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MonstrinhoMembro
Poxa! Que legal que há um fórum aqui para discussão sobre o Pós-modernismo!Será que alguém está afim de retomar esse debate? Ele me parece bem importante, pelo pouco que andei lendo aí na internet. Selecionei alguns textos, para dar continuidade a esse debate:
O QUE É PÓS-MODERNO(trechos do livro: O que é pós-moderno, Jair Ferreira dos Santos, Ed. Brasiliense, 1987)(sublinhado, subtítulos e seleção dos trechos: Laerte Moreira dos Santos)Ora, o barato de alguns (não todos) filósofos pós-modernos é que eles não querem restaurar os valores antigos, mas desejam revelar sua falsidade e sua responsabilidade nos problemas atuais. Para isso, eles lutam em duas frentes:1)Desconstrução dos princípios e concepções do pensamento ocidental __ Razão, Sujeito, Ordem, Estado, Sociedade etc. - promovendo a crítica da tecnociência e seu casamento com o poder político e econômico nas sociedades avançadas, que resultou no tão amaldiçoado Sistema.2)Desenvolvimento e valorização de temas antes considerados menores ou marginais em filosofia: desejo, loucura, sexualidade, linguagem, poesia, sociedades primitivas, jogo, cotidiano - elementos que abrem novas perspectivas para a liberação individual e aceleram a decadência dos valores ocidentais.Para essa guerra, filósofos pós-modernos, tais como Jacques Derrida, Gilles Deleuze, François Lyotard, Jean Baudrillard, foram buscar armas em vários arsenais. Num pensador maldito - Nietzsche - o primeiro a desconstruir os valores ocidentais; na Semiologia, pois atacam as sociedades pós-industriais baseadas na informação, isto é, no signo; e no ecletismo Marx com Freud, fundindo aspectos pouco conhecidos de suas obras. Esse pim-pam-pum de idéias no fliperama digital do nada é interessante. (pág. 73-74)
Pós-modernismo e Estruturalismo"Na trilha aberta por Nietzsche, o filósofo Jacques Derrida, que inventou a palavra desconstrução, atacou a besta chamada Logocentrismo ocidental. O Ocidente, segundo ele, só sabe pensar pelo Logos, que em grego significa palavra, razão, espírito.Paremos aqui e voltemos a fita um pouco. Derrida é pós-moderno porque pós-estruturalista. O estruturalismo nas ciências humanas é a corrente que, nos últimos 30 anos, recebeu grande impulso na Lingüística e na Semiologia. Ele analisa os fenômenos sociais e humanos como se fossem textos, discursos. A moda, o casamento, o sonho podem ser "lidos" como se fossem "frases" de uma língua, signos com um significante e um significado (no sonho as imagens são significantes cujo significado o analista descobre). Pois bem, na Antropologia, na Psicanálise, na Sociologia, o estruturalismo explicou cientificamente muita coisa no homem que antes era privilégio da Filosofia comentar. Assim, a Filosofia ficou meio desempregada, meio boca inútil. Após o estruturalismo, só lhe restou voltar-se sobre si mesma, pensar a sua própria história, investigar o seu própria discurso.É aí que entra Derrida com a desonstrução do Logocentrismo. No centro da cultura e da filosofia ocidentais está o Logos, isto é, o espírito racional que fala, discursa. E como? O Logos é a razão e a palavra falada, no sujeito humano, transformando as coisas em conceitos universais. O conceito cadeira, por exemplo, expresso pela palavra "cadeira", produz um modelo universal para esse objeto, apagando as diferenças entre as cadeiras reais (de pau, de ferro, de palha). O conceito torna idênticas todas as cadeiras porque elimina as diferenças entre elas. O Logocentrismo acaba com as diferenças entre as coisas reais ao reduzi-las à identidade no conceito.Mas isso não ficou apenas nas modestas cadeiras. É um jeito ocidental de pensar