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  • em resposta a: Livre-Arbítrio X Predestinação #82005
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    (FP 2:13) -  Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.A fé é minha. O Livre-arbítrio Deus me dá se eu tiver a capacidade de exercê-la. No entanto, se provado que sou capaz de exercer a fé, eu não faço conta de possuir meu livre-arbítrio pois, me sinto feliz de ser governada por Deus. Quem não gosta de amar e ser amado, que se afaste Dele. Não é o meu caso!

    Vejo que estás se adequando ao pensamento e vendo que as coisas não são como nós percebemos. Falta-lhe agora reconhecer a capacidade e a posse da fé:HB 12:2 -  Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. EF 2:8 -  Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. RM 10:17 -  De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.   2CO 3:5 -  Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, Ou seja, somos induzidos e governados por Deus queira ou não queira...! Onde está o livre-arbítrio?Tudo isso nos faz raciocinar melhor o mundo em que fomos inseridos...! - Afinal talvez isso seja o verdadeiro significado de que SOMOS A IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS...!Abraços,SE7MUS

    em resposta a: Livre-Arbítrio X Predestinação #81993
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    :mad_mini:"ou porque a estrada é mais larga(diga-se de passagem ACÁCIA...[se estiver lendo])."Definitivamente discordo de você. Você limita por demais o Poder de Deus para o homem (e as mulheres), risos..."Só sei que nada (mais) sei" ... Para o que ainda tem que ser descoberto, a Ciência está trabalhando...Abraços cordiais!  :music_mini2: :clapping_mini: :drink2_mini:

    Se digo que o homem não têm o livre-arbítrio, logo denota-se que DEUS o governa...! - E se DEUS é o Todo-Poderoso, Ele não poderia dominar tanto o querer quanto o efetuar no homem ou na mulher?(FP 2:13) -  Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade. Recomendo que retire os óculos cor-de-rosa antes de ler a Bíblia, pois suas passagens são demasiadamente pesadas no que diz respeito ao PODER DE DEUS.Agora quanto a Ciência... qual é..!?Você não tem fé?

    Já tenho minha posição quanto ao tema em questão. Não tenho a intenção de convencê-lo.Quanto a minha fé, não serve para estudar física, matemática e afins. A Ciência é dom de Deus que faz com que os homens prosperem na Terra. Quanto a fé, somente os que a possuem sabem de sua finalidade... risos. Sugiro que nos esforcemos em adquiri-la pois, com certeza é de grande proveito para nós.

    Já disse que pode se esforçar ao máximo que não conseguirá...!

    em resposta a: O que Jesus Cristo Tem de tão "Especial"? #88026
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    em resposta a: Livre-Arbítrio X Predestinação #81990
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    :mad_mini:"ou porque a estrada é mais larga(diga-se de passagem ACÁCIA...[se estiver lendo])."Definitivamente discordo de você. Você limita por demais o Poder de Deus para o homem (e as mulheres), risos..."Só sei que nada (mais) sei" ... Para o que ainda tem que ser descoberto, a Ciência está trabalhando...Abraços cordiais!  :music_mini2: :clapping_mini: :drink2_mini:

    Se digo que o homem não têm o livre-arbítrio, logo denota-se que DEUS o governa...! - E se DEUS é o Todo-Poderoso, Ele não poderia dominar tanto o querer quanto o efetuar no homem ou na mulher?(FP 2:13) -  Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade. Recomendo que retire os óculos cor-de-rosa antes de ler a Bíblia, pois suas passagens são demasiadamente pesadas no que diz respeito ao PODER DE DEUS.Agora quanto a Ciência... qual é..!?Você não tem fé?

    em resposta a: Livre-Arbítrio X Predestinação #81991
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    Não existe nenhuma mão invisível me obrigando a apertar determinado botão...

    Existe sim! É a providencial “mão da ignorância”. Ela não obriga o cidadão, é verdade, mas ela induz.

    Amigo BRASIL,Tirastes as palavras dos meus dedos... [risos] (palavras da minha boca).

    em resposta a: Livre-Arbítrio X Predestinação #81984
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    Eu não entendo sua posição quanto ao que?"Pela graça , sois salvo, por meio da fé".A graça é de Deus mas a fé, é minha.

    A Bíblia diz que a tanto a graça quanto a FÉ pertencem a Deus e não a nós: "Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus".  HB 12:2E outra vez:(RM 12:3) -  Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.   (2TS 3:2) -  E para que sejamos livres de homens dissolutos e maus; porque a fé não é de todos..Percebe que até o momento é Deus quem controla TUDO e não adianta a humanidade se vangloriar com seus esforços achando que pode obedecer a Ele, pois não CONSEGUIRÃO...! - E são obrigados a obedecer a DEUS ou SATANÁS. Não importa o que faça a humanidade...!

    Felismente não compartilho dessa sua ....

    PRA MIM NÃO É SURPRESA..!

    em resposta a: Livre-Arbítrio X Predestinação #81983
    SE7MUS
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    Olá amigo,Já que vamos para a realidade então veja que o nosso modo de ver, pensar, atribuir, julgar, etc. Sempre está ligado a algo como "o HEREDITÁRIO e o MEIO..."!Toda nossa formação se baseia nisso - Hereditário e o Meio. E sempre vamos caminhar pelo lado da RAZÃO MAIOR que a natureza confirma. E ai de você contrariá-la, pois mesmo assim estaria de acordo com elas...!Com Deus ou sem Ele não faz diferença...!Então onde está o LÍVRE-ARBÍTRO?

    Isso é o que você acha.a hereditariedade e o meio respondem apenas por parte das respostas humanas, mesmo que fossem quase a totalidade, o que não são, ainda assim restaria, um espaço muito grande para a atitude inesperada, para o momento de ação impensada, ou para o momento de ação refletida e ponderada por varias vezes.E cada uma dessas  decisões será diferente da outra, mesmo pessoas realmente presas a um comportamento psicologicamente doentio, como os psicopatas, as vezes demonstram ações que surpreendem aqueles que os observam.Se você acredita que a totalidade enorme de ações e  reações que envolvem os seres humanos estão limitados a apenas hereditariedade e meio, sinto muito por sua visão estreita,, acho que você deveria rever seus conceitos rapidamente.Mas independente do que você acha ou acredita, felizmente nem eu nem outras pessoas precisam se curvar 'a sua forma de pensar.Portanto em resposta 'a sua pergunta:Com Deus ou sem Deus faz toda a diferença do mundo para a pessoa, e o livre-arbítrio está exatamente nos momentos em que a pessoa escolhe.Algumas vezes sendo influenciada pelo meio, mas não totalmente induzida por ele.Outras agindo por um impulso momentâneo que nasce de algumas reações aleatórias, e olhe bem que estou falando aleatória mesmo, sem nenhuma influencia do meio ou da hereditariedade.Outras sendo induzidas por alguém, (sim o meio), mas mesmo assim ainda dependente de sua decisão final em cada momento.Pois é assim que a coisa se faz, podemos ser influenciados, induzidos, confundidos, forçados ou tão somente escolhermos como bem entendemos, mas no final nada acontece sem que tenhamos feito nossa escolha, sem que tenhamos agido, a escolha não esta feita, ela se faz no ato de a fazemos, essa é a grande diferença.A razão para nossas maneiras de pensar opostas está na maneira como cada um de nos analisa a realidade e, mais especificamente, a consciência humana, pelo que vejo, em seus conceitos o homem não possui uma consciência verdadeira, mas apenas um espelho que reflete o que acontece a sua volta e faz dele joguete dos eventos ditados por Deus.Ao passo que eu vejo a consciência humana como algo real, atuante, e que surgiu como uma propriedade da enorme complexidade do cérebro humano e de seu equilíbrio extremamente complexo e frágil.Sendo parte dessa consciência a habilidade de julgar, de ponderar e de escolher, mesmo quando influenciada, induzida, corrompida ou seviciada pelo meio ou pela hereditariedade.Mas mesmo assim ela é que atua.Para alguém com  seqüelas neurológicas que lhe privem da vontade, ou da consciência, não há escolhas, não há decisões não há interferências contra nem a favor do meio ou da hereditariedade.Isso seria estar na condição que você indica como normal a todos os humanos, e essa condição, felizmente, só é encontrada poucas vezes em hospitais, casa de saúde ou em situações extremas.Apenas finalizando, devo ressaltar e corroborar o que a amiga Acácia disse:

    Eu não entendo sua posição quanto ao que?"Pela graça , sois salvo, por meio da fé".A graça é de Deus mas a fé, é minha.

    Você parece não ter juízo quando diz que com Deus ou sem Ele não faz diferença.

    Realmente se as coisas são como você diz, então cabe a nós, não a você perguntar:Que diferença faz?Mas você se contradiz, pois esta aqui nesse fórum dialogando, divergindo, apresentando idéias quie no final das contas não são suas, são da hereditariedade e do meio, então, que diferença faz??Que diferença faz, pra você?Porque pra mim sei exatamente a diferença que as atitudes, as decisões e as escolhas fazem.

    Tudo bem galera...!Preciso urgentemente esclarecer pontos que para mim são de extrema importância...!Eu postei um texto que eu apoio a idéia...Certo,Achei eu que ela por si já explicaria tudo..., mas é preciso haver comentários....blz!!Tomando como ponto de partida o comentário do amigo NAIRAN vamos explicitar o caso...!Caro amigo NAIRAN,Tu dizes:

    Isso é o que você acha.a hereditariedade e o meio respondem apenas por parte das respostas humanas, mesmo que fossem quase a totalidade, o que não são, ainda assim restaria, um espaço muito grande para a atitude inesperada, para o momento de ação impensada, ou para o momento de ação refletida e ponderada por varias vezes.E cada uma dessas  decisões será diferente da outra, mesmo pessoas realmente presas a um comportamento psicologicamente doentio, como os psicopatas, as vezes demonstram ações que surpreendem aqueles que os observam.

    A HEREDITARIEDADE se refere a natureza que o ser humando adquire dos pais (Óh... que cuti-cuti...! parece com o Pai, ou Óh que gracinha... parece com a Mãe), ou da natureza, se esta não for generosa pode haver MÁ formação do feto...!, ou ainda, pode adquirir algumas seqüelas de um acidente (talvez durante um racha com a galera) e assim por diante.O que quero dizer é que estamos presos na LEI DA NATUREZA, quer boa ou má...! - Ex: "vontade de cagar" ou "ações súbitas de susto (afinal, é o extinto natural de auto-defesa)" ou "vontade de comer (pode ser por necessidade ou só para experimentar o bolo da vovó)" Em fim...!O MEIO (que já denota também os desafios da natureza) se refere a FORMAÇÃO que os pais e a sociedade induz na criança...! - Ex: "ensinam os valores, justiça, equidade, prioridades e até o ser ou não ser? eis a questão [risos]"  ou "Propõem desafios, provas, quebra-cabeças, prejuízos, conselhos, livretos de auto-ajuda, etc." ou "fenômenos naturais: chuva, frio, calor, vento, gelo, o amor perdido [risos]"Bom... já está montado o cenário, agora vamos aos "fantoches" [risos...] - Brincadeirinha....!Vamos aos SERES HUMANOS RACIONAIS inseridos neste meio ambiente SÓCIO-NATURAL cultural.Pelo que citei de seu raciocínio, toda ação mesmo que involuntária ou inesperada obedece a alguma coisa - a NATUREZA ou A RAZÃO MAIOR que lhe foi ensinada (pelos pais ou pela sociedade). Ou seja, toda decisão mesmo que diferente só existe pelo que foi lhe ensinado ou mostrado o outro lado da moeda. Para exemplificar:Coloquemos um homem diante de duas estradas uma à sua direita e outra à sua esquerda.Ele não tem livre-arbítrio para tomar essa decisão, pois sempre estará obedecendo a vontade de outra coisa - Sua natureza ou a razão maior que lhe foi apresentada (razão maior é aquela que convence o raciocínio ou a consciência para um fim) pelos pais-sociedade ou a pela natureza. Se ele escolhesse a da direita seria porque o sol brilha melhor deste lado? ou porque a estrada é mais higiênica? ou porque tem menos espinhos? ou é mais bonita? ou porque a estrada é mais larga (diga-se de passagem ACÁCIA... [se estiver lendo]). Em fim, o que preencher o perfil de sua natureza essa é a decisão que ele vai tomar, porque se ele desobedecer ela (a natureza) seria como reter a "vontade de cagar" de uma vez ou de outra o TRÔÇO vai sair. Se por outro lado for revelado as consequências de cada uma das estradas, ou seja, se for ensinado (dado a razão maior) como proceder em cada estrada, logo, mesmo contra sua "vontade" ele irá pelo que sua capacidade lhe proporciona suportar a viagem. E mesmo que ele desobedeça as diretivas, logo ele está obedecendo sua natureza de experimentar o outro lado (talvez porque seja mais emocionante - de novo a porra da natureza) que se torna também uma razão maior.Os Loucos, Doidos e os imprevistos são todos escravos de sua natureza ou da natureza (separei porque um é interior: HEREDITÁRIO e o outro é o fenômeno exterior: MEIO).ahhh (que raiva) Já deu meio-dia. Depois continuo... Preciso obedecer minha natureza [risos], senão vou morrer de fome...![risos di novi]Continuemos os debates...VALEU AMIGOAbraçosSE7MUS

    em resposta a: Livre-Arbítrio X Predestinação #81981
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    Eu não entendo sua posição quanto ao que?"Pela graça , sois salvo, por meio da fé".A graça é de Deus mas a fé, é minha.

    A Bíblia diz que a tanto a graça quanto a FÉ pertencem a Deus e não a nós: "Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus".  HB 12:2E outra vez:(RM 12:3) -  Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.   (2TS 3:2) -  E para que sejamos livres de homens dissolutos e maus; porque a fé não é de todos..Percebe que até o momento é Deus quem controla TUDO e não adianta a humanidade se vangloriar com seus esforços achando que pode obedecer a Ele, pois não CONSEGUIRÃO...! - E são obrigados a obedecer a DEUS ou SATANÁS. Não importa o que faça a humanidade...!

    em resposta a: Livre-Arbítrio X Predestinação #81976
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    "Eu sou de Paulo, eu sou de Apolo..." É bíblico que a Palavra de Deus não foi gerada para contendas.O correto é buscar ser escrava da Lei maior que é a Lei do Amor : "Ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo". Desta forma, se pelo meu livre-arbítrio escolho ser escrava da Lei maior, então considero-me livre para exercer qualquer escolha que eu quiser dentro dos limites Desta Lei. O fato de amar (e Deus que sonda os corações sabe mesmo se amamos), extrapola todos os limites impostos contra a minha liberdade, até mesmo aqueles que foram originados contra mim, dentro da Lei.

