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  • em resposta a: Livre-Arbítrio X Predestinação #82121
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    3- Prova: Contradição interna (inconsistência) [Sartre (?)]:Deus é ONISCIENTE, portanto sabe tudo o que aconteceu e o que vai acontecer.Deus deu liberdade ao homem, portanto o homem é livre para escolher.Contradição: Se Deus sabe tudo que o homem vai escolher (conhecimento factual) então o homem NÃO tem liberdade de escolha. (Tudo estava previsto na mente de Deus e o homem não poderia mudar).Vamos à demonstração [por Jocax]:Vamos supor a Existência de Deus Todo-Poderoso. Então, segue logicamente que:1-Deus é Onisciente.2-Sendo Onisciente sabe TUDO que vai acontecer.3-Sabendo TUDO que vai acontecer, sabe tudo o que você vai fazer e escolher, mesmo antes de você existir.4-Se Deus sabe tudo o que você vai fazer e escolher, então você não poderá fazer nada diferente da previsão de Deus.5-Se você não pode fazer nada diferente da previsão divina, você necessariamente e obrigatoriamente terá de segui-la.6-Se você é obrigado a seguir a previsão de Deus, então é impossível para você escolher ou fazer qualquer outra coisa diferente da previsão divina.7-Se é impossível para você escolher ou fazer qualquer coisa diferente da previsão divina você, não tem livre-arbítrio!Conforme Queríamos Demonstrar.Comentário: Desde antes de o homem nascer, mesmo antes dele se casar ou fazer quaisquer tipos de escolhas, seu destino já estaria previsto na mente onisciente de Deus. Então, nada do que o homem escolhesse seria diferente do caminho já previsto por Deus. Sendo assim, o chamado “Livre-Arbítrio” não passaria de uma ilusão. Isto quer dizer que: ou o homem não é livre para escolher, ou Deus não é onisciente. Esta é uma das mais contundentes provas lógicas contra a existência de Deus.

