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08/11/2005 às 2:23 em resposta a: A Reflexão sobre a política de Hannah Arendt, um novo tema! #77924Miguel (admin)Mestre
Prezada Luci,
Fiquei super feliz em ter a resposta, fiquei extasiada! Deus continue te abençando!
Com certeza irei ver as referencias. Obrigada.
Tenho uma informação sobre Hanna Arendt: ela fugiu do campo de concentração na Alemanha e foi morar em Nova Yorque em 1933. Penso que todos já sabem, mas para mim foi novidade.Miguel (admin)Mestreoi, preciso do resumo do livro A águia e a galinha para fazer um trabalho,se alguém tiver por favor me mande
07/11/2005 às 22:43 em resposta a: A Reflexão sobre a política de Hannah Arendt, um novo tema! #77923Miguel (admin)MestreGustavo,
o ideal seria que você lesse as obras: A Condição Humana, Entre o Passado e o Futuro, para começar, mas se não der tempo, ou já tiver lido, sugiro os livros Crises da República,a compilação dos fragmentos póstumos por Ursula Ludz intitulado O que é a política? mais o ensaio de Entre o passado e o Futuro, O que é liberdade? que aborda o problema do equacionamento da liberdade com a autonomia e apresenta a ameaça iminente de aniquilação da humanidade como reflexo disso no mundo atual.
P.s.: Shiley, a editora de O problema da legitimidade… é Forense Universitária./
Boa Sorte!!!07/11/2005 às 22:25 em resposta a: A Reflexão sobre a política de Hannah Arendt, um novo tema! #77922Miguel (admin)MestreOlá Shirley, o que você procura está no livro Crises da República, todos os textos seriam de grande utilidade para você, mas se você pretende ir direto ao ponto, leia o ensaio intitulado Desobediência Civil. Há também uma tese de doutorado que se transformou em livro sobre o mesmo tema: O problema da Legitimidade no rastro do pensamento de Hannah Arendt, de João Maurício Leitão Adeodato. Acho que este livro só é encontrado em sebos e bibliotecas. Um abraço
Miguel (admin)MestreOlá Humberto.
O Banquete é uma obra completamente original nesse sentido, que nela Platão introduz a novidade de um banquete ou simpósio filosófico diferente ao costume da época, quando esses encontros costumavam ser voltados para a poesia e o canto.
Já houve muita especulação no que diz respeito ao costume grego da pederastia na relação entre mestre e discípulo na cultura grega clássica, coisa normal na época, mas hj é praticamente consenso entre os melhores autores de que Platão, no Banquete, assumiu uma postura original e crítica contra esse costume.
Platão, no Banquete, continua seu projeto de propor uma nova paidéia centrada na filosofia e não tanto na arte. O interessante no Banquete é que Platão reconhece o valor da arte (isso já havia ficado claro no Fedro), representada aqui pela poesia, e o papel do eros na educação do homem, então apresenta uma visão de “filosofia poética”, oferecendo uma arte mais bela, em que o filósofo mesmo assume o papel próprio do daimon eros, intermediário entre o mundo dos homens e o divino, incorporado no Belo (kálos) e no Bem (agathon).
Para uma boa interpretação dessa questão, considero praticamente essencial a leitura dos diálogos platônicos do Lisis e do Fedro, além, é claro, de uma boa leitura atenta do Banquete. Eu me aventuraria a dizer que o Banquete é praticamente uma continuação da discussão iniciada no Lisis e no Fedro, como se Platão dissesse: “agora vejam o fruto do que discutimos”. A leitura desses três diálogos vai ser certamente um golpe contra as interpretações racionalistas de Platão.
Para ajudar na leitura da obra, recomendo enfaticamente pelo menos a leitura do capítulo sobre o Banquete na “Paidéia – A formação do homem grego” de Jaeger, traduzido pela Martins Fontes, e pelo menos uma consulta em “As Leis” de Platão, finalmente traduzido pela EDIPRO. Em “As Leis”, vc encontrará os ensinamentos de Platão sobre o papel educador dos banquetes, as regras para as reuniões regadas ao vinho, a doutrina sobre o valor da dança, da música, da poesia, o papel da sexualidade na educação, etc – enfim, a proposta da nova paidéia.
[]'s
05/11/2005 às 14:08 em resposta a: A Reflexão sobre a política de Hannah Arendt, um novo tema! #77921Miguel (admin)MestreSou de Caruaru-PE, Curso Direito, Estou preparando um projeto sobre a influencia e perspectiva da obra de Hannah Arendt no contexto atual, gostei do texto e se alguem poderia contribuir para o meu trabalho ficarei muito aagradecido. Agradeço antecipadamente.