e agir. Os jesuítas convertiam as diferentes tribos brasileiras a uma idêntica religião: o cristianismo. Os brancos europeus submeteram vários povos, de diferentes raças, a uma idêntica economia: o capitalismo. A linha de montagem impôs a diferentes personalidades gestos idênticos. O ocidente sempre se deu mal com as diferenças: a do índio, do negro, do louco, do homossexual, da criança, da poesia (expulsa da República por Platão).Ora, embutida no Logos, Derrida descobre uma cadeia desses grandes conceitos universais que atravessa toda a cultura ocidental. Logos é Espírito, que dá em Razão, que faz Ciência, que promove a Consciência, que impõe a Lei, que estabelece a Ordem, que organiza a Produção. No entanto, a cadeia das maiúsculas só se promoveu reprimido e silenciando como inferiores os termos de uma outra cadeia: corpo/ emoção/ poesia/ inconsciente/ desejo/ acaso/ invenção. Além de matar as diferenças em identidades, o Logos comete uma segunda violência: hierarquiza esses elementos, valoriza, torna uns superiores aos outros. Os primeiros - maiúsculos, superiores - reduzem o mundo a identidades, são sólidos, centrais, racionais, duradouros, programáveis. Os outros - minúsculos, inferiores - pulverizam o mundo em diferenças, são fugidios, sem centro, irracionais, breves, imprevisíveis.Em guerra com a tradição ocidental, ao desconstruir seu discurso para trazer à tona o reprimido, Derrida e outros filósofos pós-modernos querem injetar vida nova nas diferenças contra a identidade, na desordem contra a hierarquia, na poesia contra a lógica. Eles pensam contra as manias mentais ocidentais, um pensar sem centro e sem fim, mais para a literatura que para a filosofia. Vinculado a pequenas causas, é um meditar minoritário tendo como objeto o corpo, a prostituição, a loucura, o cotidiano, contra o Espírito, a Família, a Normalidade e a Grande Revolução Final. (pág. 79-84)" (Aconselho ler o artigo inteiro) http://www.cefetsp.br/edu/eso/lourdes/oqueposmodernojair.html Pós-modernismo e o filme Matrix: http://domarvermelhopararede.blogspot.com.br/2010/08/pos-modernismo-e-matrix.html?showComment=1340091920080 Esse eu não li ainda: http://www.bocc.ubi.pt/pag/moreira-adriana-matrix-iluminismo.pdf Uma opinião sobre Pós-modernismo e Matrix http://www.chamada.com.br/mensagens/matrix.htmlBom, será que com isso aí conseguimos retomar o debate?
13/06/2012 às 6:21 em resposta a: Deus deixou dois caminhos o bem eo mal porque o homem escolhe o mal e nao o bem? #80977MonstrinhoMembroOutra coisa: pq sempre que faço uma pergunta à Acácia, é a Suzana que responde? :o Única Virtual?? Única, é impressionante como tu não consegues levar adiante nenhum debate... Será devido à tua virtualidade? Decerto sabem que Ùnica/egoica (no fórum Máscaras de Deus ;)), Acácia, Suzana, são a mesma pessoa...Poxa, deveria-se ter ao menos um pouco de criatividade em se criar máscaras ... mas tudo bem, nem o Fernando Pessoa conseguiu ser tão bom nisso, a menos talvez, do AJCE1962 - e olhe que ele faz aniversário em 23 de Dezembro hein!!! Ele não está presente, mas suas sub-máscaras estão aí... ;D ;) Adoro esse emoticons... (E detesto gente q faz perder o meu tempo com questões inúteis)
13/06/2012 às 6:15 em resposta a: Deus deixou dois caminhos o bem eo mal porque o homem escolhe o mal e nao o bem? #80976MonstrinhoMembroO homem goza de livre-arbítrio para escolher entre o bem e o mal?http://letras.terra.com.br/fernanda-brum/83539/
Olá, não consegui acessar o link. Parece que ele não está funcionando. Poderias verificar?
11/06/2012 às 21:59 em resposta a: Deus deixou dois caminhos o bem eo mal porque o homem escolhe o mal e nao o bem? #80974MonstrinhoMembroVamos retomar o tópico?
