Monstrinho

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  • em resposta a: O SENTIDO DA VIDA É… #88896
    Monstrinho
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    Lindo!

    em resposta a: A poesia como meditação… #87123
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    Really?  ;DAi que linda! Gostei do bjuxxx. Vou retribuir  :-*

    em resposta a: A poesia como meditação… #87121
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    É mesmo?  ;D

    em resposta a: O que é o nada? #88894
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    O que é o nada?  ::)"O nada é tudo aquilo que não existe"  :Dkkkkkkkkkkkk  ;DAdoro esses emoticons  ;)

    em resposta a: Não acredito em Deus, Graças à Deus ! #77814
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    Olá a todos! Li em algum lugar alguém citar "O Anticristo" de Friedrich W. Nietzsche. Acho esse livro bastante interessante; concordo efusivamente com parte dele e discordo completamente em outra. Minha concordância é referente às críticas levantadas contra a hipocrisia praticadas por MUITAS (não disse TODAS) ordens e de muitos que se declaram devotos de uma afirmação cristã, ou depositárias de entendimento cristão perfeito ou garantidor de "salvação". Nietzsche é bastante perspicaz em capturar a soberba travestida em humildade, o cultivo de maneiras que nada são do que expressão da corrupção de coração, a covardia latente, a maquinação de mesquinharias de poder e manipulação, valendo-se tais corruptos do véu de "virtude". Noutra parte Nietzsche chega a ser um completo obtuso quando se dispõe a analisar a escritura bíblica e faz comentários sobre religião. Um exemplo está no princípio do cap. 20 de seu livro:  "Em minha condenação do cristianismo, espero, firmemente, não cometer injustiça contra uma religião afim com um número de crentes ainda maior: refiro-me ao budismo. Ambas devem ser classificadas entre as religiões niilistas - ambas são religiões da decadência - mas se distinguem uma da outra em um ponto muito importante."  Essa atribuição de niilismo ao Budismo é erro muito comum que os ocidentais alheios ao seu verdadeiro entedimento são prolíficos em anunciar. O atual Dalai Lama e Daisetz Teitaro Suzuki já abordaram as armadilhas pelos quais são enlaçados os ocidentais ao afirmarem niilismo no budismo.  Outro erro grosseiro cometido por Nietzsche é quando aborda o ensino do apóstolo Paulo e o vê como apóstolo exato da ordem "religiosa" que se formou no decorrer do tempo e fermentador dos dogmas estabelecidos. Nietzsche faz uma leitura literal dos escritos, e para quem tem formação intelectual como ele e à crítica ao qual se propõe, é quase imperdoável o erro que comete. Interpreta de forma literal os evangelhos bíblicos, usando às vezes de cinismo na sua discordância. Admira um Jesus humano, tudo é humano, tudo é histórico, e por esse caminho faz leituras de Paulo, e erra estupidamente. Opõe Paulo ao Jesus humano e histórico que o filósofo extrai. Mel Gibson, que se revelou um obtuso fundamentalista, agradece. Vejamos alguns trechos do próprio apóstolo Paulo para demonstrar o equívoco de Nietzsche.

    Olá, Concordo.Nietzsche não estudou a Filosofia Oriental. Tudo que soube dela foi através das leituras e influências que teve de Schopenhauer. Bom, eu não teria erudição - como vc tem - o suficiente para demonstrar outros trechos das Cartas de Paulo em que Nietzsche, levianamente o acusa de deturpador do Evangelho, chamando Paulo, zombeteiramente de "o disangelista". Digamos logo: para Nietzsche, se há uma pessoa a ser cunhada de "o anticristo", essa pessoa é Paulo de Tarso, o que é um absurdo, porquanto, segundo o que lemos nas suas cartas, Paulo é o discípulo que mais compreendeu Jesus. Sobre a questão de Nietzsche interpretar ao pé da letra as passagens bíblicas, curiosamente, em relação aos escritos de Paulo ele realmente o faz, mas não em relação ao próprio Evangelho, veja: http://mascarasdedeus.blogspot.com.br/2011/04/psicologia-dos-evangelhos-segundo.htmlPois, segundo o que lemos aí nesse texto, retirado de "O Anti-cristo", a interpretação psicológica que Nietzsche faz dos Evangelhos, pode não ser a de Paulo, mas por outro lado está muito longe de ser a interpretação pobre e mesquinha que o Cristianismo operou posteriormente, já com o nascimento da Igreja Romana nos séculos vindouros. No mais, gostei das suas observações e do seu senso crítico.  Abçs,

    em resposta a: Questão da ética nas empresas #88854
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    Boa noite. Preciso fazer um estudo de caso que deve comparar, na visão de dois dos filósofos (Maquiavel, Sartre, Aristóteles e Kant), a questão do suborno e da corrupção na área de compras em uma empresa.Quais dos filósofos vocês me indicariam? E por quê?