    Nota: Não é verdade a forma que expressei acima. Não temos o livre-arbítrio em escolher servir a Lei Maior. Se nos esforçarmos para agradar ao Nosso Deus, exercendo a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo que se doou a toda a humanidade, torna-se possível pela Graça que Ele nos concede, nos tornarmos escravos da Lei Maior que é o Amor e, assim, nos tornarmos livres do jugo da Lei. Deus é tudo no Universo e em cada um de nós.

    Olá,Vejo que ainda se PENDURA na capacidade do ser humano e pelos seus esforços em praticar o bem. A Bíblia por si te eNsina:"E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são Para que nenhuma carne se glorie perante ele". 1CO 1:28-29 "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie" EF 2:8-9PODE SE ESFORÇAR ATÉ PEIDAR QUE NÃO VAI CONSEGUIR...!Como diz o João do Apocalipse: AMÉM!Abraços,SE7MUS

    em resposta a: Livre-Arbítrio X Predestinação #81975
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    Pelo que li de sua replica, voce usa o texto que coloquei como base ou no mínimo, como "gancho", para afirmar que a falta de livre-arbítrio do ser humano, ou do Homem como você frisa, é devido ao pecado, que uma vez cometido lançou o homem em uma condição de "prisioneiro do pecado", tirando dele, dessa forma a liberdade de escolha.Pois bem, respeito seu direito a ter sua opinião, mas o que eu disse nada tem a ver com pecado seja original ou não, tem a ver com outra coisa muito mais visceral que essa idéia infantil de pecado, o que afirmo é que não o pecado, mas Deus é a fonte da falta de livre-arbitrio do ser humano.Havendo Deus, não pode ter havido a arvore do bem e do mal, não pode ter havido a tentação da serpente, não pode ter havido a queda do Homem, simplesmente porque nada disso estava permitido ao Homem, e no caso (somente para manter uma linha de raciocínio) de estes fatos terem ocorrido na realidade, não passaram de teatro.A questão é somente essa, volto a afirmar, ....havendo um Deus onisciente, não pode haver livre-arbitrío para o homem.Não se trata dele poder ou não poder, se trata de serem coisas incompatíveis entre si, afirmações auto-excludentes assim como seria absurdo dizer que, sendo Deus onipotente ele poderia ter o poder de se fazer não existir.Tecer pensamentos em torno disso é andar em círculos.O interessante mesmo a notar nessa história toda é o fato de, por força dos conceitos herdados e errôneos que carregamos, e que nos atiçam diretamente as emoções..., encontrarmos essa estranha inversão nas duas linhas principais envolvidas na questão, de um lado os crentes em um Deus onisciente, e que por força da tradição histórica de sua fé, precisa acreditar no livre-arbítrio do homem, como forma de justificar e explicar o pecado, a queda do homem a intervenção divina, o sacrifício de Jesus e por ai a fora.E do outro lado a comunidade científica (ao menos a mais tradicional), que tem verdadeira paúra quanto o um universo onde exista o liberdade de escolha, pelo simples fato dele poder introduzir um fator de vontade que quebra o poder de se conhecer como as coisas caminharam desde o inicio do universo, e que introduz também a possibilidade de não podermos, de forma alguma, saber sobre o universo ser como é, simplesmente porque poderia depender no fundo de escolhas feitas por alguém ou algum ente que poderíamos chamar de Deus ou de qualquer outro nome.No entanto, todas as evidencias sem exceção nenhuma, indicam, para ambas as partes que elas estão equivocadas, e que escolheram seus pontos de apoio pelas razões erradas.Do lado dos crentes eles estão corretos em acreditar que há um certo livre-arbítrio, apesar de limitado. Mas estão errados em achar que isso se deve a Deus, pois Deus seria justamente a última razão a lhes permitir ter essa liberdade de escolha.Por outro lado, o medo ate certo ponto irracional de alguns cientistas e pensadores em aceitar o aleatório e a abertura que existe na realidade que permite ao universo ser como é, e que essa aleatoriedade nada tem a ver com um possível ser ou ente criador, muito pelo contrario, a única maneira de a realidade existir, é justamente ela podendo acontecer à medida que acontece, ou seja, a realidade se faz a cada instante e essa condição é que permite a ela continuar a existir, qualquer outra situação seria cair na mesma armadilha do divino, o velho problema do ovo e da galinha, as eternas infínitudes e paradoxos.Vejam, a predestinação é que implicaria de forma irrevogável em um ente que seria o autor dessa predestinação, e argumento baseado em uma simples constatação, um universo totalmente mecanicísta, não poderia existir, pelo simples fato de que a causa inicial para ter existido dependeria de algo parecido com  a idéia medieval do "motor não movido", a "causa não causada".Isso seria tão absurdo e "mágico", quanto um ser eterno, todo poderoso, onisciente, e que no entanto conduz a paradoxos infinitos.Nossa realidade é um misto de uma cadeia de causa/efeito, mesclada com um fator aleatório intrínseco, de tal forma que, mesmo se mantendo dentro de linhas bem definidas e aparentemente inflexíveis,  as variações aleatórias são de monta suficiente para provocar todos os efeitos de desenvolvimento e modificações que moldaram o universo e produziram todas as variáveis que vemos à nossa volta, inclusive a vida e, particularmente aqui na Terra, nosso cérebro e nossa consciência.A seta do tempo existe por essa razão, e não poderia ser diferente, já que a realidade se faz a cada instante, e sendo que ela se faz a cada instante, não pode haver predestinação, ao contrario, existe sim é uma "preponderância", que podemos prever em alguns casos,mas nunca saber com certeza.Sei que ao seu modo de ver estou divagando, pois suas linhas de pensamento sempre caminham pela visão religiosa, mas é na física que a realidade é feita, quer aceitemos isso ou não.Abraços.

    Olá amigo,Já que vamos para a realidade então veja que o nosso modo de ver, pensar, atribuir, julgar, etc. Sempre está ligado a algo como "o HEREDITÁRIO e o MEIO..."!Toda nossa formação se baseia nisso - Hereditário e o Meio. E sempre vamos caminhar pelo lado da RAZÃO MAIOR que a natureza confirma. E ai de você contrariá-la, pois mesmo assim estaria de acordo com elas...!Com Deus ou sem Ele não faz diferença...!Então onde está o LÍVRE-ARBÍTRO?

    em resposta a: Livre-Arbítrio X Predestinação #81969
    SE7MUS
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    Estou aqui de novo porque desta vez a pergunta foi pessoal...risos! Não há mistérios não... e se houvesse, eu não sou "vidente"...risos de novo!!!Eu vou simplificar a resposta. O homem desobedeceu a Deus no Éden preferindo (livre-arbítrio) comer da árvore que Deus o ordenou que não comesse. No entanto, esta árvore era a árvore do conhecimento do bem e do mal logo, nada mais justo que ele, o homem, de posse de todo o conhecimento que ele adquiriu, saiba agora, como chegar (voltar) até Deus. É questão de exercer o livre-arbítrio que ele tem mas, agora, sob a Lei , que veio para ajudá-lo e acabou por escravizá-lo. A saída é Cristo e o homem precisa encontrá-Lo para que possa voltar a exercer o seu livre-arbítrio pois, antes de ser homem natural, ele já era espiritual. No entanto, encontrar a Cristo, somente para aqueles que buscam a Deus verdadeiramente. Por isso, precisamos nos esforçar pois, a salvação é individual e até a consumação dos séculos ainda não saberemos se estamos salvos!!! Só Deus é Quem sabe, como disse o próprio Cristo. É uma luta constante mas, não precisa de stress e viver se policiando pra isso. Basta seguirmos a orientação de Cristo: "Ama a Teu Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo". O nosso próprio sistema de manutenção da matéria (carne), já nos é desfavorável e, some-se a isto, as leis de escravidão que o próprio homem inventa e impõe sobre si mesmo. É irmão, quem falou que era fácil? Convenhamos: Deus disciplina ou não disciplina aos seus filhos? Você quer mesmo ser um filho de Deus??? É seu o livre-arbítrio!Abraços fraternos!!!