    em resposta a: Que razoes para existir Deus ? #73460
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    I.2-O Diabinho Azul JocaxianoJoão Carlos Holland de BarcellosNos meus muitos anos de ateísmo, aproximadamente desde os 12 anos, reuni muitos argumentos contra a existência de Deus. Alguns se referem ao Deus católico que tem propriedades bem definidas, outros, a deuses que têm uma definição mais nebulosa, e por isso mais difíceis de se analisar logicamente. De qualquer modo, em quase todos os casos, Deus sempre tem a característica de, no mínimo, ser o criador do universo, e quase sempre também, de ser dotado de consciência e inteligência.Dentre os argumentos de minha autoria, que reuni, o mais recente, e o que considero o mais 'atordoante', por ser extremamente simples e, no entanto, arrasador, é o “Diabinho Azul Jocaxiano”. A seguir, seguem os resumos dos principais argumentos e provas  anti-Deus, a começar com o que leva o título deste texto. (Os nomes entre colchetes ‘[]’ ao lado de cada argumento são os nomes dos prováveis autores da idéia original ou da pessoa por quem eu tomei conhecimento da idéia.)1- Argumento: “O Diabinho Azul Jocaxiano” [Jocax]Fala-se que Deus é uma entidade necessária para responder a questão:“Como surgiu o universo?”Se respondêssemos com a mesma questão “Como surgiu Deus?”, o teísta diria que Deus não precisa de criador, pois é a causa dele mesmo, ou então que sempre existiu, ou que está além de nossa compreensão. E não adianta tentarmos contra-argumentar que podemos utilizar os mesmos argumentos trocando a palavra “Deus” por “Universo”. A mente teísta exige um criador para o universo quer se queira quer não se queira. Entretanto, atreladas a este deus-criador, embutem-se todas as outras qualificações que normalmente atribui-se a Deus como forma de satisfazer nossas necessidades psicológicas, como, por exemplo, bondade e/ou onisciência, e/ou onipotência, e/ou perfeição, entre outros. Mas, da constatação que isso não é absolutamente necessário para se criar o universo, surge o argumento do “Diabinho Azul Jocaxiano”:Se você diz que Deus criou o universo, eu posso IGUALMENTE SUPOR que não foi Deus quem o criou, mas sim o "Diabinho Azul". Só que este diabinho não é todo poderoso como Deus, não tem a onisciência de Deus, não é bom como Deus, não é perfeito como Deus e, para criar o universo, ele acabou morrendo por tanto esforço que fez.Sendo meu diabinho muito mais simples e menos complexo que seu Deus-todo-poderoso, ele deve ser PREFERÍVEL em termos da “Navalha de Ocam” a Deus! Portanto, antes de invocar Deus como criador do universo, você deveria invocar o "Diabinho Azul Jocaxiano". Caso contrário, você estaria sendo ilógico por adicionar hipóteses desnecessárias ao 'criador do Universo'.Comentário: não é necessário um criador com todas as propriedades de um “Deus” para se criar o universo, basta se ter o poder suficiente para criá-lo. Assim, a alegação de que seja necessário um “Deus” para o universo existir carece de fundamento lógico. 2- Prova: Contradição com os FATOS [Epícuro/Hume]Se Deus é Bom, então Deus não quer o sofrimento inútil.Se Deus é poderoso, então Deus pode tudo.Lógica: Se Deus pode tudo e não quer sofrimento, então pode impedir o sofrimento.Fato: 40 mil crianças morreram, recentemente, afogadas por um tsunami (morte com sofrimento).Conclusão: As hipóteses (Deus bom e poderoso) não podem ser verdadeiras, pois contradizem o fato observado.Comentário: Alguns podem alegar que o sofrimento foi necessário porque algumas pessoas precisavam “aprender”. Pode-se contra-argumentar perguntando o que as crianças aprenderiam morrendo afogadas. Contra o “pecado original” pode-se contra-argumentar se é justo que os inocentes paguem pelos culpados. Mas isso não é necessário, pois um deus bom e todo-poderoso poderia ensinar qualquer coisa a quem quer que fosse sem ter de sacrificar vidas inocentes em mortes trágicas. Se Deus precisou sacrificar tantas vidas, então não é suficientemente poderoso, ou não é bom (no sentido humano do termo). Parece que o argumento original remete a Epícuro, entretanto sua formalização se deve a Hume. 3- Prova: Contradição interna (inconsistência) [Sartre (?)]:Deus é ONISCIENTE, portanto sabe tudo o que aconteceu e o que vai acontecer.Deus deu liberdade ao homem, portanto o homem é livre para escolher.Contradição: Se Deus sabe tudo que o homem vai escolher (conhecimento factual) então o homem NÃO tem liberdade de escolha. (Tudo estava previsto na mente de Deus e o homem não poderia mudar).Vamos à demonstração [por Jocax]:Vamos supor a Existência de Deus Todo-Poderoso. Então, segue logicamente que:1-Deus é Onisciente.2-Sendo Onisciente sabe TUDO que vai acontecer.3-Sabendo TUDO que vai acontecer, sabe tudo o que você vai fazer e escolher, mesmo antes de você existir.4-Se Deus sabe tudo o que você vai fazer e escolher, então você não poderá fazer nada diferente da previsão de Deus.5-Se você não pode fazer nada diferente da previsão divina, você necessariamente e obrigatoriamente terá de segui-la.6-Se você é obrigado a seguir a previsão de Deus, então é impossível para você escolher ou fazer qualquer outra coisa diferente da previsão divina.7-Se é impossível para você escolher ou fazer qualquer coisa diferente da previsão divina você, não tem livre-arbítrio!Conforme Queríamos Demonstrar.Comentário: Desde antes de o homem nascer, mesmo antes dele se casar ou fazer quaisquer tipos de escolhas, seu destino já estaria previsto na mente onisciente de Deus. Então, nada do que o homem escolhesse seria diferente do caminho já previsto por Deus. Sendo assim, o chamado “Livre-Arbítrio” não passaria de uma ilusão. Isto quer dizer que: ou o homem não é livre para escolher, ou Deus não é onisciente. Esta é uma das mais contundentes provas lógicas contra a existência de Deus. 4-Argumento: Pela navalha de OCAM [Jocax (?)]-Não existem evidências de que Deus exista.-O conjunto {Universo + Deus} é mais complexo do que apenas o conjunto {Universo}.-Pela Navalha de Ocam, devemos então descartar a primeira hipótese, de um universo com Deus, em favor da segunda, que é mais simples, pois requer, no mínimo, uma hipótese a menos.Comentário: Esta argumentação pode ser metaforizada pelo argumento da "Fábrica de Pregos":Primeiro, devemos concordar que, se tivéssemos de escolher entre duas hipóteses para a  origem de tudo, deveríamos ficar com a mais provável. E, se quiséssemos uma explicação mais científica, deveríamos ficar com uma das várias teorias da física sobre a origem do universo, como aquela que diz que o universo surgiu a partir do vácuo quântico: as partículas teriam sido criadas a partir de uma “flutuação quântica do vácuo”. Isso é só uma teoria, não pode ser demonstrada, mas é muito mais razoável do que partir da premissa de que existia uma IMENSA fábrica de Pregos (Deus) que fez todos os pregos, sendo que ninguém ousa perguntar sobre sua origem.A idéia de comparar deus com a "fábrica de pregos" é a seguinte:Você tem evidências de que existem os "pregos" (partículas elementares).Alguém diz que deve existir um criador para estes pregos, e propõe que para tanto deve existir uma enorme e complexa "Fabrica de Pregos" (Deus). Mas isso é um NONSENSE, pois além de não existirem evidências sobre a existência da “fábrica de pregos”, essa é MUITÍSSIMO mais complexa do que os pregos encontrados. Então, pela navalha de ocam, é muito mais lógico supor que os pregos sempre existiram do que a imensa “Fábrica de Pregos” sempre tenha existido e esteja escondida em algum lugar que só se consegue conhecer após a morte. 5- Argumento: Deus, se existisse, seria um AUTÔMATO [Por André Sanchez & Jocax]:- Deus é onisciente, onipotente e sabe tudo o que aconteceu e vai acontecer.- Sabe inclusive *todas* as suas PRÓPRIAS ações futuras.- Então, ele deveria seguir todas as suas ações já previstas, sem poder alterá-las, exatamente como um autômato segue sua programação.Conclusão: Deus, se existisse, não teria livre-arbítrio. Seria um robô, uma espécie de autômato que deve seguir eternamente sua programação prévia (sua própria previsão) sem poder alterá-la.Comentário: A onisciência de Deus o levaria a uma prisão tediosa na qual nada poderia sair mesmo que Ele tivesse vontade de fazê-lo. Estaria preso à sua própria e cruel onisciência. 6- Prova: Se Deus existisse, não haveria imperfeição [autor desconhecido]:Se Deus existisse e fosse perfeito, então tudo que Ele criaria seria perfeito.O homem, sendo sua criação, também deveria ter sido criado, perfeito.Mas, como um ser criado perfeito pode se corromper e se tornar imperfeito?Se o homem se corrompeu, então não era perfeito, era corruptível!Conclusão: Deus não poderia ser perfeito, pois gerou algo imperfeito.Comentário: Um ser perfeito quer a perfeição, e mesmo que tenha criado o homem com livre-arbítrio - que vimos acima ser uma ilusão - se ele fosse perfeito, faria escolhas perfeitas e não se corromperia. 7- Argumento: Origem de Deus [autor desconhecido]:A argumentação do design Inteligente segundo o qual a complexidade da Natureza necessita de um criador inteligente, cai por terra quando não se oferece uma mínima explicação sobre a origem de Deus, que por ser algo extremamente complexo e inteligente, necessitaria, segundo o argumento do design inteligente, ter também um criador inteligente, que seria o "Deus do Deus": o criador do Deus. Este "Criador do Deus", por ser mais inteligente que Deus, deveria, pelo mesmo argumento, ter também um criador extremamente inteligente o "Deus do Deus do Deus". E assim por diante, ad-infinitum, de modo que existe um NONSENSE nesta argumentação de que algo complexo precisa de um ser ainda mais complexo para criá-lo.Comentário: O Design Inteligente é o argumento mais utilizado atualmente, como se fosse ciência, para se ministrar cursos de religião em alguns estados brasileiros e norte-americanos. 8-Prova: O universo não poderia ser criado. [Por Jocax]:Vamos supor, por absurdo, que Deus exista. Se Deus tem uma inteligência infinita, ele não precisaria despender nenhum tempo para decidir algo ou processar informações. Sendo assim, ele não despenderia nenhum tempo para decidir criar o universo. Ou seja, o Universo teria de ter sido criado no momento da criação de Deus. Se Deus nunca foi criado, então o universo também nunca poderia ter sido criado.Comentário: Se existe movimento existe tempo. Se não existia tempo nada poderia se mover. 9-Prova: Deus não pode ser perfeito. [autor desconhecido]Se Deus fosse perfeito ele não teria necessidades ele se bastaria a si próprio. Entretanto, se ele decidiu criar o universo então ele tinha necessidade desta criação e, portanto, não se bastava a si próprio, era imperfeito. 10-Prova: Deus se existisse, não poderia ser perfeito. [Jocax]:Muitos crentes tomam as leis da Física e suas constantes "mágicas" como uma evidência da sapiência divina já que, supõe-se, uma pequena alteração nelas faria o universo colapsar e se destruir.Mas esquecem-se de que essas MESMAS leis, no caso a segunda lei da termodinâmica, prevê o colapso inexorável, lento e agonizante do nosso universo, mostrando que houve uma FALHA GRAVE na sua concepção, que o inviabiliza a longo prazo.Comentário: A segunda lei da termodinâmica é conhecida como a lei que diz que a entropia num sistema fechado nunca diminui. Podemos considerar o universo todo como um sistema fechado, já que nada entra nem sai dele. 11-Prova: Deus, se existisse, não poderia ser bom [Jocax (?)]Deus, hipoteticamente onisciente e onipotente, sabia de tudo que iria acontecer ANTES de resolver criar o universo. Sabia quem iria nascer e o que cada pessoa iria "escolher" em sua vida. Sabia até mesmo que um enorme TSUNAMI iria aparecer e matar 40 mil crianças afogadas. Se tivesse poder para fazer o universo ligeiramente diferente, talvez pudesse ter impedido essa tragédia. Mas, sabendo de TUDO que iria acontecer no futuro, de todas as mortes, de todas as desgraças e calamidades, colocou seu plano em prática e ficou assistindo de camarote. Isso não é digno de um ser bondoso. 12-Prova: Pela definição de Universo, Deus não poderia tê-lo criado [Jocax (?)]Segundo a definição de Universo (Houaiss):Universo substantivo masculino1 o conjunto de todas as coisas que existem ou que se crê existirem no tempo e no espaço.Então, o Universo pode ser definido como o conjunto de tudo que existe. Assim sendo, para quem acredita, se Deus existe, ele não poderia ter criado o Universo, uma vez que, por definição, deveria fazer parte dele!Comentário: O Crente poderia então apenas colocar Deus como criador da matéria/energia e não do próprio universo.13-Prova: Pelas Leis da Física atual Deus não poderia existir [autor desconhecido]A Mecânica Quântica tem como lei fundamental o chamado "Princípio da Incerteza". Segundo esta lei, é IMPOSSÍVEL, independentemente da tecnologia, saber a posição exata e a velocidade de uma partícula. Isso significa que, fisicamente, é impossível existir um "Deus Onisciente", pois este ser poderia saber a posição e a velocidade exata de uma partícula e violaria um pilar fundamental da ciência moderna.14-Prova: Deus, se existisse, seria sádico e egoísta [Renato W. Lima (?)]Pretende-se mostrar que Deus precisa criar um mundo imperfeito, caso contrário o mundo seria ele próprio. Poder-se-ia argumentar que criar um clone de si próprio seria melhor que criar um mundo imperfeito para, sadicamente, vê-lo sofrer. Contudo, saber que o mundo não é perfeito não implica que se deva negar-lhe assistência quando necessário. Desde que, claro, haja poder para isso e não se deseje que o mal aconteça (se seja bom). Se Deus, realmente, criou seres imperfeitos como nós e diferentes dele, ele está sendo egoísta, pois deseja ser o único ser perfeito e possuidor de poder. E o egoísmo, definitivamente, não é algo bom. 15-Argumento: Teorema de Igor [Igor Silva (?)]Se tivéssemos de escolher uma das duas opções abaixo, qual delas seria mais provável ou mais fácil acontecer?A- Um morto ressuscitar e subir aos céus (sem foguetes) ouB- Alguém escrever mentiras num pedaço de papel ou livro e pessoas acreditarem?A- Alguém ter feito milagres que contrariaram as leis da Física ouB- Alguém escrever mentiras num pedaço de papel ou livro e pessoas acreditarem?A- Um ser totipotente (Deus) existir e criar o universo ouB- Alguém escrever mentiras num pedaço de papel ou livro e pessoas acreditarem?Comentário: Este texto é uma simplificação do argumento do Hume:[…] nenhum testemunho é suficiente para demonstrar um milagre, a não ser que o testemunho seja de natureza tal que a sua falsidade seja mais milagrosa do que o fato que tenta demonstrar. David Hume, «Dos Milagres» (1748) 16-Argumento: Pelo Teorema de Kalam [Desconhecido]O teorema de Kalam afirma que nada pode se extender no tempo infinito passado, pois, se houvesse um tempo infinito no passado, então demoraria um tempo infinito deste passado até o nosso presente. Mas um tempo infinito significa nunca. Portanto nunca teríamos o presente. Mas isso é um absurdo pois estamos no presente. Da mesma forma, se houvesse deus com existência se estendesse à um tempo infinito no passado, então também não poderíamos ter o presente. Portanto não pode existir um deus que exista num tempo infinito no passado.17-Argumento: Pela não necessidade da Causa [Jocax]A origem do universo e suas leis podem ser explicados satisfatoriamente através do Nada-Jocaxiano (NJ).  O NJ explica de maneira lógica que o cosmo poderia surgir do Nada-Jocaxiano, já que este Nada não possuiria leis restringindo o que quer que seja. Assim, devido a ausência de leis, eventos poderiam acontecer. Isso elimina a necessidade de um criador consciente como Deus para explicar nosso cosmo.18-Argumento: Pela transposição do problema [Jocax]Suponha um grupo de seres de um planeta qualquer. Suponha que estes seres comecem a se desenvolver de maneira fenomenal alterando seu próprio DNA. Suas inteligências são multiplicadas por 1 bilhão, sua força e destreza também. Se topássemos de nos com um deles, pensaríamos de onde partiram para chegar a um estágio tão avançado. Mas estes seres que se auto-evoluem, continuam sua auto-evolução. Depois de mais algum tempo, conseguem se livrar de seus corpos materiais e unirem-se todos numa espécie de plasma de alta energia de capacidade e inteligência incomensuráveis. Estes seres tornam-se deus. Agora neste nível astronômico de evolução, se topássemos novamente com Ele, ainda nos faríamos a mesma pergunta da primeira vez? Ou agora que se tornaram deus prescindem de uma origem para existir?