    Maquiavel e Kant. Maquiavel porque sua obra está voltada à Teoria do Estado, que se traduz em Poder, que dá em Política, que dá em corrupção. E Kant porque uma parte da sua obra está ligada à questões éticas, no seu debate com Hobbes, sobre "estado de natureza" e a importância das instituições sociais e da própria ética para se constituir o homem enquanto animal ético, etc.

    em resposta a: Questão da corrupção e suborno. #88853
    Monstrinho
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    Boa noite. Preciso fazer um estudo de caso que deve mostrar na visão de dois dos filósofos (Maquiavel, Sartre, Aristóteles e Kant) a questão do suborno e da corrupção na área de compras. Quais dos filósofos vocês me indicariam? E por quê?

    Hum... vc poderia ser mais específico? Como assim "suborno na área de compras"? Maquiavel e Aristóteles. Maquiavel devido à sua celebre frase "os fins justificam os meios", que diz das obrigações e decisões do príncipe, do governante, da tomada de decisões. Se corrupção está ligado à questão do Poder, então Maquiavel é o mais indicado.Aristóteles, devido às suas questões sobre Lógica. Ou Maquiavel (pelos motivos já expostos) e Kant, pelo menos se tomarmos as suas questões sobre o homem e a moral; o "estado de natureza" e o estado ético, e assim por diante... Eu ficaria com Maquiavel e Kant.

    em resposta a: A Gramatologia e a desconstrução da Modernidade #75972
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    Pra acabar com essa hipocrisia toda, já vou logo declarando que a linguagem não foi feita pra comunicar. Pode até ter contribuído para a nossa existência como espécie, mas é péssima para comunicar e para descrever o real! 

    Muito bom... muito bom! Pena que o Mileto parou de postar! Esse é o pressuposto das várias correntes da Filosofia Oriental - Zen e Vedanta, para falar das duas mais famosas: "O conceito não é a coisa". Essa frase, essa idéia vem desde Krishna e Buda a Krishnamurti no século XIX. Será que a Filosofia Oriental não poderia "contribuir" nesse debate? Essa "contribuição" (lógico que é uma ironia  ;D) traduziria-se em RE-descobertas de algo que já se sabia desde há milênios atrás... Nesse sentido, Derrida e os demais filósofos pós-modernos não inventaram nada, mas apenas descobriram...  ::)  ;) Dêem uma espiadinha... http://mascarasdedeus.blogspot.com.br/

    em resposta a: A Gramatologia e a desconstrução da Modernidade #75971
    Monstrinho
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    A desconstrução é sacar mais além. É tentar transcender o circuito do discurso comum, buscando identificar seus vícios velados. É buscar o não-dito sobre o que foi dito. É ler as letrinhas miúdas do documento antes de assiná-lo...

    Nesse contexto, a crítica de Derrida ao discurso filosófico oficial é a expressão mais ambiciosa do discurso pós-moderno, pelo menos no âmbito da crítica sociológica?  ::)

    em resposta a: A Gramatologia e a desconstrução da Modernidade #75970
    Monstrinho
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    Alan Sokal e Jean Bricmont são dois pedantes que escreveram um livro chamado Imposturas Intelectuais, atacando Jacques Derrida, Jacques Lacan, Kurt Gödel e outros bons filósofos. Eles criticam a flexibilidade retórica e a liberdade metafórica desses pensadores como se a linguagem fosse algo muito racional, como se o pensamento lógico fosse obrigatoriamente formal.  Pra acabar com essa hipocrisia toda, já vou logo declarando que a linguagem não foi feita pra comunicar. Pode até ter contribuído para a nossa existência como espécie, mas é péssima para comunicar e para descrever o real!  Quanto ao termo razão, não importa qual significado você encontre nos livros, ela estará sempre associada ao que Derrida chamou de logocentrismo. Os filósofos ocidentais conferiram uma primazia assombrosa à racionalidade humana e à consciência, sustentando uma ilusão racionalista sobre o alcance da linguagem, alienando-se da natureza obscura e surreal do inconsciente. E, no entanto, acontece que, de vez em quando, o racionalismo falha, o empirismo falha, o racional-empirismo falha, além de que nem todos os fenômenos podem ser comprovados empiricamente e, também, existem os princípios de incerteza, os paradoxos insolúveis, o caos para além da teoria do caos e por aí vai... 

