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SE7MUSMembro
Esse assunto é muito importante.Recomendo o livro: Arquétipo e o Inconsciente Coletivo, do Dr. Carl Gustav Jung, ex-amigão de Freud.Gostaria de debater issoSE7MUS
SE7MUSMembrominha poesiaSempre AmanheceViver para sempre, viverRealizar sonhos, amarSentir o vento, voar, serViajar de boa, descansarDesejar aventura, ih....Olhar na vitrine, comprarEstá embasado, dormirViver para sempre, viverRealizar sonhos, amarSentir o vento, voar, serEvitar o estúpidoExagerar no conhecerPartir para cima, vencerTa escuro, ta tarde, tchau
SE7MUSMembroamigo Claudio L.Receba meus aplausos [APLAUSOS]. Curti muito a analogia de Noé.Depois agente proseiaSE7MUS
SE7MUSMembroOlá mostrinho,Agente papeia sim....!Vou ler o blogVlewSE7MUS
SE7MUSMembroEssa igreja, assim como tantas outras, são dirigidas por psicopatas que tem como moeda o dinheiro, para a realização das suas mais profundas vontades de luxúria e prostituição camuflada. Se você oferecer um prato de comida e um copo d'água para um sacerdote dessas igrejas, ele vai te olhar com a cara do :diablo_mini:.Aleuia irmão, e tornozeleira de rastreamento nos pés dessa gente !AbraçosNickoss
Blz
SE7MUSMembro"...Do coração procede as saídas da vida..."O pensamento gerado através da linguagem a qual estamos acostumados serve apenas para "fazer circular as idéias". Se quisermos um pensamento de base, precisamos adentrar na Mente Universal de Cristo.
coisa que poucos fazem
SE7MUSMembro____Desculpe por intrometer-me no assunto, interessante, que para mim ainda é "caminho" para ser seguido a "passos largos" a fim de chegar ao conhecimento que os amigos têm. Tenho minhas impressões filosóficas a respeito dos pensamentos Ocidentais X Orientais que com muito prazer gostaria de compartilhar.Eu tenho, particularmente, como ponto chave o pensamento de Cristo. Não tenho esta linha de pensamento como têm os Cristãos-religiosos, cujas expressões mesclam com fantasias e surrealismos convencionais. Mas, possuo a lúcidez para raciocinar e discorrer, pelo menos onde se pode entender, sobre o pensamento do Grande Mestre.Como foi dito acima pelos amigos que "a ciência moderna, foi desenvolvida a partir da filosofia ocidental, mas ela desdenhou as considerações de Sócrates (que é o fundador da Filosofia propriamente dita) e Platão, cujos ensinamentos são similares às instruções dos mestres (filósofos) orientais". Percebemos que de fato o mundo "metafísico" tem aparência de "intocável", coisa que a ciência ocidental ODEIA por não ser experimentável às suas ferramentas de pesquisas; mas por outro lado é um campo "palpável" para os orientais que tendem buscar esse mundo por meio de suas reflexões profundas e horas de meditações, ou seja, ferramentas "metafísicas" ou aquela que pode viajar e transcendê-la através das "ferramentas" do espírito.De fato, até podemos nos embananar quando o assunto é sair da "caverna", pois a final o que é a caverna? Será o nosso corpo? Porque saindo dos pressupostos sensoriais para especular o mundo desconhecido da natureza exterior do corpo podemos entrar na ciência ocidental, mas se no contrário em vez de usar os sentidos para o lado exterior para o lado interior do corpo temos a ciência oriental. Sendo assim, quem está realmente fora da dita CAVERNA? - É exatamente nesta confusão que finco minhas certezas nas certezas de Cristo, sem as fantasias ou esquizofrenias.Quando Cristo disse: "O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida." João VI:63 - Ele separa terminantemente a questão da física e do espírito. Pois, para Cristo o físico não é para ser considerado objeto de preocupação, sendo assim, Ele até confirma certamente que suas palavras são direcionadores de vida, portanto, quando foi dito que "dê a outra face quando a primeira for ferida" deixa bem claro a sua desligação fundamental das aparências materiais para ligar o "SER" no mundo espiritual e originador das ações.Se os orientais têm suas ligações, mesmo indiretamente, com Cristo, logo, seus estudos de BIOLOGIA é a mais correta neste assunto sobre o que é vida ou não. Pois, a vida se origina de "dentro para fora". Enquanto a ciência ocidental afirma que a explosão única do big bang foi há milhões de anos, para os orientais o big bang continua explodindo multiformemente formando novas vidas e novas galáxias eternamente. Ora, este estudo de dentro para fora faz o tipo do Mestre em seus Sermões, p.e., "Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela. Mateus V:27-28 . Veja amigos... que esta afirmação é típica de um oriental. Para Cristo a realidade se faz no interior e não no exterior (lemos que os fariseus levam muito em consideração o lado exterior). Outro exemplo, não pouco importante, que deve ser mencionado: "Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, Marcos VII:21; enquanto a ciência ocidental faz o censo sociológico, antopológico, etc. sobre o comportamento da humanidade, os orientais já encontraram a "cura" para o mal que há em nós há milênios. E nisto, quando nosso filósofos ocidentais especulam o que é Justiça, Imortalidade, Deus, Liberdade os orientais já desmistificaram a maior parte das grandes dúvidas que rodam inatamente nos corações da humanidade.Quando um dos filósofos disseram "Ser ou não ser, eis a questão" não é de fato para ser entendido como algo exterior, nos comportamentos no lar, na empresa, no teatro ou em qualquer lugar que exija outra personalidade do ser humano; mas únicamente por onde se deve seguir as perspectivas do SER, ora pelos lados ilusórios dos bens materiais, ora no eterno e invariável mundo espiritual (da idéias de Platão ou dos arquétipos de Carl G. Jung). A ciência e filosofia de Cristo é extremante interior, tal como é defendida no ORIENTE. No OCIDENTE se caracteriza uma possessão pelo lado explorador e devastador em nome da TECNOLOGIA, conforto, prazer no entretenimentos, reality shows, Bluethooth e por ai vai. Contudo, pelas vias da ótica de Cristo temos um dos testemunhos de que o discípulo Filipe foi "teletransportado" (Atos VIII.26-40); daí vem a contra-prova entre as ciências e seus travamentos conflitante na busca das MAGIAS bluethooth contra a telepatia (Atos IX 10-19).Quando se diz que a "palavra de Cristo é espírito e vida" têm se em mão a chave para cura interior e não há como conformar com a luta dos pacientes para os melhores lugares na fila dos hospitais públicos, pois a maioria que pode compor a grandiosidade da fila são os doentes PSICOSSOMÁTICOS, e neste ponto... sem comentários. Como foi dito pelo amigo Monstrinho: "Cabe à Filosofia Oriental ou Misticismo Oriental trazer essa lição esquecida para o Ocidente". Quanto à lei do karma, eu digo: "Só planta onde tem terra, aqui se faz, aqui se paga. Pular para o lado espiritual tratar-se-á com as coisas espirituais".
