Miguel (admin)

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  • em resposta a: Família #71738

    Caros colegas do Fórum, principalmente o colega Feijó, que demonstrou relutância em relação as atuais formas de organização da família. Realmente não conheço textos filosóficos sobre o assunto, mas se realmente lhe interessar conheço livros de um famoso psicanalista do pós Freud. Wilhelm Reich possui trabalhos que fala sobre novas formas de organização da família, inclusive sobre novos direcionamentos sociais e políticos.
    Sua relutância sobre a família certamente caminha em terreno minado, pois conheço e sei bem sobre o que você pensa, de forma que percebo e sei o quanto pode lhe custar a exposição linear dessas idéias, sei porque também desconfio muito dessa atual forma de organização, que parece mais querer dominar a todos nós institucionalizando toda a nossa vida pessoal e sentimental.Por exemplo: imagine uma sociedade onde os filhos concebidos pelas pessoas que nela vivem tivessem uma garantia de amparo? Você acha que a maioria dos casamentos que ainda sobrevivem não naufragaria? Agora imagine se todas as mulheres possuíssem uma independência financeira e não dependesse da pensão alimentícia ou não estivesse na dependência econômica do marido? Responda para mim estou aguardando, tenho uma infinidade de novas idéias. Um abraço.

    em resposta a: O que quer dizer Deus para a filosofia ? #71916

    Cada vez que eu escuto ou leio alguém tentando fundamentar a existência de Deus dentro de um discurso filosófico, me lembro do Velho Platão e de Wittgenstein.
    Platão nos dizia da impossibilidade de falar sobre algo que fosse princípio primeiro. Daí a fragilidade do discurso contra o ateísmo e que tenta “provar” a existência de Deus nas Leis. E isso o obrigava a usar mitos.
    Já Wittgenstein, reconhecia neste tipo de discussão sempre fontes de mal entendidos. Nossa linguagem tem limites para ser compreendida com sentido. Se eu quiser falar com sentido, de forma que todos entendam o que eu fale e possa dizer se o que eu digo é verdadeiro ou falso, é necessário que eu fale apenas de coisas que são, em última instância, verificáveis, o que, decididamente não é o caso de Deus. Wittgenstein pensava que, se Deus existe, ele deve estar fora do mundo, conferindo sentido a ele, o que não pode ser experienciado e nem dito com sentido.
    Sua solução para o problema da existência de Deus é mordaz: Calemos-nos sobre isso, pois não podemos falar com sentido. Sempre que dissermos algo estaremos dizendo algo passível de ser contestado como uma falsa proposição.
    Deus não se deixa capturar por palavras… o silêncio é o lugar divino.

    em resposta a: Paralelos de Nietzsche com Michel Foucault #71517

    Parece que a idéia é simples.
    De um lado a estrutura metafísica, ontológica que é norte de valores e práticas que se fundamenta em uma vontade de verdade que é Deus. Niestzsche descontroi essa idéia, afirmando uma vida não no mais além, negando a atual, mas justamente o contrário.
    De outro lado, nós temos “O” homem, que se mostra na racionalidade, a afirmação de formas atemporais que se fundamentam na idéia de racionalidade. Este ente metafísico, é descontruído por Foucault.
    Se eu entendi bem, o que o rapaz tentou fazer foi ver de que maneira os dois autores desconstroem conceitos metafísicos.