    Esse assunto é muito fascinante! Eu também não li a "Gramatologia" do Derrida, mas sei que ele é um filósofo muito importante no contexto da chamada Filosofia Pós-moderna. Outros já vinham fazendo esse estudo anteriormente, como é o caso do Foucualt, em "As Palavras e as Coisas", onde ele mostra - no século XVI - a estreita relação entre signo e significado, em que, não havia a complexidade da linguagem tal como conhecemos hoje. Segundo Derrida, a distância hoje tida entre signo e significado (a coisa significada) propiciou ao universo moderno a construção de identidades, nivelando os objetos reais, com características diferentes, a partir do conceito. Assim, todas as cadeiras se tornam iguais perante o conceito, o signo. Na ciência, todas as peras e maçãs se tornam iguais ante a força da gravidade, pois, o poderoso simbolismo matemático (o signo) retira a personalidade dos fenômenos de modo que a identidade entre uma maçã sendo atraída para o centro da Terra e uma galáxia sendo atraída pelo poderoso centro gravitacional do aglomerado galáctico, torna-se a mesma, única. Assim, o signo constrói a realidade, nomina as coisas, mas não como elas são e sim a partir da própria lógica da razão simbólica. A partir daí Derrida irá estender o conceito de identidade ao plano social, cultural e político: a linha de produção, igualmente, não leva em conta as diferentes personalidades dos indivíduos, mas faz com que estes pratiquem movimentos, gestos e ações idênticos no plano do trabalho industrial. Assim também, a identidade suprime, a partir do signo, as diferenças entre culturas. Na crítica ao Logocentrismo, Derrida explica que a razão só logra percepcionar (ou construir?  ::)) a realidade através do pensamento, e dessa forma, a "identidade primária" a partir da qual é criada a "identidade universal", é advinda da lógica da razão e do discurso filosófico e científico. Por isso mesmo, Derrida opera a crítica ao discurso filosófico ocidental que se auto-denomina o enunciador de uma lógica possível para toda a sociedade, incluindo sociedades primitivas e de roldão, subjulgando aspectos tidos como irracionais como a poesia, a arte "não-oficial", as minorias e seu modo de pensar e as formas de política alternativas.Na crítica de Derrida, os conceitos dominantes a partir do qual o discurso filosófico impõe a sua lógica são palavras de ordem como Sociedade, Progresso, Ciência, Trabalho, Pátria, Deus, Organização, Produção, em detrimento de categorias da alteridade, como sociedades primitivas, sexualidade, medicina alternativa, etc. Com isso, Derrida opera a desconstrução - que não significa destruição - do discurso filosófico, abrindo caminho para a Pós-modernidade que se caracteriza como o fim dos grandes discursos, e o questionamento daqueles conceitos maiúsculos tidos como valores e instituições inquestionáveis e intocáveis, ensejando a grande crítica, operada hoje por antropólogos e sociólogos, da cultura dominante ocidental. Ou seja, o discurso filosófico bem como os valores e instituições ocidentais, ficam sob suspeita.Não sei se contribuiu aí para o debate...  ::)

    em resposta a: O CAPITALISMO É O FOCO. #88669
    Monstrinho
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    Na verdade, creio que somos o topo da cadeia da evolução por nosso egoísmo. Não leva ao fim não, ao desenvolvimento. Este sim leva ao fim. Mas o homem sempre foi egoísta. Os altruístas foram se ferrando na evolução.