SE7MUSMembroOlá Galera voltei.Estive hibernado nos estudos e aprendi muita coisa, ou pelo menos o básico. Entrei no estado de meditação Budista, "viajei" em qualquer buraco que eu pude alcançar a fim de respostas para eu mesmo crescer e para compartilhar minhas alegrias com os colegas.Eu li todo o tópico e pulei partes desnecessárias.Agora com o coração renovado, espero não escrever besteiras....! (como sou fraco, sei que ainda vou escrever besteiras).O Deus do Paradoxo definitivamente desapareceu... (apenas eu estava "argumentando" não encontrei um co-argumentador.) Devido a minha curiosidade sobre os enunciados dos amigos brunopi e do amigo Claudio L. o assunto não continuou por si pela linha da paradoxialidade.Mas estando no básico no que concerne à "nova" (com certeza antiquíssima) filosofia (que os amigos apresentaram), que eu não sabia, e taxei que TODOS OS RELIGIOSOS, SEM EXCESSÃO são PRESUNÇOSOS ( clique aqui) e tirei Jesus o único que nunca trabalhou com estas categorias de pensamentos; e inseri sem conhecimento a religião Oriental taoísta, budista e derivados no mesmo panteão das presunções, os quais também sem a linha dogmática pode instalar suas próprias teorias e suposições alegando "outro" caminho que não seja tão sadio quanto parece ser; é como se houvesse aparência de bom, mas pode ser mais nocivo do que nunca.
Então, detenho os meus pensamentos e argumentações com base no "Cristianismo" como também na devoção do DEUS EXTREMAMENTE PARADOXAL dos "Hinduístas" ou "Taoistas" (como preferirem chamar). Assim, para não fugir do assunto, devemos nos ater ao título do tópico, nada mais sensato do que assegurar-nos ao BOM SENSO; quando estamos nesse jogo contraditório, que intelectualmente é impossível argumentar senão INTUIR, vamos por cada pedaço de "crenças'" e "crendices" em relevo para desmistificar e trazer à luz da razão (sei que é impossivel) a fim de teclar para os menos conhecedores do "tema", que outrora fui.Como o site se chama CONSCIÊNCIA tratemo-lo como de fato possa trazer um feixe de luz para os "perdidos" em suas PRESUNÇÕES e "achologias", que se possível for acentuamos as certezas que nos trazem valor à vida para que seja vivida (que tão presupostamente termina na "morte" - no sentido dogmático). Eu, como exemplo, superei a maioria das minhas superstições, tabus, totem, energias esotéricas, amuletos, símbolos que venham ser "divinamente" conceituadas como Juízo infernal pelos pastores, padres, xamãs, pajés, gurus, e toda cia espiritualistas, os quais, pela maioria, não compreenderam o que é humano e divino. Se de fato Deus têm feito sua "imagem e semelhança" na humanidade (representada nas pessoas de Adão e Eva) logo podemos compreender essa paraxodalidade não como forma de resolução dos problemas exteriores e muito menos interiores; a final somos feitos de dentro para fora (desde a produção misteriosa do esperma e do óvulo que vai até a concepção e por fim "termina" na morte batizadora - tudo isto envolto de paradoxialidades). Como exemplo, temos:O psiquiatra suíço, Carl Gustav Jung ( clique aqui ) no seu livro "Os arquétipos e o Inconsciente Coletivo", pg 35-36, nos diz:[í]"Um ser que tem alma é um ser vivo. Alma é o que vive no homem, aquilo que vive por si só gera vida; por isso Deus insuflou em Adão um sopro vivo a fim de que ele tivesse vida. Com sua astúcía e seu jogo de ilusões a alma seduz para a vida a inércia da matéria que não quer viver. Ela (a alma) convence-nos de coisas inacreditáveis para que a vida seja vivida. A alma é cheia de ciladas e armadilhas para que o homem tombe, caia por terra, nela se emaranhe e fique preso, para que a vida seja vivida. Assim como Eva, no paraíso, não sossegou até convencer Adão da excelência da maçã proibida. Se não fosse a mobilidade e iridescência da alma, o homem estagnaria em sua maior paixão, a inércia32. Um certo tipo de razoabilidade é seu advogado, e um certo tipo de moralidade acrescenta sua bênção. Porém, ter alma é a ousadia da vida, pois a alma é um daimon doador de vida, que conduz seu jogo élfico sobre e sob a existênciahumana, motivo pelo qual no interior do dogma ele é ameaçado e propiciado com castigos e bênçãos unilaterais que de longe ultrapassam os merecimentos humanamente possíveis. Céu e inferno são destinos da alma e não do cidadão, que em sua nudez e estupidez não saberia o que fazer consigo numa Jerusalém celeste.[/i]Vejam por si mesmos o paradoxo de um demônio doar vida, tendo em vista que demônios no sentido tosco dogmático tende a tirar vida (o ladrão não vem senão matar roubar e destruir - Jesus, o Nazareno).Isto é só um começo.Abraços a todosSE7MUS
SE7MUSMembroOlá Monstrinho,Gostaria de FILOSOFAR a música conforme seu interesse de continuar. Antes não quero que minhas mensagens se torne aula de música-kkkk. Pois eu não tenho formação para isso e o site não tem esse objetivo-kkkk.Pois bem.. vamos lá.Como premissa eu tinha notado que o o Pré-big bang era um tremendo silêncio. Agora o som da explosão está aí, formando o que chamamos de matéria.Matéria? - Isso mesmo, matéria. A tradição religiosa Hindu confirma que o mundo foi feito e se mantém no som o AUM ou UOM. Percebo que eles têm razão. A música é feita de pausas entre os enunciados dos sons, assim como a matéria é pausada pelos átomos. Exemplo: o som da explosão continua a soar grandiosamente formando o universo e as pausas são os átomos, ou seja, estou vendo minha mão, e me aproximo dela e encontro células, e me aproximo das células e encontramos sua estrutura, e aproximo das estruturas e encontro outras estruturas que a compõem, assim por diante até chegar ao átomo que ainda me aproximando encontro sua estrutura, e dessa outra, e outra e assim ao INFINITO. Estou sendo esbarrado por aquilo que vejo e se continuo me aproximando vejo outras barreiras e assim por diante. LOGO posso dizer que a realidade da minha mão é INFINITA.Então... o que dizer sobre os sons que compõe a música? - Não seria INFINITAS também?A frequência de Dó é única para os ouvidos acostumados. E o que seria o Dó? - Seria uma certa vibração do ar sonorizando-a e tendo uma frequencia no tamanho e extensão característica de Dó. Sendo assim, o Dó tem sua indentidade apenas para aqueles que tem sua ferramenta para distingui-lo: o ouvido. Beethoven, como alguns comentam, quase perdeu a audição (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ludwig_van_Beethoven), mas nunca perdeu as nuances timbrísticas, o que poderia ter progredido a compor música pelo tato: sua ferramenta para distinguir os sons.Poderia continuar a demonstrar o quanto o ínicio da música poderia ser delongado demais antes mesmo de chegarmos aos modos gregos...!É incrivel...!AbraçosSE7MUS
SE7MUSMembroEu penso que essa será minha última resposta a você neste tópico, SE7MUS. Talvez eu tenha ido um pouco longe demais com o que disse. A Verdade se apresenta ininterruptamente, e cada um abre os olhos na medida que suporta ou deseja. Entendo que as informações que dei aqui já serviram para suscitar questionamentos importantes. Quero apenas esclarecer algumas questões sobre as quais não gostaria que restassem dúvidas.