    em resposta a: Ter filhos é imoral #88787
    jocax
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    Sua contagem esta errada:  Nao se pode contar / atribuir  +1 e – 1 genericamente como se toda dor e perazer fossem iguais !Existem prazeres muito fortes e dores muito fortes, nem todo prazer  eh igual como nem toda dor eh igual!Vc deve considerar o TEMPO que dura o prazer e a dor !!Em geral a pessoa NAO esta sofrendo o tempo todo e seu estado natural eh de prazer em estar vivo, a dor eh eventual !Procure no google "META-ÉTICA-CIENTÍFICA"  e vc vai entender o q estou falando.Com relacao a pessoa que nao existe vc tbem esta errado.Procure "Etica-Futura" e vc entendera.Jocax

    em resposta a: O diabo existe? #87627
    jocax
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    SE O DIABO EXISTE ENTAO DEUS NAO EXISTE OU DEUS EH O PROPRIO DIABO,pois deus teria todo o poder para eliminar o diabo mas nao o faz!!!!3- Prova: Contradição interna (inconsistência) [Sartre (?)]:Deus é ONISCIENTE, portanto sabe tudo o que aconteceu e o que vai acontecer.Deus deu liberdade ao homem, portanto o homem é livre para escolher.Contradição: Se Deus sabe tudo que o homem vai escolher (conhecimento factual) então o homem NÃO tem liberdade de escolha. (Tudo estava previsto na mente de Deus e o homem não poderia mudar).Vamos à demonstração [por Jocax]:Vamos supor a Existência de Deus Todo-Poderoso. Então, segue logicamente que:1-Deus é Onisciente.2-Sendo Onisciente sabe TUDO que vai acontecer.3-Sabendo TUDO que vai acontecer, sabe tudo o que você vai fazer e escolher, mesmo antes de você existir.4-Se Deus sabe tudo o que você vai fazer e escolher, então você não poderá fazer nada diferente da previsão de Deus.5-Se você não pode fazer nada diferente da previsão divina, você necessariamente e obrigatoriamente terá de segui-la.6-Se você é obrigado a seguir a previsão de Deus, então é impossível para você escolher ou fazer qualquer outra coisa diferente da previsão divina.7-Se é impossível para você escolher ou fazer qualquer coisa diferente da previsão divina você, não tem livre-arbítrio!Conforme Queríamos Demonstrar.Comentário: Desde antes de o homem nascer, mesmo antes dele se casar ou fazer quaisquer tipos de escolhas, seu destino já estaria previsto na mente onisciente de Deus. Então, nada do que o homem escolhesse seria diferente do caminho já previsto por Deus. Sendo assim, o chamado “Livre-Arbítrio” não passaria de uma ilusão. Isto quer dizer que: ou o homem não é livre para escolher, ou Deus não é onisciente. Esta é uma das mais contundentes provas lógicas contra a existência de Deus.

    em resposta a: O Livre Arbítrio, segundo Jocax #88695
    jocax
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    3- Prova: Contradição interna (inconsistência) [Sartre (?)]:Deus é ONISCIENTE, portanto sabe tudo o que aconteceu e o que vai acontecer.Deus deu liberdade ao homem, portanto o homem é livre para escolher.Contradição: Se Deus sabe tudo que o homem vai escolher (conhecimento factual) então o homem NÃO tem liberdade de escolha. (Tudo estava previsto na mente de Deus e o homem não poderia mudar).Vamos à demonstração [por Jocax]:Vamos supor a Existência de Deus Todo-Poderoso. Então, segue logicamente que:1-Deus é Onisciente.2-Sendo Onisciente sabe TUDO que vai acontecer.3-Sabendo TUDO que vai acontecer, sabe tudo o que você vai fazer e escolher, mesmo antes de você existir.4-Se Deus sabe tudo o que você vai fazer e escolher, então você não poderá fazer nada diferente da previsão de Deus.5-Se você não pode fazer nada diferente da previsão divina, você necessariamente e obrigatoriamente terá de segui-la.6-Se você é obrigado a seguir a previsão de Deus, então é impossível para você escolher ou fazer qualquer outra coisa diferente da previsão divina.7-Se é impossível para você escolher ou fazer qualquer coisa diferente da previsão divina você, não tem livre-arbítrio!Conforme Queríamos Demonstrar.Comentário: Desde antes de o homem nascer, mesmo antes dele se casar ou fazer quaisquer tipos de escolhas, seu destino já estaria previsto na mente onisciente de Deus. Então, nada do que o homem escolhesse seria diferente do caminho já previsto por Deus. Sendo assim, o chamado “Livre-Arbítrio” não passaria de uma ilusão. Isto quer dizer que: ou o homem não é livre para escolher, ou Deus não é onisciente. Esta é uma das mais contundentes provas lógicas contra a existência de Deus.

    em resposta a: O que é a felicidade? #76123
    jocax
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    A Fórmula da FelicidadeJoao Carlos Holland de Barcellos ( dez/1999 )Para um bom começo de milenio nada melhor do que termos em maos a "Fórmula da Felicidade".Todos buscamos a felicidade, e o que eh felicidade ?Eu definiria felicidade como sendo a média temporal de prazeres e dores que uma pessoa sente durante a vida:Felicidade = integral [ Prazer(t)- Dor(t) ] dtPrazer e dor podem ser colocados juntos como manifestações de um mesmo fenômeno : sentimento.Assim, prazer eh um sentimento bom e dor um sentimento ruim:Tentamos viver a vida maximizando a Felicidade :Felicidade(E) = integral [ Sentimento( E, t) ] dtOnde E=E(t) sao as Escolhas que fizemos, fazemos e faremos na vida.Ou seja, maximizamos nossa felicidade resolvendo a equacao :Derivada da Felicidade em relacao aa E igual a zero :d/dE [ integral{ Sentimento(E(t),t ) } dt ] = 0Esta seria a equação da felicidade máxima. ( joao carlos 1999 :-) )Infelizmente, contudo, nao temos a representacao matemática para Sentimento(E,t).Mas, podemos notar , pela formula acima, que eh fator fundamental para nossas vidas.Sem sentimentos na ha sentido para vida.Devemos observar que ,de modo a maximizar nossa felicidade, muitas vezes, temos que , em dados momentos, fazer escolhas E(t) que fazem baixar *temporariamente* a função Sentimento , para que, no futuro tenhamos uma felicidade maior. Por exemplo, qdo deixamos de ir aa praia para estudarmos para o vestibular.Assim , por mais racional que tentamos, queiramos ou pareçamos ser , nosso objetivo final sempre será a integral de sentimento.Desejo a todos, neste milenio que se inicia, um grande incremento na integral de sentimento ! :-)

