torna real para ela, assim como posso acreditar que alguém me beneficiou com esta ou aquela ação, e isto se tornará real para mim. Mas se somos Deus, nada há que fazer, a não ser tomar consciência disto, e buscar a percepção do Real, e, em relação aos outros, apenas apontar o caminho... Não sei se contribuiu aí... Abçs,

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