Miguel (admin)

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  • em resposta a: O EU #77213

    …todo ser humano junto com outros seres humanos se tornam um só, são o mesmo âmago a mesma criatura. Mas existe um espírito que nos faz a individualidade, que foi feita para que essa criatura pudesse desenvolver suas faculdades mentais, cada ser humano desenvolve uma capacidade desse grande cérebro universal.

    em resposta a: Clonagem Humana #77226

    Esse assunto está sendo tratado muito superficialmente. As comparaçoes feitas até agora nao procedem, mudou-se tanto o objeto quanto o método, mas continuam mantendo a mesma abordagem.

    Vcs estao considerando somente a ordem do útil, tratanto pessoas como objetos. Ainda que na ordem do útil uma clonagem fosse avaliada favoravelmente (o que é bastante questionável), isso ainda nao responderia a questao que foi apresentada.

    Até agora nao foi considerado o tema original desse grupo de listas, a saber, bioética, isto é, ética.

    A pergunta sobre “qual moral” é também puro sofisma, escamoteia a questao, enfoca a pergunta pela negaçao da pergunta.

    Até agora foi só senso-comum… ainda longe de esgotar o nivel da pré-compreensao.

    Posteriormente, talvez alguem colabore trazendo dados cientificos… de fato, qualquer assunto pode e deve ser enriquecido no nivel da explicaçao pelos dados da ciência, mas, em assuntos dessa natureza, devido a diferença de metodologia e objeto, nem mesmo a ciencia é capaz de dar a última resposta. Esse assunto é abordado devidamente apenas no nível filosófico.

    Ainda estamos bastante longe…….

    em resposta a: Clonagem Humana #77225

    Talvez o ser humano tenha medo de algo assim, porque seria uma nova chance de se evoluir mais. E portanto ficaria com inveja, o que é natural, já que a nossa sociedade é completamente competitiva. Mas talvez seja um grande erro… Não tem como saber. Lembre: o ser humano só conseguiu mais conhecimento acertando e errando, quando alguém se arriscou.

    em resposta a: Clonagem Humana #77224

    O clone humano não tem nada a ver com divindades, como tbm o ser humano, o clone não passa de um indivíduo geneticamente idêntico ao qual teve sua origem, mesmas predisposições, mesmas doenças hereditárias, congênitas etc. Para os olhos da evolução seria uma grande bobagem, para os olhos da moral, um problema insolúvel? Qual moral? E quando? Estamos cada vez mais dependentes de nossa razão e de seus jeitinhos medicinais, nosso corpo cada vez mais carrega doenças e predisposições a outras tantas, a longo prazo seremos mortos por um peido…pode crer… Clonar é bem pior.

    em resposta a: Fim da Raça Humana: Solução? #77271

    Acredito que a raça cole o que prata, dentro disto esta a queles nada tem a ver com isto nacendo inocente e pagal da mesma maneira isto e muito injuisto.A ultima colocação,exterminar um grande maioria dos seres humanos o Adulf Hirte nasista já apricou +ou- um ideia parecida.não é? Tenho convicção que a grande mudança esta na cosciêtização da humanidade onde a tarefa è de todos nós.”Em um mundo sustetado pela meitira uma verdade dita e consciderada loucura”.Bakunin

    em resposta a: Fim da Raça Humana: Solução? #77270

    Acredito que a raça cole o que prata, dentro disto esta a queles nada tem a ver com isto nacendo inocente e pagal da mesma maneira isto e muito injuisto.A ultima colocação o Adulf Hirte nasista já apricou +ou- um ideia parecida.não é?

    em resposta a: Religião: neurose universal ou afago espiritual? #76883

    Religiao, corrente que mantem o homem fraco com a esperança de um dia ser feliz, apegando-se cegamente ao desconhecido, obedecendo o primeiro padre ou qualquer outro desta corja sem questionar sem buscar conhecimento. O homem adora desde madeira ate o mais puro barro, e esquece de adorar a si proprio, ficando assim enfraquecido a mercer dos aproveitadores como Edir Macedo, ou Marcelo Rossi que se dizem donos da verdade…santos do pau oco..e revoltante ver o quando a religia enfraquece o homem deixando vuneravel….

    em resposta a: Pode um ser perfeito criar seres imperfeitos? #76314

    Tudo que é imperfeito não pode criar nada perfeito…

    em resposta a: O que dá direito à vida? #77418

    Fernando,

    quem tem como norte o marxismo( mesmo com falhas filósóficas, afinal sou um engenheiro), não vê essas coisas, assim, tão controversas.