    Se é que existe mesmo os tais "altruístas". Aliás, essa é uma boa questão, que até Nietzsche, tinha passado despercebida: como é que se poderá haver o altruísmo, o bem, a caridade, num mundo de extrema competição? Coube a Nietzsche demonstrar que o cristianismo, com sua "inversão de valores", cria a idéia de bem e mal, forte e fraco na cultura ocidental. E não vou ficar falando aqui como é que se dá esse processo, pois já há vários tópicos aqui neste fórum falando sobre a filosofia de Nietzsche. Basta para isso, ler O Anti-cristo, para saber como os fracos se tornam fortes e os fortes se tornam fracos na sociedade capitalista. Como é que esses "altruístas" conseguem sobreviver hoje nessa sociedade de extrema competição, de extremo egoísmo? - nem no reino animal há algo comparável, pois que só matam para comer. É só com a inversão de valores - dirá Nietzsche - que "os fracos empunhando a cruz de Cristo" podem intimidar os fortes e tomar a sua força. Como esses "altruístas" estão se dando bem nessa sociedade egoísta e competitiva? Eles estão aí: a bandeira da burguesia capitalista são precisamente os valores assentados sobre a lógica cristã: Pátria, Trabalho, Deus, Ordem, Amor ao próximo, Progresso, Ciência (uma igreja disfarçada), e etc, cujos valores agora, são postos em questão pela Filosofia Pós-moderna, cujas bases, o próprio Nietzsche havia estabelecido anteriormente. Tais valores são questionados hoje, mas a "indústria da caridade", rende muito dinheiro hoje. Ela não é promovida pelos "altruístas"? Veja então que eles só teriam sido eliminados pela Seleção Natural, se realmente o "altruísmo" não fosse algo mascarado, algo distorcido...

    Monstrinho
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    Se quiser postar para mim , meu novo email é [email protected]...

    Como assim, "postar para você"?  ::)

    "Que você"?? Suzana ? Holística? Diana? Acácia? Excetuando Acácia, "nenhum desses corpos me pertencem mais" portanto...Continuemos fazendo valer no Consciência somente assuntos pertinentes aos tópicos ok? ;)

    Você quem tocou no assunto... Puxa! Agora me lembrei de todos: Suzana, Shanaia, Holística, Acácia, Egoica, Unica virtual, e agora recentemente a senhorita Suzzana Malta  ;D ;) Bom, retornemos ao debate...  ::)

    Monstrinho
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    Se quiser postar para mim , meu novo email é [email protected]...

    Como assim, "postar para você"?  ::)

    em resposta a: Pos-Modernidade #78145
    Monstrinho
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    Ninguém?  ::) Oh! Deus! Será o fim dos tempos para este fórum?  ;D Bom, o Jair Ferreira dos Santos comenta o seguinte no seu texto: as melhores cabeças da atualidade estão debruçadas na questão de se saber se o Pós-modernismo é a Decadência final, o fim dos tempos, ou se se trata de um reflorecismento, que ninguém sabe quando se irá dar. O que os amigos acham?

    em resposta a: Pos-Modernidade #78144
    Monstrinho
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    Das Dificuldades Sem Os Nomes Estive fazendo algumas experiências comportamentais com uma gatinha que ganhei. Então, percebi que ela não consegue associar a imagem dela no espelho a ela própria. Na melhor das hipóteses, ela pode considerar sua imagem no espelho apenas uma sombra. Mas, na maioria das vezes, ela se surpreende achando que é um outro gato real que lá está. Os felinos não têm problemas de identidade, não lhes importa saber o que são. Falta-lhes uma linguagem, uma capacidade de relacionar nomes. Por mais que eu tente lhe mostrar que é ela lá no espelho, sempre me faltará a função da proposição “Aquela lá é você e aquele ali sou eu”... ...e continuará tentando alcançar a imagem de algo, dirigindo-se ao espelho, por acreditar tratar-se da coisa real, como se não apreendesse o fato...

    No meu desespero por um tema "novo", primeiro eu posto, e depois vou ler o tópico  ;DMuito interessante esse "experimento". Eu já o fiz uma vez com um dos meus cães - ele já morreu - e é realmente surpreendente: ele vê "outro" cão no espelho e fica assustado. Porém, num determinado momento ele evita olhar para o espelho. É como se ele descobrisse que aquele cão é ele mesmo (acho improvável). Talvez o que o levou a se desinteressar pela possível inexistência do "outro cão" foi pelo fato de ali não ter o cheiro de outro cão; de não ter ali a "energia" de outro cão. Mas, certamente que, se ele pudesse entender eu dizendo que "Aquele ali é você mesmo", ele acreditaria em mim, após, claro, já saber de antemão, determinado pelo signo, qual é a função de um espelho. E é por isso que um cão ou um gato não se vêm no espelho. O cão ou o gato também não sabem discernir "ele" de mim, já que eu estou segurando-o, e isto basta para ele para saber que eu existo. Bom, passo a palavra...

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