Para ser retomado este tópico, é preciso responder à pergunta que dá título ao mesmo.Se o homem goza de livre-arbítrio para escolher entre o bem e o mal, por que sempre escolhe o mal? Eu não devia, mas vou dar uma mãozinha: http://www.mascarasdedeus.blogspot.com.br/2012/05/ainda-ha-tempo-para-o-conhecimento-de.html Abçs,
MonstrinhoMembro"Por tanto tempo eu fiquei sozinha... pelo jornal, o mundo se acabou".E como o Justo já´pagou pelo pecador... melhor um final mais decente neste fórum que tanto soube acolher com paciência minha "virtualidade real" ::) 8) ;) :-*
Really? Não diga! :o"Virtualidade real"... ::) (o nome desse emoticon é "É mesmo"? ;D) ;) (Adoro-os...)
MonstrinhoMembroÉ mesmo?
MonstrinhoMembromas é triste perceber que as críticas que nietzsche faz a schopenhauer parecem isentar o leitor de "zaratustra" da leitura de "o mundo como vontade e como representação"
Bom, eu não li o Schopenhauer, apesar de já ter sido indicada aqui, pelo Cláudio a leitura de "O Mundo como Vontade e Representação".E por que a leitura de Assim Falava Zaratustra não isenta o leitor do "Mundo Como Vontade e Representação"? Assim Falava Zaratustra parece uma obra independente, e muito interessante. Eu mesmo não estudei os importantes símbolos contidos nessa obra, como a águia e a cobra, o "Grande Meio Dia" que é o alvorecer das circunstâncias para o vicejar do além-homem. Me parece muito independente o Assim Falava Zaratustra de tudo o mais. Todos os cantos são como construções verbais interligadas, numa única crítica à presença da mentalidade cristã nos costumes, na filosofia e na ciência modernas. E a crítica de Nietzsche é muito fácil de ser entendida. Lembram-se dessa estória?Uma velhinha estava no mercado fazendo compras, e começou a seguir um rapaz. Num determinado momento, ela com todo aquele seu encantador "ocaso existencial", disse ao moço: "Eu tive um filho parecido com você, mas ele morreu". Você poderia realizar um desejo para mim? - "Sim, claro", respondeu o moço. E a senhora continuou: "- gostaria que você me chamasse de mamãe, e quando nos despedirmos você me diz "Adeus mamãe". O rapaz não se conteve e foi até às lágrimas. Ao passarem no caixa, a encantadora velhinha estava com o carrinho lotado, e já indo embora, exclamou: "Até logo mais meu filho querido", e ele: "Adeus mamãe! Nos vemos depois?" Sim, respondeu ela. E ela se foi. Então o rapaz passou no caixa e a moça disse: "São 554 reais". "O que? - perguntou ele surpreso - por apenas um sabonete e uma creme dental". "É que a sua mãe disse que você pagaria a conta dela". "Velha filha da put***", disse ele. A filosofia de Nietzsche é isso. Não há nada complicado. Quanto a Kant, e o sua famosa e inacessível "coisa em si", ele também foi alvo das críticas de Nietzsche, afinal, o que é a "coisa em si"? Kant afirmava que ela nunca seria acessada, nem pelos sentidos e nem pela razão. E ele tinha razão de certa forma, mas por outro lado, era como resgatar o velho ideal da ciência grega, a questão da desocultação, do desvelamento daquilo que está oculto ao olhar científico. Nietzsche disse que a coisa em si era uma ilusão (na verdade ele disse que ela era uma mentira). O que sei "de raspão" é que Schopenhauer estudou a Filosofia Oriental. Tomemos por exemplo, Shankara, que é um dos marcos mais importantes na Filosofia Oriental. Para Shankara o mundo físico é uma ilusão, não só pela sua condição de aparência, mas sobretudo pela sua condição de impermanência, logo ele não é real. Ele é, e não é real ao mesmo tempo, porque a sua realidade está e em si mesma, mas é irreal quando se contróem conceitos sobre essa realidade. Acho que - vou