    em resposta a: O que é a felicidade? #76122
    jocax
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    A Fórmula da Felicidade: Aspectos Avançados João Carlos Holland de Barcellos(Jul/2003  revisão: Outubro/2005) Este texto pretende analisar de uma forma mais profunda e detalhada a Fórmula da Felicidade (FF)  e a sua relação com o aparato neurológico responsável pelas sensações. Abordaremos também, por meio de um exemplo, o aspecto prático de sua implementação ou seja, vamos mostrar, e tentar solucionar, alguns dos problemas de como poderíamos implementa-la de forma prática. Comecemos então com a definição da Felicidade que pode ser expressa através da seguinte fórmula: Felicidade =  Integral { Sentimento(t) } dt A fórmula acima informa que a felicidade, tanto para um ser senciente como para um conjunto deles, é a integral do sentimento pelo tempo. Em outras palavras: Felicidade é a soma de tudo que é sentido ( sensações, emoções, sentimentos, prazeres, dores) ponderado pela sua duração no tempo. Assim, a  felicidade de um grupo de seres é dada pela soma da felicidade de cada um deles.  Nesta definição, a felicidade de um prazer (ou dor) sentida, por exemplo, dois  segundos será exatamente o dobro da felicidade sentida com o mesmo prazer (ou dor) do que aquela que durou a metade do tempo. A unidade da medida da felicidade é dada em “jx” (jocax) que são unidades do produto “sentimento x tempo”. É bom esclarecer que a felicidade não é um número, assim como a energia ou força ou velocidade não são números. Mas, assim como estas entidades físicas, como veremos a seguir, a felicidade também pode ser quantificada por meio de números. A felicidade é a soma do que é sentido ponderado por sua duração no tempo. Consideremos uma pessoa qualquer. Se calcularmos a felicidade deste indivíduo desde a sua concepção até o momento atual (ou até  sua morte), então a FF fornecerá a sua felicidade total.  Entretanto,  pode ser conveniente computarmos a felicidade entre dois intervalos de tempo t1 e t2 quaisquer e poderemos ter a felicidade sentida neste intervalo. Toda integral é  definida a menos de uma constante arbitrária. A Meta-Ética-Científica (MEC) adota como ZERO a felicidade de objetos ou seres que não sentem, isso implica que a constante da FF também deve ser zero. Um organismo, por exemplo,  que sofre mais que do que tem prazer, num dado intervalo de tempo ou mesmo durante toda a sua vida, teria uma felicidade negativa. Outro ser, cujas somas dos prazeres forem superiores às somas de seus sofrimentos, teria uma felicidade positiva. A função Sentimento(t), dentro da integral da FF, acima, fornece a medida instantânea (no instante 't') de tudo que o organismo esteja sentindo naquele momento. E, como veremos,  não é um cálculo trivial. Para seres orgânicos, com cérebro e sistema nervoso, os sentimentos as sensações e emoções (para simplificar aglutinarei todos com a palavra 'sentimentos' ) podem ser avaliados – numericamente - através de medidas no nível de excitação neuronal em áreas cerebrais específicas ou então pelo fluxo de sangue/oxigênio que estas áreas estariam recebendo ( veja, por exemplo, em 'O Mapa dos sentimentos' ). A primeira coisa que devemos notar, neste tópico avançado, é que a função sentimento(t) não é uma função escalar trivial ela, na verdade, deve ser a “normalização” do VETOR SENTIMENTO que denotarei por VSENT(t). Para melhor compreensão, vamos a um exemplo ilustrativo. Consideremos, para simplificar, que possuamos apenas cinco sentimentos:  [S1, S2, S3, S4, S5] S1, S2, S3, S4, S5, poderiam ser quaisquer tipos de sensações, emoções ou sentimentos como, por exemplo:S1= ”Raiva”S2 = ”Fome”S3= ”Saciar a Fome”S4= ”Sono”S5= ”Culpa” Chamamos este conjunto ordenado "[ Raiva,  Fome, Saciar Fome, Sono, Culpa]" ou simplesmente  “[ S1, S2, S3, S4, S5]” de vetor. No nosso caso, por se tratar de um conjunto de sensações/sentimentos,  este vetor será denominado de "VSENT". Nos seres humanos, provavelmente, o vetor de sentimentos *real* deve ser formado por centenas, talvez milhares, de tipos de sensações e sentimentos distintos. Cada uma destas sensações ou sentimentos deve estar localizado em áreas distintas do cérebro, ou ao menos, em conjuntos distintos dentro dele. Por exemplo: a Raiva poderia ser produzida – e medida – pela estimulação das regiões R1 e R5 do cérebro; e a sensação de Fome através das regiões R1, R7 e R8. Embora, neste exemplo fictício, a raiva e a fome compartilhem uma região em comum (R1) elas produzem sensações diferentes por estarem associadas a conjuntos de neurônios distintos. O valor numérico de cada item de VSENT (vetor de sentimentos) poderá ser tomado como medidas do grau de excitação neuronal médio ou então pelo nível de consumo de oxigênio ou o fluxo sangüíneo das áreas cerebrais correspondentes. Nosso objetivo agora é transformar o vetor "VSENT" (que possui vários valores em seu interior) para um único número. A função "Sentimento", na FF, faz este trabalho: Transforma VSENT em um número. Esse procedimento é chamado de “Normalização”. Sem o processo de normalização ficaria muito difícil compararmos a felicidade em diferentes situações. Como poderíamos comparar medidas de sentimentos distintos que atuam em diferentes regiões cerebrais? Por exemplo: Qual das hipóteses traria mais felicidade: Uma pessoa degustando um sorvete ou recebendo um elogio? Uma pessoa sentindo fome ou sendo flagrada num ato moralmente condenável? Fazer comparações de sentimentos distintos pode parecer inconcebível, mas, por mais incrível que possa parecer é o que nosso cérebro faz a todo instante cujo resultado nada mais é do que nossas próprias ESCOLHAS. A cada segundo nosso cérebro recebe centenas de estímulos diferentes e precisa reagir e tomar uma decisão. Decidir significa avaliar cada destas sensações e sentimentos e compara-los entre si. Por exemplo: Ir à praia ou estudar? Comer o doce e sentir-se culpado ou não come-lo? Para comparar sentimentos o cérebro deve levá-los a um “denominador comum”. Mas como ele faz isso? E em que bases? Antes de adentrarmos na solução deste problema cabeludo, vamos atribuir valores fictícios ao nosso hipotético VSENT através de um exemplo simples. Queremos, por exemplo, analisar a felicidade envolvida de praticar, ou não, um Ato “X” qualquer, como  “comprar e comer um doce”, comparando a felicidade em dois casos: 1-Permanecer em casa vendo TV ou2-Sair de casa comprar um doce e comê-lo. Assim, caso ficássemos em casa, e não comprássemos o doce, teríamos, hipoteticamente, para VSENT: VSENT(“Ficar em casa”) = [Raiva=”0” ,  Fome=”9” , Saciar Fome=”0” , Sono=”2”, Culpa=” 0” ] E, se saíssemos para comprar e comer o doce, hipoteticamente teríamos: VSENT(“Sair e comprar o doce”) = [Raiva=2, Fome= “1”, Saciar Fome= “5”, Sono= “1”, Culpa=”1.3” ] Poderíamos explicar esta diferença da seguinte maneira : Excitação Neuronal ou Fluxo Sangüíneo Sentimentos Ficar em Casa Comprar ComentáriosRaiva 0 2 Ao sair sujei o sapato num cocô de cachorroFome 9 1 A fome diminuiu pela ingestão do açúcarSaciar Fome 0 5 Há prazer ao saciar a fomeSono 2 1 O sono diminuiu pelo fato de ter caminhadoCulpa 0 1.3 Queria emagrecer e o doce me fez engordar Para simplificar, vamos considerar que os valores de  VSENT, acima, são valores médios, tomados ao longo de um mesmo período de tempo. Supondo estes valores, como poderíamos avaliar a felicidade nos dois casos? A felicidade, para poder ser comparada, deve ser transformada em um único número real. Desta maneira precisaremos normalizar o Vetor de sentimentos VSENT, isto é transformar o vetor em um único número. A Normalização de VSENT deverá ser considerada a parte mais polêmica deste processo de quantificar a felicidade. Como poderemos, por exemplo, comparar SONO com RAIVA? Ou FOME com CULPA?  Ou comparar outros sentimentos quaisquer? Na verdade, nosso cérebro, de certa forma, já faz esta avaliação sempre que fazemos uma ESCOLHA. Quando fazemos uma opção sabemos que ela irá afetar muitos aspectos de nossa felicidade. De fato, uma das principais tarefas de nosso cérebro é avaliar conscientemente as muitas opções que temos antes de decidirmos. E, via de regra, nossa escolha é o resultado dessa avaliação que teria como objetivo nos trazer a maior felicidade dentre todas as opções avaliadas. Para resolver este problema, de comparar sentimentos distintos, deveremos lançar mão da teoria evolutiva. A teoria evolutiva darwiniana moderna, o neodarwinismo, apregoa que os seres vivos foram selecionados favorecendo aqueles que mais conseguiram perpetuar seus genes, isto é, os que possuíam maior “fitness”. Assim, como o cérebro evoluiu por seleção natural, devemos esperar que  maioria das escolhas que o cérebro esta programado para fazer, em geral a nível inconsciente é, a princípio, aquela que maximizaria o PODER PERPETUATIVO de nossos genes. Entretanto atualmente (e infelizmente?) , nem sempre isso é assim. Embora muitos dos valores que adquirimos ao longo de nossas vidas não conflitem com nosso imperativo gene-perpetuativo, nem sempre baseamos nossas decisões pensando neste fato. Alguns de nossos valores culturais poderão não estar em sintonia com nossa biologia. Estas des-sincronizações “gene-meme” devem ser raras, ou, ao menos evolutivamente, muito recente. Caso contrário os genes não teriam “permitido” ao cérebro tanta rebeldia e já os teriam selecionado para regredirem a um nível mais animalesco e com menos liberdade de atuação. Devemos ter em mente que os sentimentos, emoções e sensações que possuímos não estão em nossos cérebros por acaso. Cada um deles existe porque tem uma função específica. Cada sentimento é um algoritmo mental que induz uma reação do  fenótipo aos estímulos ambientais incluindo os do seu meio ambiente social. Assim, cada sentimento representa uma função que faz a primeira interpretação entre o ambiente e fenótipo com o intuito de conferir maior adaptabilidade ao organismo, ou seja, confere-lhe um maior potencial gene-perpetuativo. Quando o organismo está submetido a diferentes tipos de sentimentos o cérebro tem, de alguma forma, que avaliá-los, e decidir a próxima ação. Por isso o cérebro deve necessariamente avaliar e comparar diferentes tipos de sentimentos que nada mais são do que resultados parciais pré-processados na nossa rede neuronal dos inputs sensoriais provenientes do ambiente ou então de uma simulação que fazemos dele em nossas mentes. Para que possamos comparar diferentes tipos de sentimentos, portanto, temos que entender o que o cérebro faz: Teríamos que levá-los a um certo “Denominador Comum”, isto é, associar a cada um deles um valor que deve representar sua força, um determinado grau na escala de gene-perpetuatividade do organismo no tempo e no ambiente em que ele se encontra, isto é, transformar seu valor bruto de excitação neuronal (ou taxa de consumo de oxigênio ou fluxo sangüineo ) instantâneo em um valor gene-perpetuativo (Valor-Gen+). Quanto mais próximo do real for nosso modelo de normalização, mais fidedigno deveria ser o resultado final da escolha que o cérebro, de fato, iria fazer e mais precisa nossa forma de comparar  felicidade. O leitor ainda pode perguntar: “Se quisermos chegar aos resultados que o cérebro chega, porque não perguntamos diretamente a ele?” Ou seja, se quisermos saber qual a escolha que uma pessoa fará, não seria mais fácil perguntar a ela?A resposta é: Às vezes sim, mas nem sempre isso é possível. Além disso, se o modelo fornecer uma razoável predição da felicidade, poder-se-ia traçar políticas públicas baseadas numa estimativa de média da felicidade da população; Os juizes poderiam fazer estimativas quantitativas do cálculo de prejuízo moral que o réu imputou à sua vítima;  E, pensando mais além, poderíamos, nós mesmos,  utilizarmos de cálculos racionais elaborados, estimarmos nossa própria felicidade escolhendo uma ou outra opção de vida. Devemos perceber que nem sempre os cérebros conseguem, sem uma ferramenta analítica, prever a felicidade a longo prazo, isto é, nem sempre escolhemos as opções que de fato nos levam à máxima felicidade. Podemos provar isso mostrando os dependentes de drogas ou de álcool, por exemplo. Devemos sempre ter em mente que mesmo que nossos valores culturas pessoais sejam desconhecidos eles deverão ativar circuitos neuronais comuns a todos os humanos e é a análise da ativação neuronal destes circuitos que entrará no computo da felicidade e não os valores morais que o deflagraram. Vamos a um outro exemplo para entender melhor isso: Um indivíduo tem uma religião que prega que ao passar por uma igreja ele deve fazer o sinal da cruz. Outro indivíduo tem outra filosofia em que isso não é necessário mas que no entanto ele deve rezar todos os dias ao por do Sol.  Desta forma ambos os indivíduos poderão padecer do mesmo sentimento de culpa ou medo ou remorso caso não consigam cumprir seu ritual religioso por algum motivo. Embora tenham valores culturais diferentes, as mesmas áreas cerebrais serão afetadas mas cada um por um motivo cultural diferente. O cálculo da felicidade não utiliza os valores culturais para fazer suas medidas, e sim das medidas que acontecem a nível cerebral. Voltemos agora ao nosso exemplo prático: Nós temos as medidas neuronais das áreas associadas a cada sentimento e  precisamos levá-los a um denominador comum que eu chamei de “Valor Gene-Perpetuativo” ou “Valor-Gen+” ou, para simplificar, “VG”. Mas  o “VG” depende não apenas do grau de excitação da área atingida mas da importância – peso - que esta área tem na gene-perpetualidade ou fitness do organismo.  Por exemplo, a fome pode ter um peso muito maior na felicidade do que o conforto. A maneira que o cérebro pondera estes sentimentos pode estar associada ao volume da área associada ao sentimento ou então a um algoritmo neural (genético) que faz a associação do peso ao sentimento para calcular o VG. Vamos chamar a função de peso de “Peso_Gen”. Assim, podemos escrever  : VG( Sensação ) =  Valor_medido( Sensação) * Peso_Gen[ Sensação ] Onde  VG  = Valor Gene-perpetuativo  Valor_Medido = Grau de excitação neuronal ou de fluxo sanguíneo nas regiões da sensação  Peso_Gen = Grau de importância gene-perpetuativa associado a cada  a sensação. Podemos perceber que para cada sensação existe um peso, em princípio,  diferente. Esta função de peso pode depender da área do sentimento, ou de uma codificação genética e talvez até sofrer influência de valores ambientais. Vamos supor que nossa função Peso_Gen seja estática, isto é,  que possa ser representada por um vetor de valores e que não sofra influência ambiental em suma, que esteja codificada pelos genes num algoritmo neuronal ou dependa apenas do volume relativo das áreas responsáveis pela sensação. Devemos ainda atribuir um sinal negativo ao valor quando a sensação representa uma desvantagem ao organismo ( Sofrimento por exemplo ) e positivo quando representa uma vantagem gene-perpetuativa ( Prazer por exemplo). Assim  poderemos representa-lo por uma tabela: Sentimentos Peso_GenRaiva -0,1Fome -0,4Saciar Fome 0,2Sono -0,1Culpa -0,2Tabela Peso_Gen (dados fictícios) Valores negativos no vetor Peso_Gen representam uma sofrimento ou dor ( uma diminuição no poder gene perpetuativo ). O organismo deve agir para eliminar este sinal.Valores positivos representam prazer (um aumento no poder gene-perpetuativo). O organismo deve agir no sentido de aumentar este sinal. Agora podemos calcular o VG de cada sentimento do nosso exemplo: Sentimentos Ficar em Casa Sair para Comprar Fluxo VG Fluxo VGRaiva 0 0,0 2 -0,2Fome 9 -3,6 1 -0,4Saciar Fome 0 0 5 1,0Sono 2 -0,2 1 -0,1Culpa 0 0,0 1.3 -2,6 Lembrando que VG(Sentimento) = Fluxo(Sentimento)* Peso_Gen(Sentimento) Podemos agora que os sentimentos estão normalizados como valores gene-perpetuativos poderemos somá-los e teremos o valor do sentimento total em cada caso: Sentimento Total ( Ficar em Casa ) = 0,0 - 3,6 + 0,0 - 0,2 + 0,0 = -3,8 Sentimento Total ( Sair para Comprar ) = -0,2 - 0,4 + 1,0 - 0,1 – 2,6 = -2,3 Como supusermos que o tempo é o mesmo para os dois casos, a felicidade vai ser maior (menos negativa) no segundo caso ( -2,3  > -3,8 ) ,  e, portanto, deveríamos sair para comprar o doce. Neste exemplo eu utilizei dados fictícios para exemplificar como se poderia calcular, de forma objetiva e racional, o valor da felicidade em duas situações hipotéticas. Para simplificar eu escolhi apenas um pequeno número de sentimentos possíveis e não levei em consideração, como de fato deveria ser feito, a felicidade de outras pessoas envolvidas como, por exemplo, a do comerciante que me venderia o doce. Entretanto este exemplo serviu para termos uma idéia de como estes conceitos podem ser utilizados, não apenas para definirmos uma nova moral ou uma nova ética objetiva mas também para um mundo mais justo. Extraido de : http://www.genismo.com/metatexto37.htm