    em resposta a: Privatizações #71388

    Humildemente II (continuação)
    Referente mensagem de Tuesday, November 21, 2000 – 11:02 pm
    5) Tuesday optou por “não tem direito”, “pior tipo de hegemonia”, “suja de fazer política”, “não tem cacife”; optou em priorizar leituras sem escalas, sem vetores, sem plataformas, sem protocolos; optou para estilo “o mundo é este que eu assimilo pela vivência”; adquiriu atitude de farsa, esquisitice, logro, porque assim o quis!
    6) Cuba fez sua história pelos seus motivos – tal como Todo Mundo (TD); perde nortes pelas suas opções – tal como TD; adentra em becos devido suas insuficiências – tal como TD; retoma participação no âmbito das nações pelas suas trocas – tal como TD.
    7) Tuesday prejudica-se no expressar “o Império Americano já atingiu seu apogeu e entra agora em decadência”. Pavoneia-se por “não recorrer à História” para argumentar; prejudica-se no argumentar sem recorrer ao raciocinar, dar tempo à razão, historiar; sem História só pode mesmo ignorar o que segue: i) Hegemonia significa “posição de topo exclusiva”, impossível haver Hegemonias; ii) para afrontar Hegemonia somente algum oponente propositor pró-hegemonia; iii) hegemonia abate Hegemonia e assume como Nova Hegemonia; iv) Nova Hegemonia não imita sua “ex”, pelo contrário, implementa os seus favores; v) o que há de comum entre hegemonias é o meio de manter-se: forcejando, esgaçando, regrando, constrangendo, cooptando
    8) Tuesday abusivo com “… segundo os historiadores …” pois atividade de historiar não conjectura, mas sim atua junto aos fatos que só valem quando passados! Sugerir-se-ia buscar outras fontes para futuridades, junto a marxistas-cristãos, proliferam pelo país, provavelmente com historicismo almejado.
    Hugo V. 22/11/00

    em resposta a: Privatizações #71387

    Humildemente I
    Referente mensagem de Tuesday, November 21, 2000 – 11:02 pm
    1) através de um alinhavar historiado – texto remetido em 21/11/00 – não pretendeu-se externar um “ei você aí, mais atenção às coisas que estão na História!”.
    2) pretendeu-se explanar que: i) nação brasileira é fruto de forcejos pela civilização ocidental; ii) em sucessivas épocas os empenhos traduziram os contextos construídos pelas nações ocidentais; iii) não foi por “braços cruzados” ou por “torcer para ver o que sucede” ou “vai que é tua” ou “quero … não quero”; iv) lá no hemisfério norte – está na História – o mais próximo de consenso segue estilo “quando pedir educadamente não der resultado, vá lá e tome o que quer”; v) assim teria redundado a imensa área monolítica registrada como “Brasil”; vi) o aglutinado humano interno a tal espaço físico é reconhecido como “povo brasileiro”; vii) tal quadro Brasil/ 2000, não estaria concluído, definitivo, continuaria em processo … pelo Ocidente.
    3) tudo isso aí extremamente óbvio, mas devido manifestação de Tuesday, que se apresenta auto-travado por meio de um “humildemente” inútil, desnecessário; então o “quadro Brasil” se prestará como condições iniciais para tópicos seguintes.
    4) – Brasil difere de EUA em quê? – EUA está “muito mais do que o Brasil”! – O que é que acontece com desnivelar “muito mais do que”? – Evidente que alguma hegemonia se instala! – Mas quem é que a instala? – O desnível, ué! – Mas quem fez tal desnível? – O “muito mais do que”, pô! – Mas isso seria um moto contínuo? – Nada disso! Contínuo é o confronto que consome, em todos os níveis, as capacidades dos envolvidos; se parar, perde! – Perde o quê? – O lugar na escala! (continua)
    Hugo V. 22/11/00

    em resposta a: Quem é o maior filosofo do século XX? #71164

    Foucault, seguindo a tradição de Nietzsche, é um dos grandes críticos da verdade. A filosofia, desde o seu início, parece se nortear pela busca da verdade, mesmo que esta seja inatingível. Foucault é um dos grandes pensadores que rejeita a verdade enquanto categoria ou norte de investigações. Ele é um perpectivista. Olhar para ciências como a Medicina, o Direito e a Psicanálise e dizer que o objeto do saber não é “verdadeiro”, como uma essência, mas construído, é uma revolução no modo de pensar. Trazer este método para a filosofia, ou melhor fazer da filosofia um método de olhar paras as coisas e tentar pensá-las diferentemente, tendo em vista que nem sempre as coisas foram do modo como elas são, é uma importante contribuição de Foucault à História do Pensamento. Foucault como um teórico da liberdade do pensamento. Isso faz dele o principal pensador do século XX.