    Querida irmã...!Vendo que seu raciocínio se prende ao INÍCIO de tudo devo parabenizá-la, pois é desta maneira que entra a FILOSOFIA. Pois bem:Tendo como ponto de partida que DEUS É PERFEITO e que nada do que fez há defeito, falha, equívocos, etc. Então o homem por ser sua criatura mais complexa é perfeita (homem) em obediência...  - óbvio. Assim, antes da manifestação maligna se apresentar (a serpente) o HOMEM COMERIA DA FRUTA? Visto que diante de tudo, sua natureza humana perfeita IRIA COMER DA ÁRVORE PROIBIDA? (a resposta que espero é NÃO).Logo, onde está a sua livre escolha? Visto que sua natureza perfeita jamais intentaria se afastar de seu CRIADOR. Destarte, A ÁRVORE PROIBIDA ERA INÚTIL E SEM VALOR PARA A HUMANIDADE (repito: digo sem a manifestação da serpente). Onde está a livre escolha do homem? Visto que ele está preso na lei natural de seu CRIADOR...!Se sua mente colocar neste ambiente maravilhoso algum defeito, logo estará dizendo que "o que o Senhor soprou em seu nariz também havia o ensino da desobediência (livre-arbítrio)" o que seria uma tremenda FALHA de Deus. Saiba que Deus não colocou aquela árvore maligna para um TEST DRIVE... Pois quem faz isso é a NASA... [risos] - DEUS é o Onissapiente poderoso (Aquele que acerta na primeira oportunidade).Se a Verdade absoluta para todos os anseios da Humanidade está BÍBLIA então vamos para ela...! - A PRÓPRIA BÍBLIA ensina que NÃO HÁ LIVRE-ARBÍTRIO...!Qualquer versículo que citares, dentro do contexto (toda Bíblia), percebe-se que não há livre-arbítrio..!Pra começar - Você aceitou JESUS como seu legítimo SALVADOR? (que denote sua vontade) ou JESUS declarou (através de seu pastor) solenemente que você se tornou sua Legítima OVELHA? (que denote escolha Dele)Porque "Muitos chamados, mas poucos o que vêm?"(que denote vontade dos vindos) ou "Muitos chamados, mas poucos os ESCOLHIDOS?" (que denote a vontade do ESCOLHEDOR) - Verifique por si mesma em Mateus 22:14Como dizem: "Ah... mas precisa do arrependimento da humanidade...!" - Mas veja:"Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte". 2 Coríntios 7:10PERCEBA...Querida -> Segundo Deus não segundo os HOMENS...!Logo, onde está o LIVRE-ARBÍTRIO para o arrependimento da salvação.Como dizem também: "Se alguém "quiser" se desviar dos Caminhos do Senhor" - Veja denovo:"E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão." João 10.28Nota, que nenhuma delas querendo ou não.. todas vão para o CÉU (se assustou?)E quando diz NINGUÉM até mesmo as próprias ovelhas estão incluídas. Conclusão:Quem escapará das MÃOS DELE?JONAS?Não - Ele foi arrastado, mesmo sem querer, mas FOI...!PAULO?Também não -  teve que ser derrubado do cavalo e ainda ficar CEGO...!HERODES?Tão pouco - Foi comido de bichos só porque não deu GLÓRIA DEUS...!FARAÓ?Esse você já sabe...!NOÉ?Duvido - Ele não faria a arca se a meteorologia de Deus fosse falha. Mas como era perfeita Noé foi obrigado, senão seria exterminado com os outros - E Satanás comemoraria sua vitória infernal (acha que Deus daria esse gosto para ele?).DANIEL?Sem comentários, ele mesmo diz: "E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes? " Daniel 4:35 Rhá..! ESSE FOI O TIRO DE MISERICÓRDIA...!QUERIDA PRECISA PROVAR MAIS ALGUMA COISA?Abraços E Paz do SenhorSE7MUS

    em resposta a: Livre-Arbítrio X Predestinação #81967
    SE7MUS
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    "Em resumo, para o crente não há outro caminho, se há Deus, então não há livre-arbítrio para o homem." ??? Deus fez o homem para escravizá-lo??? `Por que Deus sendo bom, faria isso?Sendo Deus onisciente e onipotente, Ele pode conceder sim o livre-arbítrio. Ou estou equivocada quanto ao que se conceitua como livre-arbítrio? Penso que não entendi. Vou ler de novo...

    Querida Acácia,Percebo que nós estamos em um mundo de "mistérios", entretanto gostaria de compartilhar que o Homem (ponho letra maiúscula referindo ao homem natural, morto espiritual, carnal, cego pelo deus deste século, em fim toda a humanidade depravada) NÃO TEM LIVRE-ARBÍTRIO de modo nenhum. VejamosCarta de Paulo aos Romanos:Capítulo 312 - Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.23- Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;Todos mortos para o bem (espiritualmente), ou seja, carnais (escravos do diabo). Pela visão de Deus.20- Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.Pelo melhor dia que o homem esteja para fazer o BEM ainda não é justificativa para seguir o CORRETO (pois é escravo da carne, a natureza depravada) Capítulo 71- Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive?Veja bem: TEM DOMÍNIO...!. Quando se diz "lei" não importa se é a do TORAH ou a Constituição, a final, TODOS SÃO OBRIGADOS A OBEDECER...!14-23 - Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço.E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus;Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.Agora eu faço a pergunta... depois desta: PAULO REFERINDO-SE AO SEU ESTADO FORA DA GRAÇA TINHA ESCOLHA?- - e DENTRO DA GRAÇA (depois de sua conversão)  ELE DIZ:"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim". Gálatas 2:20OU SEJA ainda ele tem ESCOLHA? - Você lendo isto acha que temos LIVRE-ARBÍTRIO?O que até agora tenho escrito é só a ponta do Everest....!Abraços irmã,SE7MUS

    em resposta a: Livre-Arbítrio X Predestinação #81957
    SE7MUS
    Membro

    Com todo o respeito discordo da citação do Se7mus,A liberdade não está na vontade, mas na razão. Seguir a vontade é ser escravo das paixões; a vontade é o desejo do bom enquanto a razão nos diz do bem.O livre arbítrio existe, a predestinação também. O primeiro é a razão e o segundo a vontade.Ser livre é ser livre para escolher o correto. O contrário é ser escravo da vontade.

