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  • em resposta a: Deus existe? Então me Prove ! #78829
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    Caro Cientista gostaria muito de explicar o que é fé, mas creio que racionamento fé é algo inexplicável, pois não creio que vem do homem, mas da revelação do Próprio Deus. Não digo, com isso que não estou disposto a discutir. Mas que se você não tem esta fé nunca irar compreender.

    Bem, o espaço filosófico é um lugar racional. Se é algo inexplicável, não há como explicar nem abordar. Muito mais sábio não falar disto! Repito, FÉ, exceto aquela fundamentada na razão, NÃO É DISCUTIVEL.

    em resposta a: Deus existe? Então me Prove ! #78828
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    Temos de fazer uma distinção fundamental entre a REALIDADE INTERIOR e  REALIDADE EXTERIOR.Se a confundimos, confundimos toda a abordagem que se possa fazer sobre isto!

    em resposta a: Deus existe? Então me Prove ! #78825
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    “é um fato real com credito e comprovações.” Não me faças rir, por favor!Deus é um MITO, parte do grande mito dos seres onipotentes. Para mim é um sinônimo perfeito de fábula!

    em resposta a: Deus existe? Então me Prove ! #78823
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    Z,Tua exposição foi perfeita e esclarecedora! Obrigado!Brasil,Seria uma resposta bastante complexa, que eu penso não caber neste espaço, mas tenho varios escritos a este respeito que posso te enviar.WilsonVamos discutir então o que é fé?Remendando:Pode-se crer em qualquer coisa, pois mais absurda. Não vejo como discutir fé, subjetiva e pessoal como é. 

    em resposta a: Deus existe? Então me Prove ! #78820
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    Quanto ao deus como lugar psíquico humano, a única dúvida que podemos ter é sobre sua natureza, etc. não SE existe, pois sua existência é evidente.

    em resposta a: Deus existe? Então me Prove ! #78819
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    Thiago,  Queres discutir o significado de RAZÃO? Com razão, quero dizer RACIONAL, fundametnado na realidade sensorial, objetiva, observável.

    em resposta a: Deus existe? Então me Prove ! #78815
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    O que já é não depende de fé, o que depende de fé ainda não é!Remendando: Além disto, fé, a não ser que seja fundamentada na razão, não pode ser posta em discussão. Pode-se crer em qq coisa, por maluca que seja!

    em resposta a: Deus existe? Então me Prove ! #78813
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    hehe! hehe!hehe! hehe! tens ideía? Parece ser o Wilson!

    em resposta a: Deus existe? Então me Prove ! #78811
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    Eu acho não razoável uma discussão acerca de algo que se diz que não existe. Penso que é certo debater acerca de um fato que é Real.Todo reflexão, é reflexão de algo que é e não do que não é. Se negamos, só negamos o que existe e não podemos negar o que não existe.Logo se negamos a Deus, então Deus existe.

    Não está em questão saber se "Deus" existe*, mas sim de saber qual a natureza do deus que criamos.* Pois é um termo usado há séculos e, portanto, existe objetivamene, como uma entidade psíquica.

    em resposta a: Deus existe? Então me Prove ! #78810
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    A tentativa de provar a existencia de Deus ou é inútil ou um fracasso. É inutil se o pesquisador acredita que Deus recompensa aqueles que O procuram. É um fracasso se se trata de uma tentativa de forçar, mediante argumentação, ao reconhecimento, num sentido lógico, uma pessoa que não tem "pistis".

    Este teu"O" maiúsculo te traiu. Só um religioso o grafaria assim! Portanto, já sei algo fundametnal da tua pessoa!  :)Pode nos esclarecer o que queres significar como "pistis"?SDS

