nahuina

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  • em resposta a: Decadência de Sartre #77133
    nahuina
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    Você disse uma verdade, mentindo….
    Sim é muito importante captar o espírito da mensagem, mas isso não é importante por que a mensage não tenha logica….é a mensagem que não tem logica porque você a retirou do seu contexto, Sartre nunca disse:”A existência precede a essência.”……
    Assim como Sócrates nunca disse “sei que nada sei.” da mesma forma que Descartes nunca disse:”penso logo existo.”etc.
    acreditar nisso é um erro do senso comum, essas frases ficaram famosas por conterem a essência da filosofia de cada um deles, ou o ponto mais importante delas, mas elas não fazem sentido fora do contexto.
    na verdade o que você disse é um sofisma só.
    Sartre disse: “a existência precede a essência.”
    “A existencia precede a essência.”não faz sentido
    logo as ideias de Sartre disse não fazem sentido

    é isso?……Tem certeza?…tem certeza mesmo?
    …mesmo?…realmente?…..

    (Mensagem editada por nahuina em Julho 11, 2005)

    em resposta a: "Filosofia oriental" ,"filosofia de vida"… #80047
    nahuina
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    “Sendo existencialista” eu te digo que não gosto que você me chame de existencialista, não gosto de nada disso, nem um pouco: você isto, você aquilo…não me agrada (já disse isso); não sou existencialista, não sou anarquista, não sou filósofo, não sou nada, eu sou eu, não sou um rótulo um “carimbo na testa”, não gosto dessa idéia, me considero um “pseudo-nada”, um “pré-nada”, ou um “projeto de nada”, no dia em que conseguir “ser nada”, isto é, no dia em que não seguir nenhuma ideologia pura, nenhuma crença cega, no dia em que eu possa afirmar que só sei que nada sei, no dia em que eu seja nada….aí talvez, eu possa afirmar que sou um ser Em-si-Para-si, discordo do Sartre eu não sou um ser que projeto me tornar Deus, eu projeto me tornar nada.(obs:”nada” é uma metáfora para individuo-sem-rótulos, que não os tem e que não os apregoa)
    É isso que eu penso com relação às crenças, e é isso que eu penso como um não-existencialista (mas que concorda com várias coisas do existencialismo)….
    ……

    Desculpa se tem um tom agressivo, a intenção não é essa, eu quero expressar a idéia que ninguém é existencialista sem crer, ninguém é isto ou aquilo, ninguém pode afirmar uma coisa dessas sem estar pronto para aceitar (de forma dogmática) qualquer coisa que este rotulo possa vir a significar……vc entende?
    Se eu aceitar que SOU existencialista, estarei aceitando qualquer característica que essa classificação “ser existencialista”, possa vir a significar; justamente por isso concordo com Renan, “todo conhecimento é crença”, na verdade, toda aceitação de uma definição relacionada a um determinado conhecimento é crença, é isso que eu penso…..
    E concordo com você, o pensamento filosófico, não pode ser considerado crença, mas o rótulo “filosofo” precisa de uma aceitação dogmática por parte de quem o acolhe como sendo seu………
    (E Sartre também disse alguma coisa a respeito, mas não lembro exatamente do que ele estava se referindo, acho que está no livro “O existencialismo é um Humanismo”, quando eu conseguir achar, irei transcrevê-lo para vocês).

    em resposta a: "Filosofia oriental" ,"filosofia de vida"… #80045
    nahuina
    Membro

    Concordo com ambos, qualquer coisa � cren�a nada pode ser “provado”,nada � 100% verdadeiro, todos os saberes est�o relacionados � cren�a inclusive a filosofia, dai a dizer que a filsofia � dogmatica, isso n�o!!!
    E concordo em que “n�o posso me atirar da janela do pr�dio para verificar se eu vou morrer ou se � s� um paradigma inventado” isso � verdade!!!

    em resposta a: A ambiguidade da pergunta #71881
    nahuina
    Membro

    Mas a justiça não é só reperação, essas são as leis….ao falar em justiça ideal, “no papel”, teoria deve ser analizado o que é justo e o que não o é….
    E não como fazer justiça, isso para mim não é justiça é vingança.