arriscar mesmo sem ter lido o Schopenhauer - tanto este quanto Nietzsche apreenderam alguns princípios fundamentais da Filosofia Oriental, que é a questão do Agora. O passado e o futuro não existem. O passado só pode existir como memória e o futuro apenas como hipótese. Logo, a única realidade é o Agora. O passado é o agora de ontem, e o futuro é o agora de amanhã. Nietzsche foi genial ao mostrar que a filosofia idealista, o pensamento e cristão e a mentalidade científica de cunho cristão, tornaram o homem não somente um hipócrita, mas um ser mentiroso e covarde, pois, como apontaram grandes tradições orientais como a Vedanta e o Zen, a grande problemática humana é viver no agora a partir da perspectiva do passado e da expectativa do futuro. Com isso, não se vive o Agora. Em o Anti-cristo Nietzsche mostra Jesus enunciando o Reino dos Céus como um Aqui e Agora. Mas tudo isso que a gente está discutindo aqui é prático. Me perdoem pela crítica, mas ficar debatendo em que medida fulano influenciou sicrano, e em que medida é preciso ler beltrano para compreender fulano, é meio que perda de tempo, ou então, na melhor das hipóteses, diletantismo. Compreendo Nietzsche mesmo sem ter lido Schopenhauer. O que assusta em Nietzsche é que ele proclama o mundo material como o mundo em que os instintos naturais devem ser preservados e não reprimidos. Como Jesus enfrentou essa problemática, que nos Evagelhos figura como o "dai a Cesar o que é de Cesar"? Ele simplesmente não criou uma moral subjacente para dizer que César estava contra Deus, e contudo, todo o Cristianismo após Jesus não é senão a fraqueza elevada à condição de moral dominante. Bom gente, sei que fiz umas digressões aí, e também que já passei dos limites abusando da prolixidade. Espero que retomem esse tópico, pois ele é muito importante. Abçs,
07/06/2012 às 3:11 em resposta a: Deus deixou dois caminhos o bem eo mal porque o homem escolhe o mal e nao o bem? #80972MonstrinhoMembroÉ assim que a Bíblia ensina.
É mesmo?
Não é mesmo. A Bíblia ensina que não devemos desobedecer as ordens de Deus.
Não me diga?!
MonstrinhoMembroAs máscaras caem e os monstros se revelam. ;D Matheus Medeiros
Bom, vc sabe muito bem que eu nunca as tive. Me parece que a virtualidade é que é uma boa forma de se mantê-las ;) ainda mais quando se usa várias ;DMesmo assim eu amo vc :-*
A virtualidade que mantém as máscaras é virtualidade "constituída"... É "Maya". 8)
Really?
06/06/2012 às 23:10 em resposta a: Voces ja se utilizaram de alguma substancia para ter um contato com deus? #87287MonstrinhoMembroSim. A oração ::)
No seu caso vc não precisou mascar o peiote ou tomar o LSD.Alternativa d) de doida :D
MonstrinhoMembroa
Veja; o unico motivo que me faz refletir sobre a existencia de Deus é a ineficiencia da humanidade em desvendar as lacunas da historia do universo, como por exemplo, antes do surgimento do tempo. Observem, tambem, que nao encontro em Deus proteçao, entretanto parece a unica justificativa para a existencia dos cosmos, ou seja, "necessito" Dele para crer nessa vida.
"Por que abençoamos Deus por salvar pessoas de um acidente e não o amaldiçoamos por permitir que o acidente ocorra"? É uma boa pergunta, e me parece que a resposta já está contida nela.
Um mundo cheio de misérias, angústias, males terríveis, calúnias, doenças, aleijões, estupros, assassinatos, roubalheira dos governantes (sem que Deus possa intervir), não condiz com a idéia de um Deus bom, justo e sábio. Como pois conciliar o mal no mundo com a infinita bondade do Criador?
Evidentemente há resposta para essa pergunta, mas as religiões dualistas não podem respondê-las... Quem é que poderá?