    em resposta a: Privatizações #71386

    Olá, Hugo. Que beleza de visão histórica ! Que imparcialidade de análise! Que pofundidade de visão! Eu humildemente só gostaria de colocar que:

    1. A revolução acabou com a oligarquia cubana, até então um mero quintal dos EUA, assim como muitos outros países latinos, e deu a ele autonomia. Ademais, cada país tem o direito de ter o regime político que bem entender , e manifestações de massa em Cuba mostram que não é a totalidade de habitantes que excomunga o “ditador” Castro.

    2. Os EUA não tem o direito de julgar o que é melhor ou pior para os outros países. o Boicote existe sim, e é uma tática suja, que infelizmente não é adotada só na valente Cuba. Os eua proibem qualquer país que negocie com Cuba de negociar com os EUA, e é óbvio que os países preferem negociar com os EUA. A solução dada pelo colega é de fato muito justa: aceite a hegemonia, acabe com a diversidade, adira ao imperialismo e lamba-se as botas americanas, afinal eles são apenas mais um império como tantos outros na história.

    3. O pior tipo de hegemonia é a hegemonia cultural, e é essa que está se impondo. Há uma mac donaldização em todos os setores, e é por isso que a cultura vai por água abaixo. Essa crise está premente em qualquer lugar que se olhe, e a imbecilização toma conta da sociedade. Aliás, os EUA produzem uma imensa quantidade de lixo cultural, padrões e modelos de vida que o mundo inteiro é obrigado a absorver como uma esponja, enquanto qualquer cultura ou atividade local se torna logo inadequada.

    4. Essa maneira suja de fazer política e economia não se dá só com Cuba, mas qualquer tentativa de se representar uma ameaça. Deves ter notado, que nos filmes de Hollywood os vilões pararam de ser os comunistas russos para serem árabes, terroristas ou mesmo ETS. Ainda está meio indefinido, pois essa situação de império MUNDIAL é totalmente nova. O Brasil, por exemplo teve de pagar multas porque estava vendendo o aço muito barato, o povo civil iraquiano é obrigado a aguentar um bombardeio sem sim, a Rússia tem de prestar contas aos EUA por causa da guerra local de Chechência, etc.

    É evidente que os EUA não tem o cacife, o dinheiro e o pessoal necessário para conseguir mantendo essa postura de xerifes do mundo. Aliás, você que tem uma visão histórica tão ampla mantenha-se informando, pois segundo os historiadores o Império Americano já atingiu seu apogeu e entra agora em decadência.

    em resposta a: Privatizações #71385

    Senhor Abs. Referente Cuba. O seu “… a situação é complicada … boicote criminoso dos EUA … Parece que há uma retomada de diálogo …”.
    Reparar: i) não é nada complicada … está cristalina … sempre esteve “normal” nas décadas de regime na ilha; ii) Cuba está como ilha-prisão-albergue para o “sentenciado” Fidel Castro; iii) caso FC asilar-se em algum paraíso para idosos, o país cubano voltará à comunidade mundial convencional; iv) a hegemonia adquirida está como vetor-do-momento-histórico; v) a História avança com Picos&Vales: pico helênico, pico romano, pico ibérico, pico britânico, pico norte-americano; vi) cada pico instala apropriados “fundamentos convencionais”; vii) nada de “boicote”; viii) quando se forma pico, cabe aos do vale “não desaparecerem, sobreviverem”; ix) para deter compreensão básica de P&V, ler História Ibérica; x) já se imaginou sair por aí afirmando “gregos criminosos … romanos criminosos … britânicos criminosos … ibéricos criminosos …”; que inflação hein?; xi) que idéia faz de diálogo inter-nações? Imagina que ficam num “ôi”, “tudo bem?”, “como vai?”, “indo”, “será que vai chover?”, “que coisa né?”, “vô te contar uma boa …”; xii) a propósito, vou contar uma boa: estaria sabendo que no dia seguinte da despedida de FC algumas empresas brasileiras adentram em Cuba para produzir mercadorias? Estudos estratégicos alinhavados! Ainda será tempo de “do sul para o nordeste”; mas será também de “Brasil para Caribe”; xiii) anota aí: em tempo de ALCA continental a nação cubana necessariamente deverá aposentar FC.
    Hugo V. 21/11/00

