[Miguel (admin)]

olá

Penso que a bíblia não deixa de expressar toda uma filosofia sobre o ser humano. Apesar das muitas vertentes do cristianismo, observamos pouca flexibilidade naquilo que chamamos palavras de Jesus: “Sermão da Montanha” e Parábolas. A Bíblia é tb um conto/ou história/ou ambos mítico-filosófico da saga do povo hebreu, mas têm como elemento essêncial do sucesso do seu incontável nº de edições a figura controversa(no sentido positivo do termo) e enigmática de Jesus.

Desta forma, não vejo o pq de optarmos ou pela filosofia ou pela bíblia, a bíblia a meu ver têm muito de filosofia, mas isto já depende do coração(que têm razões próprias) daquele que lê a bíblia.

Tb sou contra o cristianismo positivista e racionalista das “igrejas de domingo” ou o cristianismo de salvação do tipo “é jesus o meu senhor único e salvador que morreu por mim/nós nas cruz”. Penso que devemos ir muito além destas regras, devemos mergulhar na filosofia de cristo com o que há de mais humano em nós para podermos compreender as idéias de cristo.

Finalmente, gostaria de expressar um pouco da minha Experiência de Existir.

A Minha Experiência de Existir indica valores internos, espirituais dos quais ainda não sei trabalhar ao certo; que a tangibilidade apresenta fortíssimos argumentos a seu favor, quase que sufocando estes valores espirituais dos quais falei; que por vezes o homem se deixa levar pelos fortíssimos argumentos da tangibilidade que estão presentes no nosso dia-a-dia, tornando o homem um escravo continuo do dia-a-dia com a sua segura e estável tangibilidade; que temos inclinação para optarmos radicalmente entre os valores do espírito e o mundo tangível; que o cristianismo institucionalizado positivista cheio de tangibilidades é controverso em sua linguagem, confuso na sua prática, e gera muita repressão, muito inconsciente(perversões) ou pontos de ruptura.

Agora, se concordarmos com eckhart “que todas as coisas são coisas de Deus”, então a Bíblia é um instrumento de Deus, como tudo mais que há no Universo, mas o cristianismo institucionalizado positivista como é confuso e controverso em sua linguagem ensina que a Bíblia foi escrita pela mão de Deus, e só a bíblia, com seus livros, expressa a vontade de Deus, isto está evidentemente não só em desacordo com a filosofia perene, como tb em desacordo com as regras da tangibilidade do dia-a-dia, a frase chega a ser infantil ou acaba gerando raiva no leitor com inclinações científicas.

Toda forma de fundamentalismo é fatal é perniciosa para a alma humana, seja fundamentalismo científico, seja fundamentalismo dogmático-religioso.

é sempre difícil expressarmos o que sentimos.

abs.

[Miguel (admin)]

olá

Penso que a bíblia não deixa de expressar toda uma filosofia sobre o ser humano. Apesar das muitas vertentes do cristianismo, observamos pouca flexibilidade naquilo que chamamos palavras de Jesus: “Sermão da Montanha” e Parábolas. A Bíblia é tb um conto/ou história/ou ambos mítico-filosófico da saga do povo hebreu, mas têm como elemento essêncial do sucesso do seu incontável nº de edições a figura controversa(no sentido positivo do termo) e enigmática de Jesus.

Desta forma, não vejo o pq de optarmos ou pela filosofia ou pela bíblia, a bíblia a meu ver têm muito de filosofia, mas isto já depende do coração(que têm razões próprias) daquele que lê a bíblia.

Tb sou contra o cristianismo positivista e racionalista das “igrejas de domingo” ou o cristianismo de salvação do tipo “é jesus o meu senhor único e salvador que morreu por mim/nós nas cruz”. Penso que devemos ir muito além destas regras, devemos mergulhar na filosofia de cristo com o que há de mais humano em nós para podermos compreender as idéias de cristo.

Finalmente, gostaria de expressar um pouco da minha Experiência de Existir.