Que isto!?... está se despedindo?... Tenho algumas perguntas [creio que seja as últimas]. Sei que estou sendo criança ainda presa no TEMPO e ESPAÇO. Ainda não me habituei na observação atemporal/espacial; talvez seja a educação Aristotélica {A Lógica e suas nomeações e posições} que tenho me impregnado. Fico satisfeito que todas as suas respostas tem sintonizado com aquilo que já presumia em mim mesmo acerca deste "Ponto de Vista". Peço desculpas se fui precipitado nos meus raciocínios, deve ser meus anseios.Quando disse que a "verdade se apresenta ininterruptamente" soa tão como VERDADE que é impossivel negar ou contra-argumentar. Nessa luz... lembro-me das palavras de Jesus que diz: "Ide e pregai o evangelho" - Está mais que óbvio que Cristo não está convidando seus discípulos a serem CHATOS, mas apenas com a presença deles em algum lugar já diz alguma coisa (pois, são luz do mundo e sal da terra) demonstrando que eles já tem em si a demonstração da verdade sem o surto das retóricas e palestras ou em palavras de sabedoria, a qual (sabedoria) Paulo diz: "Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus". 1 Coríntios 2:5. Poder de Deus que "se apresenta ininterruptamente".Bem e Mal? Supere isso. No Velho Testamento o bem e o mal têm origem na ação do homem (como não poderia deixar de ser) e não em Deus e no diabo, respectivamente [...] Isso são conceitos humanos, existem apenas em nossas mentes. Você é apenas uma forte chuva chovendo, que ao cair, em seu esplendor, acaba com inúmeras vidas. Como sabemos, nada permanece. Assim é. A Verdade está para além de Bem e de Mal. Ao “comer o fruto” da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal (ou seja, dos opostos, da dualidade, do conhecimento objetivo), o ser humano inicia seu caminho de retorno consciente a Deus. É parte do Jogo Cósmico. Para ganhar o Si é preciso perder a si. Pode acreditar que Cristo sabia disso, SE7MUS. Uma pulga para você coçar, se tiver vontade: e se toda a criação for apenas Deus brincando de esconde-esconde consigo mesmo?Essa foi legal. Estou sentindo o caminho estreito por causa da minha cultura do BEM e MAL. Jogando fora esses conceitos que tende somente separar aquilo que está harmonicamente junto e se percebendo, sigo adiante com muita coragem debatendo comigo mesmo que a dualidade é apenas unissidade ou plurissidade mútua [espero que disse alguma coisa sólida].Bem, há diversos pilares nos quais podemos “amarrar” nossas almas. Creio que você está falando de segurança e de seguir o “caminho correto”. Adianto que se sentir seguro é agradável, mas não é de modo algum necessário, posto que não há perigo Real.Perfeito. Sinto me em cima das águas com Pedro, sem barco, sem âncora, sem pilares, torres, estrelas, em fim sem nada, apenas a coragem e a superação para aquilo que Cristo convida "VEM" não se sabe para onde e para quem (pois, os discípulos esperavam que era um fantasma que estava conversando com Pedro).[quote Só não tenha medo: o medo existe apenas porque somos apegados a essa passageira construção de nós mesmos: o ‘eu’ minúsculo. Apegar-se, além de inútil, é causa de sofrimento. Portanto, com relação a esse “amarrar”, uma sugestão: é claro que você pode amarrar, mas não esqueça onde e como amarrou, para poder se soltar quando for necessário. Emancipação é algo muito importante nesse contexto, ao meu ver. Não se apegue à segurança que Jesus porventura lhe inspire; em vez disso, esmere-se para agir em acordo com o que lhe diz Jesus, não nas palavras escritas, mas no coração. Assim não tem erro, pode acreditar.Novamente perfeito. Onde amarrar e como amarrar, os contextos são apenas contexto, o que importa é o NOSSO contexto, do qual Cristo lida conosco que se endereça apenas no coração e a Bíblia acaba sendo apenas uma informação e não uma regra onde amarrar a alma... Perfeito mesmo. Lanço-me no vácuo Cheio de Atmosfera. Nos primeiros passos de minha busca, me mantive seguro na certeza de que Jesus não permitiria que eu me enganasse. Pedia isso a ele recorrentemente. Era um de meus “pilares”. De fato, foi assim que comecei a caminhar, o que ainda estou aprendendo a fazer. Mas posso dizer que Jesus me mostrou que é mesmo preciso deixar na margem a canoa com a qual se atravessou o rio. Em que “pilar” se apoiar? Tudo depende de sua crença. Aconselho que se dispa de todo preconceito e que ouça seu coração. Tente pensar menos e sentir mais. Aprendi à minha maneira que todos os pilares, mesmo os mais sublimes, são apoios aos quais podemos recorrer para chegarmos à Meta, mas que não devem ser confundidos com a própria Meta. Esses pilares podem ser grandes mestres, antigos tratados sobre o Espírito ou técnicas de Realização, a observação do fluxo dos fenômenos da Natureza, os ensinamentos de seu Mestre Interno – o que os hindus chamam de Satguru, etc. Sim, os hindus.Pelas "barbas dos profetas"...! Estou nú. Depois desta vou refletir até mesmo nos meus objetivos, pois eles podem se tratar apenas de mais um "pílar' para chegar à Meta. Que maravilha...!Olha... sou pequeno neste assunto, mas pretendo pegar o "jeito" da coisa para amadurecer.
O Mistério apresenta muitos rostos. O que quis dizer foi que isso que a ciência está descobrindo hoje, tradições milenares já o sabiam muito antes de escreverem em pergaminhos. A Física Quântica é um grande avanço para a ciência materialista, na medida em que rompe com alguns ‘dogmas’ tão caros a nós, ocidentais; porém, não traz muitas novidades para o pensamento oriental.
OK...!
De péssimo gosto essa alcunha de “clube dos hindus”.
Perdão, foi o que escrevi para delimitar um "grupo" que foi apresentado de forma grotesca a mim. Percebo que tens alguma estima por eles.
[...] embora eles mesmos não se chamem assim. [...] Respeito-os muitíssimo. Por exemplo, você sabia que os números arábicos são uma criação hindu e não árabe? Vou lhe dar uma sugestão: preste muita atenção ao que esse povo tem a dizer e, se puder, estude seus livros sagrados. São inúmeros os tesouros que eles guardam com amor.
Novamente peço perdão. Estou pouco familiarizado com essa "Visão" e com este povo, sempre tem comentado a mim pessoas que dizendo a respeito dos indianos e orientais em geral diz que é povo PAGÃO e IDÓLATRA.
Respondendo à sua pergunta “como devo chamar esta ciência?”, eu lhe digo: não chame de nada. Ela não precisa de um nome.[...] As coisas já têm nomes demais, SE7MUS. O Tao Te Ching (livro chinês, não hindu) diz: “O nomear é a mãe das dez mil coisas”. Essa compreensão de que o mundo é tecido pelo Som Cósmico está em inúmeros textos sagrados antigos, de diversas tradições, em várias partes do mundo, sob muitos nomes. Apenas ouça sua intuição. O que eu disse soa verdadeiro para você, em seu íntimo? Soa falso? Basta prestar atenção e você mesmo vai saber. Há muitas coisas relevantes sobre as quais Jesus não falou a seus discípulos, por não poder, e muitas outras que, embora tenham sido registradas por eles, não chegaram a todos nós. Basta ler os Evangelhos Apócrifos, excluídos do Novo Testamento pelos bispos romanos a mando de Constantino, para entender o que quero dizer. A mensagem de Jesus é mais profunda do que muitos supõem, por desconhecimento. Um desconhecimento, aliás, justificado historicamente, por séculos de perseguições e torturas. Quanto a isso, só mais uma coisa: Jesus não é o Mestre; é um Mestre. Não tenho interesse em convencê-lo disso. Acredite no que quiser.