    em resposta a: Ter filhos é egoísta #88689
    jocax
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    Nernico,Vc tambem revela uma postura egoista quando diz:"Eu conheço muitas pessoas que não tem filhos por opção e eles são felizes, todos podem ser felizes sem ter filhos. "Ou seja, busca a própria felicidade sem se preocupar que é também RESPONSABILIDADE SUA FAZER UMA VIDA FELIZ.Na verdade ocorre que pessoas que se preocupam com o proprio prazer nao querem ter filhos pois filhos dão muito trabalho e despesas!Os filhos sao especiais para pessoas com ALTO NIVEL DE EMPATIA: elas querem que seus filhos sejam felizes assim como elas foram e conseguem projetar (sentir ) a felicidade do outro nelas tambem. A vida é muito fútil para pessoas que pensam apenas em prazeres frugais, triviais e efêmetos: passear, comer, gastar ecoisas do genero. O importante é multiplicar a felicidade e nao te-la apenas para si mesmo. Ter filhos e faze-los felizes É UMA FORMA DE MULTIPLICAR A FELICIDADE! Egoísta eh a pessoa que vive apenas pra ela mesma, e nao a pessoa que quer ter filhos e faze-los felizes.Nao ter um filho, quando se pode te-lo e faze-lo feliz, eh auqse tao criminoso quanto uma pessoa que tem o filho e A MATA, pois da mesma forma que a pessoa que matou o filho, a pessoa que nao teve tambem matou a possibilidade daquele ser que poderia vir ao mundo SER FELIZ. Assim

    jocax
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    Correcao:Onde se le "... Apenas diz que quanto mais testes a hipotese falhar maior o grau de confianca que devemos ter nela.  ...."Deve ser lido como: "...  O indutivismo nao diz isso. Apenas diz que quanto mais testes a hipotese se verificar verdadeira maior o grau de confianca que devemos ter nela.  ...."