A Minha Experiência de Existir indica valores internos, espirituais dos quais ainda não sei trabalhar ao certo; que a tangibilidade apresenta fortíssimos argumentos a seu favor, quase que sufocando estes valores espirituais dos quais falei; que por vezes o homem se deixa levar pelos fortíssimos argumentos da tangibilidade que estão presentes no nosso dia-a-dia, tornando o homem um escravo continuo do dia-a-dia com a sua segura e estável tangibilidade; que temos inclinação para optarmos radicalmente entre os valores do espírito e o mundo tangível; que o cristianismo institucionalizado positivista cheio de tangibilidades é controverso em sua linguagem, confuso na sua prática, e gera muita repressão, muito inconsciente(perversões) ou pontos de ruptura.

Agora, se concordarmos com eckhart “que todas as coisas são coisas de Deus”, então a Bíblia é um instrumento de Deus, como tudo mais que há no Universo, mas o cristianismo institucionalizado positivista como é confuso e controverso em sua linguagem ensina que a Bíblia foi escrita pela mão de Deus, e só a bíblia, com seus livros, expressa a vontade de Deus, isto está evidentemente não só em desacordo com a filosofia perene, como tb em desacordo com as regras da tangibilidade do dia-a-dia, a frase chega a ser infantil ou acaba gerando raiva no leitor com inclinações científicas.

Toda forma de fundamentalismo é fatal é perniciosa para a alma humana, seja fundamentalismo científico, seja fundamentalismo dogmático-religioso.

é sempre difícil expressarmos o que sentimos.

abs.

[Miguel (admin)]

Olá walace

muito boa a sua participação, os argumentos são sustentáveis e justificáveis.

abs.

[Miguel (admin)]

Meu caro amigo Walace,

Você tem respostas próprias para suas próprias perguntas. Rs*
“Em que sentido a bíblia seria falsa?” Deixe-me explicar: estou preso em uma “corrente filosófica” muito maciça, pois o cordão religioso que outrora me prendia mostrou-se fraco e rompeu-se. Consegui perceber, com um encadeamento de idéias gerados pela Experiência de Existir(não pela existência em si), que muitas coisas se mostravam um tanto estranhas no “Livro Sagrado”. “Daniel diz: Moisés não existiu!” … – Um momento! Daniel não diz isso. Como aceito as idéias de Nietzsche, a bíblia, em minha humilde opinião, é apenas o escudo que ajuda e protege Deus, mantendo-O vivo na cabeça daqueles que ainda não O mataram. Moisés então existiu e existe até hoje; surgiu como uma história moralista e continuam perpetuando tal “lenda”. Peço perdão por expor minha opinião deste modo, mas é assim que enxergo a bíblia: uma lenda…falsa.

“Sabe como o inventor usa o nome que inventou?”
– Usa da maneira mais conveniente possível, acredito.

“Disse que a filosofia revela o que é falso, sendo verdadeiro aquilo que existe…nova versão de positivismo?”
– Eu disse que a filosofia revela o que é falso, mas novamente eu digo: sendo o verdadeiro baseado na Experiência de Existir. “Novo Positivismo?…Existe o pensamento?”…Fundar o conhecimento na Experiência dos fatos…touché!

Grande Abraço.

[Miguel (admin)]

Meu caro amigo Walace,

Você tem respostas próprias para suas próprias perguntas. Rs*
“Em que sentido a bíblia seria falsa?” Deixe-me explicar: estou preso em uma “corrente filosófica” muito maciça, pois o cordão religioso que outrora me prendia mostrou-se fraco e rompeu-se. Consegui perceber, com um encadeamento de idéias gerados pela Experiência de Existir(não pela existência em si), que muitas coisas se mostravam um tanto estranhas no “Livro Sagrado”. “Daniel diz: Moisés não existiu!” … – Um momento! Daniel não diz isso. Como aceito as idéias de Nietzsche, a bíblia, em minha humilde opinião, é apenas o escudo que ajuda e protege Deus, mantendo-O vivo na cabeça daqueles que ainda não O mataram. Moisés então existiu e existe até hoje; surgiu como uma história moralista e continuam perpetuando tal “lenda”. Peço perdão por expor minha opinião deste modo, mas é assim que enxergo a bíblia: uma lenda…falsa.

“Sabe como o inventor usa o nome que inventou?”
– Usa da maneira mais conveniente possível, acredito.