Melhor ainda - Sem nome é mais caracteristico no que ensina. Agora, nas palavras de Cristo não seria AMOR sem as definições de dicionários, ou opiniões, ou críticas de pessoas que pensam que sabe, mas não sabe nada.Digo Amor por causa de Paulo que diz : "Sem amor nada seria". Todos os fenômenos ou buscas sem Amor seria um "Sem-objetivo" da Vida. Agora parece que temos algo a tratar que não seja tanto misterioso [espero].[quoteEssa foi boa: "audição, visão, olfato, gustação, tato [amarrados] na consiência [Manas, Alaya e o Karma]" Pode ter sido boa, mas eu não falei nada disso; isso é o que você entendeu. Não há nada amarrado a nada. O que eu disse foi que alguns ramos do Budismo compreendem que os oito sentidos citados estão relacionados, cada um deles, a uma consciência. O karma não é relacionado a uma consciência. Eu não disse isso. Disse que Alaya é, entre outras coisas, uma espécie de 'depósito' do karma. As oito consicências relacionam-se à visão, à audição, ao olfato, ao tato, ao paladar, à faculdade mental, a Manas e à Alaya. Entendeu por que conhecimentos como esses não podem ser transmitidos sem o devido preparo? Você não entendeu o que eu disse. E se resolvesse acreditar no que entendeu equivocadamente? Ou, pior: se resolvesse ensinar isso a outros? Imagine o prejuízo. Por isso acredito que fui longe demais com o que disse a você aqui – e por isso muitos ensinamentos profundos não são postos tão às vistas, tão às claras, pela grande possibilidade de não serem devidamente compreendidos e gerarem ainda mais confusão. Por tudo isso, peço desculpas.As minhas molequices estão ainda em mim. Pretendo crescer. Aguardo o momento certo para aprender essa parte. Valeu.
SE7MUS, você acha que Deus é uma pessoa? Veja, persona é uma palavra que os gregos usavam para se referir às máscaras usadas no teatro. A máscara oculta quem está atrás dela. Essencialmente, uma pessoa também é isso: essas aparentes individualidades que ocultam o Absoluto que há “por trás” delas. Despersonalizar Deus é, ao meu ver, uma atitude bastante razoável. Deus é o que há e o que não há, SE7MUS, inclusive todas as personalidades. E, ao mesmo tempo, não é nenhuma delas.
Bom... Devo dizer francamente que creio que Deus seja uma pessoa. Mas, neste pondo de vista parace-me também razoável, pois se digo que conheço Deus e aborreço os homens, fiz-me mentiroso e não conheço Deus [tomo as palavras das cartas de João].
O “espírito da Bíblia”? Ou sua interpretação dela? Novamente aqui você criou conceitos baseado em sua interpretação do que eu disse. 1) A vibração criadora que mencionei não é o “criador”, no sentido bíblico. Inclusive porque, no Velho Testamento, a palavra hebraica que se costuma traduzir como “criador”, Heloim, é na verdade uma palavra plural. Uma tradução mais correta seria “criadores”. Recomendo que estude a respeito. A vibração cósmica está mais próxima do que chamamos de criação – mas não como algo acabado, finalizado, mas sempre novo e em movimento. O próprio ato (Verbo) de criar, sendo ele mesmo o que é criado; 2) Achar que as “criaturas” são átomos é perceber apenas seu aspecto material. O homem possui vários corpos, e só um deles é feito do que chamamos átomo. 3) O Livre-Arbítrio é a Vontade de Deus ser exatamente como é. Não é o mesmo que consciência, nos termos que eu vinha tratando aqui, que se refere mais ou menos á capacidade de sentir ou de se perceber.
Estudarei melhor.
Ele é identificado como doido por muita gente, mas acredito que nunca tenha se identificado como doido. As pessoas pensam muitas coisas, e até algumas tolices não é mesmo? Mas Jesus não tem nada a ver com isso. Deus? Sim, ele era um com Pai. Mas não mais do que você e eu e a Acácia e o Jaime e a avó do meu vizinho e aquela árvore ali fora... Somos todos 'um com o Pai'. Um dos ensinamentos capitais de Cristo é que a unidade com Deus pode ser obtida por meio do Amor. Amor mesmo, aquele que dissolve as linhas, que tudo abarca, bênção em movimento, claridade abissal. É um caminho, embora não o único, de se realizar a unidade com o Absoluto.
Perfeito.
E por falar em Luz, vou lhe propor algo. Encare como uma experiência. Você ora a Deus? Quer dizer, você destina um momento de seu dia a fazer uma oração? Imagino que sim. Eis minha proposta: em vez de conversar com Deus, agradecer ou pedir perdão, tente ficar em silêncio por alguns minutos. Claro, não pode ser um silêncio qualquer, tem que ser um silêncio sagrado. Vá para um canto sossegado de sua casa, ou mesmo em algum templo, e sente-se quieta e confortávelmente. Apenas fique ali sentado, sentindo a presença de Deus. Não espere sentir, apenas sinta o que estiver sentindo. Se entre você e Deus se interpuser aquele palavrório que a mente sempre cria, não faça nada. Não tente parar a mente, pois isso não será possível. Apenas deixe as frases e as imagens mentais passarem, sem que você lhes dê a atenção habitual. Não junte as frases uma à outra, pois é assim que o mecanismo da mente funciona. Fique alerta. É só isso. Com alguma regularidade (ao menos uma vez por dia) você logo sentirá algumas diferenças .Fique bem.
Eu andava fazendo isso, mas indiretamente [motivado pelos filmes chines de Kung Fu]. Foi ai que eu encontrei a mim mesmo e me perdi quando entrei na onda da religião, a qual estragam isso.Pois é... parece-me que estamos em uma despedida, mas creio que as informaçoes obtidas aqui serve muito para refleetir e tornar aprender entrando em um novo "Gênesis" da minha vida.Que a paz esteja contigo, meu irmãoCordialmenteSE7MUS
SE7MUSMembroNo começo não acreditei que você estivesse falando sério; depois senti que minha permanência nesse fórum se justificou.Então... Essa teoria unificadora (também chamada de Teoria da Grande Unificação ou Teoria de Tudo), como eu disse, ainda não existe. A ideia, grosso modo, é encontrar um modelo teórico simplificado que seja aplicável a todas as interações básicas da natureza: a força gravitacional, a eletromagnética, a força nuclear forte e a força nuclear fraca. Pelo que sei, a teoria que mais chega perto disso é a Teoria das Cordas. Se você não conhece, recomendo essa série de vídeos aqui: http://www.youtube.com/watch?v=uEbzBQHTxRk.É um pouco longa, mas é conduzida por um dos cientistas que estão à frente das pesquisas, que tenta traduzir esse ‘ninho de vespas’ para a compreensão de leigos como nós. Acredito que ficará impressionado com o que esses caras estão fazendo.
Pode crer... estou falando sério. E agradeço a Deus por ter te encontrado nesse mundo cibernético que está cheio de pessoas surtadas. Pretendo crescer em conhecimento. Mas, quando debati contigo, o caso mudou, agora, mais do que nunca estou convicto de mais um mundo amplo que devo conhecer urgentemente, do contrário, ficaria falando besteiras o tempo todo contra a religiosidade. VALEU...!A prova de que estou de coração aberto, vamos ao caso. Quanto à teoria das cordas eu já assisti e é muito interessante. Vou tornar assitir.
Veja bem, meu irmão, não sei até que ponto você está disposto a mudar sua compreensão acerca de Jesus, nem sei se tenho esse direito. Observo os textos que antecedem sua assinatura e vejo a importância que ele tem em sua vida. No entanto, com relação a essa questão da Teoria Unificadora, eu só vejo um aspecto em que Jesus se encaixaria, mas talvez isso fosse alterar substancialmente seu entendimento sobre Cristo. Esse aspecto refere-se ao Verbo. Quero deixar claro que respeito todas as crenças e que não sou detentor da “verdade última sobre a Bíblia” ou algo assim. Mas, pelo que aprendi e pelo que me dizem algumas fontes que considero seguras, assentei minha crença nisso que vou lhe contar. Só quero ressaltar que, claro, é apenas minha crença, que não necessariamente reflete os profundos ensinamentos das doutrinas que eu venha a citar.