    em resposta a: Marx é moderno ou pós? #79954
    nahuina
    Membro

    “A necessidade se impoe. Para agir, não é necessária a consciência, mas sim o sentimento (medo por exemplo)”.
    Concordo….e discordo.
    O medo pode causar uma revolta? Sim e não, pode mas o que irá determinar quando começará o medo?Qualquer coisa pode causar medo, qual seria o medo especifico que gera uma revolta? O medo é um impulso, uma reação, qual seria a ação (causa) que precede essa reação (o medo)?
    Isso pode variar….onde eu quero chegar? Não me convence, o sentimento pode nos levar à ação mas seria uma ação cega sem reflexão, sem consciência, e isso a tornaria suscetível a erros gravíssimos.
    Por outro lado se a ação acontecesse em decorrência de uma transformação na consciência aí sim seria por uma causa comum (o que não tira a possibilidade de erros) mas seria muito mais consciente (raciocínio obvio, se fosse pela mudança na consciência seria “consciente”) do que por um impulso irracional, um sentimento…. o homem tem como sentimento o desejo de liberdade, nisso eu concordo a liberdade (ou o querer alcançá-la é um sentimento humano) mas para agirmos de forma “correta” devemos pensar e não agir por impulso….(estamos falando de revolta, revolução, não arte; ao fazer arte eu valorizo muito mais o impulso e o sentimento que a razao)e isso levanta uma questão interessante.A razao e os sentimentos devem ser vistos como “coisas” diferentes?Devem ser separados?

    em resposta a: "Filosofia oriental" ,"filosofia de vida"… #80037
    nahuina
    Membro

    Renan, eu acho que entendi o que você disse… o problema é que não concordo com essa definição de filosofia, na verdade, nunca tinha pensado em uma definição assim….Se filosofia for “todo conhecimento que temos”, então o que você diz está correto, só que essa definição não me agrada muito….acho que filosofia é mais do que isso, “conhecimento” isso é vago e ambíguo….

    em resposta a: A ambiguidade da pergunta #71879
    nahuina
    Membro

    Mileto: isso é verdae, mas não é só isso….

    Renan, eu acredito que nem sequer “no papel” (teoria) conseguimos estabelecer uma justiça perfeita, uma justiça que aceite todas as individualidades e que ao mesmo tempo visualize todos os seres humanos como sendo iguais, ou o inverso uma justiça onde todos sejam iguais e com o direito à individualidade, isso é utópico demais até mesmo no papel, isso vai além da idéia de justiça……
    por isso , creio eu, devemos estabelecer um parâmetro, o que é a justiça? (lembrando do tem central: “você acredita na justiça?”)……..a “justiça” na prática e a justiça no papel….você acredita nelas??? Existem? Podem vir a existir?
    Se respondermos o que é a justiça podemos chegar a alguma conclusão válida…..

    1 – A justiça é considerada como a forma de estabelecer que todos são iguais, a igualdade, certo?
    Mas eu digo que não somos iguais, “cada homem é uma ilha”, não somos iguais nem deveríamos lutar por essa causa, nunca! Se todos fossemos livres aí sim, seriamos “iguais”, mas com a opressão, e as relações de poder não existe ninguém igual, desta forma não podemos ser comparados, julgados por igual, com as mesmas leis, isso seria injusto!!!

    Continuo com a mesma opinião, justiça é utopia, tanto na pratica como no papel…..na prática já expliquei o pq varias vezes, e na teoria ele é “utópica” porque o que cada um pode conceber como justo vai além da idéia de justiça……
    o justo não pode ser alcançado pela justiça, a justiça esta além da justiça!
    Parece estranha essa afirmação?
    A justiça precisa de uma liberdade que a anteceda sem essa liberdade é “perda de tempo” discutir o que é a justiça ou o que não é, o que é justo e o que não é (pois sem liberdade não somos iguais e não podemos ser julgados por regras referentes a todos)….

    2 – Ah… o homem esta condenado a ser livre! Se for assim então qualquer coisa é justa, ou melhor, nada é injusto se somos “livres”, se a liberdade pertence a todos e é uma realidade então somos iguais e se somos iguais TEMOS os mesmos direitos,( direito não é uma coisa outorgada, direito é poder, direito é o que você faz, se você agiu seguindo as sua convicções você se “deu o direito” de fazer isto ou aquilo), portanto nada é injusto ….
    Se todos somos livres e diferentes, mas ao mesmo tempo humanos e subjugados pela mesma “natureza” (obs: não acredito em natureza humana, é só uma expressão) temos o direito de agir e sendo este direito “livre” nada pode ser considerado injusto.
    obs:estas conclusões (item 2) somente serão validas se consideramos que o homem é livre

    Espero críticas!!!!!

    em resposta a: Marx é moderno ou pós? #79951
    nahuina
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    Renan:”Eu acredito na mudança sim, mas segundo Marx, nossa consciência não muda sozinha, é preciso primeiro mudar o meio, através da ação. Entendeu? ”
    Não, Você diz que é preciso mudar o meio através da ação para mudar a consciência? É isso?
    E como mudaríamos o meio através da ação se a nossa consciência continua a mesma, o que iria nos impulsionar a mudar o meio?????? Eu acho que para mudarmos o meio 1º deveríamos ter uma “consciência mudada” entende?