    em resposta a: Privatizações #71384

    Senhor Abs. Referente ao seu trecho “.. Não bastasse 500 anos de sangria no Brasil, ainda entregamos de mão beijada e a preço de banana o direito dos 'gringos' continuar a explorar nosso solo”.
    Esse expressar representa uma tautologia – repetição inútil de mesma idéia, com palavreado à toa.
    Reparar: a) 1500 aportar em imensidão terrestre após ousado aporte de capacidades ibéricas (materiais, humanas, conceptuais); b) 1580 união ibérica preserva situação no território ultramar; c) século XVII, Entradas & Bandeiras alongam fronteiras; d) denodo de continentais junto com peninsulares livram território de rasgo precioso; e) França, Suécia, Holanda, Inglaterra contra Portugal, todos querendo uma fatia do território imenso; f) Portugal obtêm proteção britânica a custo de suas posses externas e internas, e assim preserva o territoriozão; g) comércio anglo-luso no século XVIII arranca tudo que é de valor … segundo o enfoque britânico; o ouro colonial é empregado para corromper o continente europeu e evitar nova fatiar da coisa-imensa ultramar; h) 1756 soberania portuguesa no extremo sul nos campos da Vacaria; i) 1810 tratado anglo-luso mudaria o “dono” do Brasil caso Napoleão não desaparecesse; j) 1823, Doutrina de Monroe interdita europeus que se propunham a novo fatiar do Brasil imenso; k) 1825 imigração européia-alemã para Brasil estagnado, impreciso, sem horizontes; l) 1875 imigração européia italianos-suiços; m) século XX Brasil deslancha, arremete, propende, promete … É pouco?
    Senhor Abs, a História está como Ciência; toda Ciência se sustenta em básicos “quase absolutos até prova em contrário”; na rede Internet a mensagem dispensaria vontades, ambições, esquisitices pessoais; afinal ela, a mensagem, fluirá por mentes mais atentas; daí que sugerir-se-ia “morder a língua” para evitar despautérios.
    Hugo V. 21/11/00

    Senhor Lucas. A Internet está menos para “meio” e mais para “ambiente”. Evidente que em paralelo ao terrestre daí que 'contato, calor, olho-no-olho, humanizado' estão inúteis. Para o 'crescimento pessoal' nada a ver com 'o que estamos fazendo no momento'; na verdade nada está sendo feito com 'discutindo, pensando'. Imaginar-se localizado em algum espaço sem qualquer relato referencial; que seja no meio da mata amazônica: as questões alimento, abrigo, defesa, indumentária, instalações, ferramentas, …; assim haveria propensão para 'entender' a Internet; nada indica que há situação facilitadora de assim&assado ou isto&isso&aquilo.
    CH 20/11/00

    em resposta a: Privatizações #71383

    Oi Haydeé

    De fato, as privatizações são feitas sob o pretexto de enxugar o volumoso aparelho estatal e com a promessa de melhorar os serviços através dos investimentos da iniciativa privada, incentivando a economia e acabando com os monopólios.

    Na prática, as instituições saem das mãos do governo (e do povo) para a mão dos grandes empresários e consórcios. Não que anteriormente as empresas já não pertencessem à essas pessoas, mas agora é uma forma de oficializar a roubalheira.

    Não vejo explicação em por que provatizar os serviços indispensáveis de infra estrutura , isso deveria ser tarefa do governo, e como é algo que todos precisam, é uma permanente fonte de lucro para o exterior. Além disso, ao reclamar, perde-se o status de cidadão e passa-se a reclamar como consumidor. Na prática, o monópolio praticamente continua, pois temos no máximo duas ou empresas sugando a população e “concorrendo”.