Para o conhecimento de Cristo? VALE TUDO exceto dizer que ele está alidado com mau, ou trevas, ou possui uma parceria com o diabo, etc. Como se o bem fosse complementado com o mal o dependente dele. No decorrer da discussão vai ficar mais claro.
É comum a compreensão de que o “Verbo feito carne” se refere ao “Deus feito homem”, e talvez esse seja seu entendimento.
Sim...!
Há alguns anos eu comecei a estudar, por minha conta, alguns temas que para mim eram cruciais. Esses temas diziam respeito ao Sagrado, ao Mistério. O caminho a mim oferecido foi o de buscar não a contradição nos textos sagrados, mas a intercessão entre eles. Não foi nada consciente, do tipo: “ah, vou buscar a Verdade que é comum a todos os textos sagrados...”, sabe? Aconteceu de, conhecendo os princípios básicos de diversas tradições espirituais (especialmente as orientais), eu topar com inúmeras semelhanças e convergências. Uma das primeiras dessas convergências diz respeito justamente à questão do Verbo.
Nunca parei para verificar a respeito de Jesus o "Verbo" em outras crenças. Deve ser muito interessante. Você está abrindo cada vez mais meus olhos e dando-me coragem para verificar isso em "desbravamento das etnias religiosas". Mas, não há um "pilar" para que possamos amarrar a "alma" para não se perder no caminho? - Verbos e seus "verbos".
Não sei se você conhece algo sobre Sanatana Dharma, a religião que se costuma chamar de Hinduísmo.
Já ouvi falar. Mas não conheço a doutrina.
Essa frase sânscrita é geralmente traduzida como A Lei Eterna. É uma tradição mais aberta do que o que costumamos chamar de religião no Ocidente, e penso que seja assim em função de sua antiguidade, do caráter do povo que a mantém, e por causa da própria natureza de sua sistematização. Bem, nessa teia absurdamente rica e complexa que é a religião tradicional hindu também há uma compreensão tripartida de Deus. Eles a chamam de Trimurti.
Hum...
Não equivale à trindade cristã, pois trabalha com outras características de Deus – poderíamos chamar de aspectos de Deus. Deus para eles é um só, ao contrário do que muitos pensam. Os três aspectos são: Brahma (o aspecto criador), Vishnu (o aspecto preservador) e Shiva (o aspecto destruidor). Repare que realmente Deus está em tudo, que no fugaz instante que compõe o presente imediato em que de fato existimos, você, por meio da consciência, percebe a permanente criação de incontáveis formas e sensações, que, tão imediatamente quanto surgem (a criação, Brahma), são também devoradas, extintas (a destruição, Shiva). No entanto, é justamente esse Movimento infinito de criação e dissolução que dá origem a tudo, um Movimento que se mantém por meio da Lei (Dharma) e que garante que o que existe siga existindo (o aspecto preservador, Vishnu).
Perfeito...! - O Eu Sou preservado.
Claro, a síntese que fiz nesse parágrafo é absurdamente concisa e cheia de buracos, mas é por aí. Bem, isso tudo eu disse para ressaltar o aspecto representado em Vishnu. Existe uma sílaba sagrada entre os hindus, que você já deve ter ouvido falar, que é o AUM. É o mantra mais importante do Sanatana Dharma, porque está associado ao Som Cósmico (ou Vibração) que origina o universo. Nunca tentei entender de que maneira uma vibração poderia gerar o universo, mas desde que ouvi falar disso sempre me pareceu estar certo. Bem, esse AUM tem um simbolismo profundo. Cada um de seus três caracteres (ou sílabas) representa diferentes conceitos – em uma das Upanishads, por exemplo, é dito que se referem aos estados de vigília, sono e sonho.
Per'aí... Como devo chamar esta ciência, já que não se refere a Quântica? Não me diga que seria mais uma doutrina religiosa, pois soaria "clube" dos Hindus e suas perspectivas.Eu já ouvi dizer sobre o AUM em alguns filmes, novelas, seriados que acentuam sua aplicação no YOGA. Sei que meu conhecimento sobre a religião oriental é paupérrimo (perdão).
As sílabas do AUM também simbolizam, veja só, os três aspectos da Trimurti: Brahma, Vishnu e Shiva, nesta ordem. O Som Cósmico, que a tudo origina, que "esteve com o Pai desde o princípio”, raio primeiro derivado do Absoluto Insondável, este é o Verbo. Essa é minha compreensão: Jesus, um avatar nascido com corpo do sexo masculino em uma região árida deste planeta, elevou sua consciência a este Princípio, identificou-se com Ele, tornou-se Ele – ou, melhor dizendo, regressou conscientemente a Ele. [/QUOTE]Não, essa afirmação de que Jesus regressou conscientemente a Ele vai de encontro as afirmações de Paulo: "Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse, Colossenses 1:19". Ou seja, em Jesus já habitava a plenitude.
Mais especificamente, Jesus estaria relacionado de modo particular com o aspecto de Vishnu, o preservador. Se você estudar a história de Krishna (avatar de Vishnu), verá as incríveis semelhanças entre detalhes da história de sua vida e a de Jesus. Voltando à Teoria de Tudo, arrisco a dizer que isso que os cientistas estão tentando deduzir em fórmulas matemáticas Jesus via claramente. Certamente não com os olhos de carne, talvez não com o intelecto, mas com o Grande Olho. Sugeri que você assistisse aos vídeos sobre a Teoria das Cordas, mas vou lhe adiantar uma coisa aqui, por julgar pertinente e capaz de fundir seus miolos como fundiu os meus. A Teoria das Cordas sustenta que os menores elementos constituintes do universo, aquilo que está na base de todas as partículas, são filamentos fibratórios de energia – as Cordas. Os diferentes padrões vibracionais (ou seja, as diferentes frequências com que essas Cordas vibram) dão origem, segundo essa teoria, a todas as diferentes partículas subatômicas. O quê? Uma vibração de energia estaria na origem de tudo o que percebemos, tão solidamente, como matéria? Sim, uma vibração, um Som Cósmico, um Verbo.
O papo tá cada vez mais interessante. Gostaria de saber de quê posso chamar essa doutrina (se é que seja uma). Creio que, se fosse tão relevante Jesus haveria de mencioná-lo, a final, Ele não é o Mestre?
Olha, alguns segmentos do Budismo, por exemplo, apresentam um entendimento de que percebemos o mundo por meio de oito consciências. Cada uma das faculdades dos sentidos (tátil, olfativa, gustativa, visual e auditiva) está relacionada a uma consciência. Além dessas, há a consciência atrelada à chamada faculdade mental (decodificadora dos estímulos sensoriais); a consciência de Manas, que é o centro do pensamento e está vinculada ao eu individual; e a de Alaya, o “depósito” de todas as nossas experiências, do karma, que originaria todas as outras. Ou seja, não ‘seríamos’ apenas os cinco sentidos dialogando, mas toda essa estrutura mais complexa. Claro, tudo isso é fruto da Dualidade e, por isso mesmo, não é Real. Como lhe disse, a linguagem não dá conta disso. Não somos o Vazio, literalmente. De forma mais acurada, mas ainda assim incorreta, podemos dizer que o Vazio existe no Absoluto e com Ele se identifica. Você é o Absoluto; logo, o Vazio está em você e com você se identifica. Mas acredito que sua intuição está correta quando diz “Se o vaso é o Vazio (realidade), logo minhas mãos são o vazio com a mesma qualidade do vaso”.