“Disse que a filosofia revela o que é falso, sendo verdadeiro aquilo que existe…nova versão de positivismo?”
– Eu disse que a filosofia revela o que é falso, mas novamente eu digo: sendo o verdadeiro baseado na Experiência de Existir. “Novo Positivismo?…Existe o pensamento?”…Fundar o conhecimento na Experiência dos fatos…touché!

Grande Abraço.

[Miguel (admin)]

Marcio,

Eu nao jogo ninguem na fogueira, cada um escolhe no que acreditar. Mas, esse é um canal para discutir filosofia, nao? Entao já posso discordar sem que isso seja visto como jogando pessoas na fogueira

Prefiro argumentos. Mas, pelo visto, em face da reclamação, pode ser que eu nao tenha tanto apresentado argumentos quanto mostrado apenas uma opiniao negativa. Se foi isso, vou tentar ser mais cuidadoso da próxima. Embora nao acho que tenha sido o caso.

Qt ao positivismo ser uma “robada”, é isso mesmo que eu acho. Se quiser podiamos argumentar sobre isso tb. Acho estranho até, pensei que isso fosse mais óbvio. Mas como eu disse antes, nao faço questao de “provar” nem isso tb, pode acreditar se quiser.

[]´s

[Miguel (admin)]

Daniel,

A Biblia é falsa em que sentido?

Bob acredita que Moisés foi aquele homem que guiou o povo judeu atraves do deserto.
Babi acredita que Moisés foi aquela criança que foi retirada do Nilo.
Beto acredita que Moisés era um egípcio que depois se uniu aos judeus.
Bertô acredita que Moisés era um imperador inca.

---

Daniel diz: Moisés nao existiu!
O que isso significa?

Que nao houve nenhum homem que guiou o povo judeu atraves do deserto?
Que nenhuma criança com esse nome foi retirada do Nilo?
Que nao houve um egípcio que se uniu aos judeus?
Que nao houve um imperador inca com esse nome?

Nenhuma dessas coisas? Bem, se for essa opçao, porque esse nome existe? Ora, pq alguem o inventou, e ele o entende do jeito que usa. Mas, Daniel sabe como o inventor usa o nome que inventou?

Disse a filosofia revela o que é falso, sendo o verdadeiro aquilo que existe… nova versao de positivismo?

– Existe o pensamento? – Nao.
– Entao como alguem pensa fazendo uso do que nao existe?
– Falo de existencia material.
– Palavras nao sao materiais. Vc falou algo entao? Se falou, usou algo que nao existe para isso?
– Palavra é material! É deslocamento de ar, onda sonora.
– Entao, qd vc pensa, e fala consigo mesmo, expele ar para isso?

Estou tentando dizer que nao é tao simples.
Tb nao quero ofender, o dialogo é estilo IF (Wittgenstein). Hipotetico, evidentemente, entre dois que nao somos nós.

[]´s

[Miguel (admin)]

Daniel,

A Biblia é falsa em que sentido?

Bob acredita que Moisés foi aquele homem que guiou o povo judeu atraves do deserto.
Babi acredita que Moisés foi aquela criança que foi retirada do Nilo.
Beto acredita que Moisés era um egípcio que depois se uniu aos judeus.
Bertô acredita que Moisés era um imperador inca.

---

Daniel diz: Moisés nao existiu!
O que isso significa?

Que nao houve nenhum homem que guiou o povo judeu atraves do deserto?
Que nenhuma criança com esse nome foi retirada do Nilo?
Que nao houve um egípcio que se uniu aos judeus?
Que nao houve um imperador inca com esse nome?

Nenhuma dessas coisas? Bem, se for essa opçao, porque esse nome existe? Ora, pq alguem o inventou, e ele o entende do jeito que usa. Mas, Daniel sabe como o inventor usa o nome que inventou?

Disse a filosofia revela o que é falso, sendo o verdadeiro aquilo que existe… nova versao de positivismo?

– Existe o pensamento? – Nao.
– Entao como alguem pensa fazendo uso do que nao existe?
– Falo de existencia material.
– Palavras nao sao materiais. Vc falou algo entao? Se falou, usou algo que nao existe para isso?
– Palavra é material! É deslocamento de ar, onda sonora.
– Entao, qd vc pensa, e fala consigo mesmo, expele ar para isso?