Miguel (admin)MestreGOSTARIA DE SABER MAIS SOBRE ALIENAÇÃO POLITICA E SENSO COMUM E O QUE PODE SER CHAMADO SE ALIENAÇÃO
Miguel (admin)MestreGOSTARIA DE SABER MAIS SOBRE ALIENAÇÃO POLITICA E SENSO COMUM E O QUE PODE SER CHAMADO SE ALIENAÇÃO
05/11/2005 às 1:58 em resposta a: A Reflexão sobre a política de Hannah Arendt, um novo tema! #77920Miguel (admin)MestreOI gente tudo bem? Estou no 1º Sem de Diretito e preciso de algumas informaões sobre Hanna Arendt.
Obrigada! Algum texto sobre legitimidade.Miguel (admin)MestreA teoria do Big Bang é aceitável, pois refere-se ao surgimento do universo “conhecido”, delimitado num espaço entre 15 a 20 bilhões de anos-luz; o que existe para além dessa pequenina distância faz parte de “outros universos”. E quantos serão ?
Miguel (admin)MestreO homen tenta explica o que é inesplicavel, o ateu tenta da prova que não tem base, uma delas são: que a terra foi criada de uma grande explosão (BIG BEM), sendo assim o homen pode pegar o material que usado p/ construir um edificio e colocar no espaço e anexa um explosivo e explodir então teria um grande edifio construindo, pronto p/ morar.Essa e uma das mais teorias ridicula que o ateu propôs, e impossivel uma simples explosão gera um planeta tão maravilho.
Miguel (admin)Mestreola gostaria de saber qual a relação de Sócrates com a pederastia no banquete de Platão ou ao menos aonde conseguir mais informações o respeito se puderem me ajudar agradeço desde já obrigado
Miguel (admin)Mestreolha por favor eu preciso fazer um trabalho sobre, Politica, ideologia e Alienaçao relacionado a Filosofia ate amanha por favor em ajudem nao consegui encontrar nda principalmente sobre politica…. meu email…{[email protected]}
Miguel (admin)MestreCarol, naum sei se vai ajudar! Minha opinião vai: O panopticon usa o olhar do outro como objeto de controle! É como se o olhar, a opinião do outro fosse um mecanismo de vigilância. Nesse sentido, o panopticon obedece dois princÃpios o da verticalidade a medida em que divide as instancias de poder de forma hierarquizada(existirá, sempre, alguém superior que efetivará a vigilância de seus subalternos) e o da horizontalidade pois transforma todos em vigilantes uns dos outros.
Onde entram as medias ai?! Pelo que eu entendi até agora a media desconstroi este lugar de vigilância democrática da opinião a medida que a opinião mediática está atrelada a interesses econômicos e polÃticos. A partir do momento em que não existe mais uma “opinião pura” e sim uma opinião regida por determinados interesses essa democratização da vigilância cai por terra. Isso pq a imprensa também serve como tecnologia de poder de controle a medida que serve como identificador do sujeito na multidão(fotografia) e como arquivo policial. Uma vez que, a imprensa é um meio de “pesquisa sobre o outro”, “descoberta sobre o outro” ela teria que agir como “olhar controlador mor” já que todos poderiam estar sobre a mira da imprensa. Porém percebe-se que nada disso impede que as pessoas parem de cometer maus atos e, neste momento, a polÃtica do olhar se desconstroi.
O caso da resistência e mais um dos pilares frágeis da proposição de Bentham pois ele considera que apenas o olhar do outro, a opinião do outro serão suficiente para manter o conjunto sobre controle. Entretanto, Bentham esquece de considerar que não existe um passividade completa por parte dos vigiados. Estes se revoltam principalmente pelo fato de precisarem se sujeitar a um vigilância constante e também contra o controle temporal. Dessa forma as duas estruturas principais do panopticon, domesticação do espaço e controle do tempo, demonstram problemas apesar de sua eficácia.Miguel (admin)Mestreoi!
Eu estava lendo o “olho do poder” e não estou entendendo perfeitamente a idéia de revolta ao olhar, a ” resistência efetiva das pessoas”. Como seria exatamente esta resistência? E como ela se articula com as mídias ( na medida em que Foucault afirma que o panopticon avalia mal a resistência do material a corrigir…na medida em que ele afirma que Bentham, assim como reformadores do século XVIII, “desconheciam as condições reais de opinião, as media“)? -
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