Essa foi boa: "audição, visão, olfato, gustação, tato [amarrados] na consiência [Manas, Alaya e o Karma]"As coisas estão se repetindo, mas na forma Hindu.
Curioso como essa sua descrição em muito se assemelha à presente no Livro Tibetano dos Mortos (o Bardo Thodol). O termo Bardo significa, ao pé da letra, “entre dois”, no sentido de "estado intermediário", e refere-se a seis estados particulares pelos quais transita a Consciência: o estado natural do Bardo durante a concepção (o nascimento); o Bardo do estado onírico (o sonho); o Bardo do equilíbrio extático (meditação profunda); o Bardo do momento da morte; o Bardo da experiência da Realidade (experiência pós-morte, momento em que nos dissociamos do corpo físico); o Bardo do processo inverso da existência sansárica (grosso modo, o retorno a um corpo físico). Onde você usou o termo ressurreição, um budista usaria talvez renascimento. Este é um dos objetivos do Budismo: romper esse ciclo de nascimento e morte e alcançar a Libertação.[...] Aquele que testemunha tudo o que se dá, ou seja, o Absoluto, o Insondável, é o autor, os atores e o palco. Esse nosso diálogo é apenas mais uma pequena fala em seu Teatro Infinito.
Neste último ponto de vista não estaria despersonalizando Deus? Ou Deus nesse ponto não tem personalidade, mas personalidades?Porque o espírito da Bíblia separa perfeitamente o Criador (Vibração) com sua Criatura (átomos) e seu livre arbítrio (consciência).
[...] [Respondo: d]A Mente. É o que ela faz: vagueia e divide e compartimentaliza e, com isso, cria TUDO. Ela cria o que você chama de mundo (e que existe dessa forma apenas para ‘você’, a consciência egóica). Dessa maneira surge a aparência, compreende? A Realidade não está aí, na multiplicidade, mas no mais simples, naquilo que os neoplatônicos chamam de Uno.
A Mente? Uau... isso vai dar muito "pano para manga". O que seria a realidade?Estou cansado.... posso superar isso simplesmente ignorando minhas limitações e positivamente posicionar-me mentalmente para conseguir finalizar uma tarefa difícil sem notar o desgaste?Mentalmente posso renovar minhas forças? - sendo que no meu corpo tenho sintomas da exaustão que me convida a deitar-me em um acolchoado acochegante... ahhh!... que preguiça.Ah!... me lembrei de Sansão: Como pode uma força "espiritual estar ligado ao cabelo pela aliança de um voto (não cortar o cabelo) do contrário seria um homem comum" que tipo de mensagem seria esta?OU que motivação seria esta?Não apelo pelo milagre, pois até o milagre tem sua sensatez e sobriedade. Somos racionais e temos a mente para associar o Amor de Deus com a realidade.
[somos o que somos] Veja que nem precisei reordenar o discurso: suas próprias pontuações já dão conta do recado. A esse tipo de ‘coincidência’ dão o nome de sincronicidade. Esse trecho contém um dos ensinamentos mais profundos da Bíblia, do que eu tenho conhecimento: o EU SOU. Preste atenção a isso: quando você acorda, antes de se situar no tempo e no espaço, antes de lembrar que está num corpo, que tem atividades para fazer durante o dia, que está com dor de dente etc., existe uma sensação sutil de presença. Ela jamais lhe abandona, por mais que não esteja atento a ela, àquela sensação de que se existe, 'anterior' ao conhecimento de quem é que existe. Essa sensação, que é a própria raiz da Consciência, é o EU SOU. É o Ser. É o que você é de fato, você e eu e tudo o que há, é Aquilo do qual tudo deriva. Na verdade, creio que o que somos mesmo está para além desse EU SOU, mas, como já disse, a linguagem não dá conta. Por exemplo, a simples presença de um EU nessa construção já denota algum tipo de ‘individualidade’, por mais etérea que seja, o que já implica erro. Recomendo que procure estudar os diálogos com Nisargadatta e também que repare no papel deste EU SOU no discurso de Jesus, presente no livro de João.
Sobre o Ser, Jesus sempre tem respeitado a condição que cada um tinha em torno da realidade que Deus-Pai determinou, por isso Ele sempre diz: "Vai" a tua fé te salvou e em outros casos ele diz "Segue-me" e te farei pescadores de homens, e para todos que creêm diz: Vós "Sois" a luz, o sal, o pequenino, etc. O SER sempre foi o ponto marcante que Jesus acentuou. Até porque ainda, sobre a manutenção da vida, Jesus disse: que não só de "pão" viverá o homem (o pão tanto pode ser referido à alimentação quanto ao relacionamento com o próximo), mas de toda "Palavra" que sai da boca de Deus (porque isso é o que dá sentido à vida).De modo, que se eu estiver com barriga cheia, com os amigos, com minha família e não tiver o "Sentido" de tudo isso (que é o valor do ponto de vista de Deus) nada disso me aproveitaria. A passagem de 1 Corintios 13 que nos diga sobre isso...!A Palavra de Deus é o que mantém o Ser como realmente é (pecador) e como deve SER (redimido).
Imagino que, a essa altura, você tenha uma outra compreensão sobre este texto de Hebreus... Mas esqueça um pouco a Física Quântica. É um grandioso esforço humano, sem dúvida, mas uma pálida luz se comparada com os conhecimentos que nos trazem muitas tradições milenares. Nada mais que um ramo da Ciência tentando comprender o Mistério com o limitado intelecto. Mas me diga: será que o aparente é feito do Real?
Bom... se esqueço da Quântica lembro-me do quê?[quoteOlha, Nisargadatta diz que o “corpo é comida”. Mas não foi preciso um grande mestre como ele lhe dizer isso para que você percebesse a mesma coisa. Se o corpo não se alimenta, ele perece, por mais que leve gerações – como tem ocorrido com o corpo físico de santos em diversas partes do mundo e de diversas tradições religiosas, que permanecem incorruptos (http://www.acemprol.com/viewtopic.php?f=16&t=1502). Mas essa harmonia eterna à qual você se referiu não depende do corpo, embora haja quem a experimente ainda no corpo físico (como os jivanmukta).
Devo aprender mais sobre "O corpo como alimentação".
Achei que estivesse claro: o tempo é uma ilusão. Antes de Buda ou depois de Cristo são meras convenções linguísticas. Além disso, Buda não é o nome de um homem ou uma personalidade. O termo Buda significa ‘o desperto’, ou aquele que está acordado. Geralmente quando se fala em Buda, refere-se a Sidarta Gautama, um príncipe que atingiu, por seus próprios meios, a compreensão suprema e cujo ensinamento reformador ajudou a moldar o pensamento oriental como é hoje. Compreenda que sua afirmação carece de sentido. O Cristianismo costuma atribuir a Cristo uma condição superior à de qualquer outro mestre, por tomá-lo como Filho Unigênito de Deus. Bem, eu não vejo dessa maneira.Esqueçamos os nomes, as subdivisões, os pensamentos, as sensações, as projeções e as memórias... assim seremos como Jesus, seremos como Sidarta, apenas seremos.
Perfeito. Mas, só tem uma coisa. Jesus sempre se identificou aos olhos alheios como um doido o como um Deus. Entendo como o segundo e sendo sua afirmação do SER independentemente de religião.