    Pode ser falha minha, mas nao vejo como… O marxismo nao pode ter uma resposta para essas perguntas, visto que sao questoes atuais nao contempladas por ele em seu horizonte na época. O sistema marxista nao visava responder a esse tipo de problemática, sua questao era outra.
    Ou seja, tanto o capitalismo como o marxismo podem ser vítima da mesmissima crítica, como frutos de um certo modelo de cultura imperialista (sic). Num tal contexto, o próprio termo “civilizaçao” já pode ser criticado como preconceito.

    Bem, é mais fácil mostrar o problema que encontrar uma soluçao…

    Abraços.

    em resposta a: O que dá direito à vida? #77417

    A vida é mero acaso mas a cultura nao é mero acaso?

    Quem vai conseguir essa proeza de fundar o necessário num contingente?

    O marxista!

    em resposta a: O que dá direito à vida? #77416

    Meu caro Pilgrim! Sim, há controversias,mas sem desprezo às cultura tribais, entendo como civilização as culturas, mais avançadas que chegaram a constituir um ESTADO. Não que devamos desrespeitar as culturas tribais, até porque as práticas cruéis, selvagens, como mutilações genitais, não são assim tão frequentes, mesmo entre culturas primitivas.Todavia, parece que os Ianomamis, por exemplo, costumam espancar suas mulheres…mas enfim, refiro-me as culturas que se modernizaram, sofisticaram e chegaram a constituir um estado. Claro que vc na sua visão filosófica contestadora( o que é civilizado e saudável), poderá dizer que o estado também pode oprimir( e temos vários exemplos). Aí poderíamos entrar nas argumentações da necessidade de superar-se o estado, como querem os anarquistas e como seria a etapa superior do comunismo. Mas não vamos nos afastar da questão principal. Uma vez aceitas regras civilizadas, não fica assim tão simples, aceitar a morte e sofrimento de outrem. Veja, não disse que tudo é acaso, mas sim a maravilhosa( mas casual) vida. Agora temos algo , talvez, mais complexo que a vida…a cultura, regida por leis, exaradas e regidas por um estado( Não que eu ache, como Hegel que o estado é a forma final de ordenação humana…ele pode e deve ser superado)! E essa, sim pode ser tranformada, espero que não para pior. O que seria pior?Deixemos isso para uma próxima discussão. Quanto a validade da intervenção entre povos , por exemplo que estão a matar-se. Raramente se atua por princípios morais, havendo quase sempre um imperativo econômico por tras. Fazem intervenções no Iraque, Iugoslávia, mas se evitam a Eritréia e Somália, por exemplo. Existe ainda,a escravidão em culturas primitivas, tribais e assim mesmo de forma marginal. Porque? Por civilidade?…sim…mas é o processo civilizatório capitalista. Ou seja a escravidão mostrou-se a mais de 100 anos como de baixo rendimento, improdutiva. Desculpe responder-te de maneira desordenada, mas quem tem como norte o marxismo( mesmo com falhas filósóficas, afinal sou um engenheiro), não vê essas coisas, assim, tão controversas. Abraços!

    em resposta a: O que dá direito à vida? #77415

    Eu entendo, Fernando, o que vc está tentando salvaguardar, mas ainda assim me parece que ficou um problema sem resposta…

    acho que todos aceitam que civilização é montada sobre regras

    Isso sim.

    ..regras que podem mudar conforme decidam seus participantes

    Isso já nao é claro, há controvérsias.

    Por exemplo, suponha que uma cultura admita (por convençao) que a escravidão é algo normal, ou que a mulher tem menos direitos que o homem, ou que os idosos devam ser sacrificados, etc. Até onde deve ir o respeito à cultura de outros povos?

    Muitas organizaçoes estao travando, hoje, uma luta contra a mutilaçao genital de crianças do sexo feminino em algumas culturas tribais na Africa. Estao equivocados?

    Se um povo procura o exterminio de outro, isso deve ser respeitado? Uma cultura guerreira também deve ser respeitada com o mesmo direito que uma pacífica? A intervençao ou nao-intervençao decidirá, mesmo sem querer, pelo destino de alguma das duas, ou das duas.

    Uma postura radicalmente contra qualquer forma de intervençao acaba por gerar e estimular o isolamento, e fica descartado de imediato qualquer busca por direitos universais do homem.

    Mas (por convençao?) a maioria dos povos lutam a favor de uma carta de direitos universais e inalienáveis de todo ser humano… entao há atos que justificam uma intervençao?

    A questao está longe de ser simples.