    em resposta a: A Origem do Universo, Segundo Jocax #85314
    jocax
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    F.A.Q. do “Nada Jocaxiano”(Perguntas mais freqüentes sobre o Nada-Jocaxiano “NJ”)Jocax, Fev/2009 1-  O que é o Nada-Jocaxiano (NJ)?R: O NJ, diferente do inexistente, é algo (ser) que apresenta as seguintes propriedades:P1-Não existem elementos físicos de nenhum tipo (matéria, espaço, ou energia).P2-Não existem leis de nenhum tipo.2- O NJ existe?R: Podemos dizer que o NJ existe se existir algo que tenha as propriedades de um NJ (P1 e P2 acima). Atualmente o NJ não existe mais, mas pode ter existido num passado remoto, antes do "Big-Bang".3-O NJ é "ser"?R: Sim. Uma vez que ele possui propriedades ele deveria existir para ser receptor destas propriedades.4-A característica do "Nada-Jocaxiano" não possuir regras ou leis não seria, ela própria, uma regra?R: Não. Uma regra estabelece alguma forma de restrição. Por exemplo: "meu carro precisa ser vermelho" é uma regra, mas “meu carro é vermelho” não é uma regra e sim um ESTADO do carro. Eventualmente o carro pode ser pintado de azul e mudar de cor. Estabelecer que o estado da natureza no qual não existam regras é definido como sendo o "Nada-Jocaxiano" também não é uma regra a ser seguida e sim um possível estado da natureza, que poderia (ou não) mudar.5-Dizer que tudo pode acontecer não seria uma regra? Uma imposição ao "Nada-Jocaxiano"?R: Seria. Mas se observarmos ao texto eu friso que do nada Jocaxiano tudo pode OU NÃO acontecer. E isso não é uma regra, mas sim uma TAUTOLOGIA lógica-, uma verdade absoluta em quaisquer circunstâncias ou cenários. Isso implica que o "Nada-Jocaxiano", como tudo, segue uma tautologia (uma verdade absoluta) e não uma regra.6-O "Nada-Jocaxiano" não possui elementos físicos nem leis, mas ele possui alguma POTÊNCIA, ou não?R: Se chamarmos de "potência" como sendo a possibilidade de se transformar, a resposta é sim. Porém, devemos lembrar que possibilidade não é certeza, e eventualmente ele jamais se transformaria ou geraria alguma ou qualquer outra coisa.7-O Nada-Trivial, onde nada pode acontecer, não seria algo mais provável que o "NJ"?R: Não! O nada que as pessoas normalmente imaginam, e que eu chamei de “nada trivial” (NT), é infinitamente mais improvável de acontecer como origem do universo do que o NJ. Isso porque o "nada-trivial" possuiria, embutidas nele, INFINITAS regras a serem seguidas, por exemplo: ele não poderia gerar campos, não poderia gerar espaço, não pode gerar uma cadeira; não pode gerar leis físicas; ele não pode gerar deus; ele não pode gerar um Big-Bang; ele não pode gerar vida; ele não pode gerar partículas, etc.8-O “Nada Inexistente” não é mais “puro” que o NJ?R: O “Nada Inexistente” (NI) é um “nada” onde nada existe, nem ele mesmo!Ele é, portanto, intrinsecamente contraditório, pois se ele mesmo não existe, ele não poderia ter propriedades, mas se ele possui a propriedade de não conter nada, ele deveria existir. Assim, se o “NI” existe, ele não pode ser inexistente, e se ele for inexistente, ele não pode existir. É algo contraditório, e por isso não foi utilizado como gerador do cosmo.9- Qual a diferença de “Universo” e “Cosmo”?R: Universo é o conjunto de tudo o que existe. Assim cada possível “Universo bolha” ou “Multi-Universo” são, na verdade, partes do mesmo Universo. Por isso é mais correto denominar cada “Universo bolha” de “Cosmo-bolha”. Um Cosmo, portanto, seria uma região do universo regido por suas próprias leis físicas, isolado e sem interconexão com outros cosmos. 10-O NJ é o Universo ou deu origem ao Universo?R: A rigor, pela definição de Universo, como sendo o conjunto de tudo o que existe, o NJ seria o próprio universo. Seria o universo em seu estado “minimal”, o estado mais simples possível. Portanto, o NJ não poderia originar o universo, pois ele seria o próprio universo, onde o tempo não existiria. Posteriormente ele poderia ter aleatorizado um ou mais cosmos.11- O NJ não estaria limitado à nossa lógica? Ele poderia ser ilógico?R: Devemos perceber que existem dois conceitos sobre o Nada Jocaxiano que estão inter-relacionados: O Objeto Nada-Jocaxiano (NJ-Objeto), e a Teoria sobre este NJ-Objeto (NJ-Teoria). O NJ-Objeto é definido como algo que possui as propriedades referentes ao NJ (P1 e P2) descrito acima. A teoria sobre o NJ (NJ-Teoria) é uma teoria baseada na lógica, que explica como o NJ-Objeto poderia aleatorizar nosso cosmo. Pode-se argumentar que se o NJ-Objeto não possui leis então também não precisaria obedecer à lógica, e isso, de fato, é correto. Entretanto, ao analisarmos o NJ-Objeto com a nossa lógica clássica, não estaremos incluindo novas possibilidades ao NJ-Objeto, mas, sim o oposto: poderemos estar, na verdade, limitando as possibilidades do NJ-Objeto, o que significa, talvez, que ele possa ser ainda mais "toti-potente" do que possamos imaginar.12- O NJ, ao aleatorizar algo, deixa de ser um NJ, e perderia assim a capacidade de aleatorização?R: As aleatorizações do NJ são chamadas de “esquizo-criações”.  O Universo estava na forma de um NJ.  A primeira esquizo-criação do NJ faz com que o NJ deixe de ser um NJ, pois agora o universo tem, ao menos, um elemento: sua primeira esquizo-criação. Se esta primeira esquizo-criação não for uma lei que o impeça de aleatorizar outras coisas, como por exemplo, uma lei que o torne um “nada-trivial”, então esta esquizo-criação, que é o NJ evoluído (NJE), poderia, eventualmente, continuar gerando suas esquizo-criações. Apenas a geração de leis que restrinjam a própria geração de leis poderia impedir novas esquizo-criações.13- Poderíamos isolar uma porção do cosmo e torná-lo um NJ?R: Dificilmente. Uma vez que o nosso cosmo já está “banhado” por leis físicas, para criarmos um NJ teríamos que retirar todas as leis físicas daquela região. Ninguém ainda sabe se isso é possível e muito menos como isto poderia ser feito.14-Para haver seleção natural de leis, as leis não teriam que ser ordenadas temporalmente, isto é, o tempo já não teria que ser pré-requisito?    R: Se for necessário que haja alguma “lei do tempo” ou o próprio “tempo” para que possamos ordenar as leis que são aleatorizadas pelo NJ então isso não seria um grande problema. Bastaria “esperar” que uma das “esquizo-criações” fosse uma lei temporal. A partir de então as novas leis estariam ordenadas e sofreriam “seleção natural”.15-Quais as evidências que o nosso cosmo veio de um NJ?R: As evidências seriam um universo lógico, onde não haveria contradições físicas entre os elementos deste universo.Referência(s):[1] “A Origem do Universo, segundo Jocax”(http://www.genismo.com/logicatexto20.htm)[2] “A Navalha de Ocam e a Navalha de Jocax”(http://www.genismo.com/logicatexto24.htm)[3] O Nada Jocaxiano (remasterizado)http://stoa.usp.br/jocax/files/1208/7309/O+Nada-Jocaxiano.html

    em resposta a: Não existe alma #74543
    jocax
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    Ciência da alma?O "Penso, logo existo" perde forçaCornelia Dean, Junho/200726/06/2007 The New York TimesCiência da alma? O "Penso, logo existo" perde forçaCornelia DeanEm 1950, em uma carta aos bispos, o papa Pio 12 abordou a questão da evolução. "A Igreja Católica Romana não faz necessariamente objeções ao estudo da evolução, contanto que este diga respeito aos atributos físicos", escreveu o papa na encíclica Humani Generis. Mas ele acrescentou: "A fé católica nos obriga a afirmar que as almas são imediatamente criadas por Deus".Jimmy Turrell/The New York Times O papa João Paulo 2° afirmou praticamente a mesma coisa em 1996, em uma mensagem à Academia Pontifícia de Ciências, um grupo de assessoria do Vaticano. Embora tenha observado que nos anos anteriores a evolução se tornou "mais do que uma hipótese", ele acrescentou que a idéia de a mente emergir de um mero fenômeno físico era "incompatível com a verdade sobre o homem".Mas à medida que os biólogos evolucionários e os cientistas especializados nas neurociências cognitivas perscrutam o cérebro de forma cada vez mais profunda, eles descobrem mais e mais genes, estruturas cerebrais e outros fatores físicos relacionados a sentimentos como empatia, desgosto e alegria. Ou seja, eles estão descobrindo as bases físicas para os sentimentos dos quais emerge a sensação de moral - não só em pessoas, mas também em animais.O resultado talvez seja o desafio mais poderoso à visão de mundo resumida por Descartes, o filósofo do século 17 que dividiu as criaturas do mundo entre a humanidade e o resto. Conforme os biólogos vão apresentando evidências de que os animais são capazes de exibir emoção e padrões de cognição que outrora se acreditava serem estritamente humanos, o enunciado de Descartes, "Penso, logo existo", perde a sua força.Para muitos cientistas, a descoberta de que a reflexão moral é um resultado de atributos físicos que evoluem como tudo mais é apenas mais uma evidência contra a existência da alma, ou de um Deus que dota os humanos de almas. Para muitos crentes, especialmente nos Estados Unidos, essas descobertas demonstram o erro, ou até mesmo a perversidade, que é encarar o mundo em termos estritamente materiais. E elas provocam nos teólogos um ímpeto crescente para reconciliar a existência da alma com a crescente evidência de que os humanos não são, nem física nem mentalmente, uma classe em si.A idéia de que as mentes humanas são o produto da evolução é "um fato incontestável", afirma o periódico "Nature" na edição deste mês, em um editorial a respeito das novas descobertas sobre a base física do pensamento moral. Um cabeçalho no editorial vai direto ao assunto: "Com todo o respeito às sensibilidades das pessoas religiosas, a idéia de que o homem foi criado à imagem de Deus pode, com toda certeza, ser descartada".Ou, conforme V.S. Ramachandran, pesquisador do cérebro e professor da Universidade da Califórnia em San Diego, afirmou em uma entrevista, pode haver alma no sentido do "espírito universal do cosmo", mas aquele conceito de alma do qual freqüentemente se fala, "um espírito imaterial que ocupa cérebros individuais e que só evoluiu nos humanos - não passa de uma tolice completa". "A crença em tal tipo de alma é basicamente uma superstição", disse ele.Para pessoas como o biólogo evolucionário Richard Dawkins, falar sobre alma é parte do discurso da fé religiosa, que ele compara a uma doença. E entre os psicólogos evolucionários, a fé religiosa não passa de um artefato evolucionário, uma predileção que evoluiu porque as crenças compartilhadas aumentam a solidariedade grupal e outras características que contribuem para a sobrevivência e a reprodução.Não obstante, a idéia de uma alma divinamente inspirada não será descartada. Para citar apenas um exemplo, quando perguntaram aos dez candidatos presidenciais republicanos em um debate no mês passado se algum deles não acreditava na evolução, três ergueram a mão. Um deles, o senador Sam Brownback, do Estado do Kansas, explicou mais tarde em um artigo na página editorial deste jornal que não rejeita toda a teoria evolucionária. Mas ele acrescentou: "O homem não foi um acidente, e ele reflete uma imagem e um semblante únicos na ordem criada".Esse é o ponto central da questão, segundo Nancey Murphy, filósofa do Seminário Teológico Fuller, que escreveu profusamente a respeito de ciência, religião e alma. Os desafios à unicidade da humanidade na criação são tão alarmantes quando a afirmação copernicana de que a Terra não é o centro do Universo, escreve ela no seu livro "Bodies and Souls of Spirited Bodies?" ("Corpos e Almas de Corpos Animados?"), publicado em 2006 pela Editora Cambridge. Murphy argumenta que assim como Copérnico derrubou a Terra do seu pedestal celeste, as novas descobertas feitas em pesquisas sobre a cognição retiraram os seres humanos da sua "localização estratégica" na criação.Outro teólogo que escreveu bastante sobre o assunto, John F. Haught, da Universidade Georgetown, disse em uma entrevista: "Para muitos norte-americanos a única maneira de preservar a descontinuidade implícita na idéia de alma, de uma alma distinta, é negar a evolução, e vejo isso como algo infeliz".Não existe nenhum desafio científico verossímil à teoria da evolução como uma explicação para a diversidade e a complexidade da vida na Terra.Para Murphy e Haught, porém, as pessoas cometem um erro quando assumem que os humanos só podem ser dotados de uma alma se as demais criaturas não possuírem alma."A biologia evolucionária demonstra que a transição do animal para o humano é muito gradual para que faça sentido a idéia de que os humanos possuem almas e os animais não", escreveu Murphy, que é pastora da igreja Church of the Brethen (Igreja da Irmandade). "Todas as capacidades humanas atribuídas antigamente à mente ou à alma estão sendo agora estudadas com sucesso como processos cerebrais - ou, mais acuradamente, eu deveria dizer, como processos envolvendo o cérebro, o resto do sistema nervoso e outros sistemas corporais, todos interagindo com o mundo sócio-cultural. Portanto, trata-se de um raciocínio 'falho' querer distinguir os seres humanos do restante da criação".http://www.genismo.com/religiaotexto46.htm