Estou tentando dizer que nao é tao simples.
Tb nao quero ofender, o dialogo é estilo IF (Wittgenstein). Hipotetico, evidentemente, entre dois que nao somos nós.

[]´s

[Miguel (admin)]

Andei lendo algumas msgs daqui e deu para perceber algumas coisas interessantes…
sem querer dar a entender que tenho todas as respostas, foi o seguinte (corrijam-me se eu tiver enganado):

1 – Ainda há uma influencia forte de positivismo. Parece que ainda há a esperança de que a razao cientifica responda a tudo, que, se ainda nao respondeu, o fará no futuro.

Preciso comentar? Essa tendencia, levada ao extremo, nem teria sentido filosofar. A atualidade é ainda o séc. XIX. Compreensivel, afinal o Brasil bebeu muito dessa água.

Okay. As coisas nao sao tao simples assim, ou, talvez, até seja. Quem sabe, um positivismo algo mitigado ou inconsciente. Okay, mas nem por isso menos pretensioso.

Sobre isso – caso a sensaçao do positivismo nao tenha sido falsa -, muito podia ser dito. Reducionismos. Pretensao da razao, acompanhada, em contrapartida e paradoxalmente, de uma compreensao reducionista dessa mesma razao. E o nao reconhecimento, ou desconhecimento, da experiencia posterior que levou ao questionamento dessa corrente. Dilthey seria uma leitura interessante? Dentro de um quadro, sim, afinal, ele chamou a atençao para a “filosofia da vida”, e mostrou a incapacidade do método naturalista para as ciencias do espirito, por outro lado, ele falou de “ciencias”… Bem, era o começo. A falencia (da “razao inflada”) veio com a pos-modernidade, ou gerou-a. Isso ainda nao acabou, essa pagina ainda está sendo escrita.

2 – A questao linguistica está sendo considerada?

Falo de caos na ordem, e de ordem no caos. Procuro definir vida. Digo que uso a vida. Pergunto pelo sentido do sentido. Cito FATOS. Lembro dos infinitos dentro dos infinitos. Cito o acaso no determinismo. Etc.

Duas correntes me levam a desconfiar de algumas coisas: aquela do Wittgenstein das “Investigaçoes filosóficas”, e aquela de Merleau Ponty na questao do pensamento falante e da linguagem muda.

Ainda a visao de que há uma realidade “pura”, e que minha fala somente é um tipo de expressao minha para comunicar a percepçao que eu tenho dessa realidade… os que citei mostram que nao. Sem palavras, aquilo nem existe (a pessoa nao perceberia que existe).

“Comi uma fruta nova, ela parece uma goiaba, só que mais azedinha, e mais pesada…” E nao:
“comi uma fruta.
– ela é doce? – Nao sei.
– ela é amarga? – Nao sei.
– ela é salgada? Nao sei.
– ela arde? – Nao sei. …
– entao vc nao comeu!”

Alguem tem uma experiencia que nao sabe expressar de modo nenhum… ele ficaria com medo? Claro que nao, o medo já seria uma expressao. Ele nao entenderia? Claro que nao, se dissesse que era incompreensivel, já estaria expressando alguma coisa. Entao o que ele experimentou? Nada!

A visao de que devo, ou posso, encontrar precisao nas palavras, ou revelar a verdade apoiando-me no sentido real das palavras… complicado tambem. Nao existe nenhum conceito com precisao absoluta.

“- Uma pessoa sem nenhum fio de cabelo, é calva?
– Nao, ela é careca.
– Uma pessoa cabeluda é calva? – Nao.
– Qts fios de cabelo se precisa ter para ser calva?
– Nao sei.
– E se eu tirar 1 fio de um calvo, ele continua sendo calvo?
– Sim.
(aplica induçao) – entao calvo = careca!
– E se eu acrescentar mais um fio em um calvo, ele continua calvo?
– Sim.
(aplica induçao) – entao calvo = cabeludo!”