    Se ser livre é o "escolher o correto". Então quem mostrou o correto a ele se não for a RAZÃO MAIOR  que lhe foi ensinado?Ora, a RAZÃO MAIOR (aquela que mede as consequências - julgamento, verificação, etc. ) direciona as vontades. Logo, tanto a razão quanto a vontade estão ligadas de modo que um é a "gasolina e o outro é o carro".Por esse raciocínio, apoio a idéia de que o homem não tem o livre-arbítrio...!

    em resposta a: Livre-Arbítrio X Predestinação #81954
    SE7MUS
    Membro

    Olá galera,GOSTEI MUITO DO TÓPICOGostaria também de comparitilhar isto:ESPERO QUE GOSTEM.. VALEU...!Abraços,SE7MUSA ilusão do Livre-ArbítrioA ilusão do livre-arbítrio foi um obstáculo no caminho do pensamento humano durante milhares de anos. Vejamos se o senso comum e o conhecimento não o podem remover.O livre-arbítrio é um assunto de grande importância para nós neste caso e devemos tratá-lo com os olhos bem abertos e com a inteligência bem desperta; não porque seja muito difícil, mas porque tem sido atado e torcido num emaranhado de nós cegos durante vinte séculos cheios de filósofos palavrosos e malsucedidos.O partido do livre-arbítrio clama que o homem é responsável pelos seus atos, porque a sua vontade é livre de escolher entre o certo e o errado.Respondemos que a vontade não é livre e que se fosse, o homem não poderia conhecer o certo e o errado enquanto não fosse ensinado.O partido do livre-arbítrio afirmará que, no que respeita ao conhecimento do bem e do mal, a consciência é um guia seguro. Mas eu já provei que a consciência não nos diz e não nos pode dizer o que está certo e o que está errado; apenas nos recorda das lições que aprendemos acerca do certo e errado.A “suave voz baixa” não é a voz de Deus: é a voz da hereditariedade e do meio.E agora para a liberdade da vontade.Quando um homem diz que a sua vontade é livre, ele quer dizer que é livre de todo o controle ou interferência; que pode dominar a hereditariedade e o meio.Respondemos que a vontade é governada pela hereditariedade e pelo meio.A causa de toda a confusão neste assunto pode ser mostrada em poucas palavras.Quando o partido do livre-arbítrio diz que o homem tem livre-arbítrio, eles querem dizer que ele é livre de agir como escolhe agir.Não há necessidade de o negar. Mas o que o faz escolher?Este é o eixo em torno do qual toda a discussão gira.O partido do livre-arbítrio parece pensar na vontade como algo independente do homem, como algo fora dele. Eles parecem pensar que a vontade decide sem o controle da razão humana.Se fosse assim, não provaria que o homem é responsável. “A vontade” seria responsável e não o homem. Seria tão ridículo censurar um homem pelo ato de uma vontade “livre” como censurar um cavalo pela ação do seu cavaleiro.Mas vou provar aos meus leitores, apelando ao seu senso comum e ao seu conhecimento comum, que a vontade não é livre; e que é governada pela hereditariedade e pelo meio.Para começar, o homem comum estará contra mim. Ele sabe que escolhe entre dois percursos a toda a hora, e frequentemente a todo o minuto, e pensa que a sua escolha é livre. Mas isso é uma ilusão; a sua escolha não é livre. Ele pode escolher e, de fato, escolhe. Mas ele pode apenas escolher como a sua hereditariedade e o seu meio o fazem escolher. Ele nunca escolhe e nunca escolherá a não ser como a sua hereditariedade e o seu meio — o seu temperamento e a sua formação — o fazem escolher. E a sua hereditariedade e o seu meio fixaram a sua escolha antes de ele o fazer.O homem comum diz “Sei que posso agir como desejo agir.” Mas o que o faz desejar?O partido do livre-arbítrio diz “Nós sabemos que um homem pode e efetivamente escolhe entre dois atos”. Mas o que decide a escolha?Há uma causa para todo o desejo, uma causa para toda a escolha; e toda a causa de todo o desejo e escolha tem origem na hereditariedade ou no meio.Pois um homem age sempre devido ao temperamento, que é hereditariedade, ou devido à formação, que é meio.E nos casos em que um homem hesita ao escolher entre dois atos, a hesitação é devida a um conflito entre o seu temperamento e a sua formação ou, como alguns o exprimem, “entre o seu desejo e a sua consciência”.Um homem está a praticar tiro ao alvo com uma arma quando um coelho se atravessa na sua linha de fogo. O homem tem os olhos postos no coelho e o dedo no gatilho. A vontade humana é livre. Se ele carregar no gatilho, o coelho é morto.Ora, como é que o homem decide se dispara ou não? Ele decide por intermédio do sentimento e da razão.Ele gostaria de disparar apenas para ter a certeza de que é capaz de acertar. Ele gostaria de disparar porque gostaria de ter coelho para o jantar. Ele gostaria de disparar porque existe nele o antiquíssimo instinto caçador de matar.Mas o coelho não lhe pertence. Ele não tem a certeza de que não se mete em sarilhos se o matar. Talvez — se ele for um tipo de homem fora do comum — sinta que seria cruel e covarde matar um coelho indefeso.Bem, a vontade do homem é livre. Se quiser, ele pode disparar; se quiser, ele pode deixar ir o coelho. Como decidirá ele? De que depende a sua decisão?A sua decisão depende da força relativa do seu desejo de matar o coelho, dos seus escrúpulos acerca da crueldade, e da lei.Além disso, se conhecêssemos o homem muito bem, poderíamos adivinhar como o seu livre-arbítrio agiria antes que tivesse agido. O desportista britânico comum mataria o coelho. Mas sabemos que há homens que nunca matariam uma criatura indefesa.De um modo geral, podemos dizer que o desportista desejaria disparar e que o humanitarista não desejaria disparar.Ora, como as vontades de ambos são livres, deve ser alguma coisa fora das vontades que faz a diferença.Bem, o desportista matará porque é um desportista; o humanitarista não matará porque é um humanitarista.E o que faz de um homem um desportista e de outro um humanitarista? Hereditariedade e meio: temperamento e formação.Um homem é, por natureza, misericordioso e outro cruel; ou um é, por natureza, sensível e outro insensível. Esta é uma diferença de hereditariedade.Um pode ter sido toda a sua vida ensinado que matar animais selvagens é “desporto”; o outro pode ter sido ensinado que é inumano e errado; esta é uma diferença de meio.Ora, o homem por natureza cruel ou insensível, que foi treinado para pensar que matar animais é um desporto, torna-se aquilo a que chamamos um desportista, porque a hereditariedade e o meio fizeram dele um desportista.A hereditariedade e o meio do outro homem fizeram dele um humanitarista.O desportista mata o coelho porque é um desportista, e é um desportista porque a hereditariedade e o meio fizeram dele um desportista.Isso é dizer que o “livre-arbítrio” é realmente controlado pela hereditariedade e pelo meio.Permitam-me que dê um exemplo. Um homem que nunca pescou foi levado à pesca por um pescador. Ele gostou do desporto e durante alguns meses praticou-o entusiasticamente. Mas um dia um acidente convenceu-o da crueldade que é apanhar peixes com um anzol e ele pôs de lado imediatamente a sua cana e nunca mais voltou a pescar.Antes da mudança, se era convidado, ele estava sempre ansioso por ir pescar; após a mudança, ninguém conseguia persuadi-lo a tocar numa linha. A sua vontade foi sempre livre. Como se transformou então a sua vontade de pescar na sua vontade de não pescar? Foi consequência do meio. Ele aprendeu que pescar é cruel. O conhecimento controlou a sua vontade.Mas, pode perguntar-se, como explica que um homem faça o que não deseja fazer?Nenhum homem alguma vez faz uma coisa que não deseja fazer. Quando há dois desejos impera o mais forte.Suponhamos o seguinte caso. Uma jovem recebe duas cartas no mesmo correio; uma é um convite para ir com o seu namorado a um concerto, a outra é um pedido para que visite uma criança doente num bairro de lata. A rapariga é uma grande apreciadora de música e receia bairros de lata. Ela deseja ir ao concerto e estar com o namorado; ela receia as ruas imundas e as