    A revolta armada acontece de forma espontânea e isso muda o meio que muda a consciência?

    Mas para que a revolta armada aconteça não é necessário que a consciência “tenha consciência” da necessidade da revolta????

    A revolta é uma lei natural/física???
    Eu acho que não, acho que a revolta acontece por causa da consciência……

    (Mensagem editada por nahuina em Julho 10, 2005)

    em resposta a: A ambiguidade da pergunta #71873
    nahuina
    Membro

    “Eu acho que tanto eu quanto o Nahuina quisemos dizer que a justiça ideal não existe, quando afirmamos ser utópica. Logo, não seria nem passível de contemplação…”
    Claro! mas se a justiça ideal não existe, não podemos discutir a justiça ideal-levada-à-pratica….certo?
    O que podemos fazer é discutir uma justiça não-ideal e a forma de torná-la pratica, de levá-la à vida real e não ideal (uma síntese das nossas idéias)

    fui claro? (acho que não)

    em resposta a: "Filosofia oriental" ,"filosofia de vida"… #80032
    nahuina
    Membro

    Renan! Acho que hoje você esta um pouco Confúcio, não! quero dizer, confuso! rrsrrss….

    “Acho que o termo “filosofia de vida” não é senso comum nem não-senso. Pois, se você estuda Sócrates e aplica esse estudo em sua vida prática, e segue o exemplo de Sócrates, você tem uma filosofia de vida.”

    Ok, então você diz que existe uma “filosofia de vida”, ótimo!! Eu não questionei isso, o que eu questiono é o termo empregado “filosofia” de vida; acho que a filosofia é uma coisa muito diferente de uma busca da justiça, e felicidade (ou não é só isso!), Quando você diz “Filosofia de vida” você deixa subentendido que a filosofia é um método um regra uma “ideologia” e a filosofia (ou o que eu entendo por filosofia) não é só isso , não mesmo, a filosofia é uma busca por conhecimento e “entendimento” das “coisas” no mundo…
    …e quando “Mileto” diz que é um não-senso ele esta querendo explicar (pelo menos foi isso que eu entendi) que toda filosofia (idéias e conhecimentos) possui uma relação intrínseca com a vida de quem a elabora, e o exemplo do Platão é válido mas isso não é a mesma coisa que dizer que existem filosofias de vida, a recíproca não é verdadeira….
    Que os filósofos levem a filosofia para as suas vidas, isto é, façam das suas idéias ação, não significa que a maneira de agir das pessoas e as regras que seguem para viver possam ser consideradas filosofia, você entende?

    Os filósofos (aqueles que criam teorias filosóficas) vivem as suas teorias e as utilizam (entre outras coisas) como busca de felicidade, justiça, sabedoria, etc…
    Mas os recursos que as pessoas (pessoas em geral, não filósofos) utilizam com estes mesmos propósitos (felicidade, justiça …) é necessariamente filosofia?
    O senso comum diz que sim chamando-a de “filosofia-de-vida”, mas eu definitivamente não concordo

    (Mensagem editada por nahuina em Julho 09, 2005)

    em resposta a: A ambiguidade da pergunta #71869
    nahuina
    Membro

    Não! você entendeu o oposto do que eu disse, ao meu ver são todos esse fatores que fazem com que a justiça NA PRATICA seja impossível (utópica) e não na teoria, eu quis dizer que discutir sobre justiça na pratica é perda de tempo pois a justiça na pratica é utópica, mas posemos discutir (em teoria) o que é a justiça isso sim é viável, porem, não real.