    em resposta a: Não existe alma #74542
    jocax
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    Carta revela desdém de Einstein pela religiãoBBC Brasil/EstadoJC e-mail 3511, de 14 de Maio de 2008.21. Carta revela desdém de Einstein pela religião“A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da fraqueza humana, a Bíblia é uma coleção de lendas honradas, mas ainda assim primitivas, que são bastante infantis”, escreve EinsteinUma carta escrita pelo físico Albert Einstein ao filósofo alemão Eric Gutkind - que está sendo leiloada em Londres esta semana - revela que o cientista desdenhava a religião. O documento reacende a polêmica sobre as crenças religiosas de Einstein já que, em declarações anteriores, ele havia dado a entender que acreditava, ou queria acreditar, na existência de Deus.Escrita em 1954, em resposta ao livro de Gutkind Escolha a vida: O chamado bíblico para a revolta (em tradução livre), a carta passou os últimos 50 anos nas mãos de um colecionador particular. 'A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da fraqueza humana, a Bíblia é uma coleção de lendas honradas, mas ainda assim primitivas, que são bastante infantis', escreve Einstein.http://www.genismo.com/religiaotexto58.htm

    em resposta a: Ciência Expandida #85577
    jocax
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    Estou participando deste Site a pouco tempo, pude observar que é um espaço de pessoas que tem grande esforço para entender e socializar questões pertinentes sobre o mundo e sobre a humanidade.         Com relação o Nada Jocaxiano, não seria melhor trata-lo como acaso jocaxiano sem precendentes, que elimina a possibilidade de análise de anterioridade, haja vista que as tentativas de conceituação do nda, geraram muitas aberrações conceituais, analiticas.

    Nao creio haver necessidade para mudar o nome uma vez que nao conter elementos eh uma forma de ser um nada: F.A.Q. do “Nada Jocaxiano”(Perguntas mais freqüentes sobre o Nada-Jocaxiano “NJ”)Jocax, Fev/2009 1-  O que é o Nada-Jocaxiano (NJ)?R: O NJ, diferente do inexistente, é algo (ser) que apresenta as seguintes propriedades:P1-Não existem elementos físicos de nenhum tipo (matéria, espaço, ou energia).P2-Não existem leis de nenhum tipo.2- O NJ existe?R: Podemos dizer que o NJ existe se existir algo que tenha as propriedades de um NJ (P1 e P2 acima). Atualmente o NJ não existe mais, mas pode ter existido num passado remoto, antes do "Big-Bang".3-O NJ é "ser"?R: Sim. Uma vez que ele possui propriedades ele deveria existir para ser receptor destas propriedades.4-A característica do "Nada-Jocaxiano" não possuir regras ou leis não seria, ela própria, uma regra?R: Não. Uma regra estabelece alguma forma de restrição. Por exemplo: "meu carro precisa ser vermelho" é uma regra, mas “meu carro é vermelho” não é uma regra e sim um ESTADO do carro. Eventualmente o carro pode ser pintado de azul e mudar de cor. Estabelecer que o estado da natureza no qual não existam regras é definido como sendo o "Nada-Jocaxiano" também não é uma regra a ser seguida e sim um possível estado da natureza, que poderia (ou não) mudar.5-Dizer que tudo pode acontecer não seria uma regra? Uma imposição ao "Nada-Jocaxiano"?R: Seria. Mas se observarmos ao texto eu friso que do nada Jocaxiano tudo pode OU NÃO acontecer. E isso não é uma regra, mas sim uma TAUTOLOGIA lógica-, uma verdade absoluta em quaisquer circunstâncias ou cenários. Isso implica que o "Nada-Jocaxiano", como tudo, segue uma tautologia (uma verdade absoluta) e não uma regra.6-O "Nada-Jocaxiano" não possui elementos físicos nem leis, mas ele possui alguma POTÊNCIA, ou não?R: Se chamarmos de "potência" como sendo a possibilidade de se transformar, a resposta é sim. Porém, devemos lembrar que possibilidade não é certeza, e eventualmente ele jamais se transformaria ou geraria alguma ou qualquer outra coisa.7-O Nada-Trivial, onde nada pode acontecer, não seria algo mais provável que o "NJ"?R: Não! O nada que as pessoas normalmente imaginam, e que eu chamei de “nada trivial” (NT), é infinitamente mais improvável de acontecer como origem do universo do que o NJ. Isso porque o "nada-trivial" possuiria, embutidas nele, INFINITAS regras a serem seguidas, por exemplo: ele não poderia gerar campos, não poderia gerar espaço, não pode gerar uma cadeira; não pode gerar leis físicas; ele não pode gerar deus; ele não pode gerar um Big-Bang; ele não pode gerar vida; ele não pode gerar partículas, etc.8-O “Nada Inexistente” não é mais “puro” que o NJ?R: O “Nada Inexistente” (NI) é um “nada” onde nada existe, nem ele mesmo!Ele é, portanto, intrinsecamente contraditório, pois se ele mesmo não existe, ele não poderia ter propriedades, mas se ele possui a propriedade de não conter nada, ele deveria existir. Assim, se o “NI” existe, ele não pode ser inexistente, e se ele for inexistente, ele não pode existir. É algo contraditório, e por isso não foi utilizado como gerador do cosmo.9- Qual a diferença de “Universo” e “Cosmo”?R: Universo é o conjunto de tudo o que existe. Assim cada possível “Universo bolha” ou “Multi-Universo” são, na verdade, partes do mesmo Universo. Por isso é mais correto denominar cada “Universo bolha” de “Cosmo-bolha”. Um Cosmo, portanto, seria uma região do universo regido por suas próprias leis físicas, isolado e sem interconexão com outros cosmos. 10-O NJ é o Universo ou deu origem ao Universo?R: A rigor, pela definição de Universo, como sendo o conjunto de tudo o que existe, o NJ seria o próprio universo. Seria o universo em seu estado “minimal”, o estado mais simples possível. Portanto, o NJ não poderia originar o universo, pois ele seria o próprio universo, onde o tempo não existiria. Posteriormente ele poderia ter aleatorizado um ou mais cosmos.11- O NJ não estaria limitado à nossa lógica? Ele poderia ser ilógico?R: Devemos perceber que existem dois conceitos sobre o Nada Jocaxiano que estão inter-relacionados: O Objeto Nada-Jocaxiano (NJ-Objeto), e a Teoria sobre este NJ-Objeto (NJ-Teoria). O NJ-Objeto é definido como algo que possui as propriedades referentes ao NJ (P1 e P2) descrito acima. A teoria sobre o NJ (NJ-Teoria) é uma teoria baseada na lógica, que explica como o NJ-Objeto poderia aleatorizar nosso cosmo. Pode-se argumentar que se o NJ-Objeto não possui leis então também não precisaria obedecer à lógica, e isso, de fato, é correto. Entretanto, ao analisarmos o NJ-Objeto com a nossa lógica clássica, não estaremos incluindo novas possibilidades ao NJ-Objeto, mas, sim o oposto: poderemos estar, na verdade, limitando as possibilidades do NJ-Objeto, o que significa, talvez, que ele possa ser ainda mais "toti-potente" do que possamos imaginar.12- O NJ, ao aleatorizar algo, deixa de ser um NJ, e perderia assim a capacidade de aleatorização?R: As aleatorizações do NJ são chamadas de “esquizo-criações”.  O Universo estava na forma de um NJ.  A primeira esquizo-criação do NJ faz com que o NJ deixe de ser um NJ, pois agora o universo tem, ao menos, um elemento: sua primeira esquizo-criação. Se esta primeira esquizo-criação não for uma lei que o impeça de aleatorizar outras coisas, como por exemplo, uma lei que o torne um “nada-trivial”, então esta esquizo-criação, que é o NJ evoluído (NJE), poderia, eventualmente, continuar gerando suas esquizo-criações. Apenas a geração de leis que restrinjam a própria geração de leis poderia impedir novas esquizo-criações.13- Poderíamos isolar uma porção do cosmo e torná-lo um NJ?R: Dificilmente. Uma vez que o nosso cosmo já está “banhado” por leis físicas, para criarmos um NJ teríamos que retirar todas as leis físicas daquela região. Ninguém ainda sabe se isso é possível e muito menos como isto poderia ser feito.14-Para haver seleção natural de leis, as leis não teriam que ser ordenadas temporalmente, isto é, o tempo já não teria que ser pré-requisito?    R: Se for necessário que haja alguma “lei do tempo” ou o próprio “tempo” para que possamos ordenar as leis que são aleatorizadas pelo NJ então isso não seria um grande problema. Bastaria “esperar” que uma das “esquizo-criações” fosse uma lei temporal. A partir de então as novas leis estariam ordenadas e sofreriam “seleção natural”.15-Quais as evidências que o nosso cosmo veio de um NJ?R: As evidências seriam um universo lógico, onde não haveria contradições físicas entre os elementos deste universo.Referência(s):[1] “A Origem do Universo, segundo Jocax”(http://www.genismo.com/logicatexto20.htm)[2] “A Navalha de Ocam e a Navalha de Jocax”(http://www.genismo.com/logicatexto24.htm)[3] O Nada Jocaxiano (remasterizado)http://stoa.usp.br/jocax/files/1208/7309/O+Nada-Jocaxiano.html