casas sujas, e evita correr o risco de contrair sarampo ou febre. Mas ela vai ver a criança doente e não vai ao concerto. Por quê?Porque o seu sentido do dever é mais forte do que seu amor próprio.Ora, o seu sentido do dever é em parte devido à sua natureza — isto é, à sua hereditariedade — mas é principalmente devido ao meio. Como todos nós, a rapariga nasceu sem quaisquer conhecimentos e com apenas uns rudimentos de uma consciência. Mas foi bem ensinada e a instrução faz parte do seu meio.Podemos dizer que a rapariga é livre de agir como escolhe, mas ela age de fato como foi ensinada que deve agir. Este ensino, que faz parte do seu meio, controla a sua vontade.Podemos dizer que um homem é livre de agir como escolhe. Ele é livre de agir como ele escolhe, mas ele escolherá como a hereditariedade e o meio o fizerem escolher. Porque a hereditariedade e o meio fizeram com que ele seja aquilo que é.Diz-se que um homem é livre de decidir entre dois percursos. Mas na realidade ele é apenas livre de decidir de acordo com o seu temperamento e a sua formação…Macbeth era ambicioso; mas ele tinha consciência. Ele queria a coroa de Duncan; mas ele recuava perante a traição e a ingratidão. A ambição puxava-o num sentido, a honra puxava-o no outro. As forças opostas estavam tão uniformemente equilibradas que ele parecia incapaz de decidir-se. Era Macbeth livre de escolher? Até que ponto era ele livre? Ele era tão livre que não conseguia decidir-se e foi a influência da sua mulher que inclinou a balança para o lado do crime.Era Lady Macbeth livre de escolher? Ela não hesitou. Porque a sua ambição era de tal modo mais forte que a sua consciência que ela nunca teve dúvidas. Ela escolheu como a sua toda-poderosa ambição a compeliu a escolher.E a maior parte de nós nas nossas decisões assemelhamo-nos a Macbeth ou à sua mulher. Ou a nossa natureza é de tal modo mais forte do que a nossa formação, ou a nossa formação é de tal modo mais forte que a nossa natureza, que decidimos para o bem e para o mal tão prontamente quanto um rio decide correr colina abaixo; ou a nossa natureza e a nossa formação estão tão bem equilibradas que dificilmente podemos decidir.No caso de Macbeth a competição é clara e fácil de seguir. Ele era ambicioso e o seu meio ensinou-lhe a olhar a coroa como uma possessão gloriosa e desejável. Mas o meio também lhe ensinou que o assassinato, a traição e a ingratidão são perversos e deploráveis.Se nunca lhe tivessem ensinado estas lições ou se lhe tivessem ensinado que a gratidão é uma tolice, que a honra é uma fraqueza, e que o assassinato é desculpável quando leva ao poder, ele não teria de todo hesitado. Foi o seu meio que impediu a sua vontade…A ação da vontade depende sempre da força relativa de dois ou mais motivos. O motivo mais forte decide a vontade; tal como o peso mais pesado decide o equilíbrio dos pratos de uma balança…Como podemos, então, acreditar que o livre-arbítrio é exterior e superior à hereditariedade e ao meio? …“O quê! Um homem não pode ser honesto se escolher sê-lo?” Sim, se escolher sê-lo. Mas essa é apenas outra forma de dizer que ele pode ser honesto se a sua natureza e a sua formação o levarem a escolher honestamente.“O quê! Não posso satisfazer-me quer beba ou me abstenha de beber?” Sim. Mas isso é apenas dizer que não irás beber porque te apraz estar sóbrio. Mas apraz a outro homem beber, porque o seu desejo por bebida é forte ou porque a sua autoestima é fraca.E tu decides como decides e ele decide como decide, porque tu és tu e ele é ele; e a hereditariedade e o meio fizeram de ambos o que são.E o homem sóbrio pode passar por tempos maus e perder a autoestima, ou achar o fardo dos seus problemas maior do que aquilo que ele pode aguentar e cair na bebida para se consolar ou esquecer, e tornar-se um bêbado. Não acontece isto frequentemente?E o bêbado pode, devido a algum choque, ou a algum desastre, ou a alguma paixão, ou a alguma persuasão, recuperar a autoestima e renunciar à bebida e levar uma vida sóbria e útil. Não acontece isto frequentemente?E em ambos os casos a liberdade da vontade permanece intacta: é a mudança no meio que eleva os caídos e lança os honrados por terra.Podemos dizer que a vontade de uma mulher é livre e que ela poderia, se o desejasse, saltar de uma ponte e afogar-se. Mas ela não pode desejar. Ela é feliz, ama a vida e teme o rio frio e rastejante. E, no entanto, devido a alguma cruel volta da roda da fortuna, ela pode tornar-se pobre e infeliz; tão infeliz que odeia a vida e está ansiosa pela morte e, por isso, pode saltar para o temeroso rio e morrer.A sua vontade é tão livre numa altura como na outra. Foi o meio que forjou a mudança. Antigamente ela não podia desejar morrer; agora não pode desejar viver.Os apóstolos do livre-arbítrio acreditam que todos os homens são livres. Mas um homem pode apenas desejar aquilo que é capaz de desejar. E um homem é capaz de desejar aquilo que outro homem é incapaz de desejar. Negá-lo é negar os fatos da vida mais comuns e mais óbvios…Todos sabemos que podemos prever a ação de certos homens em certos casos, porque conhecemos os homens.Sabemos que nas mesmas condições Jack Sheppard irá roubar e que Cardinal Manning não irá roubar. Sabemos que nas mesmas condições o marinheiro irá namoriscar com a empregada de balcão e o padre não irá; que o bêbado se embebedará, e o abstêmio manter-se-á sóbrio. Sabemos que Wellington recusaria um suborno, que Nelson não fugiria, que Bonaparte agarrar-se-ia ao poder, que Abraham Lincoln seria leal ao seu país, que Torquemada não pouparia um herético. Por quê? Se a vontade é livre, como podemos estar certos, antes de o teste ocorrer, de como a vontade deve agir?Simplesmente porque sabemos que a hereditariedade e o meio formaram e moldaram de tal modo os homens e as mulheres que em certas circunstâncias a ação das suas vontades é certa.A hereditariedade e o meio tendo feito de um homem um ladrão, ele irá roubar. A hereditariedade e o meio tendo feito de um homem honesto, ele não irá roubar.Quer dizer, a hereditariedade e o meio decidiram a ação da vontade antes de ter chegado a altura da vontade agir.Sendo as coisas assim — e todos sabemos que são assim — o que acontece à soberania da vontade?Deixemos qualquer homem que acredite que pode “agir como lhe agradar” perguntar a si mesmo por que lhe agrada e ele verá o erro da teoria do livre-arbítrio e irá compreender por que a vontade é escrava e não mestre do homem: porque o homem é o produto da hereditariedade e do meio e estes controlam a vontade.Como queremos esclarecer tanto quanto possível este assunto, consideremos um ou dois exemplos familiares da ação da vontade.Jones e Robinson encontram-se e têm um copo de whisky. Jones pergunta a Robinson se quer outro. Robinson diz, “não, obrigado, chega um”. Jones diz “está bem; tome outro cigarro”. Robinson aceita o cigarro. Ora, temos aqui um caso em que um homem recusa uma segunda bebida, mas aceita um segundo cigarro. É porque iria gostar de fumar outro cigarro, mas não iria gostar de beber outro copo de whisky? Não. É porque sabe que é mais seguro não beber outro copo de whisky.Como sabe ele que o whisky é perigoso? Ele aprendeu-o — no seu meio.