Finalizo com uma tradução do segundo capítulo do Tao Te Ching, um dos mais importantes e concisos textos sagrados da China:Quando o mundo percebe que a beleza é a beleza, a feiúra é criadaQuando percebe que o bem é o bem, o mal é criadoAssim o ser e o não ser geram um ao outroO difícil e o fácil trazem um ao outroLongo e curto revelam um ao outroAlto e baixo suportam um ao outroMúsica e voz harmonizam um ao outroFrente e trás seguem um ao outroPortanto o sábioconsegue trabalhar sem agir e ensinar sem palavras Trabalha com inúmeras coisas, mas não as controla Cria, mas não possuiAge, mas não tem expectativasTem sucesso, mas não se apega ao sucessoE é porque não se apega ao sucessoque dura eternamente
Nele (Cristo) percebo o que é o que de fato É.SE7MUS
SE7MUSMembroEstou sem tempo no momento… O trabalho me sequestrou. Aguarde só um momentinho.
SE7MUSMembroSE7MUS, me alegrou genuinamente ler tudo o que você disse aqui. Pena que você demora muito a responder. Bom, creio que há algumas coisas que ainda não foram muito bem compreendidas, e tenciono a explicá-las.
Olá meu irmão. Chamo de irmão porque me converti para um mundo (reino) que não "via" e você foi o "facilitador" desse meu ingresso. Confesso que depois de ler seu comentário fiquei com um nó na garganta (quase chorei) por causa da minha PRESUNÇÃO. Presunção esta que está estampado no título deste tópico (que é uma blasfêmia).(Ah... se outrora soubesse disso... não diria tanta besteira). Pelo "pouco" de conhecimento que mencionaste já foi o suficiente para explodir em mim um Big Bang EXISTENCIAL. Estou em um Novo Gênesis.
Estou longe de ser um estudante sério de Física, mas penso que posso dizer que a Física Quântica não tem como premissa essa subjetividade que você identificou. Certamente contempla este aspecto, mas não é este o ponto, creio. É um ramo relativamente recente da Física, e por isso mesmo ainda está em seus primeiros passos, tateando os caminhos, mas o grande cerne, pelo que entendo, é buscar compreender como o universo do infinitamente minúsculo funciona, que leis o regem. O que se sabe é que o macro e o micro parecem se comportar de modos diferentes. Há quem esteja buscando descobrir uma teoria unificadora que dê conta de reunir esses universos, mas ainda não foi possível.Mais que lidar com a subjetivação, a F. Q. trabalha com a incerteza, característica de seu objeto de estudo. Acredito que a ‘realidade aparente’ é sim subjetiva (depois eu volto a este tema). O que o experimento de John Wheeler fez foi demonstrar isso, mas apenas no universo das partículas muito pequenas. A Ciência ainda não provou que o universo manifestado (ou fenômeno, se posso chamar assim) é, todo ele, uma criação da consciência. Mas ainda chegaremos lá. A minha opinião é que a Ciência materialista em breve vai topar com a descoberta de que (assim como já apontam alguns segmentos da Psicologia) os próprios indivíduos são também criações da Mente.
Se esta pessoa for Jesus? (digo no sentido científico). Parece forçar a barra, por enquanto suporte-me a minha ignorância, mas entendamos sob perspectiva do Mestre. Poderia ser Ele a resposta para questões desse nível?
Creio que o modelo atômico que eu aprendi na escola, há algumas décadas, ainda é válido, embora não me recorde de terem dito nada sobre F. Q. :) Não sei se entendi sua pergunta, mas o que sei é que se localizamos o elétron num ponto do espaço, ele parece não ter massa; se medimos sua massa, não é possível localizá-lo no espaço.
Isso... isso... isso. A massa do eletrón. Uma vez aferida, medida, localizada, situada onde estará ele (eletrón)? e vice-versa.
E aí eu pergunto: os átomos estão segurando quem? Quem é esse que você diz ser você? Refere-se ao corpo? Às sensações que ele proporciona? Você tem mesmo certeza de que isso é você? Ou isso é uma impressão, mais uma convincente criação da Mente?
Tuchê... ai você me pegou legal. Então, como posso descrever a realidade? Como posso demonstrar a alguèm? Se digo: "Vê, isto aqui é um vaso". Diz Brunopi: "Que vaso? - Não vejo nada; vejo um vazio". Torno a dizer: "É um vaso, como pode ser o vazio? - refere-se ao vazio no vaso?". Diz Brunopi: "Não, mas o Vazio do vaso - você está com o Nada nas mãos". Se7mus, perplexo diz: "Se o vaso é o Vazio (realidade), logo minhas mãos são o vazio com a mesma qualidade do vaso; sendo assim o vazio segurando o vazio; e o vazio (se7mus) conversando com outro vazio (Brunopi) interligando-se ou relacionando-se somente com os sensores (os 5 sentidos emitindo e recebendo as sensações).Que mundo é esse meu irmão? (digo atônito)
Gostaria que você me dissesse o que seria realidade para você. Bem, como você assume que a Metafísica não opera com a realidade, suponho que a Física sim. É isso? Sendo assim, parece-me que você considera “real” aquilo que é palpável, mensurável, verificável. Pergunto: de que matéria são feitos os sonhos? A Física pode dar conta desta realidade? Penso que não, ao menos ainda. O que é a Realidade, com letras maiúsculas? É válido distinguir a aparência e a Realidade.
waw... O nível está subindo (quero ver até onde posso ir...). Bem... Realidade para mim (antes da quântica) seria, como exemplo, uma "tijolada na cara", de modo que pensaria duas vezes antes de mexer com serventia de pedreiro. Ou um "tapa ardente na cara", de modo que me convenceria a não mexer com os sentimentos de uma garota no periodo de sua TPM. Mas, agora, a realidade para mim é outra e estou sentindo endividado em lhe responder.A realidade dos sonhos... Achava eu que seria algo fantasmagórico (mesmo que fosse belo) seria uma realidade "virtual"; só se despluga quando acorda. Do contrário, configuraria para mim a "morte"- Sonhos eternos até a ressureição (o desplugue). Como se a realidade fosse as coisas "sensíveis" (concreto), tanto no tato quanto no palpitar do coração, mesmo que fosse no "Vazio".
Onde você vê paradoxo, vejo a harmonia dos opostos, que é a própria raiz do fenômeno. A luz não é refletida no “nada”; ambos, a luz e o reflexo, são o próprio Nada. O Nada a que me refiro é o campo potencial do qual emerge tudo o que é percebido. Como afirma o Budismo (e a F. Q. começa a provar), tudo o que há é o Vazio. Entende? Não o vazio como negação absoluta, mas como potência infinita.
Entendi... Parece-me um novo conceito para o Nada: "Nada como Tudo". Não seria um Paradoxo? Tudo no Nada, Nada no Tudo, Tudo é nada e Nada é tudo. De modo que para ligar ou conceber os dois deveria ter uma válvula de escape: uma para sair e outra para entrar ou para equilibrar os raciocínios sem dar-nos uma aparência de esquizofrenia?Posso confirmar então que a realidade entre os dois mundos (Tudo e Nada) são instrisecos de tal forma que não deve negar nenhum. De forma que, se estou sentado escrevendo, não estou sentado e escrevendo ao mesmo tempo, sendo, o que "vale" para os dois mundos é tão somente os "movimentos" da consicência (no Nada) e das moléculas (no Tudo)?
É mesmo engraçada. Mas eu posso tentar explicar melhor, por meio de um exemplo que já usei aqui: o sonho, você há de concordar, existe. Você sonha toda noite, mesmo que não lembre. Mas o que você vive em seu sonho, você diria que é real? Em certa medida, não há muita diferença entre o estado de vigília (o estar acordado) e o estado de sonho. O grande sábio taoista Chuang Tzu tem um belo texto sobre isso, em que ele relata ter acordado após ter sonhado que era uma borboleta. Acordou encafifado, pois não sabia se era Chuang Tzu sonhando ser uma borboleta, ou uma borboleta sonhando ser Chuang Tzu. Existir é assim incerto, e parte da beleza reside mesmo nisso, nas infinitas possibilidades do Ser.A Realidade, o Real, é só o que existe. Mas não é possível afirmar nada sobre Isso, posto que a linguagem não dá conta da tarefa.
