MARCO CLÁUDIO MARCELO – Cônsul na Roma Antiga

cláudio marcelo

SUMÁRIO DA VIDA DE MARCELO

  • I. Maneiras agradáveis e pendores guerreiros de Marcelo.
  • II. Sua bravura. Seus primeiros empregos. Virtude de seu filho.
  • III. Guerra dos gauleses.
  • IV. Os cônsules Flamínio e Fúrio são chamados.
  • V. Atenção dos romanos às cerimônias religiosas.
  • VI. Marcelo, substituindo o cônsul Flamínio, vai atacar os gauleses.
  • VIII. Combate e mata o rei gaulês. X. O senado concede-lhe as honras do triunfo.
  • XI. Marcelo, o terceiro que apresenta a Júpiter excelentes despojos por haver morto o chefe dos inimigos.
  • XII. Taça de ouro enviada a Delfos. XIII. Aníbal entra na Itália. Marcelo vai à Sicília. Depois da batalha de Canes, Fábio e Marcelo tornam-se o apoio de Roma.
  • XV. Vantagens obtidas por Marcelo sobre Aníbal.
  • XVIII. Terceiro consulado de Marcelo. Firmeza do senado com relação aos soldados que fugiram da batalha de Canes.
  • XIX. Marcelo leva de assalto a cidade dos leontinos.
  • XX. Cerco diante de Siracusa.
  • XXI. Gênio de Arquimedes.
  • XXIII. Efeito de suas máquinas.
  • XXVIII. Diversas vantagens de Marcelo na Sicília. Escala uma das torres de Siracusa e apodera-se da cidade.
  • XXIX. Morte de Arquimedes. Dor que Marcelo demonstra.
  • XXX. Sua clemência, sua humanidade.
  • XXXI. Perdoa à cidade de Êngio.
  • XXXIII. Transporta à Roma os quadros, as pinturas, as estátuas de Siracusa.
  • XXXIV. Efeitos desses monumentos de arte sobre o espírito dos romanos.
  • XXXV. Marcelo recebe as honras da aclamação.
  • XXXVI. Diferentes sentimentos de Esparta e de Roma sobre o mérito das vitórias.
  • XXXVII. Quarto consulado de Marcelo. Acusação intentada contra êle pelos habitantes de Siracusa. Sua generosidade a respeito.
  • XXXIX. Vai atacar Aníbal.
  • XL. Vantagens.
  • XLII. Enfrenta um revés perto de Canúsio.
  • XLIII. Anima suas tropas.
  • XLIV. Derrota Aníbal.
  • XLV. Nova acusação contra Marcelo. Justifica-se.
  • XLVI. Seu quinto consulado.
  • XLVII. Põe-se de novo em marcha contra Aníbal.
  • XLIX. Entra em uma emboscada onde é morto.
  • L. Honras que lhe são rendidas.
  • LI. Monumentos públicos construídos e dedicados por Marcelo. Sua posteridade até Marcelo, filho de Otávia, irmã de Augusto. A memória do jovem Marcelo honrada por Otávia.

Desde o ano de Roma 496 até o ano 546, 208 anos A.C. Comparação de Marcelo com Pelópidas.

PLUTARCO – VIDAS PARALELAS – BIOGRAFIA DE MARCELO

Marcos Cláudio, aquele que foi cinco vezes cônsul em Roma, era filho de um outro Marcos, pelo que dizem, mas foi o primeiro de sua casa denominado Marcelo, o que vale dizer marcial e guerreiro, conforme escreve Possidônio, porque era destro nas armas, experimentado da guerra, forte e disposto pessoalmente, a mão sempre pronta, e amando por natureza o combate, mas não mostrava essa aspereza e esse ardor em combater senão na guerra, somente contra o inimigo pois, pensando bem, seus modos eram muito agradáveis e bastante temperados. Amava a disciplina e letras gregas a ponto de honrar e admirar somente aqueles que as conheciam, pois de resto os seus deveres o impediam de poder vagar e de se exercitar como desejava, porque pertencia àquele grupo de homens aos quais os deuses, como diz Homero, (1) fizeram:

JOAQUIM MANUEL DE MACEDO

(44) Floresta é vocábulo de etimologia popular. Se bem que oriundo de foreste (por forensis, exterior, e este, de foras), a analogia semântica com flor ou Flora fêz que no português e no castelhano se lhe introduzisse o — l — desses vocábulos, produzindo assim floresta: diferente do que se deu no ital. foresta, no franc. forêt e no ingl. forest. Não são escassos em nossa língua os casos de etimologia falsa, como este. (45) Quase, com — e — melhor escrita do termo latino quasi (are. quage e café). A língua não possuí anoxí-tonos com — i — final. Os poucos que tiveram entrada no léxico podem mudar em — e — o — / — terminativo e dispensar o acento a que ficariam sujeitos; assim: quase, quepe, jure (e não quási, quépi, júri); e as próprias vozes latinas ou gregas em — is — já vão sendo averbadas com a desinência vernácula: bile por bílis, sepse, raque, pelve, pube, licne, cute etc. (46) Torrão é forma alterada de terrão, pedaço de terra; como tostão é dissi-milação do are. teston, ital. testone, de testa, cabeça. (47) Começar — do lat. *cum initiare (raiz) de initium); are. començar. Cfr. o ital. cominciare e o esp. comenzar.

JOÃO MANUEL PEREIRA DA SILVA

JOÃO MANUEL PEREIRA DA SILVA (Iguaçu, Estado do Rio de Janeiro, 1818-1897) foi, incontestavelmente, um homem de trabalho e méritos cujos escritos históricos, objeto, aliás, de várias contestações razoáveis não devem ser postos de parte pelos estudiosos das coisas pátrias.

Abrangem esses livros todo o período que vai de 1808, com a chegada da dinastia real de Bragança a terras do Brasil, até 1840, com a procla-