    em resposta a: Deus existe? Então me Prove ! #78806
    Cientista
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    Para entendermos o Deus moderno; único, dententor de todo o PODER, é preciso lançar uma olhada sobre a trajetória da humanidade. Vou tentar fazê-lo em poucas linhas.Emergimos de uma espécie de "grande macaco africano". Sem sermos pássaros, nos abrigávamos nas árvores, à salvo dos grandes felinos. Por falta da marcha quadrúpede e pela necessidade de agarrarmo-nos aos galhos, formamos o embrião de nossos braços - as mais formidáveis ferramentas jamais havidas entre as espécies. Já no chão, devido a seca e falta de frutos suficientes, durante mais de seis milhões de anos, fomos desenvolvendo - ao mesmo tempo - postura mais ereta, braços melhores, cérebro maior e fomos perdendo a pelagem natural, em troca da emprestada - uma grande vantagem térmica.O aumento do cérebro motivou uma outra cacaterística chave de nossa espécie: A capacidade de proferir um grande número de fonemas distintos - que é responsável pela nossa complexa linguagem. O vertiginoso aumento cerebral- de 500 para 1.500 cm3 - teve dois expoentes fundamentais: Primeiro o aumento da capacidade de armazenamento de informações e depois o aumento do nosso "interpretador lógico", que, seria nossa CPU - Processador Central, e de nossa consciência, uma área equivalente a RAM de um computador.Todo este aumento de consciência e de capacidade de interpretação lógica mostrou-se uma grande vantagem competitiva. De caça passamos a caçadores dos grandes felinos! Nossa colônia, de poucas centenas de milhares, logo pulou para os milhões. Estávamos começando a vencer a grande corrida pela vida!No entanto, este progresso evolutivo-adaptativo, ao proporcinar-nos um brutal aumento da consciência sobre o mundo exterior, trouxe também a do mundo interior. Diferentes de todos os animais na história do planeta, começamos a compreender a nossa situação: Dependência e fragilidade diante dos caprichos da natureza e fragilidade diante da guerra e da doença,apenas para citar alguns dos mais importantes. Iniciávamos nossa marcha rumo ao animal mais potente de toda a história, mas tornando-nos, ao mesmo tempo, altamente conscientes de nossa IMPOTÊNCIA presente!A situação de impotência é altamente ameaçadora à vida; nossa e de nossos entes queridos. Tal consciência, devido sua gravidade extrema, não podia ser tolerada em sua real extensão, sob pena ou de paralisia ou agressão desenfreada, o que, em qualquer dos casos, não favorecia a sobrevivência do indivíduo e, em última análise, da espécie. Esta consciência tinha de ser mitigada, para tornar a dura vida suportável.Lançou mão então o Homem de um "efeito colateral" de seu extraordinário desenvolvimento mental: A fantasia e a imaginação! Fantasiava que, se ele mesmo não tinha o poder do qual dependia e necessitava, OUTRO o teria! Este "outro" - inespecífico - seria um outro tipo de ser; suposta, lógica e obviamante, superior em poder a ele mesmo, limitado que se percebia. Este ser fantasioso, um "lugar psíquico" fruto da necessidade e do desejo tornava-se então depositário de todas as qualidades e poderes almejados pelo homem.  Deus é, portanto, o homem sonhado pelo próprio homem. Uma alteridade, pois ele sabe que tais poderes absolutos não podem humanos.Nascia assim o GRANDE MITO DO SER ONIPOTENTE - DEUS - o alter-homem; o mais persitente dos mitos! Ser à quem muito espertamente o homem logo tratou de agradar - com oferendas, sacrifícios, obediência (ao que ele supunha ser a vontade deste "ser") - obviamente um antropomosfismo; mostrando sempre submissão, na esperança de receber sua lealdade e aprovação convencendo Deus a "abrir a mão", deixando cair aquilo que ele necessitava e desejava, mas não podia prover a sí mesmo. Uma forma de subserviência interesseira que lembra em algo a corrupção.Relembrando então: DEUS É SINÔNIMO DE PODER! Devotamo-lhe culto para poder dele usufruir; uma esperteza própria dum animal inteligente como nós! Até meus gatos fazem isto comigo! :)