    Além disso temos a privatização, passando para mãoes estrangeiras, empresas que exploraram a riqueza da natureza brasileira. Como a vale do rio doce com os minérios. Não bastasse 500 anos de sangria no Brasil, ainda entregamos de mão beijada e a preço de banana o direito dos 'gringos' continuar a explorar nosso solo.

    Finalizando, muitas dessas empresas privatizadas, a própria Vale, ou o Banespa daqui a pouco, são lucrativas, uma bela fonte de renda para o governo, que teoricamente deveria empregar esse lucro para o bem da população. Ao invés disso vende-se a instituição com um ágio que mesmo assim não paga um átimo do que ela realmente vale.

    Quanto à Cuba, a situação é complicada. Depois que pararam de ganhar a 'mesada' da URSS e com o boicote criminoso dos EUA em cima da Ilha, Cuba está numa situação muito difícil. Ficaram famosos os progressos na saúde e educação. Mas lá vive-se uma ditadura, há muita miséria, prostituição, etc. A ilha está parada no tempo e boa parte do povo está louco para ir embora ou por uma abertura. Parece que há uma retomada de diálogo com os EUA, mesmo depois daquele teatral episódio do Elian. CLinton e Fidel foram vistos apertando a mão e conversando. (!)

    Abs

    em resposta a: Nietzsche e a moral. #72732

    A moral para Nietzsche é uma invenção dos fracos, que inverteram o sentido de bom e virtuoso para favorecer o ascético, o que nega o corpo em favor da alma, e que portanto nega a vida. Nietzsche é favorável aos homens guerreiros, fortes, que com apenas uma inflexão afastam de si todas as culpas anteriores e toda a mesquinhez moral.

    Nietzsche negava qualquer fundamentação metafísica da moral. A moral é uma criação humana, imposta pelo “Dragão dos valores”, aquele que diz “Tu deves” quando o indivíduo diz “Eu quero”.

    A questão da moral é melhor tratada nas três dissertações do polêmico livro “Genealogia da Moral”.

    em resposta a: A violencia se forma em casa #71527

    A famíla é essencial p/ a formação do indíviduo. é a estrutura ou a falta dela que moldará os valores e posturas do ser perante a sociedade. E o que vemos hoje é uma completa falta de noções de civilidade, direitos e deveres. Vemos a corrupção e pior ainda, a impunidade diante das maiores barbaridades.Assim, torna-se difícil a possibilidade de haver uma sociedade livre da violência.

    em resposta a: O ateísmo no pensamento de Marx #72062

    Rejeitar uma causa transcendente para a evolução da sociedade humana não significa descrer da criação divina do homem e da matéria.
    A frase “o homem é o mundo do homem” não é propriamente atéia, é agnóstica, posto que, se o homem desconhece outro mundo que não o seu, será impossível para ele ter certeza da existência ou da não-existência de Deus, o que se aproximaria bem mais do Positivismo seguido por Marx.
    Para o trecho citado, como resposta cito uma frase de Marx: “Não são ateus os que desprezam os deuses das massas, porém aqueles que atribuem opiniões das massas aos deuses.” Marx ri de quem usa a religião para manipular a sociedade em direção ao “desamor organizado” (termos de Aldous Huxley) para o qual ela sempre caminhou.
    Também não espero encontrar uma frase escrita em primeira pessoa, mas encontrar algum pedaço da obra de Marx em que haja uma resistência a Deus, e não ao Deus usado pelos homens para sustentar o nosso sistema ímpio que chamamos sociedade e ao qual, certamente, Marx era contrário.

    em resposta a: PT ELEITO #72081

    A questão que se põe é justamente esta, a saber: o PT representa, de fato, uma oposição, ou foi absorvido pelo capital, desde quando aceitou, aprioristicamente, os imperativos da “democracia” burguesa? Como o Aluisio Mercadante disse há dois meses, “é o PT que evita a luta armada no país”.

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