“Mas ele poderia ter bebido outro copo se o tivesse desejado.”Mas ele não poderia ter desejado beber outro copo, porque havia algo que ele desejava mais — estar seguro.E por que quer ele estar seguro? Porque ele aprendeu — no seu meio — que era prejudicial, inútil e indecoroso ficar bêbado. Porque ele aprendeu — no seu meio — que é mais fácil evitar adquirir um mau hábito do que eliminar um mau hábito uma vez adquirido. Porque ele deu valor à boa opinião dos seus vizinhos e à sua posição e perspectivas de futuro.Estes sentimentos e este conhecimento governaram a sua vontade e fizeram-no recusar o segundo copo.Mas não há nenhum sentimento de perigo, nenhuma lição bem aprendida de risco para impedir a sua vontade de fumar outro cigarro. A hereditariedade e o meio não o previnem contra isso. Assim, para agradar ao seu amigo e a si mesmo, ele aceitou.Agora suponha que Smith oferece a Williams outro copo. Williams aceita, bebe vários copos e vai depois para casa — como frequentemente vai para casa. Por quê?Em grande medida porque tem o hábito de beber. Não só a mente repete instintivamente uma ação, como, no caso da bebida, uma grande ânsia física é ativada e o cérebro enfraquecido. É mais fácil recusar o primeiro copo do que o segundo; mais fácil recusar o segundo do que o terceiro; é muito mais difícil para um homem que frequentemente se embebeda manter-se sóbrio.Assim, quando o pobre Williams tem de fazer a sua escolha, tem o hábito contra ele, tem uma grande ânsia física contra ele e tem um cérebro enfraquecido com que pensar.“Mas Williams poderia ter recusado o primeiro copo.”Não. Porque, no seu caso, o desejo de beber, ou de agradar a um amigo, era mais forte do que o seu medo do perigo. Ou pode não ter tido tanta consciência do perigo quanto Robinson. Ele pode não ter sido tão bem ensinado, ou pode não ter sido tão sensato, ou pode não ter sido tão cuidadoso. De modo que a sua hereditariedade e o seu meio, o seu temperamento e a sua formação, o levaram a tomar a bebida com tanta certeza quanto a hereditariedade e o meio de Robinson o levaram a recusar.E agora é a minha vez de fazer uma pergunta. Se a vontade é “livre”, se a consciência é um guia seguro, como é que o livre-arbítrio e a consciência de Robinson o fizeram manter-se sóbrio, enquanto o livre-arbítrio e a consciência de Williams o fizeram embebedar-se?A vontade de Robinson foi contida por certos sentimentos que não conseguiram conter a vontade de Williams. Porque no caso de Williams os sentimentos no outro sentido eram mais fortes.Foi a natureza e a formação de Robinson que o fizeram recusar o segundo copo e foi a natureza e a formação de Williams que o fizeram beber o segundo copo.O que teve o livre-arbítrio a ver com isto?Disseram-nos que todos os homens têm um livre-arbítrio e uma consciência.Ora, se Williams tivesse sido Robinson, isto é, se a sua hereditariedade e o seu meio tivessem sido exatamente como os de Robinson, ele teria agido exatamente como Robinson agiu.Foi porque a sua hereditariedade e o seu meio não eram o mesmo que o seu ato não foi o mesmo.Tinham ambos livre-arbítrio. O que levou um a fazer aquilo que o outro se recusou a fazer? Hereditariedade e meio. Para inverter a sua conduta teríamos de inverter a sua hereditariedade e o seu meio…Dois rapazes têm um emprego difícil e desagradável. Um deixa esse emprego e arranja outro, “sobe na vida” e é elogiado por ter subido na vida. O outro se mantém naquele emprego toda a sua vida, trabalha muito toda a sua vida e é respeitado como um trabalhador honesto e humilde; quer dizer, ele é visto pela sociedade como Mr. Dorgan era visto por Mr. Dooely — “ele é um excelente homem, mas eu desprezo-o”.O que faz com que estas duas vontades livres sejam tão diferentes? Um rapaz sabia mais do que o outro. Ele “conhecia mais”. Todo o conhecimento é meio. Os dois rapazes tinham livre-arbítrio. Era no conhecimento que diferiam: meio!Aqueles que exaltam o poder da vontade e menosprezam o poder do meio desmentem as suas palavras pelos seus atos.Porque eles não mandariam os seus filhos para o meio de más companhias ou permitiriam que eles lessem maus livros. Não diriam que as crianças têm livre-arbítrio e, portanto, o poder de agarrar o bom e largar o mau.Sabem muito bem que um mau meio tem o poder de perverter a vontade e que um bom meio tem o poder de dirigi-la pelo bom caminho.Eles sabem que as crianças podem ser tornadas boas ou más por uma boa ou má formação e que a vontade segue a formação.Sendo assim, eles devem também admitir que os filhos das outras pessoas podem ser bons ou maus por formação.E se uma criança tem uma má formação, como pode o livre-arbítrio salvá-la? Ou como pode ela ser censurada por ser má? Nunca teve oportunidade de ser boa. Que sabem isto é provado pelo cuidado que colocam em providenciar aos seus próprios filhos um meio melhor.Como disse antes, cada igreja, cada escola, cada lição de moral é uma prova de que os pregadores e os professores confiam no bom meio, e não no livre-arbítrio, para tornar as crianças melhores.Nesta, como em muitas outras matérias, as ações falam mais alto do que as palavras.Isto, espero eu, desata os muitos nós com que milhares de homens eruditos ataram o tema simples do livre-arbítrio e destrói a alegação de que o homem é responsável porque a sua vontade é livre. Mas há uma outra causa de erro, relacionada com este assunto acerca da qual gostaria de dizer umas quantas palavras.Ouvimos frequentemente dizer que um homem deve ser censurado pela sua conduta porque “ele conhece melhor”.É verdade que os homens agem erradamente quando conhecem melhor. Macbeth “conhecia melhor” quando assassinou Duncan. Mas também é verdade que frequentemente pensamos que um homem “conhece melhor” quando ele não conhece melhor.Porque não se pode dizer que um homem conhece uma coisa enquanto não acreditar nela. Se me disserem que a Lua é feita de queijo verde, não se pode dizer que sei que é feita de queijo verde.Muitos moralistas parecem confundir a palavra “conhecer” com a palavra “ouvir”.Jones lê novelas e toca música de ópera ao Domingo. O Puritano diz que Jones “conhece melhor” quando quer dizer que disseram a Jones que é errado fazer essas coisas.Mas Jones não sabe que isso é errado. Ele ouviu alguém dizer que é errado, mas não acredita nisso. Portanto, não é correto dizer que ele sabe.E igualmente no que respeita à crença. Alguns moralistas sustentam que é mau não acreditar em certas coisas e que os homens que não acreditam nessas coisas serão punidos.Mas um homem não pode acreditar numa coisa que lhe dizem para acreditar; ele pode apenas acreditar numa coisa em que ele pode acreditar; e ele pode apenas acreditar naquilo que a sua própria razão lhe diz que é verdade.Seria inútil pedir a Sir Roger Ball que acredite que a Terra é plana. Ele não poderia acreditar nisso.É inútil pedir a um agnóstico que acredite na história de Jonas e da baleia. Ele não poderia acreditar nela. Ele pode fingir que acredita. Ele pode tentar acreditar nela. Mas a sua razão não lhe permitiria acreditar nela.Portanto, é um erro dizer que um homem “conhece melhor” quando lhe disseram “melhor” e ele não pode acreditar no que lhe disseram.Essa é uma questão simples e parece muito banal; mas quanta má-vontade, quanta intolerância, quanta violência, perseguições e assassinatos foram causados pela estranha ideia de que o homem é mau porque a sua razão não pode acreditar no que para outra razão humana [é] absolutamente verdade.O livre-arbítrio não tem qualquer poder sobre as crenças de um homem. Um homem não pode acreditar por querer, mas apenas por convicção. Um homem não pode ser forçado a acreditar. Podes ameaçá-lo, feri-lo, bater-lhe, queimá-lo; e ele pode ser assustado, irritado ou atormentado; mas não pode acreditar, nem se pode obrigá-lo a acreditar. Até que seja convencido.Ora, embora isto possa parecer um truísmo, penso que é necessário dizer aqui que um homem não pode ser convencido nem pela ofensa nem pelo castigo. Ele pode apenas ser convencido pela razão.Sim. Se quisermos que um homem acredite numa coisa, teremos de encontrar umas quantas razões mais poderosas do que um milhão de pragas ou um milhão de baionetas. Queimar um homem vivo por não acreditar que o Sol gira em torno da Terra não é convencê-lo. O fogo é penetrante, mas não lhe parece ser relevante para a questão. Ele nunca duvidou de que o fogo queima; mas talvez os seus olhos moribundos possam ver o Sol a pôr-se no Oeste, à medida que o mundo gira no seu eixo. Ele morre com a sua crença. E não conhece “melhor”.•autor: Robert Blatchford •tradução: Álvaro Nunes •fonte: Filosofia e Educação •original: Guilty, Albert and Charles Boni, Inc., 1913