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    Caro Z (e a todos em geral, é claro!) Já está claro para mim que temos uma visão de mundo bastante diferentes. Pode bem ser que tua visão de mundo seja realmente avançada em relação à deste huminde (ou nem tanto? :)) debatedor. Não creio que eu tenha tanto poder como pra julgar isto com insenção divina. Pelo grau de divergência, não creio também que vamos chegar a um consenso. Para isto talvez tivessemos de parlamentar tão longa e exaustivamente que nossos dedos se desgastaríam!Não tenho dúvida dos teus valores humanísticos, mas por vezes eles parecem francamente suplantados por crenças místicas, coisa da qual eu não sou acometido; para o bem ou para o mal, não sei. Para mim uma filososfia que não resulte no bem humano - e quanto maior o bem, maior a humanidade - não é uma filosofia humana. Para mim, tanto a QUALIDADE quanto a QUANTIDADE de bem ou de mal, faz TODA a diferença.Não sou da idéia de que o bem (o bem-estar, o prazer, a realização, a felicidade) deva chegar apenas à espécie humana, no que concordo com o filósofo ético Peter Singer, mas estou seguro de que deve começar com ela. Sou da idéia de que um homem plenamente humanizado deve abolir definitivamente toda a violência não defensiva e, mesmo nesta, ser o mais comedido posssível, em respeito à sensibilidade dos sêres.Penso ainda que TODO O MAL DO MUNDO ESTÁ NO SOFRIMENTO DOS SERES, obviamente dos seres sencientes. No entanto, reconheço a inescapável luta pela sobrevivência e seus horrores competitivos como parte inalienável da vida e sei que não podemos ser condescendentes com micróbios, insetos ou outros seres que ameacem nossa própria vida, pois isto seria profundamente antinatural. Além disto creio que em muitos casos, a preocupação com o meio como um todo deva prevalecer, pois seria uma decisão inteligente e acertada a longo prazo.Penso que a vida, sendo um fenômeno dependente dos recursos do meio e altamente competitiva não é só flores nem cor-de-rosa! Ela provoca lutas de competição por recursos relativamente escassos, como fêmeas, comida, espaço, abrigo, riqueza, em fim, quando se trata de seres humanos. Nestas lutas, vence o grupo ou o indivíduo mais forte; que às vezes é a propria sociedade, representada pela LEI.A vida não me parece, assim, um fenômeno ideal nem "perfeito" e não vejo perfeição em coisa alguma no mundo. Esta vida é um fenêmo intrinsecamente expansivo, competitivo e violento; chegando a eliminar até 98% de seus membros nestas conflagrações, se for verdade a informação que adquiri recentemente; permitindo a sobrevivência de apenas 2% (percentual este obviamente maior no exemplo humano, mas não saberia quantificar.)A natureza dotou os animais mais complexos de sensiblidade, maneira de automatizar sua sobrevivência, através do que chamamos "instinto de sobrevivência", que é a tendência a agarrar-se ao prazer de viver, evitanto a dor e o sofrimento. Ao fazê-lo, arranjou grande problema aos seres, pois tornou-os expostos ao sofrimento, tanto ou mais do que ao prazer.Como havia opinado, para mim, todo o mal se resume ao sofrimento dos seres. Removido este, para mim, não há mal algum sobre a Terra! Esta a minha "visão de mundo"; do mundo terreno, que é aquele que é meu lar e motivo de virtualmente todo meu interesse. Um mundo que aparece diante de meus olhos como altamente dinâmico, transitório - provavelmente cíclico -, onde não são reais conceitos como "sempre" nem "infinito"; e cujas bases se assentam sobre a "areia movediça" da impermanência e do mistério, com as quais nos convém compreender e amoldarmo-nos.Se os Deuses, investidos de todo o poder que lhes atribuímos existem, seja na forma do menino gigante da hipótese que postei, seja na forma da própria energia causdora do Universo como um todo, confesso que meu intelecto - exigente como é - não os detecta nem os coloca como razoáveis. Se eventualmente existirem, que saibam que eu não os aprovo muito e, se pudesse, os destituiria do cargo por justa causa. Se fosse o deus único de Moisés eu ainda o processaria por incompetência, pois não tendo como compartilhar a culpa, esta lhe recairía por inteiro!Fosse eu o arquiteto do universo teria criado um Cosmo mais arrumadinho e simétrico, menos explosivo, e perene. Teria criado seres que não se extinguissem em lutas fraticidas pela sobrevivência e território, e que já nascessem prontos tanto intelectual como ética e emocionalmente. Em suma, sendo perfeito e onipontente - e, com certeza, generoso -, os faria à minha imagem e semelhança: Perfeitos e onipontentes. As pessoas já nasceriam simpaticas, éticas, bonitas, imunes às doenças, do mesmo tamanho e inteligência, com todo o conhecimento necessário e reincarnariam ad infinitum.Bem, sou só um projeto de Deus! Quem sabe ingnorante e prepotente e que não saiba nada de dor nem de prazer, nem das formas revoltosas e temporárias como devam ser feitos os universos; por isto paro por aqui com meu projeto esdrúxulo! Minhas mais cordiais saudações a todos! Me voy! Esvaio-me temporariamente deste tópico, deixando aos quedantes o prazer da estadia sadia! Sigo disponível para a correspondência privada e quem sabe em outros tópicos.SDSPS: Ah, dirimindo dúvidas cruéis: Trabalho como técnico mecânico e informático; um psicanalisado e não o contrário.