Entao: redefiniçoes, metaforas, analogias, desencontros… o risco é que a babel leve ao manicômio. Na babel biblica, as pessoas pelo menos sabiam que nao estava se comunicando, na babel linguistica, nem isso. Vou fazer uma tentativa:
(a) há determinismo no acaso = uma redefiniçao (implicita) de acaso
(b) parece uma referencia à teoria do caos…
(c) está se dizendo que nao existe acaso
Claro que escolhi esse exemplo justamente pq é um dos mais faceis.

Tipo de comportamento que ajuda, mostrar como se vai usar um termo, e ser fiel depois.

Hummmmmm….. acho que joguei mais lenha na fogueira.

[Miguel (admin)]

A filosofia não consegue apresentar respostas conclusivas quando se trata de “questões primordiais”(de onde viemos?…), mas exerce com eficiência o mister de “revelar o que é falso” neste mundo, levando-se em conta como “verdadeiro” toda a experiência de existir. E uma das falsidades é a bíblia. Apenas um jogo ardiloso de palavras, uma contradição em massa, instrumento esse facilmente entendido como manipulador de moral e conveniências.
(Essa é uma opinião pessoal, e não pretende ofender os credos de terceiros)

[Miguel (admin)]

A filosofia não consegue apresentar respostas conclusivas quando se trata de “questões primordiais”(de onde viemos?…), mas exerce com eficiência o mister de “revelar o que é falso” neste mundo, levando-se em conta como “verdadeiro” toda a experiência de existir. E uma das falsidades é a bíblia. Apenas um jogo ardiloso de palavras, uma contradição em massa, instrumento esse facilmente entendido como manipulador de moral e conveniências.
(Essa é uma opinião pessoal, e não pretende ofender os credos de terceiros)

[Miguel (admin)]

O sentido da vida está na própria vida. Conhecê-la mais e melhor, protegê-la, preservá-la e procurar por todos os meios o seu aperfeiçoamento é o maneira pela qual iremos nos aperceber do seu significado.

[Miguel (admin)]

Esse argumento de que Deus escreveu a Bíblia é puro exercício de fé, sem qualquer base racional. É alegação fácil, que suprime o exercício de uma análise mais consistente. Por outro lado, as “bíblias” são tantas quantos são os seus intérpretes. Basta ver as inúmeras vertentes do cristianimo, cada uma pregando uma interpretação particular do conteúdo bíblico. Qual é então, dentre essas diversas mensagens,a palavra de Deus?
Acho que é maior demonstração de humildade – requisito para quem quer ser apregoador da verdade – aceitar que os escritos bíblicos, assim como os de qualquer outra religião, são apenas decorrência da meditação e da experiência de pessoas do passado que tentaram dar uma explicação para a história e para o futuro. Têm seu valor para nós porque, em muitos aspectos, os problemas, necessidades e interrogações humanas são as mesmas em todos os tempos. Mas daí a querermos atribuir-lhes origem divina é um pouco de arrogância.

[Miguel (admin)]

Esse argumento de que Deus escreveu a Bíblia é puro exercício de fé, sem qualquer base racional. É alegação fácil, que suprime o exercício de uma análise mais consistente. Por outro lado, as “bíblias” são tantas quantos são os seus intérpretes. Basta ver as inúmeras vertentes do cristianimo, cada uma pregando uma interpretação particular do conteúdo bíblico. Qual é então, dentre essas diversas mensagens,a palavra de Deus?
Acho que é maior demonstração de humildade – requisito para quem quer ser apregoador da verdade – aceitar que os escritos bíblicos, assim como os de qualquer outra religião, são apenas decorrência da meditação e da experiência de pessoas do passado que tentaram dar uma explicação para a história e para o futuro. Têm seu valor para nós porque, em muitos aspectos, os problemas, necessidades e interrogações humanas são as mesmas em todos os tempos. Mas daí a querermos atribuir-lhes origem divina é um pouco de arrogância.

[Miguel (admin)]

Aí vai uma dica…?
Esse sentido central poderia ser um esforço comum, tipo uma estratégia da espécie para sobreviver???
E passaria essa estratégia por que níveis?…Voltaríamos à questão da mente/cérebro e felicidade….?
abs.

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