    Claro que temos que resistir a vontade, que nos dá,de provocarmos a morte de alguns outros semelhantes que nos incomodam…

    A questao é essa. Por que? Se é tudo mero acaso…

    em resposta a: O que dá direito à vida? #77414

    É…fica difícil argumentar com filósofos, mas acho que todos aceitam que civilização é montada sobre regras..regras que podem mudar conforme decidam seus participantes.As pessoas esquecem a concepção, mais usual de ateístas( como eu), que a vida é um maravilhoso, mas mero acaso.Nada há de sagrado. Uma coisa que todos sabem é que tudo que nasce, tem que morrer, porque não poder escolher a ocasião? Claro que temos que resistir a vontade, que nos dá,de provocarmos a morte de alguns outros semelhantes que nos incomodam… aquela tia velha, que nos dá despesa no hospital, mas se recusa a morrer…do filho retardado, etc.Eu me refiro que decidamos apenas sobre as nossas vidas!

    em resposta a: O que dá direito à vida? #77413

    A questao nao é se as pessoas “tem direito de decidir sobre o seu destino” ou nao. Pensamentos como esse levam a uma situaçao ruim em que o outro é visto como algo que me tira a liberdade e nao como alguém que me torna mais realizado.

    “O inferno sao os outros” (Sartre)

    “O outro é parte de mim” (Levinas, Ricouer, …)

    Evidentemente há uma dialética Eu-Outro, identidade-diferença, nisso tudo . Dialética que foi desconsiderada, ao que parece, na afirmaçao de Sartre.

    Acho que essa discussao sobre aborto e eutanásia correo o risco de acabar em retórica Por que?

    Os contra o aborto (e eutanásia) argumentarao em favor da valorizaçao da vida. Eles tem uma concepçao do que seja vida.

    Os a favor (provavelmente) nao aceitarao, e duvido que aceitem ser considerados assassinos tambem. Logo, partem de outra concepçao do que seja vida. Duvido que concordem que desvalorizam a vida com suas posturas.

    Por isso, reafirmo que a questao do “direito de cada um decidir o seu destino” é apenas um artificio que foge da questao. A nao ser que os defensores dessa posoçao concordem que cada um tem o direito de fazer o que quer, incluindo matar um semelhante (no caso do aborto).

    Entao o que está em jogo é a vida, nao o direito de cada um. O que conduz a seguinte situaçao: existem várias correntes com diferentes consepçoes do que seja vida. Há os que entendem que a vida começa desde a concepçao, outros que começa na formaçao do cortex cerebral, …, e outros até que a vida começa apenas na idade da razao, quando o ser se torna humano. É incrível, mas também tem os que defendem essa última posiçao.

    Resultado disso tudo: jogo de palavras entre vida-razao-homem-direito-etc-etc-etc.

    Para formaçao da sociedade, nao há outro caminho que estabelecer leis para regular a convivencia entre as pessoas mantendo todas as diferenças dentro de uma margem “aceitável”. Para nao ficar parado num “vale-tudo” de acordo com a conveniencia ou com o entendimento de cada um (o que acontece se alguem pode achar que matar nao tem problema?), entra em questao se há ou nao algum valor que deva ser aceito por todos, portanto, ou ficamos na convençao, ou nao tem como escapar da metafisica.

    em resposta a: O que dá direito à vida? #77412

    Sim…como disse o Alex, legalizar é um detalhe técnico. Assim, entendo que a sociedade deve discutir questões como o aborto, eutanásia e, se assim entender pressionar os legisladores para que aprovem leis neste sentido. Entendo que a moral é condicionada pela época e cultura e pode mudar, e uma forma de liberdade é aquela que inclui, inclusive, a liberdade de desistir da vida.Eu, particularmente sou fortemente favorável ao aborto e a eutanásia. Ultimamente a eutanásia foi legalizada na Holanda. A Bélgica, parece que também, tem procedimentos neste sentido.No Brasil, até onde sei( posso estar errado), não há muitas pressões neste sentido, talvez até , por termos tantos outros problemas que essas questões de fundo mais existencial não são muito discutidas.Prosseguindo no meu ” achismo”, entendo que cabe as pessoas decidirem sobre seu destino. No caso do aborto, os pais, no caso da eutanásia, o paciente.Eu iria mais longe, acho que meios indolores para o suicídio deviam, em uma sociedade avançada, estarem disponíveis para os que assim o desejassem.Claro que haveria todo um cuidado, como assistência médica, psicológica, social ,etc, para que os dispostos a eutanásia e ao suicídio, pudessem , de fato, livremente decidir sobre a morte.

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