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    Degustemos algumas visões do Hubble sobre como é lá fora:O Cosmo - espaço sideral-, igualmente qualhado de galáxias para todo o lugar que se olhe.HUBBLE1.jpgUma galáxia, engolindo sua irmã menor. Observe os núcleos altamente concentrados, que tem um Buraco Negro super-massivo em seu centro.HUBBLE3.jpgUma visão mais aproximada de algumas galáxias.HUBBLE2.jpgQUE DEUS MALUQUINHO ESTE, NÃO?

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    Repare ainda no que escreveu:Como pode-se o mal ser indiferente a quanto mal é feito? Você colocou na mesma interrogação, o mesmo sujeito contraposto com ele próprio.

    Está bem, Z, suprimo o primeiro "o mal", de forma a entenderes, Fica então:Como pode-se ser indiferente a quanto mal é feito? Por outro lado, não vejo significativa diferença fundamental entre as analogias que citei e sua defesa  de matar 1.000.000 para não matar 1. SDS

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    "Na filosofia de Agostinho, como nas filosofias neoplatônicas de Plotino e Proclo, o sistema é estritamente circular. A primeira parte do sistema, em Agostinho, é constituída por Deus uno e trino antes de criar o mundo; o que depois será chamado de natura naturans. A segunda parte do sistema é a Natureza, a natura naturata; aqui estamos incluídos todos nós, inclusive e principalmente – lá bem no começo - Adão e Eva e o pecado original, ou seja, a natureza decaída. A terceira parte do sistema é a síntese e a conciliação entre a primeira e a segunda parte: Em Jesus Cristo, o Deus que se torna Homem, abre-se o caminho para a História da Salvação, Historia salutis, no fim e no termo da qual está a Jerusalém Celeste, estágio em que todos – Deus, homens, animais, plantas e todas as coisas – seremos, mediante a graça santificante, partícipes gloriosos e radiantes da natureza divina. – Doutrina semelhante encontramos em Plotino [6] e em Proclo [7] . O núcleo do sistema em Plotino é o Uno, que também é chamado de divino. Do Uno emerge o Nous, que é a presença intelectual e consciente do Uno em face de si mesmo. Do Nous emerge, então, a Alma do Mundo. Na Alma do Mundo fica visível a doutrina neoplatônica sobre a gênese das diferenças, especialmente sobre a gênese de coisas menos perfeitas que o próprio Uno.   À medida que se afastam do Uno e do Nous, os seres vão perdendo unidade; ao perder unidade, perdem também perfeição. Ou seja, quanto mais longe estivermos do Uno, mais imperfeitos e carentes somos. É por isso que devemos, num movimento circular, voltar ao Uno. Só assim, voltando à perfeição da primeira parte do sistema, é que nós homens, habitantes da terceira parte do sistema, podemos adquirir perfeição. O êxtase neoplatônico, que depois entra nos místicos cristãos e influencia poderosamente algumas correntes do cristianismo, consiste exatamente neste retorno da terceira à primeira parte do sistema. A terceira parte do sistema se completa no retorno à primeira parte.   Em Proclo, a estrutura do sistema é semelhante, só que no centro temos, ao invés do Uno, o Universal. O que se afasta do Universal, e na exata medida deste afastamento, vai ficando particular e imperfeito. O homem que almeja a perfeição deve, portanto, retornar ao Universal do qual originariamente saiu. Também aqui a terceira parte é a operação sintética do retorno a si mesmo, da conciliação entre o começo e o fim do sistema. A terceira parte do sistema obedece à lei do distanciamento: Quanto mais distante, menos perfeitas são as coisas."'Carlos Cirne Lima

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