A Ciência! Não a ciência que o homem conceituou como Ciência mas, a única Ciência que não pode explicar porque não se permite racionalizar. Apenas nos permite entendê-la pelo exercício da fé. Que fé? A que nos ensinaram nas religiões? Não. A fé que se nos apresenta mediante o conhecimento adquirido pelo "re-ligare"...
A verdadeira fé: " É a certeza das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem... Pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê".
A Ciência Quântica que Deus disponibiliza ao homem para que este retorne ao Pai pelo Verdadeiro Caminho chama-se fé."Negue-se a si mesmo" na linguagem de Cristo equivale a dizer "Conhece-te a ti mesmo" na linguagem do homem. Por trás da unificação destes portais (mundos paralelos) descortina-se "o novo Céu e a nova Terra"."Qual mente que vaga... aos pés do infinito..." é também uma "poesia como meditação". 8)
É mesmo?
06/06/2012 às 23:03 em resposta a: Deus deixou dois caminhos o bem eo mal porque o homem escolhe o mal e nao o bem? #80971MonstrinhoMembroÉ assim que a Bíblia ensina.
É mesmo?
MonstrinhoMembro1- "Quem tentar possuir uma flor, verá a sua beleza murchando. Mas quem apenas olhar uma flor num campo, permanecerá para sempre com ela".2- "A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la."3- Devemos sempre lembrar de não esquecer do Autor da primavera!
Uma linda garota da vila ficou grávida. Seus pais, encolerizados, exigiram saber quem era o pai. Inicialmente resistente a confessar, a ansiosa e embaraçada menina finalmente acusou Hakuin, o mestre Zen o qual todos da vila reverenciavam profundamente por viver uma vida digna. Quando os insultados pais confrontaram Hakuin com a acusação de sua filha, ele simplesmente disse: 1- “É mesmo?”Quando a criança nasceu, os pais a levaram para Hakuin, o qual agora era visto como um pária por todos da região. Eles exigiram que ele tomasse conta da criança, uma vez que essa era sua responsabilidade. 2- “É mesmo?” Hakuin disse calmamente enquanto aceitava a criança. Por muitos meses ele cuidou carinhosamente da criança até o dia em que a menina não agüentou mais sustentar a mentira e confessou que o pai verdadeiro era um jovem da vila que ela estava tentando proteger. Os pais imediatamente foram a Hakuin, constrangidos, para ver se ele poderia devolver a guarda do bebê. Com profusas desculpas eles explicaram o que tinha acontecido. 3- “É mesmo?” disse Hakuin enquanto devolvia a criança.A esmo... ;D ;)
MonstrinhoMembroAs máscaras caem e os monstros se revelam. ;D Matheus Medeiros
Bom, vc sabe muito bem que eu nunca as tive. Me parece que a virtualidade é que é uma boa forma de se mantê-las ;) ainda mais quando se usa várias ;DMesmo assim eu amo vc :-*
MonstrinhoMembroEu costumo dizer que o Ateísmo não deixa de ser apenas mais uma escola religiosa. “Escola” no sentido de ser criar mais um “ismo”, para se alimentar o o fundamentalismo e principalmente o separativismo.Mas essa questão aí abaixo, até que é interessante:"Por que abençoamos Deus por salvar pessoas de um acidente e não o amaldiçoamos por permitir que o acidente ocorra"? É uma boa pergunta, e me parece que a resposta já está contida nela. Acho que ele, o autor da questão, também poderia dizer "não precisa responder, pois a resposta é mental". De fato... Mas os crentes sempre tem uma explicação para tudo não é? Há sempre um jeito de conciliar a infinita bondade de Deus com a e existência do mal no mundo. Há? Há nada... Um mundo cheio de misérias, angústias, males terríveis, calúnias, doenças, aleijões, estupros, assassinatos, roubalheira dos governantes (sem que Deus possa intervir), não condiz com a idéia de um Deus bom, justo e sábio. Como pois conciliar o mal no mundo com a infinita bondade do Criador? Evidentemente há resposta para essa pergunta, mas as religiões dualistas não podem respondê-las... Quem é que poderá?
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