Perfeito... Chegamos à Chave: "o Ser". Como me converti ao "olhar" Quântico preciso apontar para uma "linha" de raciocínio que poderia ser "interessante". Espero que goste:E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós. Êxodo 3:14 - http://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/3Em torno da apresentação de Deus, em sua essência, seu significado, sua forma. Como poderíamos concatenar a idéia da Realidade quanto ao seu Criador. Tendo em vista que somos semelhantes à Ele? - Somos o que somos.
Não é nada paranormal não, SE7MUS. É perfeitamente ‘normal’. Veja uma moça aqui, neste blog, que é sinesteta: http://www.sinestesia.co.uk/blog/?p=13 Tá bom que ela afirma ser uma “condição neurológica”, mas, enfim, acho vale a pena dar uma olhada no depoimento.
Estou lendo... É interessante.
“Deuses” é uma palavra de seis letras à qual se aplicam diversos sentidos e interpretações. Sugiro que esqueça isso por agora. Atente para o fato de que tudo o que surge, surge para alguém. Mas para quem surge? Indo um pouco além, cabe perguntar: existem realmente as várias pessoas para as quais tudo isso aparece? Ou essas pessoas todas, você e eu e todos os outros, somos parte disso que surge?
É impossivel para eu responder esta questão por ser de natureza "Vazilótica" (olhar no vazio). Mas, tenho uma sensação terrível agora no meio desta conversa: "a fé". Pois somente pela fé entendemos que os mundos... ahhhh; vou deixar o autor de Hebreus lhe responder por mim:Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente. Hebreus 11:3T'aí umas das minhas felicitudes. A quântica na Bíblia.
Sim o tempo é percebido biologicamente como um fato. No exemplo que você citou, o da fome, eu diria que é uma percepção fisiológica do tempo. Assim, a única barreira que vejo aí diz respeito ao corpo. Considere a possibilidade de o corpo ser ele mesmo uma “ilusão mental”, como todo o fenômeno.
Com toda sobriedade. Podemos, com todas estas demonstrações quânticas, considerando os fenômenos (realidade) perceptíveis aos nossos sentidos, levar à cabo que o corpo como ente de minha própria percepção não ser alimentado pelos nutrientes (outros fenômenos) e, ainda sim, não tirar a sua fome, para então viver em harmonia eterna com os outros fenômenos (natureza)? - O que diríamos sobre a morte?Note-se que não assistindo às necessidades, o corpo, minusiosamente, propende à morte. Logo, podemos dizer que: "O que mantém a nosso fisico a esta realidade "concreta" são os alimentos" e não a nossa mente (abstrato ou o "vazio"). OU a Quântica tem algo a dizer com o poder da mente; se tudo deve-se ao fato de uma simples observação. Como deveríamos nos comportar diante dessa descoberta?
Bom, as palavras de Buda estão em consonância com as de Cristo em diversos aspectos, mas isso não faz delas as palavras de Cristo, concorda?
Percebo que no decorrer dessa explanação fenomenológica quântica, devo de antemão afirmar que "antes de Buda Cristo já é". Parece radical, mas vamos chegar ao entendimento melhor depois.
O que eu quis dizer naquele comentário foi que eu não estava confrontando o que diz Jesus, mas o que diz você. Seu texto não é composto apenas de citações, há diversas inferências suas, particulares. Sua interpretação da Bíblia não é o que diz a Bíblia, não é o que Cristo diz, acredite. Ou seja, ao refutá-lo, mesmo que você se baseie nas palavras atribuídas a Jesus, eu estou refutando a você, não a Jesus... Não importa o quanto você julgue estar ecoando seus ensinamentos, o que você diz é o que você diz.
O que disse é verdade... Minhas presunções me cegaram. Perdão.
Bem, imagino que a esta altura você já tenha entendido que Deus não pode ser paradoxal, porque isso é uma palavra, e nenhuma palavra pode ser dita verdadeiramente sobre o Absoluto. Qualquer adjetivação que se apresente sobre Deus, mesmo coisas belas como “Deus é amor” ou “Deus é luz”, não podem estar corretas. A linguagem articulada não se aplica a Deus, entende? Não é possível abarcá-Lo desta maneira. Onde está a palavra, o Absoluto não está, guarde isso em seu coração. O paradoxo é uma contradição lógica, e Deus não é lógico nem ilógico. Nada pode ser dito sobre Deus, muito menos pretender encurralá-Lo na pobre lógica humana.
Irmão. A simplicidade que rebate minhas indagações são chocantes. Fico boquiaberto (sem bajulações). A seriedade do caso em epigrafe me deixa envergonhado: "Deus paradoxal" - que idiotice minha.Pelo menos provo que o meu coração está aberto para todas as dimensões. Mas, agora, meu coração está escancarado... para qualquer manifestação de pensamento. Entretanto, fico de lanças e espadas levantas para qualquer religião que seja NOCIVA À SAÚDE física ou psicológica" - T'aí minhas palavras agressivas para a presunção religiosa que são contra o Caminho, Verdade e a Vida.
Entendo, mas, ao meu ver, continua sendo uma generalização. Há religiosos que se mantêm em êxtase silencioso, em algum recanto escondido de uma floresta indiana ou chinesa, que não são presunçosos em absolutamente nada. Apenas se dedicam a retornar à fonte da qual tudo parte, sem vaidade ou enganos. Pode crer no que lhe digo.
Isso é pura verdade. Logo preciso dar "nomes aos bois", a final, não é o gado que é ruim.
Não há ninguém para provar o contrário. Na verdade, eu digo: “SE7MUS, olhe para dentro de si, em silêncio, que você irá descobrir quem você é, vai descobrir a Realidade”. E por falar em Real, fiquei de falar sobre isso, mas deixo para outra oportunidade. Também fiquei feliz com o diálogo.
Agradeço pela "terapia" mesmo que não tivesse essa intenção, mas serviu para eu "abrir os olhos" e comer a realidade e "ouvi-la" para sentir seu sabor.Abraços FraternaisNele (Cristo) que tira minhas presunções com um simples olhar Quântico: a Fé.SE7MUS
26/05/2011 às 12:04 em resposta a: Atitude crítica da Filosofia e o conceito de transdisciplinaridade #80408SE7MUSMembroTransdisciplinaridade, uma visão geral para todas as disciplinas a fim de conciliar em um só conhecimento.http://www.ufrrj.br/leptrans/arquivos/conhecimento.pdfCrítica da Razão Pura by Emanuel Kant, que é capaz de impor uma razão sólida (não vago no mundo ideal de Platão). É uma crítica a todas as ciências. MUITO BOMFilosofia impõe ordem lógica do conhecimento à realidade. Trandisciplinaridade impõe conciliação das disciplinas para um só conhecimento.Espero que possa ajudá-loSE7MUS
SE7MUSMembroTodo o Novo Testamento. Onde não há jactâncias, filosofias ou matemática que venham apontar aplicativos, mas o modo de ter vida e vida com abundância.Estudar ciências aplicadas (matemática, geometria, lógica) ou histórias, psicologia, etc. É BOM. Melhor ainda é relacionar-se com o próximo. Dai não há melhor livro.Nele (Cristo) em que não há melhor exemplo para ser lido.SE7MUS
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