    em resposta a: Ciência Expandida #85575
    jocax
    Membro

    Vc disse:"Surgir do Nada é ilógico! Mesmo se levarmos em conta que; do Nada algo pode ou não acontecer, precisaria de ALGO no Nada para FAZER acontecer ou simplesmente acontecer. "O ALGO eh o proprio nada-jocaxiano !O NJ nao eh o Nada Inexistente , eh um nada que existe !Veja um FAQ do NJ:"F.A.Q. do “Nada Jocaxiano”(Perguntas mais freqüentes sobre o Nada-Jocaxiano “NJ”)Jocax, Fev/2009 1-  O que é o Nada-Jocaxiano (NJ)?R: O NJ, diferente do inexistente, é algo (ser) que apresenta as seguintes propriedades:P1-Não existem elementos físicos de nenhum tipo (matéria, espaço, ou energia).P2-Não existem leis de nenhum tipo.2- O NJ existe?R: Podemos dizer que o NJ existe se existir algo que tenha as propriedades de um NJ (P1 e P2 acima). Atualmente o NJ não existe mais, mas pode ter existido num passado remoto, antes do "Big-Bang".3-O NJ é "ser"?R: Sim. Uma vez que ele possui propriedades ele deveria existir para ser receptor destas propriedades.4-A característica do "Nada-Jocaxiano" não possuir regras ou leis não seria, ela própria, uma regra?R: Não. Uma regra estabelece alguma forma de restrição. Por exemplo: "meu carro precisa ser vermelho" é uma regra, mas “meu carro é vermelho” não é uma regra e sim um ESTADO do carro. Eventualmente o carro pode ser pintado de azul e mudar de cor. Estabelecer que o estado da natureza no qual não existam regras é definido como sendo o "Nada-Jocaxiano" também não é uma regra a ser seguida e sim um possível estado da natureza, que poderia (ou não) mudar.5-Dizer que tudo pode acontecer não seria uma regra? Uma imposição ao "Nada-Jocaxiano"?R: Seria. Mas se observarmos ao texto eu friso que do nada Jocaxiano tudo pode OU NÃO acontecer. E isso não é uma regra, mas sim uma TAUTOLOGIA lógica-, uma verdade absoluta em quaisquer circunstâncias ou cenários. Isso implica que o "Nada-Jocaxiano", como tudo, segue uma tautologia (uma verdade absoluta) e não uma regra.6-O "Nada-Jocaxiano" não possui elementos físicos nem leis, mas ele possui alguma POTÊNCIA, ou não?R: Se chamarmos de "potência" como sendo a possibilidade de se transformar, a resposta é sim. Porém, devemos lembrar que possibilidade não é certeza, e eventualmente ele jamais se transformaria ou geraria alguma ou qualquer outra coisa.7-O Nada-Trivial, onde nada pode acontecer, não seria algo mais provável que o "NJ"?R: Não! O nada que as pessoas normalmente imaginam, e que eu chamei de “nada trivial” (NT), é infinitamente mais improvável de acontecer como origem do universo do que o NJ. Isso porque o "nada-trivial" possuiria, embutidas nele, INFINITAS regras a serem seguidas, por exemplo: ele não poderia gerar campos, não poderia gerar espaço, não pode gerar uma cadeira; não pode gerar leis físicas; ele não pode gerar deus; ele não pode gerar um Big-Bang; ele não pode gerar vida; ele não pode gerar partículas, etc.8-O “Nada Inexistente” não é mais “puro” que o NJ?R: O “Nada Inexistente” (NI) é um “nada” onde nada existe, nem ele mesmo!Ele é, portanto, intrinsecamente contraditório, pois se ele mesmo não existe, ele não poderia ter propriedades, mas se ele possui a propriedade de não conter nada, ele deveria existir. Assim, se o “NI” existe, ele não pode ser inexistente, e se ele for inexistente, ele não pode existir. É algo contraditório, e por isso não foi utilizado como gerador do cosmo.9- Qual a diferença de “Universo” e “Cosmo”?R: Universo é o conjunto de tudo o que existe. Assim cada possível “Universo bolha” ou “Multi-Universo” são, na verdade, partes do mesmo Universo. Por isso é mais correto denominar cada “Universo bolha” de “Cosmo-bolha”. Um Cosmo, portanto, seria uma região do universo regido por suas próprias leis físicas, isolado e sem interconexão com outros cosmos. 10-O NJ é o Universo ou deu origem ao Universo?R: A rigor, pela definição de Universo, como sendo o conjunto de tudo o que existe, o NJ seria o próprio universo. Seria o universo em seu estado “minimal”, o estado mais simples possível. Portanto, o NJ não poderia originar o universo, pois ele seria o próprio universo, onde o tempo não existiria. Posteriormente ele poderia ter aleatorizado um ou mais cosmos.11- O NJ não estaria limitado à nossa lógica? Ele poderia ser ilógico?R: Devemos perceber que existem dois conceitos sobre o Nada Jocaxiano que estão inter-relacionados: O Objeto Nada-Jocaxiano (NJ-Objeto), e a Teoria sobre este NJ-Objeto (NJ-Teoria). O NJ-Objeto é definido como algo que possui as propriedades referentes ao NJ (P1 e P2) descrito acima. A teoria sobre o NJ (NJ-Teoria) é uma teoria baseada na lógica, que explica como o NJ-Objeto poderia aleatorizar nosso cosmo. Pode-se argumentar que se o NJ-Objeto não possui leis então também não precisaria obedecer à lógica, e isso, de fato, é correto. Entretanto, ao analisarmos o NJ-Objeto com a nossa lógica clássica, não estaremos incluindo novas possibilidades ao NJ-Objeto, mas, sim o oposto: poderemos estar, na verdade, limitando as possibilidades do NJ-Objeto, o que significa, talvez, que ele possa ser ainda mais "toti-potente" do que possamos imaginar.12- O NJ, ao aleatorizar algo, deixa de ser um NJ, e perderia assim a capacidade de aleatorização?R: As aleatorizações do NJ são chamadas de “esquizo-criações”.  O Universo estava na forma de um NJ.  A primeira esquizo-criação do NJ faz com que o NJ deixe de ser um NJ, pois agora o universo tem, ao menos, um elemento: sua primeira esquizo-criação. Se esta primeira esquizo-criação não for uma lei que o impeça de aleatorizar outras coisas, como por exemplo, uma lei que o torne um “nada-trivial”, então esta esquizo-criação, que é o NJ evoluído (NJE), poderia, eventualmente, continuar gerando suas esquizo-criações. Apenas a geração de leis que restrinjam a própria geração de leis poderia impedir novas esquizo-criações.13- Poderíamos isolar uma porção do cosmo e torná-lo um NJ?R: Dificilmente. Uma vez que o nosso cosmo já está “banhado” por leis físicas, para criarmos um NJ teríamos que retirar todas as leis físicas daquela região. Ninguém ainda sabe se isso é possível e muito menos como isto poderia ser feito.14-Para haver seleção natural de leis, as leis não teriam que ser ordenadas temporalmente, isto é, o tempo já não teria que ser pré-requisito?    R: Se for necessário que haja alguma “lei do tempo” ou o próprio “tempo” para que possamos ordenar as leis que são aleatorizadas pelo NJ então isso não seria um grande problema. Bastaria “esperar” que uma das “esquizo-criações” fosse uma lei temporal. A partir de então as novas leis estariam ordenadas e sofreriam “seleção natural”.15-Quais as evidências que o nosso cosmo veio de um NJ?R: As evidências seriam um universo lógico, onde não haveria contradições físicas entre os elementos deste universo.Referência(s):[1] “A Origem do Universo, segundo Jocax”(http://www.genismo.com/logicatexto20.htm)[2] “A Navalha de Ocam e a Navalha de Jocax”(http://www.genismo.com/logicatexto24.htm)[3] O Nada Jocaxiano (remasterizado)http://stoa.usp.br/jocax/files/1208/7309/O+Nada-Jocaxiano.html"

    em resposta a: Ciência Expandida #85574
    jocax
    Membro

    Vc disse:"O NJ sendo isento de regras, segundo sua teoria, não poderia obedecer a regra: “do Nada, nada pode acontecer”, então; “do Nada algo pode ou não acontecer”.Mas isso, segundo suas próprias palavras, conflita diretamente com todas as bases das ciências e da Filosofia:"E cita um trecho da ciencia expandida: "gualmente, devemos também tomar como postulado científico a de que o nosso Universo seja lógico, "O que vc nao entendeu eh que o nada jocaxiano PRECEDE, eh anterior, ao cosmos em que vivemos e portanto nao havia necessidade de seguir logica , entretanto o nosso cosmo eh logico porque o NADA-JOCAXIANO aleatoriou uma seuencia de leis que por "selecao natural" formaram um cosmo logico: "[Isso tudo pode parecer muito estranho, e na verdade é mesmo, mas posso colocar uma evidência clara de que o NJ não é um absurdo: Procure, primeiramente, num sistema de busca da Internet pelo texto: “Partículas Virtuais” ou no singular: “Partícula Virtual”. As partículas virtuais ocorrem em nosso universo como criação espontânea, a partir do vácuo quântico, de uma partícula e sua anti-partícula. A geração deste par de partículas é considerada, pela ciência, como um evento sem causas físicas, algo genuinamente aleatório. Isso é fato científico e pode ser explicado pela mecânica quântica. Agora vamos sair um pouco dos fatos e imaginar que cada uma dessas partículas encerra um ultra-micro-pico-universo em miniatura. Assim, nesta experiência mental, temos um indício, uma pequena evidência, de que o surgimento de um universo do nada, não esta tão fora de propósito como se poderia acreditar...]"Extraido de : http://www.genismo.com/logicatexto23.htm

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