    em resposta a: A Filosofia é útil para a sociedade #71816
    SE7MUS
    Membro

    Olá querido amigo,Tu dizes:

    Senhor SE7MUS vou a filosofar (pensar) sobre a mensagem sua.Para começar Filosofia é um conceito sendo seu significado “Amor ao saber” quem critica ou indaga é o filosofo e não a filosofia.Devo lembrar-lhe que a filosofia é a atividade do filosofo como a medicina é a atividade do médico, pelo tanto falar de "filosofia no modo coletivo” não tem sentido nenhum.

    Bom eu estava me referindo de modo geral, a Filosofia em si, pois nem todos tem "amor ao saber" assim como nem todos tem aspirações para medicina, logo temos grupo específicos tanto de filósofos quanto de médicos. E, é obvio que quem filosofa é o filósofo... dããããhhh.Assim como a medicina é útil somente para os doentes, moribundos, enfermos, etc... a filosofia é para os sedentos de sabedoria. E mesmo o médico estando na condição de paciente (doente) porventura a medicina não lhe é útil? (o médico cura a si mesmo) - Entretanto, se todos estiverem permanentemente sãos (em perfeita saúde) onde estará a medicina? Ou melhor ainda, se todos de "modo coletivo" forem médicos, então... onde está a sociedade dos médicos? Deste modo, precisaríamos deles (médicos) visto que todos sabem se virar? A filosofia é o "olho sábio" que poucos têm acesso. Ou seja, pela a idéia do ciclo vicioso que já mencionei ele (o ciclo) não funciona com a própria filosofia, pois seria como: "o olho querendo ver a si mesmo".O "modo de vida" dos filósofos é depressiva, pois ele sempre tem perquirições escrupulosas (indaga/pergunta/duvida) de si mesmo, da natureza, da espiritualidade, dos valores, da justiça, da realidade, da origem, etc. E quando obtém a REPOSTA (julgamento), logo quer chegar à sentença final: a VERDADE (realidade). E ainda, dentro desse veredito procura saber se a dita VERDADE é realmente verdade, assim, voltamos do começo... ETERNO, ETERNO & ETERNO....EVER. Quem garantirá que a resposta, decisão, julgamento, solução ou réplica  final dos mortais falíveis são sólidas? PELO SEU BELO exemplo sobre a VERDADE, vejamos:“Penso logo existo”Esta é uma verdade obtida por o filosofo DESCARTES. Enviado por: Philipon« Online: Maio 07, 2010, 12:36:36  Se DESCARTES pressupõe a existência com base na CONSCIÊNCIA egocêntrica, então ele foi infeliz (para não dizer idiota) em enunciar isto...! - Então, pois, logo quando ele foi concebido ele já estava raciocinando a sua existência? Pois que quando ocorre isso (a concepção) pressupõe-se que está a caminho uma pessoa (existência). Do contrário, se for da consciência alheia (dos pais) antes mesmo da lua de mel DESCARTES já existia (digo conforme os planos carinhosos dos pais de ter um bebê). Ainda mais em nossa modernidade (ultrassonografia) que já nomeam os bebês antes mesmo de nascer...!"Penso logo existo....? NÃO. Penso logo me IDENTIFICO", pois a existência precede a consiência e a consiência precede a identidade.Obs: Se levar o caso da consciência para as MACAQUICES DE DARWIN neste metrô eu não entro, pois nos levará para a estação Banana (para não dizer estaçâo Abobrinha).NOSSA..... QUE EXEMPLO DE "VERDADE" QUE DESTE...!OUTRO EXEMPLO seu:- A verdade é obtida através de uma dedução (julgamento) intelectual enquanto que a realidade é obtida através de nossos sentidos.  Enviado por: Philipon« Online: Maio 07, 2010, 12:36:36  A verdade traz em seu cerne a REALIDADE. Como você tem coragem de separá-las!!? - Talvez queira dizer que o SACI (dedução/ julgamento/fábula intelectual) EXISTA...!Os objetos da matemática e da geometria são reais. Se não forem. Então tire as quantidades e as formas de tudo. Se conseguires meus parabéns.... conseguistes demostrar o NADA.E, mais:Senhor SE7MUS a CIÊNCIA se derivou da atividade dos filósofos que é a  FILOSOFIA não o contrário.Enviado por: Philipon« Online: Maio 07, 2010, 12:36:36 Andou em circulos... Pois foi exatamente isso que disse:A FILOSOFIA pergunta e a CIÊNCIA responde...A Filosofia é mãe da Ciência, pois a ciência não vive sem as indagações, críticas, dúvidas, etc.... para posteriormente experimentá-las e documentá-las...!!!! - E escrever nos livros para serem expostas para as criancinhas saber que:NÃO SE PODE COLOCAR A CARROÇA NA FRENTE DOS CAVALOS...!Abraços Amigo,SE7MUS

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