    em resposta a: Marx é moderno ou pós? #79947
    nahuina
    Membro

    Vamos desconsiderar a palavra evolução pois isso implica a aceitação de conceitos como o darwinismo ou o neo-darwinismo…
    Mudança! você não acredita na mudança? As sociedades não mudam o tempo todo? Não existem variantes?
    Como assim idealista? Os seres humanos mudam, a questão importante seria levar essa mudança para alguma coisa favorável à que nos gostaríamos que a humanidade fosse….
    Pode acontecer num processo revolucionário ou influenciando as mudanças que ocorrerão na sociedade.Você não concorda com isso? Não é possível modificar a sociedade?
    O que é a sociedade?
    Se você entende por sociedade….um conjunto de pessoas que compartilham idéias, cultura, valores, etc;
    Ou um grupo de indivíduos em conjunto formando uma… …comunidade, tanto faz. Você não acha que influenciando e/ou tentando mudar essas idéias , valores morais, etc; o futuro dessa sociedade pode mudar?
    É difícil conseguir resultados significantes e satisfatórios, eu sei, mas não seria uma variante válida para a revolta armada? E Gandhi? Você disse que gostava dele, e os anarquistas pacifistas? São “românticos” ??
    Eu prefiro ser “romântico” e não matar por uma causa, pois mesmo que a causa nos pareça nobre sempre corremos o risco de estarmos enganados e nos tornarmos um “Hitler”, um “Stalin”, etc…
    Você não acha?
    Essa é a minha crítica principal ao marxismo e a todos os marxianos.

    em resposta a: "Filosofia oriental" ,"filosofia de vida"… #80029
    nahuina
    Membro

    Mas é justamente isso que eu questiono:
    Eles eram filósofos ou sábios?

    em resposta a: A ambiguidade da pergunta #71867
    nahuina
    Membro

    1- A linha divisória entre 'justiça' e 'vingança' é tênue. Alguém saberia definir o que é o que?
    Na verdade justiça e vingança não têm relação alguma, afirmando isso você esta fazendo o mesmo que as pessoas que criticam Marx pelos feitos de pessoas que “seguiam” (na verdade não) coisas que ele escreveu….Essas criticas não são justificáveis…E da mesma forma…
    Se existem pessoas que “fazem justiça” através da vingança, isso não significa que justiça SEJA equivalente ou semelhante à vingança isso.

    2-Na opinião de vocês, privar um criminoso da liberdade física é uma punição para ele ou uma medida de segurança para a sociedade?
    Na verdade é uma incompetência, um ato de má fé ou até mesmo de maldade ….
    Se o Estado “cria” estes criminosos; elaborando e instituindo um sistema de desigualdade e caos, um sistema de alienação e fustigação inúteis, ao privá-los da “liberdade física”(muito boa essa sua distinção, pois se você dissesse liberdade e só, eu discordaria pois, ao meu ver, a pessoa continua livre mesmo aprisionada) não está solucionado o problema esta simplesmente livrando-se de um incomodo momentâneo e satisfazendo a opinião publica (a qual também é dominada/condicionada pelo próprio Estado e pelo poder).Desta forma a “segurança”(ou a falta dela) para com os indivíduos continuaria a mesma, pois a causa do problema continua.

    3- “A prisão é uma violência justificável pela necessidade de assegurar o bem estar da coletividade”. Comentem sobre essa afirmação.
    Não! Pelo mesmo motivo da questão anterior, ela não “assegura” nada.

    Sobre a pena de morte: sou totalmente contra; mas prefiro não argumentar a respeito, causaria uma polemica desnecessária.

    Eu concordo com você, Renan, quando você diz que justiça (na nossa sociedade) é poder, ou melhor, um meio para conservar o poder. Mas penso que podemos discutir a justiça como o que ela é em si ou o que ele deveria ser, e não o que ela é na prática, pois isso é um tanto quanto obvio, você já sabe a minha opinião com relação a isso“A Justiça é uma Utopia”…

    em resposta a: "Filosofia oriental" ,"filosofia de vida"… #80027
    nahuina
    Membro

    Do Aristóteles eu concordo, adoraria conversar com ele e deixá-lo sem dormir por algumas noites….rsrrrs…

    Mas o Sócrates (não sei se você vai entender)ele é o meu Jesus, o meu Che Guevara, o meu John Lennon, nesse aspecto sou meio….ah… “religioso”, acho que ninguemconseguiu superar o que ele conquistou e mesmo que o Platão tenha “exagerado” vou continuar acreditando que Sócrates realmente era do jeito que o Platão o descreveu (por que quero! não pq seja verdade, mas isso não impede que na enquête do site eu vote na 3ª opção)

    Mas voltando ao tema central, você realmente acha que existe “filosofia oriental” e “filosofia de vida”?
    Eu acho que não passa de uma idéia do senso comum, como com a palavra ideologia (e tantas outras) que é utilizada de forma equivocada.

    (Mensagem editada por nahuina em Julho 09, 2005)

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